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História Juntos pelo Acaso. reescrita. - Chapter nine - reescrito.


Escrita por: Jikookie_Bae

Notas do Autor


Hellos again!

Boa leitura à todos!

Capítulo 10 - Chapter nine - reescrito.


Fanfic / Fanfiction Juntos pelo Acaso. reescrita. - Chapter nine - reescrito.

— Sim hyung, eu me apaixonei por ele. E prometo tentar. Por mim, por ele e por Jisung.


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Dentre as coisas mais apreciadas pelas pessoas está o nascer ou o se pôr do sol à beira do mar. De qualquer lugar do mundo, o momento em que a maior estrela de nossa galáxia deixa o seu brilho perante nós, é único. Muitos dizem que é um momento para reflexão interior, algo espiritual, de deixar seus pensamentos voarem longe, se misturando as águas profundas do oceano. Jungkook está entre as pessoas que afirmam ser o fenômeno natural mais incrível que o homem possa presenciar.

O ar fresco batia em seus cabelos lisos, a brisa do mar invadia seus sentidos o fazendo suspirar. Apesar do pôr do sol no Hawaii ser o mais lindo que já viu, não conseguia se sentir totalmente bem. Ele estava ali, sozinho com seus pensamentos. Sua saúde estava da melhor possível, nada em si estava machucado. Mas isso não impedia o fato de sentir o peito apertado, em um vazio. Algo estava faltando, o deixando com a sensação de estar incompleto. Nem toda a deslumbrante visão em sua frente amenizava aquela frustração.

Não. Ele não estava ali porque queria, ou simplesmente no momento em que queria, com as pessoas que queria. Mas a vida é assim. Não podemos ter tudo que queremos da forma que queremos. Queria ele estar feliz por realizar seu sonho, por estar cumprindo seus objetivos com seu próprio esforço e dedicação. Mas tudo aquilo parecia tão errado agora.

Jungkook estava em um restaurante à beira mar. Apreciando o pôr do sol naquele fim de dia, estava tão cansado do trabalho, que teve que sair um pouco para relaxar. Sem contar que aquele era o primeiro momento que esteve em paz fora do seu quarto do hotel. Motivo? Hyuna obviamente. A modelo não o deixava um segundo, o seguia para todos os lados com a desculpa de que jungkook tinha que fotógrafá-la em diferentes poses, em diferentes locais. E ela usava de todos os momentos uma oportunidade para se insinuar ao rapaz de fios castanhos, esse que se quer dava moral para as investidas da modelo.

Seu suco de morango estava muito bom, até o fazer lembrar que esse mesmo é o preferido de jimin, e a fruta é a preferida de jisung. Sorriu com a lembrança do filho com o rostinho todo lambuzado de morango. Foi muito divertido aquele dia. E no dia que teve a conversa com Namjoon, lembrou-se que após sair do parque foi quase correndo para casa. E o dia foi tão incrível que a corrida valeu mais do que podia imaginar. 


                       flashback


A saudade era tanta que a breve corrida não era nada. Chegou em casa e logo notou o silêncio. Estranhou, geralmente a casa era uma bagunça só. Deixou suas coisas jogadas na sala e foi direto ao quarto em que dividia com Jimin.

Silêncio, silêncio, e mais silêncio.

Abriu a porta e entrou de fininho. Muitas pessoas vêem suas cenas preferidas em filmes e doramas, mas Jungkook não. Ver Jimin dormindo serenamente com sung em seu peito era sua cena preferida. Chegou mais perto quase babando de tão maravilhado que estava. Jimin com os fios pretos bagunçados, o rosto levemente corado, os olhinhos fechados. Adorável. E com jisung daquela forma deitadinho de barriga para baixo no peito de jimin, era mais que adorável. Jimin o segurava com tanto amor, tanto carinho. Jungkook faria o mesmo. O amor que criou por jisung é tão grande que mal cabia em si. Cautelosamente tirou os calçados e a camisa social. Foi ao closet buscar uma coberta quentinha, o tempo não estava frio, mas também não estava quente. O meio termo. Perfeito para dormir um pouquinho.

Jungkook sentia seu coração acelerando, só de imaginar dormir tão perto de jimin novamente. Se passava uma corrente de sensações muito boas. 

