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História Juntos pelo Acaso. reescrita. - Chapter five - reescrito.


Escrita por: Jikookie_Bae

Notas do Autor


HELLO BOLINHOS


P.s: Dêem muito amor ao nosso casal problema. (risos maléficos)

Boa leitura à todos!

Capítulo 6 - Chapter five - reescrito.


Fanfic / Fanfiction Juntos pelo Acaso. reescrita. - Chapter five - reescrito.

Eu sou boiola demais.


                 —————————


— JEON JUNGKOOK! – Provavelmente o grito fino de Jimin pôde ser ouvido na vizinhança inteira, e até no Brasil. Não demorou muito para um certo acastanhado sair do banheiro do quarto desesperado. Apenas de calça moletom e meias, o cabelo todo bagunçado.

—Mochi, tenha calma sim? – o mais alto usava da voz mais fofa que conseguia, para tentar domar o baixinho raivoso à sua frente. – Calminho calminho. – jungkook ia se afastando em direção à porta ao mesmo tempo que tentava não ser morto.

Mas afinal, que algazarra toda estava acontecendo? Vamos analisar desde o início da confusão. 


[...] Em um sábado comum como qualquer outro, a família estava em casa naquela manhã, jungkook estava de folga. Foi então que Jimin resolveu deixar o mais novo descansando para fazer uma visitinha à hoseok. Claro que iria levar jisung junto, afinal os tios do pequeno estavam morrendo de saudades. E assim foi, o dia foi divertido, passar um tempo com o três malucos era muito bom. Além que pôde descansar da rotina de “dona de casa” – que convenhamos não é nada fácil- Jimin colocou o papo em dia com seu hyung, enquanto jisung quase morria sufocado nos braços de um taehyung babão. Yoongi apenas dormia no sofá, como já era o esperado. Quando estava perto da tarde, ele e seu menino voltavam para casa. Jisung dormia tranquilo no carrinho de bebê.

Jimin andava pelas ruas que levariam até sua casa, no caminho sua mente vagava em uma única pessoa. Jeon Jungkook. O pequeno Park queria entender o que estava sentindo pelo maior, era algo novo para si (ou nem tão novo assim) mas não deixava por um instante de ser bom. Aquela palpitação no coração toda vez que o via por perto, o sentimento de saudade quando o mesmo está no trabalho, o alívio quando ele chega sorrindo e corre até Jimin. Parece uma criança.

Sem perceber o baixinho mantinha um sorriso bobo nos lábios, mesmo brigando com jungkook por coisas sem real importância, adorava fazer birra apenas para ver o maior lhe chamando pelo apelido, tudo para lhe agradar. E a melhor parte do dia com certeza é a hora de dormir. Ah! Jimin admite, é maravilhoso dormir com jungkook tão perto de si. O cheiro dele tão marcante, fazia o pequeno arrepia por completo querendo se encolher no maior e dormir assim. Mas a vergonha o impedia de fazer coisas assim.

Que sentimento é esse deus? – pensou o Park. – tomara que seja gastrite. 

Com tantos pensamentos rondando sua cabeça, nem tinha se dado conta de que estava à um passo de sua casa. Apressou-se, queria ter certeza que estava tudo bem com a sua criança de 20 anos. Riu de seus pensamentos.

Chegando em casa, largou o carrinho de bebê na garagem, pegando sung no colo. Aparentemente estava tudo normal, as coisas no lugar, até mesmo a cozinha estava organizada. O que era estranho para o moreno, pois saiu antes do almoço e jungkook ficou em casa, ou pelo menos o baixinho achou que ele ficaria em casa. O silêncio no ambiente fez Jimin desconfiar que o maior havia saído sem avisar.

Subiu as escadas lentamente, pois  jisung cresceu consideravelmente bastante, jimin sentia seus braços dormentes pelo tempo que segurava o bebê dorminhoco em seu colo. Chegou ao quarto do pequeno, deitou delicadamente jisung no berço, logo saindo de fininho para não acordá-lo.

Resolveu ir tomar um banho, e talvez ligar para jungkook -caso não encontrasse o mesmo no quarto-. Chegando na porta do quarto, abriu lentamente a porta. A cena que viu fez seu queixo ir ao chão.

