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História Joker's Case - Capítulo 1 - Dra. Quinzel


Escrita por: Giovanna_Mukami

Capítulo 1 - Capítulo 1 - Dra. Quinzel


Fanfic / Fanfiction Joker's Case - Capítulo 1 - Dra. Quinzel

Eu observo minuciosamente as enormes letras metálicas construindo o letreiro "Asilo Arkham."

O lugar era certamente de causar calafrios, parecia que havia saído diretamente de um filme de terror. Ao meu lado mais afrente consigo observar uma placa de mármore onde havia escrito "Asilo Elizabeth Arkham para os criminalmente insanos."

O Asilo era descomunal, parecia um castelo, se eu fosse dizer de quem seria, eu certamente chutaria Drácula. Estava extremamente escuro ali, apesar de todas aquelas luminárias "guiando" o caminho.

A noite estava um pouco desamena, a luz da lua dava certo contraste ao estabelecimento, o deixando ainda mais assustador.

Caminho até a entrada do local.
O jardim também era enorme, macabro, diria eu. Paro em frente à porta de madeira pesada, que muito provavelmente, me daria trabalho de abrir.

Dou um longo suspiro e fecho meu olhos vagarosamente, possivelmente imaginando como seria meu dia a dia após passar por aquela porta.

— Pois é Harleen, sua vida vai ficar bem diferente de agora em diante. — Abro os olhos, e com o pouco de coragem que tenho adentro o local.

Sinto uma luz forte em meus olhos e os espremo, colocando a mão entre eles.

Mas ao que aparenta ninguém notou. Era um lugar agitado, os médicos corriam de um lado para o outro quase desesperados.

O interior não era tão diferente do que havia visto do lado de fora. Do piso ao teto, tudo cinza, vigas muito bem esculpidas e as lâmpadas com um estranho tom esverdeado. Janelas esguias. Onde os galhos arrastavam-se pelo vidro, de vez em quando, até de maneira singela, causando chiados tão baixos, que poderiam ser considerados cicios.

Observava tudo boquiaberta.

Mas meu transe consequentemente acaba, e me dirijo ao balcão.

Havia uma mulher de cabelo chanel vermelho fogo entretida lendo uma revista de fofoca, que de vez em quando soltava uma risada e balançava a cabeça em forma negativa.

— Am... Com licença. — Chamo sua atenção.

Ela para bruscamente oque estava fazendo, guarda sua revista em uma gaveta a baixo da mesa, e me encara com um sorriso largo.

— Ah, oi, sabe como é, né? Essas revistas de fofocas, esses atores são muito metidos, não acha? — ela ri constrangida. — Por favor não fala nada pro meu chefe. — coloca as mãos no balcão com força, o que me assusta.

Dou um pequeno sobressalto. — Ok, minha boca é um túmulo. — lhe dou uma piscadela.

Ela suspira aliviada.

— Você salvou minha vida... — ela me encarava.

— Harleen Quinzel, prazer. — estendo-lhe a mão.

Ela aperta a mesma. — Prazer Quinzel. Me chamo Amaia, e sim, eu sei, nome horrível. — revira os olhos e rio com seu gesto.

— Bom, oque lhe traz a casa dos loucos? — apóia seu queixo na palma de sua mão, ainda sorrindo.

— Bom, ao que eu saiba. Vou ser a nova psiquiatra da casa do loucos. — ironizo a última parte.

Amaia arregala os olhos surpresa, e desfaz sua pose deixando os ombros rígidos e as mãos de baixo do balcão se madeira escura em que ela se encontrava.

— Uou — sussurra ainda pasma.
Ela respira fundo e exageradamente.

Então ela volta para sua posição anterior. — Eu realmente não sei porquê diabos você gostaria de ser psiquiatra neste lugar. — Indaga arqueando sua sobrancelha direita. — Olhe em volta Quinzel. — ela aponta o lugar inteiro com as mãos girando em sua cadeira de rodas. —
Este lugar está repleto de loucos, mas, não são loucos com problemas psicológicos normais como problemas familiares ou pesadelos recorrentes. São os loucos mais perigosos de Gotham city. Aqueles cujo os olhos esbanjam insanidade, e você nota falta do contrário da mesma de longe. — me encara com algidez. — Você não vai querer trabalhar com eles Dra. Quinzel, em vez de você os curar, eles vão a corromper. — Seu olhar mostrava ceticismo. — Ou matar você, oque vier primeiro. — Amaia volta a sua posição relaxada.

