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História Jornada Estelar - Monção


Escrita por: Mau-Carater

Notas do Autor


Essa é a primeira fanfic que eu escrevo, não ta lá a melhor coisa do mundo, mas espero que vocês gostem.
Eu pretendo aborda outros temas na Fanfic nos próximo capítulos e dar mais espaço pra diálogos entre os personagens.

Capítulo 1 - Monção


Fanfic / Fanfiction Jornada Estelar - Monção

O dia de Janna não estava nem um pouco como ela gostaria. Ela havia passado os últimos 3 anos juntando dinheiro para pagar sua entrada na maior escola de magia de Runeterra e agora, faltando apenas duas horas para seu trem partir em direção a escola, ela se via presa a um situação extremamente complicada.

— Mais rápido!--Gritou o homem alto e extremamente forte para mulher do caixa.

Dois homens haviam resolvido assaltar a estação de trem de Zaun. Um deles era extremamente musculoso, tinha afeição séria e também possuía uma machado, que beirava os dois metros de comprimento e que já estava encharcado com o sangue dos guardas. O outro também era musculoso, porém, não tanto quanto o primeiro. Diferente do primeiro o segundo estava muito sorridente e possuía não um, mas dois machados menores.

Janna estava extremamente aflita, não podia se conformar que depois de anos trabalhando árdua mente, seu dinheiro seria roubado por caras nojentos como aqueles.

Ela gostaria de poder impedir, gostaria de usar sua mágica para derrotá-los, mas sabia que não era forte o bastante e havia testemunhado com os próprios olhos o forma como os assaltantes haviam matado todos os guardas. Era frustrante, mas ela sabia que não poderia fazer nada.

—Darius, este foi o último. - disse o irmão que possuía dois machados para o outro depois que terminou de vasculhar os bolso de um senhor muito velho.

—Muito bem Draven, já sabe o que devemos fazer agora.

Janna não pode acreditar no que aconteceu a seguir. Draven jogou seu machado em direção aos reféns que atravessou em um jogada, derrubando 5 reféns, que caíram mortos no chão. O silêncio que antes dominava o local por conta do medo imposto pelos assaltantes, agora dava lugar a gritaria de dezenas de reféns desesperados.

—Poupe a vida da minha filha! - gritou uma mulher segundos antes se ser morta por Draven.

Eles estavam matando todos depois de mante-los como reféns por horas e faze-los acreditar que se entregassem seus dinheiro, poderiam sair vivos dali. Janna estava em choque, tudo estava acontecendo em frente aos seus olhos, mas pra ela era como se fosse um sonho, um bem ruim, um sonho do qual ela não conseguia acordar e nem se mexer, tudo o que conseguia era ver e ouvir. Ouvia os gritos e o barulho do ferro cortando a carne. Sangue jorrava enquanto os machados dos irmãos cortavam os corpos ao meio. E então, ela viu uma criança. Uma menina morena que não poderia ter mais de 5 anos, estava caída e machucada, chorando e pedindo ajuda a seu avô que estava caído bem na sua frente. Ela segurava as mãos do velho e implorava a ele por socorro, mas a essa altura ele já não podia ouvir sua neta.

Por meio segundo os olhos de Janna se fixaram e ela pensou em como essa criança poderia ter se tornado alguém extraordinário um dia. Se ao menos fosse uma criança de Piltover, se ao menos tivesse nascido em um cidade menos violenta do que Zaun. Janna passou mais meio segundo imaginando os diversos tipos de futuros que a criança poderia ter. Ela pensou em pelo menos uns 20 futuros diferentes quando esses pensamentos deram lugar a outra coisa. A imagem do machado de Darius vindo em direção a criança. Ela seria morta e nem um desses futuros poderia acontecer.

Janna sabia que não poderia derrotar os assaltantes, mas n poderia ficar parada e ver a menina morrer. Concentrou-se na criança e usou sua magia do ar para tentar afastar Darius dela, mas o vento não era forte o bastante. O machado estava cada vez mais perto e Janna cada vez mais desesperada. Tinha que impedir aquilo, mas não sabia como. Fechou os olhos e por um momento pode sentir a corrente de ar ficando mais forte. Darius finamente desferiu seu golpe, mas n atingiu a criança. Janna direcionou os ventos de todo o local em direção a criança e o fez girar em torno dela em um velocidade rápida o suficiente para repelir o golpe do machado de Darius. Logo em seguida reuniu mais força e criou um tornado que o arrastou com força para longe da criança, jogando-o contra parede, mas ele rapidamente se levantou e partiu com seu machado em direção às mulher, que reuniu ainda mais força, formando uma corrente de ar forte o suficiente para impedi-lo de avançar. E então, quando Janna acreditou pela primeira vez que poderia vencer, ela ouviu um grito e finalmente se lembrou de que não havia só um assaltante.

—E pensar que haveria uma praticante de magia poderosa assim num lugar como Zaun. - Disse Draven enquanto se movia em direção à criança.

—Afaste-se dela! - gritou Janna no mesmo momento tentou reunir as suas forças para criar outra corrente de ar para afastar Draven da menina, mas não tinha forças o suficiente.

—Mesmo que você seja forte, devo admitir que não imaginei que meu irmão fosse ser contido tão facilmente por uma bruxa do vento. - disse Draven enquanto rodava seu machado. - Mas foi um erro achar que poderia se virar contra o incrível Draven e agora essa menina vai pagar com a vida e depois eu e você vamos nos divertir de muitas formas que você nem imagina. - dito isso, Draven arremessou o machado.

Janna rapidamente desfez a corrente que usava para suprimir Darius e criou outra para impedir que machado de Draven acertasse o alvo. E então Darius se levantou e atingiu Janna pelas costas, que caiu no chão ferida e sem forças. Ela estava prestes a desmaiar quando viu Darius andar em direção a menina. E no mesmo segundo em que ele deferiu o golpe, Janna gritou. Não foi um grito vindo de sua garganta, pois nem forças pra isso ela possuía. Foi um grito do fundo de sua alma e todos os zaunitas poderam ouvir. Os ventos foram em direção ao terminal, passeando entre torres e prédios formando um grande assobio. Draven ficou desesperado quando viu no céu o imenso tornado se formar em volta de Janna e aos poucos se abrir empurrando para longe dela tudo o que estava ao redor. Janna não sabia o que estava fazendo e nem como estava fazendo, mas sabia que não poderia parar, e durante um longo tempo ela não parou. O tornado se expandiu por toda a estação e logo depois, se dissipou.


Notas Finais


Posto o próximo capítulo ainda essa semana, Bjão.


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