-a mamãe está bem?-pergunto a Laura por enquanto que conversamos por celular.
-sim.Quando ela chegar eu aviso que você ligou.Eu preciso ir…
-ei, calma.você mal falou comigo e já vai desligar-resmungo comendo batata frita.
-eu tenho algumas coisas importante pra fazer.
-falar com a sua irmã não é tão importante assim?Não tem mais tempo pra mim?
Ele fica em silêncio e até penso que desligou, mas logo ouço seu suspiro.
-se tem alguém aqui que ficou sem tempo, foi você.beijos-desliga na minha cara sem ao menos me deixar dar tchau.
Fico encarando o meu celular por um tempo até que aceito a ideia de Lara não está querendo falar comigo e está revoltada por ter me mudado e deixado ela e mamãe em nova York.Foi uma questão de segurança para ambos e ela sabe mais do que qualquer outra pessoa como eu sofri.
-o que houve?-Ashley se senta a mesa com uma bandeja.
-o que?-como as minhas batatas fritas.
-por que essa cara de quem comeu e não gostou ?
-nada demais-guardo meu celular no bolso.
-você é uma péssima mentirosa e devia saber disso-começa a comer o seu hambúrguer.
Ignoro o seu comentário e apenas como a minha batata.
-vamos lá, precisamos nos conhecer melhor.tipo "amigas"...
Eu quase me engasgo com a batata ao escutar Ashley falar "tipo amigas".
-você quer ser minha amiga?-Frazo a testa, pois eu nunca pensei que Ashley fosse falar isso.
-não quando eu te vi pela primeira vez-ela bebi um pouco do seu suco.
Apenas Rio.
-mesmo você me irritando com esse seu jeitinho impulsivo e de querer ser sempre a heroína, eu gosto de você.
-obrigado-olho para os lados comendo a minha batata.
-não me agradeça…ainda você me irrita.
-sincera você, em.
Ela apenas sorri e termina de comer o almoço.
-qual é o seu status de relacionamento?
Me surpreendo com a pergunta e então mordo os lábios.
-por que ? Está interessante em me pegar-brinco.
-não que você seja feia.na verdade você é bem bonita e tem um corpo muito bonito...se eu fosse um dos agentes daqui com certeza tentaria algo com você, mas…
-puxa, obrigado pelo elogio e se quiser meu número baby é só falar-brinco.
-pena que eu curto homens-dar uma piscadela.
Ficamos na mesa conversando por longos minutos e rindo das histórias de Ashley até que precisei voltar ao trabalho.
Por meio de denúncias descobrir uma casa que possivelmente seria do cretino que fez aquilo com Beatriz e com outras garotas.Depois de convencer Vitor consegui a permissão de ir até a casa já que o suspeito não estava.
*********************
/A CASA DO SUSPEITO/
17:30
Pego o táxi que deixou próximo no local.
O suspeito mora praticamente no meio do Mato.é uma região onde há muitas fazendas e matagal ao redor.
Faço praticamente uma longa caminhada até encontrar a Fazenda velha e escondida das demais.
Entro na velha casa com muita cautela, pois não sei se ela está vazia. caminho pela sala de estar escura e cheia de coisas acumuladas.O carpete cheira a Formol e alguns moveis foram limpos com álcool.
Tiro a minha pequena lanterna do bolso e ilumino o carpete. Noto que está úmido. É como se ele tivesse lavado o carpete alguma a horas antes da minha chegada.
Um barulho surge do segundo andar e rapidamente me deixa alerta, pois alguém pode estar na casa. Caminho pela velha sala até que chego em um corredor cheio de espelhos e no final dele uma escada de ferro que dá acesso ao segundo.Um dos espelhos há uma marca de sangue.pego um dos lenços que tenho guardado no bolso da minha jaqueta e coleto o sangue com cuidado.Ao colocar em um saco para depois identificar essa amostra de sangue volto a caminhar até a escada. Ao subir me deparo com outro corredor, porém esse é bem pequeno e há apenas duas portas.ao tentar abrir a primeira porta...ela está trancada, passo para a outra porta e que estar aberta. Entro em um quarto, mal iluminado como todos os outros cômodos da casa.A única fonte de luz é minha lanterna e a luz do poste que entra pela janela. Não há nada demais no quarto apenas móveis velhos e empoeirados.Abro a porta do guarda roupa e para minha surpresa é usado como depósito onde se tem muitos potinhos com várias partes e membros de pessoas.estão tudo mergulhados no álcool.aAo ver faz meu estômago embrulhar.Tiro meu celular do bolso e fotógrafo esse armário para mandar para Julien como prova e ver que encontramos a casa do monstro.
Logo saio do quarto e descubro que a casa tem sotão.Ao descer a escada de madeira subo com cuidado, pois ela já estar velha.ao entrar o cheiro de formol é forte.o chão de madeira em algumas partes já havia sido comido por cupins.há um grande painel que mal consigo enxergar o que tem nele.então ligo a minha lanterna e o ilumino.para minha surpresa há inúmeras fotos de crianças e adolescentes.É doente como esse painel foi montado.há linhas vermelhas trilhando estratégias e as opções de morte.Tiro foto e mando para Julien.
Ao caminhar pelo local encontro ferramentas, bisturis, tesouras, correntes, facas de vários tamanho, agulhas e inúmeras coisas da qual o sujeito desumano usa para machucar essas crianças e adolescentes.
Em um canto há uma maca hospitalar onde provavelmente ele prende as vítimas e as torturas.mando mais foto e então quando vou ligar para Julien algo se mexe no armário e de repente um gato enorme rosna e sair correndo pela janela.não vou negar que meu coração quase deu um mortal dentro do meu peito.
