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História Judge Me - I Need To Feel You


Escrita por: writeoncim

Capítulo 41 - I Need To Feel You


Fanfic / Fanfiction Judge Me - I Need To Feel You

Uma semana morando com Camila e seu pai talvez tenha sido o suficiente para que eu me acostumasse com o ambiente e me sentisse em casa, não haviam palavras o bastante para expressar o quão maravilhoso era sempre tê-la por perto, me distraindo e me fazendo descobrir que a cada dia eu me apaixonava mais e mais pela cubana. Escrevíamos músicas juntas, assistíamos filmes juntas e fazíamos vários tipos de programas caseiros juntas, nos tornamos praticamente melhores amigas, mas sem perder todo o encanto que era ser apaixonada uma pela outra.

A notícia de que eu havia me mudado para a casa da latina já havia viralizado na internet e virado capa de vários jornais e revistas, deixando-me um pouco apreensiva com a reação das pessoas. Eu sabia que meus fãs me apoiavam, sempre que eu tinha tempo dava uma checada em minhas redes sociais e nas coisas que falavam sobre mim, mas minha maior preocupação era justamente as pessoas de fora, as que não me acompanhavam e muito menos conheciam algo sobre mim. São essas as pessoas que costumam apontar o dedo e te julgar como se fosse o dono da verdade, e talvez eu não estivesse preparada para as críticas e xingamentos a respeito da minha verdadeira sexualidade.

Fechei o livro que eu estava lendo e fui em direção ao quarto em que Camila e eu dormíamos, encontrando a mesma sentada na cama enquanto tocava meu antigo violão que eu havia lhe dado há alguns meses atrás, a garota cantava uma de minhas músicas, em particular a minha preferida. No Way falava sobre o relacionamento tóxico entre duas pessoas que se amam e que são julgadas o tempo todo por isso, e eu definitivamente sentia aquela letra invadir minha alma e me dizer que aquela era minha história com Camila. Ignorávamos aqueles com comentários de ódio, pois não éramos iguais a eles. Nós éramos diferentes, duas pessoas imperfeitas que formavam o relacionamento perfeito, pois não se deixavam abalar pela platéia lá fora as chamando de loucas. Nosso amor era o suficiente para que nos pertencessemos sem vergonha.

Sentei ao seu lado e coloquei uma das mãos em seu joelho, lançando-lhe um sorriso sem graça quando a vi abrir os olhos e me encarar surpresa. A mesma retribuiu o gesto e colocou o violão de lado, aproximando-se de mim para acomodar seu corpo ao meu logo em seguida. Respirei fundo e senti seus dedos agarrarem minha camiseta folgada com força, como se precisasse fazer aquilo para ter a certeza de que eu estava alí com ela. Lhe abracei mais forte e logo depois meu corpo se arrepiou ao sentir seus lábios carnudos e molhados pousarem sobre meu pescoço, depositando um beijo por alí. Acariciei seus cabelos devagar e encarei seus olhos castanhos e profundos, que me fitavam como se eu fosse a única pessoa no mundo.

Engoli seco e abri levemente minha boca, suspirando devagar ao ver que Camila havia colocado sua mão em meu rosto e acariciado o local. Fitei seus lábios também entreabertos e senti que a qualquer momento meu coração seria capaz de espancar tão forte meu peito ao ponto de rasgá-lo e escapar.

Sua pequena mão desceu pelo meu corpo até chegar em minha cintura, onde puxou minha camiseta para cima e deixou metade de meu corpo exposto. A mesma observou meus mamilos e viu queos mesmos estavam rígidos, e aquilo automaticamente a fez lamber os lábios e dirigí-los até meus seios. Joguei a cabeça pra trás e soltei um murmúrio rouco, sentindo sua língua passear pela minha pele sem a mínima vergonha.

Já havia algum tempo que eu não transava de verdade com Camila, todas as coisas que aconteceram e estão para acontecer não paravam de rodear minha mente como um carrossel desgovernado, e eu sentia que a qualquer momento poderia enlouquecer. Mas agora as coisas já estavam mais tranquilas e eu precisava mais do que nunca daquele contato com minha namorada, precisava sentir sua pele se chocando contra a minha enquanto trocávamos sentimentos através de nossos gemidos e respirações ofegantes.

Aproveitei que a cubana estava chupando meus seios e retirei seus shorts com cuidado, deixando-a apenas de calcinha e uma blusa fina que a mesma usava vez ou outra para dormir. Eram 8:20am e nós havíamos acordado há mais ou menos 40 minutos, dizem que sexo matinal te ajuda a manter um bom humor ao longo do dia, e eu estava disposta a pagar pra ver.

