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História Jump In The Fire - Let me introduce myself, i'm a social disease


Escrita por: warlocks

Notas do Autor


Realmente não sei se alguém irá ler, mas é uma história que ganhou espacinho no meu coração nos últimos meses, e eu me animei na ideia de compartilhar com quem gosta de fanfics do gênero.

Prometo que o começo irá compensar o decorrer da fanfic, então não estranhem a personalidade forte e algumas atitudes da personagem principal, há muito o que conhecer ainda!

Também faço a promessa de que postarei o mais rápido possível, até porque, a fic já está quase pronta, mas claro que poderei fazer algumas alterações quando necessário.

Chega de enrolação, vamos ler!

Capítulo 1 - Let me introduce myself, i'm a social disease


Fanfic / Fanfiction Jump In The Fire - Let me introduce myself, i'm a social disease

Incomodada, irritada, indignada. Quantos “i’s” poderiam descrever minha reação? Talvez infeliz seja o que mais se encaixa. Idiota, a definição do meu interior.

E lá estava eu, pela quarta vez, discutindo com meu pai sobre aquela droga de proposta. Ou melhor, argumentando sozinha, já que não sou ouvida desde que voltei a morar com esse narcisista. 

- Já disse, Louise - respondeu bruto sem olhar na minha cara, típico. - Você vai me acompanhar pelo próximo mês, não é muito tempo, você finalizou seus estudos e se não tivesse escolhido essa vida miserável, poderia estar trabalhando… - parou por um segundo e me olhou nos olhos, os mesmos já estavam fervendo de ódio - Você é minha filha, é minha responsabilidade e… - foi a gota d’água, interrompi o sujeito e logo vomitei todas as palavras que estavam presas em minha garganta nos últimos dias:

- Sua filha? Agora eu sou sua filha? Você me largou, largou a mamãe quando eu ainda era uma criança inocente que só queria ter uma infância saudável com os pais. Você saiu fora, não me criou, não fez parte da minha vida, eu não sou sua filha! - respondi. Nada mais do que verdades, obscuras, mas eram verdades. 

- Louise, entendo o que esteja passando. Eu sinto a sua dor por causa de sua mãe, foi difícil para mim também quando soube da notícia, mas você não precisa ser tão dura assim. Eu estou tentando, de verdade, ofereci meu dinheiro, minha casa, meu espaço para que você se sentisse protegida. Você negou tudo. Não sou eu que estou largando as coisas, é você. - disse com a maior tranquilidade possível, me surpreende a sua cara de pau. Apenas consegui rir ironicamente, não sou mais tola.

- Vai se foder, Alan. - foram as únicas palavras que saíram da minha boca, com a maior sinceridade possível. Eu odeio esse desgraçado. 

- Basta - sua tranquilidade se foi, o homem bruto que dizia ser meu pai havia voltado - Coloque a droga desse crachá e vá até o corretor principal. Você tem 15 minutos Louise. - e saiu rudemente após entregar o tal crachá para mim. 

- Não me chame de Louise, desgraçado. - disse baixo assim que o mesmo passou pela porta de entrada dos bastidores daquele estádio gigantesco. 

Bem, se há falta de informações, irei esclarecer todas. Meu nome é Louise Harvey, só Harvey. Prefiro ser chamada de Lizzie, já que se trata de um apelido que minha mãe me deu quando criança. O sobrenome? Honro da mesma. Minha mãe é a pessoa mais importante que já se passou na minha vida, e para uma garota de 17 anos que por opção resolveu levar uma vida dura, muitas pessoas já passaram por ela, mas nenhuma chegará aos pés do que minha mãe me proporcionou. 
Minha mãe, Emily, era uma artista, pintava quadros mas nunca os vendiam ou procurava ganhar dinheiro com os mesmos, ela aspirava a arte e se admirava por suas obras. Já meu “pai”, sempre trabalhou com produções e eventos, e quando conheceu minha mãe, era roadie de bandas locais. Acontece que, com essa vida quase nunca parava em casa por conta de turnês, Alan se afastou da família, uma vez que saiu de casa, nunca mais voltou. Soube que ele se casou com outra e simplesmente nos abandonou, sozinhas no mundo, apenas eu e minha mãe. Isso abalou totalmente o psicológico dela, e quando já era tarde para se notar, ela sofria de depressão. 
Emily morreu quando eu tinha 15 anos. Me criou para ser independente, aspirar por sucesso e prazer. Eu era uma adolescente responsável, sabia cuidar de mim, não entendia o porque de tão cedo, mas a verdade veio a tona depois de um certo tempo. Minha mãe saiu de casa dizendo que iria até a cidade ao lado fazer uma visita para uma amiga, mas não voltou desde então. Um "acidente" de carro que mudou minha vida, meu rumo, minha história. Eu entendi que ela queria que eu me tornasse independente para que pudesse viver sem ela, já estava em seus planos e eu não a culparia, ela sofreu muito. Mas não consegui. Me afundei nos maiores vícios culposos da história, eu não tinha muito dinheiro, então tive que conseguir das piores formas possíveis. Sabe, sou contra as drogas, mas se for necessário, faça. É uma terapia que te leva à utopia, e eu conseguia levar embora toda a dor que passei por conta da minha perda. 
Claro que, a minha alegria não durou muito, e no ano seguinte Alan me encontrou e passou a ter responsabilidade por mim. Fui contra, aliás ele é o motivo de eu ter essa vida miserável que ele adora jogar na minha cara e me ridicularizar, mas eu era de menor não havia outra escolha. Desde então ele tem posse sobre mim, tenho que dormir debaixo do seu teto, mas me recuso a viver do seu dinheiro, não preciso de caridade. 
Alan ainda trabalha com produções, só que agora é gerente e supervisiona o trabalho de montagem e backstage de shows de bandas grandes. Ou seja, ele tem grana, mas de fato, me recuso a depender desse monstro. Para o meu azar, o cara é esperto, e sabe que se me deixasse sozinha em casa enquanto ele trabalha, eu fugiria para bem longe, então resolveu me trazer e acompanhar a turnê por tempo indeterminado. Acontece que eu sou mais esperta, graças à mamãe, e estou ciente que daqui um mês completo - finalmente - tereimeus 18 anos. Irei adquirir posse de minha liberdade e poderei seguir meu rumo como sempre quis, longe desse marmanjo. 

Mas, enquanto isso não é possível, terei que fingir que sou uma ótima filha que apoia o pai no serviço, enquanto observo as pessoas carregando equipamentos e caixotes gigantes pelo corretor. Sério? Não poderia me deixar pelo menos do lado do palco para eu ver a droga do show? Mas que maravilha!

Coloquei o crachá e em seguida li do que se tratava. “Entrada backstage - Metallica, Seattle 1989”. Ótimo, uma banda que eu sei só duas musicas… paizão do ano! 

Respirei fundo antes de entrar naquele local. “Faça pela mamãe, Lizzie!” repeti pelo menos três vezes antes de tomar partido e abrir a porta de entrada e seguir adiante. 

Um mês só, você consegue sobreviver. 


Notas Finais


Opa! É isso por enquanto... ou não! O próximo capítulo já está sendo postado para vocês ficarem o mais dentro da fanfic possível e possam acompanhar a história em tempo real!

Peço por favor para me dizerem o que acharam, erros e melhorias, ou só dar um oizinho para avisar que está acompanhando HAHAAUAHA

Beijinhosss!

Tá esperando o quê? Clica no próximo!


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