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História Julieta e Julieta - Camren - Capítulo 1


Escrita por: SouaLR

Notas do Autor


~~~~Olá gente, primeiro de tudo vale lembrar que é uma adaptação camren para o grande livro Romeu e Julieta, onde não precisamos de um romeu.

1- Se não gosta de romance lésbico, nem sei o que está fazendo aqui.

2- Lembrando que é uma tragédia, preparem-se para todos o dramas dessa novela mexicana

3 - Camren is real. Se não shippa, pare de respirar. bj.

Boa leitura, as observações vou fazendo entre os capítulos. Atualizo toda semana. Mas dependendonda felicidade posso até "maratonar", ahshhahs parei

Comentem sempre que puderem, o que acharam, o que pode melhorar ou não. Todas as palavras serão lidas por mim! pode ter certeza. Embrace! Boa leitura~~~~~

Capítulo 1 - Capítulo 1


27/06/1996 Miami, Flórida, EUA

Em nosso cenário, na cidade de Miami, nesse grande dia nasceu a segunda dona do grande Império Jauregui, a segunda filha do casal Michael e Clara, a irmã mais nova de Chris Jauregui, dono de toda a riqueza já gerada pela empresarial Jauregui.

Bem vista por muitos, desejada por muitos, mas seu único desejo era apenas um amor, todavia seu pai não aceitava esse seu pensamento, e a pequena cresceu ouvindo a seguinte frase

"A vida é um jogo por dinheiro, ou você joga para ganhá-lo, ou você perde ao amá-lo"

Ou até mesmo

"Viver é para fracos, vença!"

"Amor é perda de tempo, filha!"

E assim cresceu, aos poucos, a pura, e bela mulher, duas íris como a lua, que ilumina onde passa, entretando, íris estas verdes, cor de folha, e seu olhar inteiramente profundo onde a quem olhasse enfeitiçado estaria. Penetra e arde a alma, não, nega o amor, assim como não permite o amor de qualquer um. Nega a razão da vida, amar.

03/03/1997, Cojimar, Cuba

Num cenário que logo mudaria, Cuba, bem vista e falada pelos seus esplêndidos centros turísticos. Lugar este belo, tão belo que ali nasceu os mais belos olhos cubanos, os mais belos olhos latinos, nasce a filha do Império Cabello, filha de Alejandro e Sinuhe, donos da quase maior empresa multinacional, só não é por conta da empresa dos Jauregui's que entra em uma disputa acirrada.

Verdadeiro ódio no coração dos proprietários. Motivo? Dinheiro, poder, ambição.

O casal já não queria ter mais filhos, mas após a chegada da pequena Sofia, as suas vidas mudaram.

Para eles daria mais trabalho

Para a Camila Cabello era apenas mais uma concorrente para o trono, pensava dessa forma, pois crescera dessa forma.

Dinheiro, poder, ambição.

Essas são as palavras que para Camila define a felicidade.

Mas ela acredita no amor. Sim, o amor existe, mas segundo a sua mãe

"No mundo dos ricos, Camila, não há amor, há interesse"

"Não se deixe levar por sorrisos, o amor nesse mundo não existe"

E a dúvida disparava no coração da própria, se não existe amor neste mundo, serei eu o fruto de um interesse?

Após o nascimento de Sofia, A empresarial Cabello abriu uma franquia em Miami, só que os lucros foram acima do normal, ninguém esperava tantas vendas de ações, e tiveram que abandonar a vida que não viviam em Cuba, para uma nova vida para não ser vivida em Miami, e para o azar da família, ou não, a casa disponível para venda que todos gostaram tinha um único problema para eles, assim que se mudaram avistaram o problema de longe, acenando para Alejandro Cabello.

-Sujas o nome de minha família, e o ar que respiras, petulante, o que fazes aqui?

Michael observava-o já de perto com seu paletó preto e gravata azul, deixando-o com um ar de mais austero. Seria o destino tramando uma guerra de espírito entre os dois?

Vizinhos. Essa era uma das últimas coisas querida pelo Jauregui, ser vizinho de um Cabello, e para piorar da família completa.

-Afirmas o medo que tens de perder no mundo dos negócios por conta das minhas ações, caro Jauregui?

Alejandro falava, calmo, também com seu paletó por conta do frio e sem perder a classe, era mais alto que o Jauregui, não tinha que temer, mas ainda que ganhando muito dinheiro agora, sabia que a empresa rival ganhava o mesmo lucro.