Deitou com cuidado, puxou o cobertor cobrindo a si, jisung e jimin. Se aproximou do moreno que dormia como um anjo, deixou um beijo casto na bochecha do baixinho, beijou os fios do filho e logo depois descansou a cabeça entre o pescoço de jimin e o travesseiro. Passou um dos braços cucando jisung, consequentemente sua mão esbarrava na barriga lisinha de jimin. Se o baixinho tivesse acordado amaldiçoaria o moletom que usava por ter subido o suficiente para deixar sua barriga aparecendo. Jungkook sorriu com o pensamento que teve e apoiou a outra mão na cintura descoberta do park. Seu corpo quase teve um colapso pelo simples tocar na pele quentinha do outro. Afastou a vontade de apertar aquela região macia e finalmente se deixou dormir.


                       flashback Off


Com certeza aquele dia ficaria marcado na memória de jungkook por um longo tempo. E agora seu sorriso morria novamente pela milésima vez no dia. A vontade de querer fazer de novo bateu forte em seu peito quase o rasgando. Mas não podia. Porque tinha trabalho. Uma modelo chata para aguentar. E mais trabalho.


            Jeon Jungkook On —


Despedida. Eu odeio essa palavra. Descobri doer muito mais do que pensava, dói tanto que as lágrimas que caíram depois foram de dor e não de felicidade por estar cumprindo meus objetivos.

Quarta-feira de manhã foi o dia mais conturbado da minha semana. Talvez do mês inteiro. Naquele dia eu tinha tudo planejado.

Conversar com Jimin sobre a proposta.

 Convidar Jimin para um encontro de verdade.

 Contar meus sentimentos à ele.

Já havia chamado jimin para conversar. Mesmo com tudo planejado nada aconteceu conforme a minha listinha. Por que? Meu celular tocou no justo instante em que Jimin estava na minha frente com aqueles olhinhos brilhantes, curiosos, e até mesmo ansiosos?

Mas é aí que fiz outra listinha.

Senhor Choi me ligou.

 Se eu não fosse perderia minha carreira.

Terminando as sessões rapidamente, eu logo poderia voltar, ou seja, antes de um mês.

Pressão psicológica? temos de sobra.

E então eu tive que mudar o roteiro de minhas palavras. Ao invés de dizer “Jimin não vou para o Hawaii” eu disse “Jimin eu estou indo para o Hawaii”. Ele ficou minutos me encarando confuso, e só depois um brilho de desespero passou por seus olhos. Quase tive outro colapso nervoso em menos de 24 horas. Mas foi o que aconteceu, e cá estou eu.

Voltando à palavra “despedida”. Já sentiu como essa palavra soa ruim? Um arrepio me passa pelo corpo só de pensar nessa maldita palavra.

Doeu, doeu mais que uma facada no peito, um tiro na cabeça, milhões de socos no estômago. Jimin e jisung foram lá comigo, no aeroporto, para se despedir. Essa palavra é tão forte que a impressão que dá é de que eu nunca voltaria para casa depois daquela despedida. Isso é horrível.

Jimin me olhou nos olhos por longos minutos, derrubando minhas estruturas. O pior foi ver seus olhos se tornarem marejados, e logo me abraçou tão apertado que meu coração parecia estar se esmagando no dele. Foi uma sensação maravilhosa, eu não queria sair mais daquele momento. Mas a voz robótica soou novamente me tirando do aconchego daquele abraço quentinho.

Jisung estava no carrinho de bebê nos encarando com aquele biquinho lindo. Diria que é muito parecido com o bico que Jimin faz. Peguei ele e o apoiei em pé na minha frente. Nos últimos dias havíamos começado a treinar os passinhos dele, embora só consiga ficar em pé com apoio ainda. Sentimos que Jisung já está seguro para dar os primeiros passos. E eu quero vê-lo tentar mais uma vez agora, porque pode ser que quando eu voltar ele já vai estar andando para todo lado. Jimin entendeu o que eu queria e como sempre se pôs do lado de sung para ele ter onde se apoiar. Soltei um riso, me afastei dois passos dele e me agachei no chão, abrindo os braços. Jisung rapidamente abriu um sorrisão levando os braços em minha direção. Eu e Jimin nos encaramos sorrindo, naquela expectativa se ele conseguiria agora. 

E então aconteceu. 3 passinhos totalmente desengonçados até cair em meu abraço. 