O que acontece é que o quarto antes limpinho e organizado dos dois estava um verdadeiro quarto de pré-adolescente desleixado. O vídeo game ligado na TV recém comprada por Jungkook, com o jogo pausado deixava claro que ainda estava em uso. Pacotes de salgadinhos, latas de refrigerantes, pacotes de doces, tudo espalhado pelo quarto. A cama em uma zona de cobertas. Sem contar as roupas de jungkook todas emboladas no canto do quarto.

Definitivamente iria ter ensopado de coelho no jantar. [...]


Jimin encarava mortalmente o indivíduo à sua frente. Queria pular em jungkook e socar aquele maldito rostinho perfeito dele. Assim que Jimin deu um passo ameaçador pra a frente, jungkook saiu em disparada pela porta.

Pareciam duas crianças correndo pela casa. Uma cena fofa, se não fosse trágica.

— SEU FILHO DE UMA JABIROCA, VOLTA AQUI! EU VOU MATAR VOCÊ SEU PROJETO DE COELHO DEMONÍACO! – Jimin corria em volta da mesa de jantar, só faltava sair fumaça pelo nariz, jungkook apesar de tudo ria do modo como estavam. E também pelo fato de Jimin ter pernas curtinhas e não conseguir correr como ele.

— SÓ TENTA BEBÊ! – Aquilo foi a gota d’agua para Jimin. Parou de correr bruscamente. E como andavam em círculos ocorreu um belo tombo. Jungkook não viu que Jimin havia parado, e não conseguiu se frear à tempo, levando o baixinho consigo ao chão.

Caíram rindo juntos, doeu a pancada, mas ainda assim era muito engraçado. Por um instante se encararam, e o tempo parou,  os risos cessaram. Estavam colados um ao outro. Jungkook apoiava os braços um de cada lado de jimin. Estavam ofegantes pela correria, e além disso, jungkook estava sem camisa. Olhavam fixamente um nos olhos do outro, sem conseguir desviar. Jimin estava com as bochechas rubras, os rostos tão perto, podiam sentir a respiração descontrolada um do outro.


                Park Jimin On —


Se me perguntassem o que se passa pela minha mente agora, eu certamente não saberia responder. Deu pane no sistema mermão. Apesar de sentir uma dorzinha pelo tombo e pelo recente ataque de raiva que eu ainda sentia, tudo sumiu ao olhar naquela galáxia que eu tanto gosto de admirar em segredo. Os olhos dele pareciam me puxar cada vez mais, não conseguia desviar.

Sentir o corpo quente de jungkook tão colado ao meu me fez ter um milhão de sensações, a respiração descompassada tão perto de mim, o cheiro do perfume amadeirado se impregnou em minhas narinas. Tudo nele me puxava. Eu queria sair, gritar que eu não podia estar daquele jeito por ele, que não queria. Mas meu corpo não condizia com a minha vontade. Essa vontade que assim que ele desceu seu olhar para meus lábios, sumiu completamente.

Uma parte de meu consciente gritava para afastá-lo e se mudar pro Alaska, mas outra parte queria continuar a se perder naquele momento. Eu conseguia sentir, os batimentos dele estavam tão acelerados quanto os meus. Involuntariamente desci o olhar para os lábios de jungkook.

— Kookie – sussurrei ainda encarando aqueles lábios finos e rosados, pareciam tão convidativos. Nem mesmo metade do meu consciente não funcionava mais.

— Mochi – ele está tão perto, não quero que se afaste, quero que chegue mais perto. Eu estou louco? Oh Deus me leva. Chegou o meu momento. 


               — Park Jimin Off —


Jungkook se aproximava cada vez mais, a palpitação no coração, a vontade gritante de provar daqueles lábios avermelhados e cheinhos. Queria sentir a maciez e o sabor sem se importar com as consequências que viriam. Roçou de leve nos lábios do park podendo sentir a textura aveludada daqueles lábios que clamavam para que ele beijasse-os. Sentiu um choque elétrico percorrer por todo seu corpo apenas com aquele leve encostar de lábios. Analisou uma última vez Jimin, queria ver as reações do mesmo antes de beijá-lo de verdade. Ah! E que visão maravilhosa.

Jimin estava ofegante, os olhinhos fechados, as bochechas rubras, os lábios entre abertos. Sem contar as mãozinhas gordinhas -e fofas na opinião do acastanhado- que apertavam seus braços.

