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História Judas - Divino


Escrita por: Gabizuuu

Notas do Autor


Oi amoresssssssssss da minha vida, voltei com tudo. ESTOU DE FÉRIASSSS O/. Graças a isso Judas será atualizada TODOS os sábados, amém? aeohhhhhhhhh.
Quero agradecer pelos favoritos, comentários e afins, vocês são maravilhosossssssss. s2

Capítulo 15 - Divino


E agora ela está se aproximando

Espero que ela rasteje, ela quer pular nos meus ossos

Você quer, não é?

(...)

Esse é apenas o jeito que nós somos

Você e eu, super loucos aqui estamos

Estou cuidando de cada parte

Eu abro suas pernas e vou direto para o seu coração.

 

Mac Miller -  Skin.

 

 

XXX

 

 

– Meu nome é Park Jinyoung, e o que fizemos não interessa, mas sim o que ainda vamos fazer.

 

Seu coração batia forte, não poderia negar. A maioria das mulheres no mundo, vez ou outra, sonharam com um homem dominador, poderoso, com mãos cálidas e pegada forte. S\n claramente não era diferente, portanto era muito difícil para si manter-se sã quando Park Jinyoung, um homem que se encaixava perfeitamente nas características citadas acima, a segurava com tanto afinco, prensando seu corpo contra a “parede” de vidro húmida e gélida.

 

Fogo, gelo, bocas, olhos.  

 

Era muito difícil para si manter-se sã quando sua pele parecia queimar em desejo sobre um pedaço de gelo que se desprendeu de um iceberg, a boca de Jinyoung resvalava sobre a sua, e os seus olhos pareciam ter-se unidos aos dela em um casamento feito para durar.

 

Aquelas pessoas.

 

Existem aquelas pessoas que tem o dom de te fazer perder a porra do controle, a porra do bom senso, a porra da timidez e quanto mais porras você queira incluir aqui; e bem, Jinyoung era uma dessas pessoas, ele sabia bem o que fazer, como fazer e quando fazer, sabia todos os passos, de 1 à 10, para deixar uma mulher totalmente desejosa e descarada no início e, plenamente satisfeita no final, gritando o quanto ele era divino.

 

Divino, sim divino.

 

A sensação de ter o lábio inferior de Jinyoung deslizando lentamente sobre o seu lábio superior em um pedido mudo por um beijo, era divina, e bem, ele era gostoso, e o seus lábios convidativos, e sua pegada era certamente muito boa, e bem, fazia um tempinho que s\n não se entregava a ninguém, e com uma desculpa esfarrapada emitida apenas para o seu lado consciente e sensato de que sexo era uma necessidade do ser humano; a jornalista foi, foi com tudo, se jogou naqueles lábios, e logo suas mãos também entraram na dança, deslizando por todo o salão, quer dizer, corpo gostoso de Jinyoung.

 

O desejo é um dos sentimentos mais devastadoramente humano.

 

Mas quem dera, que bom seria se os frágeis e errôneos seres humanos pudessem renegar esse sentimento, virar a cara e dizer não no momento em que Deus ou seja lá quem for, estivesse acrescentando esse famigerado ingrediente na mistura. Seria bom, pois a maioria dos erros cometidos da história da humanidade envolve desejos, vontades efervescestes, noites de sono mal dormidas, tesão recolhido, calcinha molhada, pau duro, suor deslizando pela tez que ferve, borbulha, necessita demais.

 

Sensações.

 

Todas essas sensações somadas nos levam a cometer erros dos quais, ao acordarmos na manhã seguinte, nos arrependeremos amargamente; porém, todavia, no entanto, S\n não queria pensar na manhã seguinte, ela só conseguia se ater as sensações que os beijos estalados de Jinyoung causava em seu corpo. Foda-se se ela mal sabe seu nome, de onde ele veio ou para onde ele vai; ela já havia varrido sua consciência para um lugar distante, só iria busca-la novamente depois que a tal calcinha molhada estivesse jogada em algum lugar do quarto, sua pele estivesse toda marcada e seu corpo estivesse suado e cansado repousando sobre uma cama qualquer de um lugar qualquer.

 

Jinyoung ergueu o corpo da jovem com maestria ao passo que a mesma envolveu sua cintura com suas pernas, entrando em sintonia com o outro, enquanto beijos afoitos continuavam sendo trocados. Park fora andando lentamente pelo quarto que conhecia tão bem, afastando S\n da vidraça e a levando em direção a cama; logo seu corpo fora deitado sobre os mesmos lençóis de seda em que estava deitada antes, porém o que sentia agora era totalmente diferente do que sentia minutos atrás.