-Medo? - riu sarcasticamente

A casa do novo vizinho havia sido decorada por designers de decoração, estava tudo do jeito que queriam, e enquanto a briga a fora desabava por tanto rancor em vão acumulado, Camila Cabello já completara dezenove anos e amanhã seria o seu vigésimo aniversário, seus pais fazem questão de pagar pelos seus estudos, e é apenas isso que Camila faz, estuda para conseguir administrar da melhor maneira possível a empresa do seu pai

Sofia para ela já não era mais um incômodo, e sim a sua irmã, com o tempo aprendeu a amá-la, ainda que proibido pela sua família. O amor é irreal.

Camila passaria a trabalhar na empresa da família agora, e aqui, em Miami.

Cresceu só, e sem amigos, mas não porque era antisocial, mas se alguém ousasse em chamá-la, seu pai já estaria na coordenação reclamando por conta da interrupção do estudo de sua filha, então ela assim cresceu, com a ambição a flor da pele.

-Vem, Sofia! Seu quarto já está pronto. - Disse colocando as mãos no joelho, por ter corrido as escadas com a irmã na curiosidade de ver o quarto, seu corpo subia e descia por conta da respiração ofegante de ambas, suas mãos apoiavam em seus joelhos com o objetivo de descanso

-Vocês não cansam de brincar? - Sinuhe falou rígida sem lembrar que ninguém nessa casa se diverte ou brinca - Temos aqui uma quase adulta de dezenove anos brincando de pique com a irmã de oito

-Mãe, só queríamos ver meu quarto.

- Já viram certo? - 'Sim', pensaram em responder mas a mãe sem olhar na cara das duas apontou para fora do quarto, mas ainda desafiando sua mãe, Sofia deu um beijo em sua irmã mais velha.

-Eu volto mais tarde para brincar com você - Nem tão só assim crescera Camila, ela tinha Sofia, ainda que da família era a única que realmente poderia confiar, seria ela a sua confidente.

Sofia, abertamente sorriu com os seus lábios estirados, sorriso este que iluminou o quarto, como uma luz no fim do túnel, mas era ela a luz do fim do túnel para Camila, o amor, uma perda de tempo e o que mais forte e realmente sente é por sua irmã, que ainda desperta a vida de Camila.

Sua mãe olhava furiosa para as duas, Camila na faculdade e Sofia na escola elas não deveriam ter tempo da diversão, apenas estudos, obrigações e metas a serem cumpridos.

Saiu do quarto chamando a mãe que ainda a olhava em reprovação

-Ela é uma criança!

-Ela tem obrigações, e quem você acha que é para irritar-se comigo, que sinal de petulância! Camila Cabello! Já para o seu quarto.

Sem ouvir sua mãe, respirando fundo procurando a paciência do poço mais fundo.

-Ela é uma criança, e tem o direito de se divertir, e se eu posso diverti-la, nada me impede de fazer.

Srta Cabello a olhava em reprovação enquanto sua mente vagava na seguinte questão ' O que fiz de errado para ter uma filha tão estúpida? '

-Eu te impeço. Já para o quarto - Respondeu com frieza, apontando para a porta mais diferente da mansão.

E Camila obedeceu como sempre fazia, se alterava e logo voltava ao normal, sem mais um piu.

Mas não perdeu a oportunidade de bater a porta com toda a força que o universo já te deu. Fazendo Sinuhe recuar de susto, e fuzilar aquela porta. Mas logo se irritou e saiu indo atrás do marido para reclamar com a filha, todavia, o que a nobre poderia fazer? Sua filha é a sua cópia mais jovem, antes de conhecer Alejandro, construíram o império juntos, enquanto o dinheiro crescia, o amor se ía.

"O seu olhar, perdeu o brilho,
substituído pelo vazio,
que gelam a alma de quem te ama.
Não se sente a chama que outrora irradiavas,
no amor que nutrias por aquele servo
que te prestava vassalagem.
[...]
O amor irradiou vida e felicidade,
mas agora é uma sombra do nada.
Um efeito de dor,
uma lança cortante,
que dilacera o coração
de quem foi um louco sonhador ."

Pensava a própria descendo as escadas e sentindo a amargura do que já foi o amor em sua vida, e sabes que hoje vive a infelicidade, e passa a sua tristeza para suas crianças.

Desceu as escadas atrás do marido que fechou a porta com completa privação de raciocínio lógico, a raiva.

