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História Jovanna - Pra sempre com você - O começo do (quase) fim


Escrita por: cconfusedgrl

Notas do Autor


Volteeeeei!!!
Só queria dizer que adorei escrever esse capítulo...

Capítulo 18 - O começo do (quase) fim


João Guilherme

— Giovanna, eu preciso falar com você, mas tem que ser pessoalmente. – eu dizia ao telefone.

Eita! Para você querer falar pessoalmente tem que ser algo bem sério. – disse ela.

— E é! Quando nós encontrarmos você vai descobrir. – respondi.

Ok, mas quando?

— Pode ser amanhã na minha casa? Tipo, umas quatro da tarde. – questiono.

— Pode ser. Amanhã quatro da tarde na sua casa. Já estou curiosa.

— E eu também! Quero muito saber sua reação quanto a isso. 

— Já combinamos, então não me deixa mais curiosa que já tô. Obrigada, de nada! – falou em tom de brincadeira.

— Tchau então… Beijo Loira, dorme bem!

***

Liguei para Giovanna em plena noite pois tomei minha decisão. Vou esclarecer tudo com ela amanhã, e não há nada que vai me impedir! 

Havíamos feito as pazes da nossa última briga há alguns dias, e agora percebi que já passou da hora de revelar à ela toda a verdade. A gente voltou a se falar agora e esse é o último passo para que tudo entre nós esteja resolvido.

***

É hoje. Hoje eu vou tirar o maior peso que eu tenho nas costas. Acho que vai ser um grande alívio para mim, mas também penso nela, não imagino qual será sua reação, não sei se vai ser boa ou ruim. Na real, a Giovanna é imprevisível! Não dá para ter certeza em nada que envolva ela, nada é certo, você pode estar convicto de que a resposta será sim, mas do nada ela surpreende com um não. Por isso eu tenho medo, mas esse medo não irá tirar minha determinação em resolver toda essa história, eu preciso falar, ela necessita saber!

Escuto o toque do meu celular, quando o encontro vejo no visor que trata-se de Giovanna.

— Oi!! – atendo o celular

— Oi João, tô aqui em baixo já.

— Tá bom, tô descendo aí.


Giovanna

Estou no prédio do João. Ontem ele disse que queria me contar algo e aqui estou eu. Ah, e em falar em ontem, ele foi muito fofo na hora de se despedir. 

Não faço nem idéia do que pode ser, desde ontem estou super curiosa para descobrir logo. Liguei para ele e o mesmo disse estar descendo, se for parar para pensar direito, essa é a primeira vez que nos encontramos sem ninguém, também teve o dia que a gente gravou o vídeo, mas esse não conta, não ficamos muito tempo sozinhos, tinha o Chris, o pessoal da produção…


— Cheguei!! – Ele disse ao se aproximar de mim. — Tudo bem loira? – perguntou usando o apelido que ele me deu e eu nem me lembro quando.

— Tudo sim! Só tô curiosa, mas isso a gente releva né…

— Seu problema será resolvido. Bora subir, pois temos muito o que falar. – dito isso, me subiu um frio na barriga. Foi aí que percebi que o assunto era bem sério afinal, se não fosse, ele não ia fazer essa cena toda.


João Guilherme

Chegamos. É agora. Não dá para voltar atrás.

— Senta aí. Quer alguma coisa? – pergunto, tentando ser gentil e esconder meu nervosismo.

— Sei lá... tanto faz. Uma água tá de bom tamanho. – Giovanna indecisa como sempre.

— Me promete duas coisas? – pedi ao chegar com sua água

— Depende

— Que você vai ter paciência para deixar eu falar e que não vai ficar com raiva de mim!?

— Prometo. Mas não ficar com raiva inclui não discutir? – perguntou

— Não. Isso é inevitável, dá para pedir.

— Tá bem, então para de enrolar e fala logo. – me apressou.

— Entao Giovanna, no dia em que nos conhecemos, há mais de dois anos atrás, eu vi que você não era como as outras. Você é uma pessoa muito boa, não mereceu essa confusão que eu te meti. Aconteceu muita coisa, muita coisa que, de certa forma, envolveu você e que é quase certeza que você não sabia, até agora. Eu vou te contar. Esse é o único motivo dessa conversa e ela não vai terminar enquanto eu não falar tudo o que eu quero.


Giovanna

João começou a falar e eu estou começando a ficar com medo do que está por vir. Acho que o que ele vai contar tem a ver com todo aquele rolo que aconteceu há uns dois anos.

— Você também é uma boa pessoa, e também não mereceu passar por isso, o que quer que seja.

— Bom, eu vou contar desde o começo, *literalmente*. Eu te vi pela primeira vez em janeiro de 2015, passamos a conversar muito até que viramos amigos, ou melhores amigos pode-se dizer. Eu comecei, de verdade a gostar de você. Então, você falou que queria me dizer algo, não sei como, mas eu desconfiava do que poderia ser, e como eu desconfiava, eu precisava te impedir, já que algumas coisas, ou pessoas, me “forçavam” a isso. – revelou

— Espera, você me falou que gostava da Larissa só para me impedir de falar o que eu queria? Então quer dizer que era mentira!?

— Sim. – respondeu um pouco triste.

— Já começou a me surpreender.