 

Jinyoung deitou-se sobre o corpo bonito que estava em sua vista, distribuindo beijos pelo pescoço e colo da mesma, deliciando-se cada vez mais com toda aquela luxúria que crescia dentro dos olhos de S\n; porque mais do que sentir prazer, Park adorava dar prazer, saber que alguém se encontra em estado delirante por sua culpa era motivo de orgulho e satisfação para si; além do mais, ouvir belas moças gemendo seu nome alimentava seu ego de forma que nada mais podia.

 

– Como você.... Colocou essa camisola em mim? – S\n perguntou meio incerta, dúvida esta que surgiu quando Jinyoung começou a despi-la lentamente.

 

– Quando terminarmos eu faço questão de suprir todas as suas dúvidas, quer dizer... quase todas. – Disse Jinyoung com um sorriso ladino bordado em seus lábios. 

 

Não demorou muito para S\n estar complemente nua, os olhos de Jinyoung queimavam com a cena, estava excitado, louco, salivava. Seus lábios logo foram brincar com os mamilos alheios, sugou, mordiscou, chupou ora com delicadeza ora com agressividade, fez daqueles dois montes seu brinquedinho favorito por um tempo, pois não tinha pressa, sempre tinha todo o tempo do mundo quando se tratava de sexo.

 

S\n por sua vez não queria que aquilo acabasse nunca, não queria que por hipótese alguma Jinyoung tirasse suas mãos e sua boca de si, sentia-se cada vez mais sedenta por aquele contato. As peles queimavam uma sobre a outra, o suor começava a se fazer presente na mistura, o quarto parecia esquentar gradativamente e tudo começava a ganhar um tom vermelho sangue dentro da íris de ambos, vermelho a cor da luxúria; ah, sentiam-se em casa.

 

O Park fora descendo os beijos e as carícias cada vez mais, cada vez mais baixo, mais ousado, mais íntimo; até que chegou lá, no ponto certo, com delicadeza abriu as pernas de sua presa e lançou um olhar felino para a mesma enquanto mordia os lábios.

 

– Eu posso? – Perguntou Jinyoung com certa rouquidão em sua voz, enquanto acarinhava a parte interna das coxas de S\n.

 

– Deve. – Respondeu S\n suscintamente enquanto admirava a linda cena que era ter Park no meio de suas pernas com cara de cachorrinho pidão.

 

E então ele foi, foi como quem não queria nada, beijando delicadamente a parte interna das coxas de S\n causando arrepios gostosos na mesma. Em seguida os beijos foram substituídos por uma língua malandra que fazia movimentos lentos e suaves na virilha da moça, fazendo-a desejar a língua de Park Jinyoung nadando em sua “flor” ainda mais.

 

Após um beijo tímido bem no clitóris de S\n, Jinyoung deslizou com a língua até a entrada da vagina da mesma, fazendo-a gemer baixinho pelo primeiro e tão gostoso contato direto que ela tanto desejava, no entanto, obviamente apenas aquilo não era suficiente, ela queria mais, Jinyoung queria mais e ele daria mais, não fosse por seu telefone, aquele que só era acionado em caso de emergências, começasse a tocar incessantemente avisando-o que algo estava errado.

 

Park imediatamente parou o que estava fazendo indo de encontro ao telefone com o cenho franzido demonstrando o seu misto de irritação, afinal estavam atrapalhando sua foda, e preocupação já que aquele bendito telefone só era acionado em casos de extrema importância. Enquanto isso a nossa famigerada jornalista encontrava-se nua, molhada, irritada e perdida; levantou-se da cama pronta para xingar o maldito Park que não havia terminado o serviço, mas ao ver o olhar direcionado a si após o próprio ouvir a mensagem que quem o ligou queria passar, sentiu sua derme congelar.  

 

 

XXX

 

Amanhecia, ainda chovia, roupas encharcadas, cabelos molhados, dois corpos deitados no chão e blá, ignorando o frio e toda aquela tensão, ás vezes tesão, que sempre os rodeava.  

 

Enquanto o apaixonado Jackson pensava no que sua amada jornalista estava a fazer agora, se estava bem, se estava alimentada, se estava em um local seguro ou se estava jogada por aí, com um monte de água caindo sobre sua cabeça – coisas de bobões apaixonados –, Jaebum o encarava sem parar, observava o rosto de traços fortes e marcantes, fitava os olhos fundos, a boca de lábios que brincavam entre o delicado e o agressivo, as orelhas que sustentavam pequenas argolas de prata; estilo e pah, Jaebum parecia uma adolescente bobinha que mantinha bochechas rubras por estar perto do “oppa” preferido, admirado com brilho no olhar toda aquela construção, aquela arquitetura gótica* que Wang era.