Assim que ela acabou o que estava fazendo, senti meu corpo ferver e meus olhos se transformarem de forma inexplicável, e eu sabia que eles sempre alternavam para um tom de verde mais escuro quando isso acontecia. Deitei Camila na cama devagar e iniciei um beijo lento e intenso com a cubana, sentindo suas mãos passearem pelas minhas costas enquanto o fazia. Abri suas pernas levemente e coloquei uma das mãos dentro de sua calcinha, sentindo sua intimidade completamente exposta e molhada para mim. Comecei a movimentar meus dedos por cima de seu ponto de prazer e automaticamente a mais nova cravou seus dedos em seus lençóis, mordendo o lábio inferior enquanto rebolava aos poucos, seguindo meus movimentos.

– Eu estou perdendo a cabeça? – ela perguntou ofegante – Eu estaria fora da minha mente se te dissesse que você não sabe das coisas ruins que eu gosto?

– Ah é? – perguntei com a voz alterada, colocando um de meus dedos dentro dela e começando a estocar – E do que você gosta?

– Tão bom que eu não consigo explicar. – fui um pouco mais fundo, recebendo um gemido arrastado como resposta e logo em seguida um sorriso de canto malicioso – O que eu posso dizer? É complicado.

– Não importa o que você diz nem o que você faz – em um movimento brusco a virei de costas para mim, agarrando sua cintura e lhe deixando de quatro em questão de segundos – Eu só quero fazer coisas ruins com você, tão boas que você não conseguirá explicar.

– Nada é tão ruim se eu me sinto bem.

Nesse momento ela rebolou sua bunda já despida em minha intimidade por cima de minha calcinha box, que era literalmente tudo o que eu estava vestindo no momento. Sussurrei alguns palavrões aleatórios e estapeei a lateral de sua coxa, fazendo a mesma soltar um gemido espremido de dor e prazer. Passeei com meus dedos por cima de sua intimidade antes de penetrá-la mais uma vez, agora com dois deles.

Era incrível a forma como Camila conseguia me provocar um orgasmo até mesmo sem me tocar, entregar-me seu corpo já era o suficiente para me fazer perder toda a sanidade.

Lhe estoquei com força e rapidez, fazendo com que nossos corpos se movimentassem na mesma velocidade. Passei a mão livre em suas costas e beijei o local, sentindo com meus lábios famintos o quanto sua pele estava quente. Seus gemidos estavam ficando mais altos e frequentes, assim como meus palavrões. Lhe estapeei mais uma vez e ouvi sua voz espremida gemer meu nome, e aquele foi o ápice para que eu ficasse completamente louca e sedenta pela cubana.

Retirei meus dedos de dentro dela e também fiquei de quatro, começando a chupar minha namorada com desejo e precisão. Segurei a garota pela cintura e enfiei minha língua o mais fundo que consegui, movimentando a mesma até ouvir seus gemidos altos o suficiente. Aumentei a velocidade de meus chupões de acordo com seus movimentos, sentindo algumas gotas de suor passearem pelo meu corpo. O cheiro de sexo exalava pelo cômodo e as únicas coisas que conseguíamos ouvir eram nossos murmúrios e respirações ofegantes.

Quando senti seu sexo pulsar forte em minha língua eu tive a certeza de que ela estava vindo, foi então que puxei seu corpo para mim o máximo que consegui e lhe penetrei o mais fundo possível, sentindo pouco tempo depois seu líquido escorrer pela minha boca.

Deitei ofegante e ela fez o mesmo, lhe olhei rapidamente e vi a mesma enroscar seus dedos em seus cabelos e retirar alguns fios soltos e molhados de suor de seu rosto. Abracei seu corpo e permiti que nossos cheiros se misturassem, formando um aroma novo que eu não saberia distinguir, mas me deixava reconfortada. Ter Camila dessa maneira novamente foi como redescobrir seu corpo e nosso sexo, e ambos continuavam sendo minhas duas coisas preferidas.

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Talvez a hora do jantar fosse minha refeição preferida, já que era a única que eu conseguia fazer com meu pai. Era sempre bom tê-lo aqui, e agora que Lauren também estava comigo as coisas não poderiam estar melhores. Eu não me sentia mais sozinha nem insegura, e eu poderia afirmar com certeza que uma das melhores sensações é acordar ao lado da morena de olhos verdes e observar seu rosto delicado enquanto ela dorme e vive em seu pequeno mundo mental onde não há problemas. Talvez todo mundo tenha esse mundinho particular dentro de sua cabeça e por isso a maioria das pessoas preferem dormir, mas infelizmente precisamos encarar a realidade e aprender com nossos erros.

