1. Spirit Fanfics >
  2. Juntos pelo acaso >
  3. Segundo caso

História Juntos pelo acaso - Segundo caso


Escrita por: uni023

Capítulo 7 - Segundo caso


Fanfic / Fanfiction Juntos pelo acaso - Segundo caso

A família de Daniel foi chamada para lhe dar os cuidados necessários assim que ele saísse do hospital.Descobrir que Daniel é casado e tem dois filhos gêmeos de seis anos. 

Visitei ele com Ashley que fez questão de me arrastar junto.bom, ele ainda está internado e não tem previsão de sair do hospital já que o tiro foi no peito.o médico disse que  mais um pouco e seria fatal.

☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆ 

-ele é horrível!passei quase toda a noite tentando não vomitar-Ashley conversa com Julien que devora um sanduíche de presunto e queijo. 

Ao me ver entrar na cozinha Ashley acena com a cabeça e fica em silêncio por enquanto que troca olhares com Julien.Me sinto desconfortável, pois parece que a qualquer momento quando eu virar as costas elas vão falar de mim. 

Caminho até a cafeteira e coloco um pouco de café.Estou morrendo de sono.Depois de uma madrugada bem movimentada no trabalho só sobrou meus cacos.Ainda tenho mais um caso onde preciso estar lá daqui meia hora.Não li nada a respeito do caso, mas antes ir investigar preciso de um café bem forte. 

-Katherine, o que acha de sair com a gente para um drink às 20:30?-pergunta Ashley quebrando o silêncio. 

-bom, tenho que trabalhar durante toda a tarde, mas se eu conseguir um tempinho...quem sabe.

-ok-sorri de lado.

 -eu acho que não é uma boa ideia você ir, pois a Ashley vai encher a cara e te fazer carrega-la-Julien brinca.

 -puxa…Julien agora está fazendo piadinhas-Ashley revira os olhos. 

-vocês tem trabalho a fazer então parem de fofocar e vão trabalhar-Harry diz ao entrar na cozinha.

 -falou o que está trabalhando-resmunga Julien.

 -O Sr.Wendel estar te esperando na sala dele-ele entregá uma pasta para Ashley-Katherine, os relatórios do seu caso e o pedido estão aqui-Harry me entrega uma pasta e dar uma piscadela. 

Ao pegar saio da sala largando o meu café e vou em direção a minha mesa pegar a minha bolsa.

 Corro em direção ao elevador quando vejo que a porta quase se fechando. 

 -parece que tem alguém com pressa-Vitor segura a porta do elevador para que eu possa entrar.

 -obrigada-agradeço ao entrar no elevador.

 Ele tira o braço da porta e então aperta o botão para descemos até térreo.

Respiro fundo ao sentir o seu perfume se espalhar por todo o elevador.Vitor folheia uma espécie de caderno com anotações. Ele ainda está com equipamentos e roupas que usou na missão onde liderou há três horas. O silêncio no elevador é meio bizarro e tento me manter com a boca fechada.

Noto que ele está com um boné do FBI e sinceramente ele fica bem bonito.

 -está se adaptando ?-Vitor limpa a garganta. 

-sim-dou de ombro.

 -isso é bom-retribui o sorriso. 

Apenas aceno com a cabeça pois não faço ideia do que falar ou se é certo puxar assunto, já que Vitor não parece está muito afim de papo. 

 A porta do elevador se abre e sinto um pequeno alívio no peito. 

-até mais-digo ao passar por ele e sair do elevador.

-Katherine?

 -sim-me viro para lhe olhar. 

-o que acha de ir tomar um café comigo? estou faminto.-sai do elevador e vem em minha direção. 

Olho para ele surpresa pelo convite e então digo mostrando as pastas que seguro. 

-sinto muito. tenho um caso para investigar.obrigado pelo convite. 

Ele coloca as mãos no bolso e tira a chave do carro.

-vamos, entra no carro que vou te dar uma carona-diz em um tom autoritário por enquanto que brinca jogando a chave no ar.

 Ele então caminha em direção ao seu carro sem ao menos esperar pela minha resposta. Suspiro e vou em direção ao seu carro. Já que ele quer dar uma carona, então dê. 

Abro a porta de trás e coloco as minhas pasta.Caminho até a porta da frente e me sento no banco passageiro. 

