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História JoJo no Kimyou na Bouken - Ties Of Stars (EM REVISÃO) - Vamos para Morioh! - Parte 3


Escrita por: lemongelion

Notas do Autor


Boa leitura ^^

Capítulo 6 - Vamos para Morioh! - Parte 3


Eu já estava há 4 horas naquele notebook, procurando informações sobre o tal Taro Yomatsu enquanto o resto do pessoal estava dormindo, meus dedos trabalhavam freneticamente e eu estava tomando todo o cuidado para não acordar ninguém, mas de acordo com as cálculos que eu fiz uns 15 minutos antes de entrar em ação, eu não acordaria. Certeza.

 

Oh aqui é Kuro falando, uma lógica explicação para que as palavras "cálculo" e ''todos estavam dormindo'' estejam nessa narrativa, se fosse o Jouta todos estariam acordados, sinceramente ele é o protagonista mais desengonçado e bobo que eu já vi, de modo que JAMAIS pensaria em investigar um cara na calada da noite.

 

Bom, deixa eu contar como eu comecei a investigação.

 

Eu estava entediada e tentei arrancar alguma informação da missão com o Jotaro ou o Frank, mas ambos pareciam focados em uma missão em relação a um tal de Haruno Shiobana, filho de um cara chamado Dio ou algo do gênero, eu não ligo, o Jotaro matou ele há uns 12 anos mesmo, nada que me importe muito. Enfim, como não conseguia respostas de ninguém tomei a decisão de procurar por mim mesma.

 

Resolvi ir pro fundão da aeronave da tal "Fundação Speedwagon" logo após todos dormirem e peguei o notebook do pai do Jouta "emprestado", iniciando as investigações, começando com a aparência daquele sujeito.

 

Sim, a aparência, é algo pessoal da minha parte, eu não o achei bonito só um pequeno detalhe em suas fotografias.

 

Seus óculos sempre refletiam, impedindo que seus olhos fossem mostrados e isso não era apenas em uma, mas sim em TODAS as fotografias disponíveis sobre ele.

 

Era quase como se ele não quisesse que seus olhos fossem mostrados...

 

Não, devia ser paranóia minha, esquece...

 

-A Bela não deveria estar adormecida?- um sussurro soou às minhas costas e eu quase pulei da cadeira- tá fazendo o que acordada? Você mesma diz que 8 horas de sono são suficientes para manter seu cérebro em ordem.

 

-Ai Jouta! Vai assustar o diabo!- eu quase soquei a cara dele, mas acho que acabaria destroçando-a, coitado, esquece essa ideia Kurokata- a quanto tempo está aí?

 

-Ah, cheguei agora, não aguentava mais meu pai roncando, aí eu pensei em ir me sentar do seu lado pra ver se eu conseguia dormir, mas seu assento estava vazio e eu fiquei assustado. Então eu te vi aqui no fundo com esse notebook que vou fingir que não pertence ao meu pai então eu vim saber o que estava fazendo.

 

-Oh, eu estava dando uma olhadinha no tal Taro- Jouta se sentou do meu lado e ficou encarando a tela.

 

-Ele parece contigo... Será que é o seu...

 

-Não... Não tem nem perigo, ele morreu há 17 anos, naquele acidente...- suspirei- podemos mudar de assunto?

 

-Claro! Então? O que descobriu?- o que Jouta tinha de idiota, ele tinha de compreensivo e isso era uma das coisas que eu mais admirava nele.

 

-Bom, a Corporação Yomatsu é uma das mais influentes em todo o Japão, ela trabalha em diversas áreas tecnológicas e o seu atual CEO é o tal Taro, sucessor de seu pai, Satoru Yomatsu, dono da Coroporaçã, que infelizmente morreu de uma neurisma cerebral em 1975, quando o Taro tinha só 14 anos. Depois disso, sua mãe, Junko, passou a comandar a empresa e está no cargo até hoje, porém ela não aparece para trabalhar e dá as ordens ao filho por meio de e-mails, algo como ''comando à distância''.