 

Movido por um desejo súbito de contato com sua obsessão preferida, Jaebum ergueu seu corpo apenas o suficiente para ver Jackson de outro ângulo, de cima, o melhor ângulo sem sombra de dúvidas. Ousado e provocante como sempre fora, Im sentou-se sobre o colo de Jackson que antes estava deitado sobre o chão, curtindo relaxadamente os pingos de chuva que caiam sobre si e de alguma forma lavavam sua alma e, agora encontrava-se desnorteado pela atitude Jaebum.

 

– Que diabos você está fazendo Jaebum?

– Estou apenas rememorando, sempre adorei olhar você desse ângulo, de cima. – Disse Jaebum, com um sorriso presunçoso nos lábios.

 

– É mesmo? – Indagou Jackson com ironia, invertendo as posições, jogando Jaebum violentamente sobre o chão e o espremendo contra o mesmo apenas com o peso de seu corpo sobre o do outro. – Eu não me lembro dessa forma, pelo contrário, em minhas lembranças você adorava ficar por baixo; eu te fodia forte enquanto você gemia como uma putinha, a putinha que você é, Im Jaebum.

 

Wang levantou-se do chão com um sorriso vencedor em seus lábios, só ele sabia o quanto era difícil resistir as provocações de Jaebum, sejam elas de que tipo fossem. Jaebum levantou-se logo em seguida com um sorrisinho ordinário em seus lábios, estava pronto para infernizar Jackson Wang de todas as formas possíveis.

 

– Eu vou embora, o ambiente tornou-se tóxico por sua culpa. – Disse Jackson.

 

– Você Wang, sempre tão previsível, sabia que iria sair correndo.

 

– Cala a boca.

 

O pequeno conflito dos dois fora interrompido pelo barulho da pesada porta de ferro do terraço sendo empurrada com demasiada força, logo um Yugyeom com semblante aflito se fizera presente.

 

– Jackson? O que faz aqui? – Indagou Yugyeom confuso.

 

– Nem eu sei. – Respondeu-lhe com desdém na voz.

 

– O que aconteceu Yugyeom, eu te conheço, pare de enrolar e fale logo. – Ordenou Jaebum.

 

– Jaebum, eu não te encontrava em lugar algum então imaginei que estivesse aqui. – Disse Yugyeom, quase que atropelando as palavras.

 

– Só abre a merda da boca e fala, ignora todo o resto. – Disse Jaebum, a essa altura já irritado com toda a situação.

 

– Eu fui até o escritório de Jinyoung deixar o balanço dos lucros da noite como sempre faço antes de ir pra casa, todo o escritório estava em completo silêncio não imaginei que ainda houvesse alguém por ali, no entanto, minha surpresa fora encontrar um distraído Youngjae utilizando o telefone de emergência que fica na sala de Jinyoung.

 

– Quem é Youngjae? – Perguntou Jackson.

 

– Youngjae é o mais novo cachorrinho de Jinyoung. – Respondeu-lhe Jaebum, com o cenho franzido.   

 

– Continuado... – Disse Yugyeom após revirar os olhos com a interrupção de Jackson. – Não deu para ouvir toda a conversa, mas eu ouvi o mais importante, Youngjae passava a fixa completa de uma certa jornalista para o Jinyoung, o que me preocupa é que ela provavelmente ainda está com ele agora.

 

Jaebum engoliu em seco, Jinyoung não sabia dos planos de Jaebum para com o Jackson, muito menos da existência de S\n na vida dos dois, ele definitivamente não sabia o que Park faria com aqueles informações e isso lhe deixava preocupada, tenso, aflito.

 

– Jaebum, já passou pela sua cabeça que ele pode sem querer contar para ela sobre nós dois? Sobre o nosso passado? – Perguntou Jackson, aflito quase que na mesma medida que Jaebum.

 

– Wang, mil coisas já se passaram pela minha cabeça e essa com certeza não é a melhor delas.

 

– Eu ouvi isso a alguns minutos, talvez vocês possam interferir nessa situação de alguma forma. – Inferiu Yugyeom.

 

– Interferir? Eu posso estar afastado dessa merda de clube a uns bons anos, mas sei que lutar contra Jinyoung é pedir para morrer, ou... pedir pra S\n morrer. – Ponderou Jackson.

 

– Ele tem razão Yugyeom, a única coisa que nos resta é esperar pelo próximo passo dele, saberemos quando isso acontecer.

 

A voz de Jaebum ressoou pelo terraço como um decreto final doloroso como uma traição e derradeiro como a morte. Agora a única coisa que se ouvia no lugar era o barulho dos pingos de chuva caindo pesado sobre o chão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Não me matem pelo amor de Jesus - q?
Capítulo tá ruim, mas amo todxss hihi
Link com a música citada no inicio do capítulo: https://www.youtube.com/watch?v=GE_iHakWos0


Por hoje é isso, espero que gostem, até sábado que vem s2


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