-não precisa ficar com essa cara de quem comeu e não gostou-Vitor diz ao abrir a porta do lado do mostorista e apertar um botão para abrir o porta-malas. 

-essa é a cara que eu tenho, chefe-retruco por enquanto que me estico até o banco de trás para pegar as pastas. 

Vitor ao abrir o porta-malas tira o colete e o rifle que está carregando e os guarda.logo entra no carro e conecta as chave ligando o automóvel. 

Começo a ler os relatórios e informações que Harry preparou para mim. O silêncio no carro é constante.Vitor ao parar no farol sinto seu olhar sobre mim.

 -vamos ver o que temos aqui-pega um dos formulários sobre meu colo-Beatriz Martins, 17 anos, de Boston, frequenta o Colégio #######.Pais: Anny Martin, dona de casa e Joaquim Lopes, corretor de móveis.Na quarta-feira por volta das 20:45 deu entrada ao hospital com sangramento varginal e hematomas por todo o corpo.

 -foi violentada por algum cretino.

Vitor me entrega o formulário e então volta a dirigir. 

-certamente. 

Minha respiração fica irregular só em pensar que uma garota de 17 anos que era para está indo ao shopping com as amigas, festas de algum colega do Colégio ou beijando…agora está passando por essa experiencia horrível e irá carregar essa cicatriz pelo resto de sua vida.

 -como foi a sua semana de trabalho?-Vitor pergunta com os olhos fixo na direção que estamos indo. 

-estou sem dormir há 39 horas e mal conseguir pregar os olhos essa semana-deito a cabeça pra trás descansando ela no banco. 

-semana agitada-assobia.

 -e a sua ?

 Ele então dar um sorriso e  me olha antes de voltar a prestar atenção na rua. 

-bom, sem dormir há 48 horas.viajei só essa semana para dois lugares diferentes... estou me alimentando muito mal e...puxa, como eu amo o meu trabalho!mesmo me deixando exausto e um caco no final do dia...Eu  gosto disso-sorri-lutei muito para chegar onde estou e não tem coisa melhor a não ser madrugar ou não dormir pois estou fazendo o que amo e o que faço de melhor. 

Sorrio ao vê-lo falando do trabalho com tanta admiração e entendo cada palavra pois também sinto o mesmo. 

-Me conte sobre você, Katherine belshoff. 

-ohh-rio- não tenho nada de muito interessante para compartilhar.Apenas sou a agente louca e paranóica  que só pensa em trabalhar. 

Ele fica em silêncio concentrado na rua e então sorri.

 -isso é uma bela definição sobre a sua pessoa, mas vamos lá! Compartilhe algo desinteressante já que você não tem nada de interessante.

 -bom, sou um desastre na cozinha e gasto a metade do meu salário em lanchonetes e restaurantes. 

Ele aperta os labios e balança a cabeça negativamente tentando não rir. 

-isso é trágico. 

 -muito.

 -os donos dos locais que você compra comida devem te adorar já que gasta mais com comida do que qualquer outra coisa. 

Com certeza eles adoram.tenho até desconto e ganho brinde em alguns dias da semana. 

-talvez um dia eu faça um curso de gastronomia. 

Eu realmente preciso de um. A ultima vez que tentei cozinha quase coloquei fogo no meu antigo apartamento. 

-agora é sua vez de me contar algo sobre Você. 

-quando era mais novo uma garota que eu namorei destruiu meu carro, viro a minha casa de cabeça pra baixo e quebrou o meu braço. 

-puxa...

É engraçado pensar que Vítor com esse tamanho já apanhou de uma garota.

-quer uma dica? Nunca namore uma lutadora…que seja possessiva e paranóica.

 -pode deixar, dica anotada-Dou uma piscadela. 

-eu sou horrível em relacionamento.

Gargalho. 

-eu sou ruim no amor-Dou uma piscadela-acho que somos dois.

Durante o caminho voltamos a ficar em silêncio.Eu me ocupem lendo os papéis dos quais Harry me deu sobre o caso. Vinte minutos mais tarde Vitor estacionou no estacionamento de um hospital local bem conhecido pela cidade. Peguei as minhas coisas do carro e desci rapidamente pois havia muito o que fazer por hoje. Vitor quis me acompanhar e permanecer comigo.Ele devia ir para casa e descansar, porém como é teimoso não me ouviu. 