Jungkook não se aguentou mais, e quando finalmente se deu por vencido e pronto para o que vinha à seguir, a campainha tocou.

 No mesmo instante bateram as testas na confusão de levantar rápido do chão, levaram um susto daqueles. Com a mão na testa e praguejando -não só pela dor- jungkook ajeitou a roupa indo em direção da porta. Olhou para trás e viu Jimin correr para o quarto. Suspirou, antes de abrir a porta foi até o sofá, pegou sua camisa que estava jogada por ali, logo vestindo a mesma. A campainha tocou novamente. Causando em jungkook um bufar de irritação, queria matar quem quer que fosse que estivesse do outro lado da porta. Não só por o indivíduo não ter paciência de esperar, mas também por ter estragado o momento dele com Jimin.

Droga estava tão perto! – pensou o jeon, bufando mais uma vez e logo abriu a porta. Parando logo em seguida com os olhos arregalados.

— Hyuna?

 "satanás?" pensou jungkook. Estava surpreso ao mesmo tempo que queria estrangular a mulher de vestido extremamente colado ao corpo que o encarava sem parar de sorrir. Maldita gárgula!

— Kookie! – Jungkook quase revirou os olhos, só na voz de Jimin aquele apelido era bom de se ouvir. Como era educado, apenas sorriu amarelo.

— Como sabe que moro aqui? – Não queria ser grosso, mas afinal, como aquela mulher sabia onde o mesmo mora?

— Ora jungkookie, eu tenho meus meios. - piscou para o moreno tentando ser sexy, só tentando mesmo. Falhou miseravelmente. – Não vai me convidar para entrar? – sorriu mordendo os lábios. Jungkook mesmo à contra gosto deu espaço para a mesma entrar.

Hyuna entrou rebolando e passou por jungkook esbarrando no mesmo de propósito. O acastanhado fechou a porta revirando os olhos. Queria correr para o quarto, para Jimin. Porém, não podia ser mal educado.

Voltou à sala vendo a modelo sentada no sofá com as pernas cruzadas de maneira nada inocente. Sentou no sofá de frente para ela, simplesmente por não querer ficar perto da mesma, aquele perfume enjoativo estava lhe causando náuseas mesmo de “longe”.

— E então? – jungkook não sabia o que falar, pra começar nem sabia o que Hyuna queria consigo. Mas para ela vir em sua casa, deduziu ser "importante".

— Por que não me ligou jungkookie? – fez uma cara manhosa, acompanhada de um bico, que pelos Deuses, jungkook já estava ficando sem o resto de paciência que lhe restará. – A gente ficou de marcar uma saída qualquer dia lembra?

— Desculpe, é só que... estive muito ocupado sabe. – ‘Como tentando beijar Jimin por exemplo’ pensou em dizer, mas preferiu se calar. Talvez ela percebesse que não havia lhe causado interesse e fosse embora. Pobre iludido.

— Ah é por isso! – ela deu um sorriso extremamente falso e se levantou - você parece tenso kookie, precisa que eu te ajude a relaxar? – sorriu maliciosa caminhando em direção ao acastanhado que começava à se desesperar. O que aquela maluca estava pensando afinal?

— E-está tudo bem, não prec... – foi cortado pela mulher, que murmurou um "shiu precisa sim”. A doida como jungkook apelidou em sua mente, sem nem pedir permissão, sentou sobre o colo do acastanhado, nem deu tempo de jungkook raciocinar e a mesma já estava movendo as mãos sobre os ombros dele.

Jungkook totalmente assustado com a atitude ousada e até mesmo atrevida de Hyuna, levou as mãos à cintura da mesma no intuito de tirá-la de seu colo, e claro, mandá-la ir pastar.

Mas como o universo parecia conspirar contra si, no justo momento em que levou as mãos na cintura da dita cuja, Jimin apareceu descendo as escadas.

O que Jungkook não imaginava, era que Jimin já estava bisbilhotando à muito tempo. Rindo internamente da cena ridícula. 

Jungkook é um frouxo mesmo! Tudo eu nessa casa! Essa pirua vai ver só! -  pensou o baixinho bolando um plano maléfico pra enxotar a maldita gárgula. 

