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História [JUNHAO] Um Cupido - O Laço Inquebrável


Escrita por: UmaKPOPPERnata

Capítulo 71 - O Laço Inquebrável


Fanfic / Fanfiction [JUNHAO] Um Cupido - O Laço Inquebrável

Minghao despertou sentindo uma dor forte em sua nuca, tentou erguer a mão para ir até seu rosto e tirar o pano que o impedia de ver, mas o pânico foi tomando seu corpo ao perceber que não conseguiu erguer, o que o fez começar a puxar com força os braços presos.

- Que bom, que despertou. – Minghao ouviu uma voz feminina e parou de tenta se soltar. – Queria saber por quê você pareceu, quer morrer? – Minghao nada disse, não sabia se devia falar em um situação dessas. – Ah, criança mal educada. É, você cresceu, está a cara daquele amaldiçoado. – Falou a mulher perto de Minghao suficiente para sentir a respirando, soprada quando falava. – Isso não é bom para você, se não consegui quando você nasceu, posso consegui agora que tem a cara daquele infeliz. – Riu alto. Minghao estremeceu, ao supor quem seria aquela mulher. – Sim, eu sou sua mãe.

- Minha única mãe já morreu. – Minghao falou sooando friamente, o que fez a mulher o olhar curiosa.

- Não, eu não morri. – Falou com naturalidade, dando um tapa na face de Minghao, o fazendo fazer virar o rosto para o lado. – Queria ter liberdade por um minuto em 9 meses para ter te matado, uma hora ou outra as pessoas que tinha o mesmo nome e sangue que eu iriam me odiar. Minha vida foi uma desgraça, graças a você, ao que você significava.

- Não tenho culpa por sua vida miserável. – Minghao falou tentando corta aquele assunto. Como consequência sua face queimava agora, por ter levado outro tapa.

- Claro que tem, eu me casei com seu pai por sua causa. SUA CAUSA. O laço inquebrável entre duas famílias. O casamento arranjado não era suficiente, tinha que ter um bastardo como prova.

- Olha aqui, você deve ter se enganado... – Minghao falou tentando transparecer tranquilidade, mas foi interrompido.

- NÃO É UM ENGANO. – Gritou ela. – EU... EU NÃO... CONSEGUI TI MATAR QUANDO NASCEU POR MOTIVOS DESCONHECIDOS, ENTÃO TE JOGUEI NO LIXO, É VOCÊ SIM, VOCÊ É DE UM FILHO QUE NUNCA QUIS TER. – Os gritos dela ecoaram pelo cômodo, a raiva, o odeio, era tão Evidente.

- Eu não sou seu filho, eu já disse. – Minghao falou assim que os gritos acabaram. – Eu não tenho culpa de sua vida miseravelmente deplorável.

- SEU BASTARDO, VOCÊ É SIM, VOCÊ É A CARA DO SEU PAI. – Gritou acertando novamente a face de Minghao.

- A única mãe que tive, ela já morreu e não vai ser você, que vai fazer ela deixa de ser minha mãe. – Minghao falou devagar, mesmo sentindo seu sangue ferver.

- PIRALHO MAL AGRADECIDO, EU AINDA TI GEREI, OLHA COMO FALA..

- Ahh, agora eu vi coisa, você quer meu respeito? Justo você? – Minghao riu não acreditando muito no que conseguiu entender. A mulher o olhava com os olhos vidrados. – Mas eu posso te agradecer com toda certeza, por ter me abandonado, ISSO COM TODA CERTEZA DO MUNDO, MAS AI QUERER MEU REPEITO? NÃO TI CONHEÇO, VOCÊ NÃO PASSA DE UM ESTRANHO QUE CRUZEI NA RUA. – No mesmo instante Minghao sentiu mãos em seu pescoço.

- Petulante, você pediu... – Falou apertando as mãos, o suficiente para não permitir que o ar chegasse aos pulmões de Minghao. – VOCÊ ESTÁ PEDINDO POR ISSO. – Gritou apertando mais, fazendo Minghao começar a se debater no acento, lutando para que o ar conseguisse passar. Sentindo seus pulmões queimarem, o pânico e a necessidade de respirar o fez se debater mais, gerando apenas mais força das mãos que o sufocava. – Você pediu.... Por isso... – Falou o vendo perder as forças, parando de se debater. – Você... – Murmurou com a voz trêmula, ainda apertando o pescoço, mesmo depois de ver sua cabeça caída para lado... Mole.