— Bom, depois disso, você acabou escutando coisas demais, eu sabia do que se tratava e novamente precisava impedi-la de descobrir algo, por isso enrolei quando você foi me perguntar. Como você mesma disse, aquela conversa se tratava de algo que eu e a Larissa precisávamos fazer, que iria beneficiar nossa carreira. – a essa altura do campeonato eu já estava assustada. — se você escutou até o final deve saber que fui obrigado a aceitar, era sim, ou sim.

— Tudo bem, eu escutei mais do que devia, você deveria esconder isso de mim e era realmente algo que você foi obrigado a fazer, junto com a Larissa. – eu já estava começando a captar a mensagem. – Ok, prossiga.

— Você não se contentou com a minha enrolação, então acabamos indo para a minha casa aquele dia. Dia esse que foi bem conturbado. – ao dizer ele pareceu ter se lembrado e eu também me lembrei. – Nesse dia, tentamos esclarecer o que estava acontecendo, você queria saber sobre o que havia escutado e eu queria convencê-la de desistir da idéia. Eu estava me sentindo muito mal por não poder te contar tudo. Me sentia mal por não poder virar para você e soltar tudo que estava entalado, mas sei o motivo e hoje posso te fazer entender. 1 - Você podia se assustar, e ainda existe essa possibilidade. 2 - Eu poderia me prejudicar muito por conta disso depois. 3 - Eu estava confuso e tinha chances de você ficar mais que eu depois de escutar tudo o que eu tinha para falar.

— Você tinha muita coisa entalada e ainda tem, antes não podia me contar, mas agora pode. Okay, essa parte eu entendi. – estava tentando resumir em partes o que ele falava, para conseguir entender melhor.

— Seguindo essa linha de raciocínio, eu acabei soltando, por impulso, que gostava de você mas mesmo assim não poderia contar nada, já que o problema era bem maior que gostar ou não de você. Por sua vez, você disse que se eu não queira falar era porque não confiava em você e que se fôssemos realmente amigos eu não deveria lhe esconder nada. Eu encerrei o papo pedindo para que parasse de chorar, pois uma hora ou outra descobriria. – relembrou-me.

— Dessa parte eu me lembro perfeitamente. Só acho que a hora em que eu descubro está demorando demais. 

— Concordo, mas você prometeu que iria me deixar falar – repreendeu.

— Tá bom vai, continua na sua linha de raciocínio.

— Se está bem lembrada, você me disse que eu havia confessado que gostava de você, sabemos que isso é verdade, mas na hora eu tomei a decisão babaca de fingir que não tinha dito nada. Essa atitude fez você ficar chateada e sair em disparada de perto de mim. Naquele momento eu senti novamente ódio de mim mesmo, me senti assim por não ter nem ao menos tentado ir atrás de você. Minha mãe entrou em casa bem na hora. Com a sua intuição materna, ela notou que havia algo de errado, e que isso envolvia você, pois ela encontrou você no caminho, então fui ordenado a descer atrás de você para concertar a burrada que tinha feito e me despedir corretamente.

— Eu também fiquei muito triste, até porque você me iludiu. Quando pensei que não, me aparece um ser humano vindo em minha direção, achei estranho pois não esperava. Confesso que gostei, mesmo que isso tenha demorado a acontecer. Do nada veio com uma de que eu devia te desculpar pelo que iria fazer. Sabemos o que aconteceu depois disso não é!? – concluí o que ele começou a dizer.

— Te disse algo que presumo tê-la deixado confusa. Também me deixou e as vezes me arrependo um pouco de ter falado, já que isso foi pior do que não ter dito nada. Logo após, pedi que me perdoasse também pelo que viria a acontecer dali para frente, eu estava sendo obrigado a tomar certas atitudes. Eu realmente precisei de você.

— Precisou mas não fez o menor esforço para me manter por perto… engraçado isso! – se era para falar tudo, eu iria falar.

— Então, – começou ignorando completamente o que eu havia dito – na segunda feira teve a festa de estreia da novela, como você sabe, eu tentei falar contigo, mas sabemos também que não saiu como o planejado e novamente acabamos discutindo como sempre. Saiba que desde a sexta feira anterior a esse dia eu tentei me comunicar com você, mas não tive sucesso em nenhuma das tentativas. – essa fala dele me fez lembrar daquele fatídico dia.

— Em falar nisso, eu me senti, e ainda sinto, muito mal por tê-lo tratado mal. Não sabia, na verdade nem desconfiava que havia tentado tanto falar comigo. Sabe que sou impulsiva e meio inconsequente, não pensei antes de falar. – assumi

— Ainda nesse dia, eu quis conversar com você novamente. Queria esclarecer as coisas e sabia que eu devia tomar a iniciativa, já que isso não partiria da sua pessoa. Novamente eu tentei te explicar o que estava acontecendo, mas sem estar explicando ao certo. Se é que me entende.

— E no fim da nossa conversa, sua namorada – se é que posso chamá-la assim a essa altura do campeonato – nos interrompeu e, quando eu esperava que ela fosse embora atrás de você, me veio ela com uma de que era “melhor eu me afastar de você, para o bem de nós três” – imitei a voz dela. 

— Essa parte da história eu não sabia… Também achava que ela não seria capaz de dizer tal coisa!

— Pois é, mas vou ter de estragar sua boa opinião dizendo que ela disse sim isso para mim. – falei com sarcasmo.

— Mas vamos deixar isso de lado e fazer uma pausa dessa bagunça toda, pois ainda há muito a ser dito e não dá para ser tudo de uma vez.

— Tá bom. Vamos comer algo porque acho que percebi que essa coisa toda não vai acabar tão cedo.



Notas Finais




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