-Katherine?-Julien diz ao atender o telefone.
-oi, recebeu as fotos?-sussuro.
-sim.agora liga a escuta que te dei.
-ok-tiro a escuta do bolso e coloco no ouvido.ligo ao desligar o telefone, pois preciso manter contato.
Guardo meu celular e começo a vasculhar a sala a procurar de mais provas.Julien me fez usar uma pequena câmera na jaqueta assim ela pode acompanhar tudo.E qualquer coisas colocamos um drone ao redor da casa e também um sensor de movimentos. Ao sair daquele cômodo horrível que me dar raiva desse sujeito fazer isso com as pobres crianças.
-Katherine, você precisa sair dessa casa.
-eu preciso só abrir uma porta que está trancada.
-não kathetine! Saia dai agora-Julien parece aflita.
-Katherine, isso é uma ordem. saía daí!-a voz de Vitor aparece.
Concordo e então guardo a escada do sotão.caminho pelo corredor para sair da casa, porém quando estou me aproximando da escada a porta da frente se abre e alguém entra.
-o papai trouxe comida pra você-uma voz masculina surge.
É ele !
Meu coração gela, pois não tenho como sair da casa e preciso me esconder em algum lugar.
-ele chegou-sussuro para Julien.
-se esconda agora!
Droga!
Com passos cautelosos vou andando para trás, pois o chão de madeira ruidos a cada passo que dou e eu sei que esse barulho vai chamar atenção.
Se eu puxar a escada vai fazer barulho e então óbito por me esconder no quarto.Abro a porta e entro o mais rápido que posso.pretendia me esconder embaixo da cama, porém ela é baixa demais. o armário é o único lugar que me resta.
-eu não acredito nisso-resmungo ao entrar no guarda roupa cheio de partes humanas.
-deve está uma delícia aí dentro-Julien ri para quebrar o gelo.
-engraçadinha.
Então passos começam a surgir e a madeira a fazer barulho.Ele está se aproximando e eu não posso fazer nada a não ser tentar me manter em segurança por enquanto que Vitor não chega.a vontade que eu tenho é de matar esse cara, mas tenho que seguir as ordem para não me prejudicar.
A porta do quarto se abre e ele entra, posso ver pelas brechas do armário.Caminha pelo quarto. tira o relógio e o velho boné de basebol/beisebol/.Ele se senta na cama para tirar a bota, mas ao escutar o barulho que faço sem querer olha em direção o armário e se aproxima com cautela.Coloco a mão no meu code para sacar a minha arma.não vou pensar duas vezes para disparar o gatilho.
O sujeito fica parada por um momento e então sai do quarto batendo a porta quando um grito de menina sai de algum cômodo da casa.
Respiro aliviada e saio do armário, pois está embrulhando meu estômago.
-Katherine, é bom você sair daí.-rosna Julien.
Ligo a minha lanterna. Ao descer as escadas com cautela percebo que um dos cômodos tem uma luz acessa. Caminho de volta pelo corredor cheio de espelho e sinto aquele gato passar por minhas pernas.
-você sabe que é feio entrar na casa dos outros sem permissão-olho para a cozinha e o cretino está me olhando com os braços cruzados.
-puxa, eu esqueci a educação em casa-dou um sorriso irônico.
-deixe-me ver...mais uma daquelas agentes chatas e patéticas entrando onde não é chamada-brinca com uma faca.
-e você é um daquele doentes que odeia mulheres, porém pega as mais fracas para tortura e mata-las.você é vazio e controlador.tem algumas características de psicopata.-ando pela sala-ah, lembrando que a sua pobre mãe bêbada chamada Marieta ia odiar ver o que o filho se tornou.
-não abra a boca para falar dela!-grita lançando a faca em minha direção, mas sou rápida e desvio virando um soco de direita e outro de esquerda no rosto dele.
Então comemos uma luta corporal.
-eu ia adorar conhecer a sua irmãzinha-sussurra com um sorriso diabólico.
Congelo.
como esse cretino sabe que tenho irmã???
-você não foi convidade-me joga contra a armário da cozinha.
Ao atingir o armário meu corpo é lançando contra o chão por enquanto que pequenos estilhaços de vidro me atingi.
Israel sem rodeio tenta me ferir no abdômen com uma faca da qual carregava com ele.por sorte me esquivei e ao girar atingir um dos seus joelhos na tentativa de coloca-lo para o chão, mad ele se mantém de pé é um homem treinado pelo que pude perceber então saberia se proteger dos meus ataques.
Lutamos por todos os cômodos da casa.consegui feri-lo com socos e murros.Israel era um homem covarde e fugil de mim várias vezes.Ele correu para fora da casa em direção um celeiro.
Girei a maçaneta da porta do celeiro por várias vezes, mas parecia que algo estava atrapalhando.Joguei meu peso contra ela por um e duas vezes nada aconteceu.segunda tentativa, bati o quadril com força, mas foi inútil.Então a solução foi usar o pé, dei uma pesada violenta na porta e ela arrombou.
Senti minhas Costa bater contra o chão e um gemido sai da minha boca. olhos furiosos sobre mim e pele suada.suas mãos agarraram meu pescoço e começou a me estrangular. dei duas joelhadas nele e a joguei para o lado.no momento que peguei minha faca no cortuno ele pulou de volta em mim.então minha única reção golpear com a faca o seu abdômen.sangue espirrou em mim.Seu corpo caiu ao lado do meu sem vida.Fiquei por alguns lentos segundos deitada na mesma posição encarando o teto. fechei os olhos e abri .
-Socorro.
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