História Joker e quinn - A vigia

(pensamento do capanga)

Esta tarefa era um pouco estranha seguir a senhora Harley. Mas tinha que o fazer ou morrer era o que me acontecia. Seguia ela parou num cafezinho e pediu um bolo e um sumo de lata, saiu do café e atravessou para um pequeno jardim que havia na cidade e sentou-se num banco, parecia estar triste com lagrimas enquanto comia, meia encolhida. No fim de comer levantou-se e comecei a segui-la novamente esta vez parou á frente do hospital ia a entrar mas hesitou, pegou no telemóvel e fez uma chamada. Pôs-me de maneira a ouvir a conversa ou parte dela, pelo que deu a entender ela estava ao telefone com a irmã e pediu-lhe para a vir buscar. E ficou a espera.

Liguei para o Joker e contei-lhe tudo então ele disse só para eu confirmar se a irmã dela a ia mesmo buscar. Assim o fiz.

(pensamentos de Joker)

Depois de ter desligado a chamada estava muito irritado ela não teve coragem para abortar como é possível? O que vou fazer agora com ela? Se ela me aparece cá vai apanhar uma cossa e eu próprio levo-a a tirar aquela aberração.

Enquanto penso recebo um SMS era ela.

“Querido pudim vou passar uns tempos com a minha irmã e o que pediste já está resolvido”

- Ai Harley as vezes és mesmo ingénua – disse rindo

Liguei para os capangas que normalmente patrulham a zona de casa da irmã dela e mandei-os tomar conta da Harley, vigia-la e reportar tudo.

E assim fizeram passado umas horas disseram-me que ela já estava em casa da irmã. Os meses foram se passando e eles davam-me noticias, também já sabia qual era o médico que seguia a gravidez de Harley e eu ficava com acesso a tudo como ecografias, exames, anotações, tudo. Aparentemente estava tudo a correr bem tudo normal mas quando soube que eram gémeos ai fiquei empolgado, dois rapazes que me obedeceriam daqui a uns anos era muito bom mas passado mais um mês descobriu-se o sexo, eram duas meninas fiquei desapontado. 

- Há! – disse – a Harley deve estar toda empolgada toda feliz. 

Os meses passaram e Harley teve as duas meninas sem complicações a uma deu-lhe o nome de Lucy e outra Hana. Passando uns dias elas vieram novamente para a casa da irmã da Harley então pedi aos meus capangas para tirarem fotos as meninas queria as ver como elas eram.

Eles conseguirão e mandaram-me elas eram idênticas, perfeitas, lindas, bochechudas e de cor clara. Passados uns dias voltou a Harley para casa sozinha.

- Ola querido tiveste saudades minhas? – pregunta Harley com um grande sorriso.

Fiz de conta que não sabia de nada. – sim palhacinha – dando uma gargalhada.

Nos seguimos a nossa vida normalmente, mas eu continuava informado pelos meus capangas sobre as miúdas. Os meses foram passando os anos foram passando. A Harley todos os anos no mesmo dia pedia-me para ir a casa da irmã e eu deixava, era o dia em que as miúdas nasceram por tanto elas iam fazer uma festa. Nesse mesmo dia eu mandava os meus capangas entregar uma prenda para cada uma de madrugada, e enquanto dormiam eles as colocavam na cama de cada uma. Elas sempre adoravam as prendas apesar de terem gostos totalmente diferentes.

A Lucy era mais rebelde, gozona, e má estava sempre em problemas e era a mais popular da escola delas. A Hana era o oposto calma, excelente aluna, “uma linda menina” mas adorava pregar partidas a toda a gente e estava sempre a rir. Acho que só nas piadas é que ela me saia.

Tirando os feitios delas a única maneira de as distinguir era o tom de cabelo apesar de ambas ter o cabelo esverdeado, o da Lucy era mais escuro do que o da irmã tirado isto eram cópias exatas (tom de pele, os olhos verdes, as feições parecidas com as da Harley). Sabia o aspeto pois os meus capangas de tempo a tempo tiravam fotos para as ver.