Ao entrar na sala de visitantes vejo uma mulher.Ela parece abatida e cansada. Ao me ver se levanta rapidamente.

 -prazer, sou a agente Katherine belshoff-estendo a mão para cumprimenta-la.

 -por que chamaram o FBI?-pergunta me olhando com indiferença.

 - Quando o crime é contra um  menor através da Internet e o suspeito é de outro estado eles chamam o FBI.Nesse caso o sujeito que fez isso com a sua filha talvez seja pedofilo que estamos procurando há dois meses.

 -vocês não vão falar com a minha filha!Ela está passando por um inferno nesse momento. 

Vendo que ela não vai apertar a minha mão suspiro e apenas aperto os lábios.

 -Sr.Martinez, apenas estamos fazendo o nosso trabalho e sinto muito pelo o que aconteceu.Será eu posso ver Beatriz e fazer apenas algumas perguntas a ela? 

-Katherine, você tem filhos? 

-não-olho em seus olhos-mas entendo o que vocês estão passando por um momento difícil. 

-não.você não entende o que estamos passando.Todos dizem que sentem muito, Mas não estão fazendo nada para prender o desgraçado que fez isso com a minha filha. 

-calma Sra.Martinez, Eu… 

-cansei de ficar calma e nada acontecer-ela grita quase pulando em mim. 

Me afasto um pouco, pois falta bem pouco para a mulher pular no meu pescoço de raiva.

Não quero perder a paciência.

 -faça o que quiser Sr.Martinez! apenas me deixe fazer o meu trabalho.já que quer resultado e justiça preciso trabalhar quanto mais rápido. 

Entrego as pastas para Vitor e vou em direção ao corredor bem iluminado que dá acesso aos quartos. Acho a porta do quarto que Beatriz estar e respiro fundo antes de abrir.bato na porta esperando que ela pelo menos diga se posso entrar, porém o silêncio se instala.

 -posso entrar?-pergunto ao abrir um pouco a porta. 

Beatriz estar no quarto deitada de costas para a porta e não responde. 

Entro e encosto a porta atrás de mim com cuidado.ao caminha pela sala noto que ela estar encolhida abraçando um travesseiro por enquanto que seus olhos estão fixos na janela. 

Seu semblante é abatido.seus olhos não tem brilho e estão frios.sua pele pálida destaca seus cabelos dourados que está  todo bagunçado pelo travesseiro. Seus braços e rosto há hematomas roxos que estão ficando quase preto.Seu corpo está tão rigido que chego a pensar que ela não está respirando.

 Me sento na ponta da cama com cuidado e noto que há marcas nos calcanhares.é como se tivesse prendido com tanta força assim como também seus pulsos que estão  marcados.

 -eu sou a Katherine.Meus amigos mais proximos me chamam de kat e o seu é Beatriz.seus amigos devem te chamar Bea ou Triz-sorrio falando com cuidado. 

Ela continua imóvel.Não diz nada e nem ao menos se mexe.Fico em silêncio observando a janela também pois sei que nesses casos terei que ser muito paciente.

 -eu sei o que você está tentando fazer-ela murmura por enquanto que se senta na cama. 

Olho para ela por um momento. 

-como você você está? 

 -já estive melhor-abraça o travesseiro e dá um sorriso melancólico.

 -eu sinto muito. 

Beatriz morde os lábios cortados e então respira fundo largando o travesseiro.

 -é, você e o resto do mundo senti muito-retruca-não quero que me olhe assim.

 Olho confusa para seus olhos melancólicos que me encaram.

 -assim como ? 

-com pena.Eu sou a mesma garota de antes!danificada pelo o que aconteceu, porém a mesma Beatriz e por que meus pais e todo mundo não entendi isso-começa a chorar.

 A cena de vê-la chorando é de cortar o coração e eu não  sei o que fazer, pois não quero apavora-la ou faze-la se sentir pior.

 -eu entendo-me aproximo colocando a mão sobre o seu ombro.

 -eu…eu me sinto tão suja-choraminga.

 -você vai ficar bem.Eu prometo. 

Beatriz me olha com os olhos cheios de lágrimas, eles parecem tão tristes e pela primeira vez pareço sentir a dor que ela está sentindo. Ela me abraça e deposita o rosto em meu ombro por enquanto que chora. 

Não sou muito boa em consolar as pessoas e Beatriz me faz lembrar da minha irmã. 