— papa! – sua voz doce soou embolada me chamando do jeitinho que ensinei a ele. Esse é meu garoto!

Eu sou um bebezão chorão. Pois me debulhei em lágrimas do mais puro amor por essa criança maravilhosa. Meu filho! O abracei com todo o carinho que poderia demonstrar para ele. Beijei seu rostinho, os cabelos, as mãozinhas. Meus olhos ardiam e as pernas não queriam se mover, jimin chorava baixinho e aquilo estava me deixando impossibilitado de prosseguir.

Dor, dor, dor, e mais dor.

Abracei ele com jisung entre nós dois. E antes de sair deixei um beijo em sua bochecha gordinha, limpando com carinho suas lágrimas. Tudo nele é lindo, até mesmo chorando. Precisei tirar coragem do além antes de falar o que eu queria que ele acreditasse e guardasse consigo.

“ — Eu vou voltar mais rápido que o flash mochi. Cuida do Sung e se cuide, me ligue todos os dias. – sorri limpando suas lágrimas que ainda escorriam.

— Eu ligarei, se cuide também jungkookie por favor. – Sua voz chorosa me quebrava por dentro, mas não poderia fazer muito nesse momento. — se não voltar no máximo em duas semanas, eu e sung vamos até o Havaii te puxar pelos cabelos! - riu limpando os olhinhos. 

Não pude conter meu riso, obviamente ele está fazendo isso pra me ver sorrir. Fofo!

— Vocês são tudo que tenho mochi, logo vou voltar pra vocês. Minha família. – sorri mais uma vez o encarando. Jimin sorriu. Aquele sorriso lindo. Lindo demais. Eu perco as forças novamente.

— Sua família vai estar te esperando ansiosamente. Eu e sung já estamos com saudades.”

Meus olhos arderam novamente, apenas de lembrar. Eu os quero agora. Poderia estar paçocando sung nesse horário, treinando mais passinhos. Jimin estaria preparando o jantar como todos os dias. Eu deixaria ele doido por estar fazendo bagunça com jisung em todos os cômodos da casa. Mas não, eu estou aqui, longe. Muito longe.

Já chega de me quebrar ainda mais, estou exausto do tanto de tempo que passei trabalhando hoje. E esse é só o quinto dia de trabalho. Na minha chegada aqui na quinta não deu tempo de trabalhar, tinha muita coisa para organizar e a viagem havia sido cansativa. Sexta foi o primeiro dia e cansativo igualmente, e desde então o ritmo foi incessante.

Voltei para o hotel onde a equipe está acomodada, irei ligar para Jimin quando chegar lá.

Saudade, saudade, saudade e mais saudade.


                 ——————————


Já de banho tomado, mandei uma mensagem para Jimin avisando que ia ligar por vídeo chamada. Ele visualizou mais rápido que o flash, como se já estivesse esperando que eu mandasse aquela mensagem.

Nem precisei ligar, pois ele mesmo me ligou.


             Vídeo chamada On 


— KOOKIE !! – Sorri assim que a imagem de um Jimin de pijama, cabelo bagunçado e sorrindo surgiu na tela do celular.

MOCHI! – pulei na cama com o celular em mãos me acomodando confortavelmente. Jimin riu de forma despojada. Que lindo. – CADÊ O SUNG? – gritei animado vendo-o tirar do meio de suas pernas o garotinho sorridente. Quase morri de fofura ao notar os dois vestidos de pijama do homem de ferro. – Oi meu amor! O papa está morrendo de saudades! - Minha voz saiu chorosa quase sôfrega. Mas aish! Eu quero voltar pra casa.

— Nós também estamos com saudade, não é mesmo filho? – Lá se vai uma batida do meu coração. Jisung quando me viu abriu aquele sorriso lindo de dentinhos branquinhos maravilhosos. Oh poxa, ele está crescendo tão rápido – Como está kookie-ah?

— Bem e mal. – Jimin me encarou risonho  com uma careta confusa e logo depois preocupado. Ele é adorável. – Bem de saúde e mal porque quero estar aí com vocês.

— Jungkookie não faça bico! você é adorável desse jeito, mas está muito longe agora. – duas batidas falhadas. Sorri triste. Dói de novo.