~*•∆.√•*~

- Como... – Ia perguntando novamente Jun.

- Pela quinta vez, Jun: Tudo que você menos precisa, é de uma explicação nada simples agora. – Yoon falou nervoso.

- Você está nervoso isso me deixa mais nervoso, não é normal você esta nervoso, isso piora. Ela não pode fazer nada. Vai mais rápido. – Jun falou rápido.

- Não, claro que não... Agora cala a boca.

- Rápido, Jeongan.

- Jun, se você estiver morto, não vai poder faze nada, então... – Yoon parou de falar no instante em que entrou em uma rua, em que o trânsito estava quase não se movendo.

- Que inferno, tchau. – Falou Jun saindo do carro, correndo pela rua, o mais rápido que podia. Yoon saiu o carro o seguindo.

- Quanto falta?

- Tem um beco logo na frente que sai na outra rua. – Apontou assim que o viu, correndo mais rápido Quase esbarrando em um homem. – Falta pouco. – Sussurrou mentalmente alto, como se pudesse chegar aos ouvidos de Minghao. – ANDA YOON. – Gritou saindo do beco, podendo ver a casa.

Jun invadiu a casa que já conhecia bem, sem hesitar, olhou a sala rapidamente e seu olhar grudou no celular que estava sobre o celular.

- É dele. – Falou no exato momento em que Yoon entrou.

- O quê? – Perguntou ofegante.

- O... – Jun ia responder mais, foi interrompido por um grito.

- “VOCÊ PEDIU, PIRALHO.” - Automaticamente Jun foi em direção da voz, não se importando onde era. Quando chegou até uma porta, o medo o fez hesita.

- Força. – Falou Yoon atrás de se abrindo a porta.

O que viu o fez temer e excitar mais. A mulher que costumava chamar de Tia, estava sentada nas pernas de Minghao dando tapas, ordenando que acordasse.

- Tire suas mão dele. – Falou alto suficiente para que ela ouvisse. E ela ouviu, parou e fitou Jun enquanto se aproximava.

- O que faz aqui?

- Isso não é óbvio? – Quase gritou a empurrando de cima de Minghao, acabando no chão. Jun olhou Minghao aflito, soltando suas mãos. - Você enlouqueceu, diga que enlouqueceu. – Falou incrédulo.

- Isso é invasão domiciliar.

- E isso que você esta fazendo? Sequestro? Tortura? Cárcere privado? - Falou logo começando a tentar fazer Minghao Despertar, pegou o pulso machucado pelas cordas. - ... Yoon... – Chamou em uma suplica erguendo os olhos para o procurar, o encontrando em um canto do cômodo com a mulher desacordada no chão. – Não tem pulso. - Falou por fim, sendo ferido por suas próprias palavras, se deixando cair sentado no chão de frente para a cadeira onde Minghao estava, ainda com a cabeça pendida para frente. – Chegamos tarde, Yoon. – Sua voz trêmula, denunciava, que lagrimas viriam.

Yoon foi até eles, tateando o pescoço de Minghao tentando encontrar algum vestígio de vida.

Nada dito por Yoon, seria a afirmação que Jun não esperava que acontecesse. Com a cabeça escorada nos joelhos de Minghao, suas lágrimas jorram sem dó de seca. Por fim sua mente negativa teve a razão.

Lágrimas, lágrimas, e mais lágrimas continuaram a cair, enquanto uma luta ocorria dentro de se: “Aquilo era um pesadelo, não, não, tinha que ser um pesadelo, eu precisa acordar. Precisava provocar um sorriso.” Ergueu a cabeça e olhou a rosto de Minghao que estava da mesmo forma de quando havia chegado.

- Min-Mingie... – Chamou tocando a bochecha levente, com seus dedos trêmulos. - .... Você não pode fazer isso... Certo? – Sussurrou rompendo a pausa que as lagrimas tinha dado, voltando a escorar a cabeça nos joelhos do outro, abraçando suas pernas. – Por favor diz algo, MINGIE... – Gritou chorando, apertando as pernas dele contra se, tentando amenizar a dor que estava lhe partindo em pequenos dolorosos pedaços. Só piorou quando sentiu uma mão alisar seu cabelos. - ...Yoon... O que faça? – Perguntou pausadamente, sem cessar o choro, respirando com dificuldade exageradamente pela boa. - O-o que f-faço?


Notas Finais


Esta longo?
...

Aim... Preciso de ar... Tchau.


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