-eu só quero ir para casa e voltar a ter uma vida normal. 

-olhe para mim,Beatriz-ordeno. 

Então ela me olha limpando as lágrimas.

 -eu prometo que você vai ter a sua vida de volta.vai ao baile e vai ter namorados.Não deixarei que aquele monstro destrua a sua vida e de outras garotas.

 -dói falar sobre isso e parece que todos fazem questão de me lembrar a cada segundo da minha vida que fui violentada-rosna se afastando. 

-sinto muito.só preciso que me responda algumas perguntas para que eu possa te ajudar e ajudar mais adolescentes são se tornar vítima desse monstro. 

Balança a cabeça negativamente. 

-eu não lembro de nada. 

- se esforçar, por favor. 

 -só lembro que acordei naquele celeiro sujo e assustador.Não consigo lembrar de mais nada-soluça -eu estava em uma lanchonete como minhas amigas e em outro momento acordei naquele celeiro toda descabelada, com as minhas roupas rasgadas e desnorteado.Eu só preciso de tempo…estou assustada e perdida ao mesmo tempo, mas ninguém percebi.A única coisa que fazem é me lembrar dessa noite. 

" tempo é o que não temos Beatriz" 

-você pode me passar o nome das suas amigas e seus telefones.

 -não-ela parece atordoada -elas não tem nada a ver com isso! Não as envolva. 

-eu sinto muito. tenho que conversar com elas. 

-você não vai!-ela grita entre dentes-mãe, por favor tire essa mulher daqui-grita se encolhendo na cama. 

Então Sra.Martinez entra no quarto.

 -Beatriz.

 -não.Eu já disse que não vou responder pergunta nenhuma e não me lembro de nada.agora vai embora, por favor.

 -eu...

 -você ouviu, agente Katharine-Sr.Martinez aponta para saída. 

 -eu vou.quando quiser conversar, me ligue-deixo um cartão na mesinha ao lado da cama. 

Dou um sorriso de lado antes de sair do quarto.Ao voltar para a sala de visita encontro Vitor sentada no sofá folheando uma revista. 

-você me esperou-sorrio.

 -agora tenho você só pra mim. 

Coro e o vejo tirar o boné do FBI para coçar a cabeça.

-que?-eu escutei muito bem, porém me faço de sonsa. 

-digo…agora tenho você para irmos tomar café-fecha a resvita e se levanta.

 -vamos que estou morrendo de fome. 

Vou em direção a saída sem menos esperar por Vitor.

 Preciso arrumar um jeito de falar com as amigas de Beatriz e também preciso do celular e do computado dela.Então eu já sei como vou conseguir falar com as amigas dela.

 -tá fugindo de mim-Vitor brinca ao se aproximar.

 -desculpa.estava perdida nos meus pensamentos-aperto os lábios. 

*******************************

Optei em.ir na lanchonete que sempre frequento quando estou com pressa no meu horário do almoço ou até  mesmo quando quero tomar café.

 -o que vão querer?-pergunta Alice, uma garçonete gentil que sempre me atende quando venho buscar o meu café.

 -panquecas com bastante Mel, um pedaço de bolo com cobertura de chocolate, um milk shake de morango e dois cafés.-Vitor sorri. 

Logo a garçonete vai preparar o nosso pedido por enquanto que nos deixa a sós. 

 -alguma novidade do seu caso? 

-Não.só que a vítima me expulsou do quarto-Dou um sorrio debochado.

 -pelo menos ela não atacou nada em você-sorri. 

Meu celular vibra no meu bolso e ao olhar na tela noto que é mensagem da Ashley. Meio raro ela me mandar mensagem.

 -que bom né-sorrio aliviada. 

 -vou ao banheiro-Vitor se levanta e sai.

 #Ashley# 

/onde você está??/ 

Então respondo rapidamente pois é falta de educação ficar no celular com o meu chefe aqui  ou qualquer outra pessoa.

 {Acabei de ir no hospital falar com a Beatriz, mas agora eu estou tomando café com o chefe :)} 

Eu mal mandei a mensagem e ela já responde. 

{VOCÊ ESTÁ BRINCANDO????KAT, NÃO BRINQUE COMIGO! } 

respondo 

{Hahahaha…eu brincando com você, por quê?}

 {Caramaba!!! O que você tem mulher??? Preciso de detalhes! }

 {Sem paranoias ou conclusões precipitadas.beijos!!!} 

Vitor volta e sorri por enquanto que se senta de volta a mesa. 