-Pegue suas coisas, não vamos ficar nessa casa.

De longe, era possível ver a fúria em seus olhos, sim, era possível ver as chamas de imundo ímpeto.

-Mas acabamos de chegar

Responde com voz fraca ao marido, por conta das lágrimas contidas ao não receber algo recíproco em troca de todo o amor já dado.

-Não me responda, mulher! Não fico mais nessa casa com esses vizinhos!

-Mas quem há de ser esse alguém tão ruim?

-Os Jauregui's! Quero que mantenham distância da nossa família.

Entrou em sua enorme sala, sentando-se no sofá, com suas mãos na coxa, ar de preocupado, e todo o rancor e raiva saindo pela boca ao mencionar qualquer coisa vinda da familia Jauregui.

-Nossa casa é enorme, e linda, além do mais o mundo é enorme - sentou-se ao lado do marido, dando apoio ao colocar suas mãos em seu ombro. - Nós temos filhas boas, e somos casados, vai deixar que seu único problema seja uma outra família? Querido, temos tudo.

-Você não entende mesmo, não é Sinuhe? Eles querem pegar tudo o que temos, eles querem tirar tudo o que temos. E eu estou farto disso. - Levantou-se num arrebatamento

-Mas, Alejandro! - Fez o mesmo que o marido.

-Quer saber, Sinuhe! Se é guerra que eles querem, guerra eles terão, e meus pés nessa casa ficarão até não restar um centavo daquela família imunda.

Em seu quarto, Camila ouvia uma boa canção, que soava bem com o momento, seu quarto era do jeito que queria, o melhor, era a sua vista para a vizinhança. Saiu dele entrando na pequena varanda, observando os belos pássaros que pairavam, ilustrando o cenário, observava os carros, e até mesmo a mansão à sua frente, diferente das outras casas, apenas a de Camila e a da frente eram enormes de exagero.

Para ela, ter a uma casa enorme e um coração pequeno de nada valia, observava um movimento na varanda da mansão à disposição, mas apenas uma sombra. Fixou a imagem em mente, pegando cada detalhe, e voltando para o quarto puxou seu caderno de desenhos que já estava em sua estante decorando-a assim como todos os móveis do seu quarto.

E desenhou, linha por linha, uma nova vida iniciara ali, naquele novo espaço, e Camila sabe que não será fácil aguentar as birras de seus pais, e muito menos esconder a sua irmandade com Sofia.

*TOC TOC TOC*

-Me deixem em paz! - respondeu escondendo rapidamente o caderninho, sabia que qualquer pessoa poderia entrar ali, é crucial na casa saber sobre a proibição de trancar a porta. Não se pode invadir sem ser permitido a licença, logo também não há necessidade de trancá-la.

-não é a mama! - Sussurrou Sofia, e prontamente a mais velha dá um salto na cama para abrir a porta - Não tô conseguindo estudar como a mamãe quer

Muitas expectativas, e pressão sobre uma menina de oito anos não tem cabimento, pensou Camila a convidando para entrar em seu quarto, que por sua preferência era igual ao da sua antiga casa.

-Ela tem que entender que as coisas nem sempre são dessa forma, nem tudo é dinheiro - sentaram na cama e a mais velha ligou a tevê, para entreter sua irmã.

-Eu estava saindo do quarto e ouvi o papai falar da sua festa com a mama. Amanhã já fará 20 anos, Kaki!

É, vinte anos, e a infelicidade já martela o meu peito a pedido de entrar em meu corpo, mas a pequena nem sabe que é ainda o único motivo por eu não ser tão grossa.

Dinheiro, poder e ambição.

Cresci com isso.

Mas graças a Sofia vi que nem tudo é isso, minha mãe não me permite passar muito tempo com ela pois sabe que não quero que a educação da Sofia seja como a minha, então sempre nos encontramos as escondidas para conversar.

O que me prende a essa casa é minha irmã, o que me prende a essa vida, é minha irmã, não posso deixá-la aqui com esses humanos sem amor. Sem uma única flor no peito.

-Vinte anos, e você ainda com oito!

-Mas logo faço nove - disse dando língua, fazendo Camila rir. - Eles falavam sobre algo a mais, Kaki, algo como um casamento, para você, com aquele menino, Austin.


Notas Finais


Como estamos, Julietas e Julietos? Nem conheço vocês mas já considero pacas, só por terem chegado até aqui


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