Amooor! Já estou descendo!! É o Jin  Hyung baby? – Jimin fingiu demência dando ênfase na palavra "amor". Uma súbita vontade de gargalhar do desespero da Barbie falsificada ao praticamente ser jogada do colo do outro, caindo desengonçada ajeitando o vestido. 

Jungkook ao escutar a voz de Jimin afastou Hyuna rapidamente, derrubando a mesma no chão. Sentiu seu peito se comprimir de medo que Jimin entendesse errado a cena. Mas então processou a fala do pequeno, e visualizou aqueles olhinhos felinos, irradiando deboche em direção à modelo. Perdido por alguns minutos, o mais alto ficou quietinho só esperando o próximo passo do mais velho. 

É então entendeu o que Jimin estava fazendo. Quase desmaiou ali mesmo, quando Jimin se aproximou dele se apoiando em seu peitoral. Quase como um filhotinho de coala. Imediatamente levou seu braço à cintura modelada do Park.

— Oh e você quem é amada? - sorriu adorável (ou nem tanto). Vendo a outra tentando recompor a postura.

— Hyuna, sou a modelo do Jungkookie - sorriu de volta, o olhar desafiando Jimin.

— Hum jura? Quase te confundi com a dançarina de cabaré que mora no fim da rua. — sorriu venenoso vendo a cara de espanto da outra. 

 — Ah amor, essa é uma das modelos da agência, colega de trabalho e tal - Jungkook respondeu, quase surtando internamente por chamar Jimin de amor, e isso soar tão natural. Isso, e a satisfação em ver a cara de Hyuna se desmanchar em indignação. 

— Oh é mesmo. Muito prazer colega do meu marido, eu sou Jimin. – sorriu falsamente amigável.

— Marido? Nunca vi o Jungkookie usando aliança. – respondeu de nariz empinado, como quem não aceita a derrota. 

— A sabe o que é amada, nossa aliança nova foi encomendada lá da França, vai demorar um pouquinho para chegar. Não é babe? - Jimin se virou para jungkook sorrindo e fazendo carinho em seu rosto. 

Jungkook concordou meio atônito. 

— É sim meu bem, também é mais seguro não usarmos por enquanto. Sabe, nosso filho Jisung, está na fase que quer colocar tudo na boca. A aliança vivia caindo do seu dedinho né mochi? – riu contando uma história totalmente improvisada para dar ênfase em que eram sim casados. 

Deus amado, Jungkook teria um infarto do coração logo, logo.

Hyuna bufou irritada com os olhares amorosos que os dois à sua frente trocavam. Totalmente furiosa com o sorriu convencido que Jimin lhe lançou, apenas saiu bufando, batendo  com força a porta de entrada. 

— RALA PEITO BRUACA – Jimin gritou em direção à porta depois que a megera saiu, totalmente satisfeito.

Pisou, mas pisou com classe. 

Agora só faltava ter coragem para encarar os olhos brilhantes de Jungkook que analisam cada milímetro de seu rosto. Depois da cena se tocou que agiu totalmente na força do ódio na hora. Ele não planejava o que deveria fazer quando estivessem a sós novamente. 

Casados. 

Jeová, o que foi que eu fiz? - pensou o baixinho, ao sentir à mão forte do moreno pressionar sua cintura. 

— Mochi? 

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Antes de eu saber, quando eu olho pra você

Sinto algo especial

Você provavelmente não sabe

Oh não não não não

Não conte a ele que eu o amo, não, não

Coração, por favor se acalme

Apenas me deixe em paz

O meu coração ainda está decidindo

Oh não não não não

Apenas conte a ele que eu o amo, sim, sim

Devo apenas contar a ele?

Devo apenas me aproximar?

O meu coração ainda está decidindo

O que é amor? Amor?

O que é amor verdadeiro? O que é amizade?

É um mistério

O que é amor? Amor?

Isso é amor? O que é amor?

É um mistério

                          Minzy – ING


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Notas Finais


É BOMBA! Sim amados, para os que estão relendo esse capítulo, um aviso: MUDOU MUITO SIM! Essa era uma das coisas que estavam me incomodando, eu não queria deixar um Jimin choroso e de coração partido. Na minha opinião esse Jimin empoderado todo trabalhado na audácia, combinou muito mais com a proposta da fanfic. Amei essa nova versão, e vocês o que acharam ?

Fiquem atentos que os próximos virão mais mudançinhas hehehe.

Amo vocês!

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