Ficamos em silêncio parecendo dois idiotas por enquanto que folheio o meu caso.

 -por que você decidiu entra para o FBI? 

Vitor quebra o silêncio.

-bom...Eu sempre convive nesse meio policial e sou apaixonada desde sempre.Eu amo o que faço.Meu trabalho é a minha vida-sorrio-Marcos, praticamente criou e foi como um tio já que era o melhor amigo do meu pai...a princípio meu pai odiou e me julgou quando eu decidir entrar para o FBI.quando a minha mãe descobriu que eu entrei ela brigou, chorou e parou de falar comigo por um mês. 

-seus pais Não aceitam?

 -na verdade eles tiveram que se acostumar e meu pai mo...-sorrio- e você?

 Ele congela com a pergunta e parece um pouco perturbado. Se mexe na cadeira e então seus olhos pousam na Aline que se aproxima com o nosso pedido.

 -vamos comer-muda de assunto.

Por que será que ele está fugindo dessa pergunta? 

Aline coloca tudo sobre a mesa e sai.

 -ah, claro-Dou um sorriso de lado-a minha mãe sempre fazia panquecas e era um dos melhores dias da minha vida-rio ao vê-lo comendo as panquecas. 

-quer um pedaço?-aponta com o garfo para o prato que panquecas.

 -oh, não obrigado-sorrio-estou bem com o meu bolo. 

Ele come um pedaço de panqueca.

 -tentando manter o corpinho? 

-eu como se tudo, Sr.Vitor.qualquer coisa é só queimar na corrida matinal-Dou uma piscadela-eu vou me satisfazer só com o bolo.

-não me chame de Sr.Vitor, certo ?

Concordo com a cabeça por enquanto que encaro um papel com informações  de Beatriz.parece que acabo me perdendo em meus próprios pensamentos.É um caso que me perturba.

Toda essa história da Beatriz não se encaixa.

 -o que você tem em mente?

 -ir na escola de Beatriz.essa história está muito mal contada e isso está martelando na minha cabeça-mexo no meu bolo.

 -vamos fazer assim…você termina de comer e vamos até a escola.

 -obrigada-como um pedaço de bolo. 

Por enquanto que conversamos a Aline não para de secar Vitor que parece não  notar muito.

 -acho que a garçonete gostou de você-tomo o meu café. 

-não foi só ela-bebi o café olhando por cima dos meus ombros.

Piiii ego há vista!

 -desculpa aí garanhão-reviro os olhos.

-mas é sério -rir todo confiante-vira-se e veja aquela mulher de casaco preto.Ela está sozinha bebendo uma cerveja logo cedo.os olhos estão inchados indicando que ela chorou algum tempo ou até mesmo a noite toda.as pernas cruzadas com os pés lançando mostra que ela está impaciente ou até mesmo incomodada.as unhas bem feitas mostra que é uma mulher vaidosa pelo fato também do cabelo brilhoso, bem arrumado e pele bem hidratada.Ela olha pra cá em dois em dois minutos.Com certeza deve ter brigado com o marido pois tirou a aliança e guardou no bolso.o seu dedo até tem a marca da aliança.ficar me olhando é apenas uma forma de acha que ainda é atraente e consegui levar um cara para cama só  Por uma noite.

-bem observado.

-vantagens de trabalhar com investigação-dar uma piscadela.

-eu não acho que seja isso-deixo escapar e então como bolo na minha boca dando uma leve disfarçada.

-só porque tenho um rosto bonito, corpos também e sou charmoso não significa que tenho todas as mulheres que quero.

Rebiro os olhos.

-não seja modesto.

-tá .tenho todas as mulhetes que quero e as que não posso ter dou um jeito de ter.

-uau-ironizo.

-pensei que você fosse igual.

Pego as coisas sobre a mesa d me levanto.

-luto por tudo que quero, porém homens não entram nessa tal meta-Dou uma piscadela.

-imaginei...

-o dever nos chama-aponto para pasta.

Vitor teima em pagar a conta e eu quase soco ele.Depois da batalha de quem ia pagar rachamos a conta.

-está   brava?-pergunta ao  sair da lanchonete. 

-eu? Não.apenas está sendo babaca. tente ser gentil ou seja lá o que você está fazendo para as suas presas.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...