Estava acabando de colocar a mesa quando ouço a campainha tocar, automaticamente abri meu maior sorriso e corri até a porta, tendo a certeza de que encontraria meu pai, e assim aconteceu. Lhe dei um abraço apertado e assim que ele entrou tranquei a porta de casa, seguindo com o mais velho até a cozinha, onde Lauren estava acabando de assar um frango no forno.

– Boa noite, nora. – ouço meu pai comentar divertido com ela, fazendo-nos rir –

– Boa noite, sogrão. – respondeu ainda rindo – O jantar já está quase pronto, podem ir pra mesa.

– Além de cantar a minha nora também cozinha?! – perguntou surpreso – Filha, não sei o que você estava fazendo da vida antes de conhecer esta mulher.

– Bom, eu estava sendo uma fã louca que sonhava em conhecê-la algum dia. – rimos brevemente – E olha só, hoje ela está na nossa cozinha vestindo um avental enquanto prepara um frango de forno.

– O mundo dá voltas, garota cubana. – piscou para mim e logo em seguida ouvimos o alarme apitar, avisando que a comida já estava pronta –

Ajudei minha namorada a nos servir, para logo depois sentarmos e começarmos uma conversa animada enquanto jantavamos. Acho que nunca estive tão feliz em toda a minha vida, exceto pelo fato de que Ally ainda estava deprimida.

Suspirei ao lembrar de minha melhor amiga e em seguida lembrei de que o dia do VMA estava próximo, e Lauren havia me dito que me levaria como sua acompanhante. Sinceramente eu não sabia se estava preparada para me assumir para o mundo como a namorada de Lauren Jauregui, muitas pessoas nos julgariam e com certeza muitos fãs da morena de olhos verdes me atacariam por inveja ou alguma outra coisa que os façam sentir ódio de mim por simplesmente eu namorar seu ídolo. Meu amor por Lauren era maior que qualquer outra coisa que eu conseguisse imaginar, mas meu medo também era grande o suficiente para me fazer hesitar em relação à isso.

Acabamos de comer e logo após assistirmos um filme com meu pai, ele anunciou que estava indo dormir. Levantei do sofá e estava seguindo para o meu quarto, quando Lauren me segurou por uma das mãos e me puxou de volta para ela, me deixando levemente confusa. A mesma me sentou em seu colo e sorriu timidamente para mim, fazendo um frio surgir em minha barriga instantaneamente.

– Não dorme agora, quero ficar lá fora com você. – disse ainda sorrindo –

– Lá fora? – perguntei surpresa com a voz levemente sonolenta – Mas Lern, são 2:30AM.

– Eu sei, mas eu quero sentir a brisa da madrugada e observar as estrelas com você. – pediu manhosa – Por favor.

– Tudo bem. – suspirei –

Entrelacei meus dedos aos dela e seguimos juntas até meu quintal, onde sentamos nas escadas que davam acesso à minha casa. Encostei minha cabeça em seu ombro e comecei a observar o céu, vendo que o mesmo estava bastante estrelado e bonito esta noite. Olhei rapidamente para Lauren e vi o quanto seus olhos brilhavam ao fitar a lua e todas aquelas constelações juntas, era admirável a forma como minha namorada conseguia se parecer com uma criança frágil sem ao menos se esforçar para isso. Ela era a minha criança frágil.

– Sabe Laur, queria que fosse possível morar no espaço. – comentei, chamando sua atenção – Assim a gente não precisaria viver nesse mundo cheio de pessoas ruins, seríamos só você e eu.

– Há uma galáxia dentro de todos nós. – respondeu – Nossa galáxia é bem maior que todas as coisas ruins que passamos.

– Eu te amo, Lern. – disse espontânea –

– Eu te amo, Camz.

Passamos alguns minutos em silêncio, apenas observando o céu e permitindo que o vento frio atingisse nossos corpos. Imaginei milhões de coisas naquele tempo em que estávamos alí, e sabia que Lauren também havia imaginado. Seu maxilar estava travado, demonstrando que a mesma estava apreensiva para algo. Talvez eu conhecesse Lauren melhor do que ninguém e isso me fizesse lhe decifrar através dos sinais que seu corpo apresentava, era bom sentir essa ligação com ela. Pensei comigo mesma se seria uma boa ideia lhe perguntar o que estava acontecendo, mas talvez ela não se importasse, então resolvi perguntar.

– Amor, aconteceu alguma coisa? – a mesma automaticamente me encarou – Digo, você me parece tensa.

– Não foi nada. – suspirou e voltou a encarar o céu – Melhor deixar pra lá.

– Por favor, me diz. – insisti, segurando sua mão –

– Eu estava pensando e... – respirou fundo – Camila, eu quero que você conheça minha família.



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