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História Jornada das letras - Uma bibliotecária incomum


Escrita por: magnalock

Notas do Autor


Haha! Olá meu povo leituresco que não tem conta no bradesco que rima com negresco , mas eu prefiro Oreo...
Voltamos a programação para animar esse sábado.
Boa leitura!
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Capítulo 8 - Uma bibliotecária incomum


Era uma noite chuvosa, fria e de ventania quando Leonor saiu do trabalho. A algumas semanas ela havia sido contratada pela biblioteca local; Leonor não gostava de ficar muito tempo em casa e a proximidade com os livros a agradava, portanto se agarrou ao emprego para distrair.

     Lou se arrependeu de não ter ido de carro, sua sorte é que sua casa ficava perto, mesmo assim não escapou de chegar encharcada em casa. Ao entrar no corredor do primeiro andar notou que as luzes estavam apagadas e as acendeu, no momento em que virava para subir no seu andar as luzes atrás de si piscaram, Lou percebeu isso e tirou sua faca especial, que sempre carregava consigo na bolsa. De repente as luzes piscaram, o ar ficou e um grito rompeu o silêncio sepulcral do corredor; vinha apartamento dos McAble. Dona Flor abriu a porta de seu apartamento depressa com um pacote de sal grosso – ela era casada com um caçador.

— Entre e vede a casa, Dona Flor!—falou pegando o sal da senhorinha mexicana e entrando como um furação na casa dos McAble.

    Ao entrar visualizou a vizinha encolhida no chão e o fantasma a sua frente, Lou tratou de jogar o sal na criatura que se dissipou.

—Vamos! — Gritou e puxou a vizinha pelo braço. — Rápido! Rápido!— Empurrando-a em direção da porta. Os fantasmas de um velho e de uma mulher apareceram na frente das mulheres, Miriam, a vizinha de Lou caiu sentada no chão, de susto e Leonor tornou a jogar sal nas criaturas que sumiram.

— Levante Miriam! Para casa da dona Flor, já! —ordenou a bibliotecária correndo com ela porta a fora.

     Entrarão ofegantes na casa da senhora, fecharam a porta. Lou reforçou a sala porta ao entrar.

— O que eram aquilo?— perguntou Miriam enquanto soluçava e chorava.

— Fantasmas. —Miriam olhou incrédula para Lou.

— Sim Miriam, eles são reais. —disse a senhora dando um copo com água a nervosa mulher.

— Mas como...— Lou a interrompe.

— Olha Miriam, eles são reais. Algum parente seu ou do seu marido – um parente morto- pode querer vingança de algo. Você sabe de algo?

— Não, não temos parentes próximos mortos.

     Andando de um lado para o outro Leonor buscava respostas em sua mente, algum livro que tenha lido, até um a luz acendeu em sua psique.

— Miriam, você comprou algo usado, tipo um colar, ou anel ou algo antigo, algum artigo como quadros, vasos ou móveis? — indagou para a loira.

— Hum .... Sim, acho que sim. Comprei um quadro com Jonas, o que isso tem haver com os fantasmas?

— Tudo, por falar nisso onde está seu marido?

— Está viajando, volta hoje. — disse meio confusa.

— Okay, é o seguinte— disse ela pegando um garfo de lareira e entregando a Miriam. — Eu e você vamos até sua casa queimar esse quadro, assim os fantasmas sumirão, ferro e sal os fazem sumirem temporariamente e eu preciso da sua ajuda, se eles aparecerem é só bater neles com o ferro.

     Leonor havia deixado sua faca cair no chão do apartamento de Miriam com toda a confusão e a queria de volta. As duas saíram do apartamento, Lou com uma chave de cano na mão direita e o sal na esquerda.

— Pronta? — perguntou Lou a Miriam que abanou a cabeça dizendo não.— Miriam você precisa me ajudar a te ajudar, certo? Eu ficarem te dando cobertura, nada vai te machucar, só preciso que queime o quadro, sacou?

 — Saquei. — disse um pouco apreensiva.

    As duas entraram no apartamento, Miriam se aproximou do grande quadro de uma fazenda e a mulher fantasma apareceu as suas costas, entre ela e Leonor.

— Miriam abaixa! — ordenou Lou que o fez quando Lou golpe a fantasma com a chave de cano.— Vá logo! Queime!— falou enquanto golpeava os dois fantasmas atrás dela.

    Miriam tirou o quadro da parede e jogou no chão, mas antes de jogar o isqueiro foi empurrada pelo fantasma do homem que a fez cair no chão e deixar o isqueiro cair em cima do tapete começando uma fogueira na sala de entrada do apartamento. Lou viu os fantasmas segurarem Miriam contra a parede, um com a mão em seu pescoço e outro com a mão em seu peito. Lou num movimento rápido pegou o quadro e o jogou no tapete em chamas; assim como o quadro os monstros queimaram deixando senhora McAble cair no chão ofegante e um lancinante dor no peito. Salmon a ajudou a se levantar, o alarme de incêndio começou a apitar segundos depois entrou senhor McAble com um extintor na mão apagando as chamas após a entrada de sua casa.

—O que aconteceu?— disse olhando para a vizinha que amparava a sua mulher muito ofegante— Miriam você está bem?

— Sim— disse sorrindo para Jonas— Leonor me salvou.

  Após explicar a história ao marido de Miriam, recuperar sua faca e receber os agradecimentos do casal, Lou foi finalmente para casa descansar, foi um dia de emoções e uma noite cheia de adrenalina.


Notas Finais


Que tal deixar um capitulo sempre no domingo e quando der na quinta, depois desse final de semana? Eu aprovo! quando a semana começar as postagens só serão feitas a noite por volta das oito horas da noite.
Mas parar de enrolação Magna! Vamos pro próximo que esse final de semana vai ser capítulos a "doidado".


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