 

-Uau, a gente poderia ter feito isso na escola! Tipo, você ia assistir as aulas e eu só ficava em casa te passando ordens, heh, ia ser demais- ele se reclinou na cadeira e cruzou os braços atrás da cabeça, suspirando logo em seguida- vem cá, mas por que esse cara tá sendo investigado? Tipo, ele me parece muito normal...

 

-Por isso- mostrei alguns recortes de jornais dos últimos três anos, todos possuíam a mesma manchete.

 

-''Mais desaparecimentos em Tóquio e outras cidades do Japão, o caso chega a mais de 409 vítimas apenas nesse mês, Corporação Yomatsu se torna principal suspeita por produtos de sua autoria se encontrarem nas cenas de crime"- Jouta lia em voz alta- Nossa, mas os números diminuem de uns tempos pra cá.

 

-E não há provas de envolvimento dessa Corporação idiota em nenhum desaparecimento, quer dizer, metade da tecnologia do Japão é ela quem faz! Por que apenas isso gera tanta suspeita?

 

-Não sei- Jouta bocejou- amanhã você me explica, posso dormir aqui? A luz desse notebook me dá sono...

 

Assenti e continuei pesquisando enquanto Jouta adormecia ao meu lado, mesmo encolhido no banco sua altura o impedia de fazê-lo uma cama decente.

 

Suspirei e o encarei enquanto dormia, ele roncava baixo e mantinha uma expressão idiota no rosto, como sempre.

 

Voltei minha atenção para o notebook, não tinha muito mais coisa pra saber e eu ainda estava sem sono então resolvi desligá-lo e devolver ao Pai do Jouta, porém algo me chamou a atenção...

 

Uma pasta intitulada "Aniversário do Jouta, 1986"...

 

"A Lendária Festa de 86... Ah Jouta... finalmente achei" abri um sorriso e encarei novamente a imagem de Jouta adormecido.

 

A noite seria longa.

 

............

 

Finalmente nos aproximávamos do porto de Morioh, eu definitivamente não parava de rir quando encarava Jouta e ele tinha percebido.

 

-Vem cá Kuro, você tá bem? Desde que saímos daquela aeronave que você não para de rir, qual o problema?

 

Não me contive.

 

-D-desculpa Jouta, é-é que v-você fica muito fofo usando uma f-fantasia de gato- eu comecei a rir que nem uma condenada e a expressão dele me fez rir ainda mais.

 

-Você viu as fotos da festa de 86?! KUROKATA EU VOU TE MATAR!

 

Ele já ia pular em mim quando foi impedido por um dos funcionários da Fundação que estava à bordo do navio.

 

-Com licença, acabamos de atracar no porto de Morioh, os outros os aguardam perto da prancha de desembarque.

 

Assentimos e o funcionário foi embora. Jouta me encarou com raiva, sussurrou um ''depois a gente conversa'' e saiu para encontrar os adultos.

 

Fiz o mesmo e me dirigi ao local, porém, sem querer, passei na frente da cabine da minha mãe e senti uma leve dor de cabeça, no mesmo momento Roxette foi ativada automaticamente.

 

-C-como?- eu estava assustada.

 

-Per...to de...mais... PeR... To... DeMAiS... DEMAIS- Roxette agarrou meu braço direito e um dos dedos da sua mão se tornou uma agulha, que ela usou para espetar no meu pulso e em seguida sumir.

 

Eu caí de joelhos e agarrei meu pulso que ardia um pouco, era como se tivesse acabado de espetar algo quente nele, no mesmo momento listras semelhantes a cicatrizes começaram a aparecer na minha pele, seguido de um nome...

 

Taro...

 

''Que loucura é essa?'' eu suava frio até que escutei Jouta gritar meu nome do fim do corredor.

 

Olhei para meu pulso mais uma vez... O que será que era aquilo? Taro? O que ele tinha a ver com...

 

Uma ideia surgiu na minha cabeça... E eu me arrependi de ter pensado nela.

 

Tirei um casaco da minha mala, o vesti e fui correndo em direção aonde Jouta me chamava, programando o que eu iria fazer naquele intercâmbio além de estudar.

 

Investigar não só Taro... Como também a morte do meu pai.


Notas Finais


Hihihi


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