Estou trabalhando mais que um condenado. Mas juro pra você mochi, só mais um pouquinho e eu finalizo minha parte aqui! – Ele sorriu. Jisung começou a pular e falar um monte de palavras desordenadas  tentando pegar o celular fazendo nós dois rirmos do jeitinho fofo dele. – Mas me diga como os bebês estão?

— Bebês? – Jimin me encarou confuso e eu ri.

— Bebês. O sung e você claro. foi impossível não conter a risada, as bochechas  de Jimin coraram na hora, tão fofo meu Jesus cristinho.

 Palhaço!! eu não sou nenhum bebê! – Jimin fez um bico, como eu disse, idêntico ao de jisung. Um bebê mesmo. – Estamos bem, um pouco perdidos sem você aqui, mas aguentamos, né não filho? Até se divertimos sem o coelho catastrófico que destrói a casa. – Jimin sorria fazendo graça, vendo jisung mordendo a chupeta. Esse mesmo não estava nem aí para nós dois parecendo retardados olhando para ele.

Mas hein que isso aí? Eu não destruí nada! É culpa do sung – tirei o meu da reta, vendo Jimin me olhar com aquela cara de "sei" – Que bom que estão bem, meu filho é um macho alfa, claro que aguenta! – Fiz piada me gabando. Jimin riu alto fazendo Sung rir junto dele sem nem saber o porque de estar rindo. – Não ri, eu sei que o Sung está cuidando do dada dele muito bem, e você parece um bebê com esse pijama. – Dei risada provocando o baixinho. Ele queria me matar quando comecei a ensinar sung a chamá -lo de dada. Mas só riu envergonhado. Não negou? ELE NÃO NEGOU! E NEM ME XINGOU!

— Aah sobre o pijama... – riu ainda envergonhado. – Compramos um igual para você também. – sussurrou como se fosse segredo, mas eu sei que isso é só efeito da vergonha. Jimin gosta de se fazer de durão.

— A família homem de ferro agora? – ri para melhorar o constrangimento do moreno, esse que riu concordando. Ele sabe que homem de ferro é meu vício desde adolescente. – Não vejo a hora de usá-lo! Obrigado mochi e filhote. – ri e me aproximei dando um beijo na tela do celular, os dois riram e jimin ainda continha o rubor nas bochechas.

Conversamos por mais uma hora ou duas, até que sung dormiu e eu disse que iria dormir também para deixar meu mochi descansar. Outra despedida foi feita. Outra dor no peito.


                 Vídeo chamada Off


               ———————————


Quinze dias depois da ligação 

Quase em casa, finalmente. Estou tão cansado, mas tão feliz ao mesmo tempo. Não vejo a hora de sair daqui e chegar em Seoul. Apertar Jimin e sung até os dois se fundirem em mim. Okay, sem exageros, mas quase isso.

Os dias passaram lentos e torturantes, tentei me concentrar no trabalho para esquecer um pouco a dor no peito, mas ela sempre retornava toda a noite quando tinha que me despedir de jimin e sung, e dormir sozinho. 

Prometi a mim mesmo que a palavra “despedir” nunca mais seria aplicada em relação aos dois já citados. Nunca vou sair sem eles e ficar todo esse tempo em um lugar tão longe. Se realizar essa promessa significa desistir dos meus sonhos e apenas trabalhar como um fotógrafo normal de agência, eu o farei. Sem medir esforços. Sem pensar duas vezes. O sofrimento que passei nesses dias foi o suficiente para me traumatizar. A menos que eles venham comigo para as viagens, nada feito. Sem eles, nada feito.

Agora me encontro aqui no aeroporto, esperando ansiosamente meu vôo ser chamado. Jimin já me mandou trilhões de mensagens perguntando se eu já estou indo. Adorável como sempre.

Respondi com mais um trilhão de mensagens dizendo sim no mesmo instante em que a voz robótica de todos os aeroportos soou alta pelo local.

É agora. Finalmente.

Aguente firme Jimin, estou voltando para casa. Voltando para jisung, voltando para você. Porque vocês são meu tudo.


                             ...


Notas Finais


Meu santo yoongi, esse capítulo nao consigo nem descrever! Não vou mentir que eu amo esse enredo fluffy muito mesmo, mas me dói fazer os meus jikook sofrerem.
E aí vocês gostaram? Comenta aí nenê.
Obrigada por todo apoio de sempre, eu amo vocês!

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