Eu já esperava por isso, olhares desacreditados, palavras até um tanto cruéis. Talvez porque eu seja uma mulher, ou apenas muito nova, ou por causa de minha aparência primorosa de mais para a profissão que escolhi seguir.

Ela parecia estar me... testando.

Muitos já me disseram isso. Foram tantas as pessoas, que já tenho todas as respostas bem guardadas em minha mente, e bem, eu só separo as mais vis para utilizar.

Tomo meu olhar relaxado e encaro-a. Um sorriso irônico começa a crescer pelos cantos de minha boca. — Senhorita Amaia, com todo o respeito, eu não passei seis anos de minha vida estudando psiquiatra, para morrer no meu primeiro dia de trabalho. - Digo um pouco ríspida. — Não sou tão fraca quanto pensa que sou. - sussurro zombeteira.


Amaia sorri espontânea.


— Parabéns Harleen, a maioria das psiquiatras teriam fugido para longe, ou chorariam em um cantinho escuro aqui do Asilo. —  Apóia seu rosto em seu punho cerrado.


— Eu vou encarar isso como um elogio.


Ela ri. — Foi um elogio Quinzel. Estou ansiosa para trabalhar com você Doutora. — Amaia me dá uma piscadela. — A sala do chefão fica no corredor à direita, última porta, atmosfera deprimente que dá pra sentir através de um metro de distância. — Aponta para o corredor.


Tento segurar o riso.


— Mas, olha, eu não falei nada, até porquê sou uma ótima funcionaria, e mereço um aumento, ok?


Deslizo os dedos indicador e o polegar pelos lábios, fingindo fechar um zíper.


Amaia solta uma risada contagiante.


— Até mais Quinzel. — Ela faz um gesto de continência militar.


Repito o movimento é sigo para o corredor.


Acho que preciso tomar cuidado agora. O atual diretor do Asilo é Jeremiah Arkham. O histórico psicológico da família Arkham não é nada favorável, e como diz o ditado, melhor previnir do que remediar.


Vejo um homem que julgo ser um dos seguranças do Asilo, passar ao meu lado. Ele não me olhou, acho que muito menos notou minha existência. A única coisa que vi foi no lugar de uma de suas mãos um gancho. E aquilo, oh, me assustou, me assustou muito.


Olho o caminho que o homem seguiu momentaneamente. Mordo o lábio inferior em sinal de preocupação. A primeira coisa que vem a minha cabeça é, como ele perdeu a mão?


— Vamos lá Harleen. — Sussurro, com o propósito de ser inaudível. Afinal, não quero que os outros funcionários achem que eu sou louca.


Viro meus calcanhares em movimentos rápidos e sigo em direção a porta no final do corredor.


Observo a placa de ouro.


"Jeremiah Arkham"


Bato uma, duas, três vezes na bendita porta.


E no final do corredor escuro, ao lado contrário que eu tinha seguido, e que o homem do gancho tinha ido. Dá para ouvir, ouvir algo macabro. Uma risada, uma risada recheada de perversidade, sadismo e psicose. O som se movimentou de forma esguia por todo o lugar. Atravessava as lápides, as paredes, as frestas.


Ela arrepiava a todos, ligava o medo, o pudor, o todo e completo ruim dos nossos corações, que tentávamos esconder.


Ele conhece seu medo, fuja.


Oh, como eu queria não ter me atraído por esta maldita risada.


Notas Finais


Oyasumi minna-san! Tudo bem com vocês? Comigo tá tudo beim até agoram. Então o que acharam do capítulo? Reclamações? Dúvidas? Pô deixar tudo ae nos comentários. Um beijo um puddin e eu fui ;)


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