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História Juntos pelo acaso - O envelope


Escrita por: uni023

Capítulo 9 - O envelope


Fanfic / Fanfiction Juntos pelo acaso - O envelope

-você não vai conseguir salva-la-Israel gargalha mesmo no chão sangrando. 

-você é doente-rosno por enquanto que fico de pé e logo me afasto do cretino que sangra. 

-"você é doente e blábláblá" já me disseram isso várias vezes-tosse sangue.

 Mordo os lábios. pego um pedaço de corda e amarro Israel em um pilar.assim não terei que preocupar com ele.

 Ao me afastar corro até a maca  onde a garota estar amarrada e amordaçada. Ela sangra muito e treme de frio também.

 -Meu Deus!-desamarro a pobre garota que mal consegui manter os olhos abertos.desamordaço ela que gemi de dor.

 Ao pega-la ambos acaba indo para o chão, pois minha perna está ferida  pelos cacos de vidro quando atravessei a janela e não conseguirei carrega-la por muito tempo.

 -vai ficar tudo bem-deito a cabeça dela em meu colo e mexo em seus cabelos.

 Ela fica em silêncio encarando nada até que me olha. 

-e…eu-tosse sangue. 

-querida, não faça nada… apenas se mantenha acordada-pego a mão dela-eu estou aqui com você. 

-obrigada -choraminga.

 Ela me dar um meio sorriso por enquanto que tem um pouco de dificuldade para respirar. Pego meu celular no bolso e olho o horário.Vitor precisa chegar rápido com a equipe. 

-eu sou a Stéfany. 

Apenas dou um sorrio procurando não conversar.Ela precisa ficar quietinha e se fazer força  vai perder mais sangue. Um ferimento começa a jorrar sangue.com certeza uma artéria foi rompida. Deito ela no chão com cautela e então pego meu sinto e coloco em volta da sua coxa pressiono prendendo com força.

 -eu vou morrer-ela gemi de dor. 

Eu sinto as lágrimas escorrer pelo meu rosto e ao olhar para as minhas mãos e minha camiseta ensanguentada fico em choque. Já salvei a vida de muitas pessoas, mas ela é apenas uma garota e já perdeu muito sangue.uma parte de mim sabe que ela pode morrer e não vai demorar muito.

 -não diga isso!vamos sair dessa juntas.

 -você promete ? 

Essas palavras são como uma facada em meu peito, pois ao olhar para possa de sangue que formou e para os ferimentos… Eu sei que estou mentindo, mas eu preciso dar esperança para Stéfany. 

-eu prometo.

 -diga a meus pais que amo eles e que Janine pode ficar com as minhas bonecas.

 -Stéfany, não diga isso. 

Ela então me olha e ela dar um último suspiro antes de deixar as suas mãos cair sobre o chão sem vida.

-Stéfany-tento reanimar-la, mas é tarde demais.

O seu corpo sem vida e imóvel assim como seus olhos sem brilhos.

Ela morreu em meus braços e eu não pude fazer nada.

A porta se abre e o FBI invade.continuo sentada no chão olhando o pobre  corpo da garota.Escuto vozes em volta, mas não faz diferença.

-Katherine, vem-Vitor surge e me leva para longe do corpo.

Saímos do celeiro e vejo Israel sendo levado.Ele sorri como se nada tivesse acontecido.

 -seu desgraçado-grito quase pulando em Israel para lhe espancar, mas Vitor me segura.

 -Katherine-adverte.

 -Ela morreu-grito entre lágrimas.

Era a primeira vez que uma menina morria em meus braços.

 -eu sei.

 -ela morreu em meus braços-levo as mãos na altura da cabeça.- eu não pude fazer nadas para lhe salvá!

****************************** 

Saio do carro sem em despedir de Harry...caminho em direção ao apartamento onde eu moro.Passo por algumas pessoas que me olham assustadas, mas não me importo em está chamando atenção por estar completamente coberta pelo sangue de Stacy, meu e de Israel. Entro e vou em direção ao elevador. Acabo encontrando  com Jason.Ele me olha assustado e antes mesmo que abra a boca e diga algo, eu ignoro e apenas entro no elevador.

 -Katheri…

 -não é sangue-dou de ombro-apenas tinta.

 Ele ainda me olha assustado.

 -para de me olhar assim-resmungo e me encaro no espelho 

Caramba! Realmente estou assustadora e ao Mesmo tempo horrível.Meus cabelos ruivos estão desgrenhados e meu rosto coberto por sujeira e sangue. O canto da minha boca sangra pelo soco que levei, mas nada que um longo banho não resolva.

 -eu não posso nem perguntar o que aconteceu ?

 -não- a porta do elevador se abre parando no meu andar.

-mas...

-é eu sei...Estou parecendo Clary a estranha.até mais-saio o deixando olhando pra mim.

 Atravesso o corredor até o meu apartamento. Ao entrar encostou a porta e já vou me livrando do meu coturno. 

Caminho até a cozinha e pego um copo de água. Há algumas contas sobre o balcão para pagar, mas estou tão sem cabeça que as deixo no mesmo lugar e vou para o meu quarto tirar a roupa. preciso de um banho. 

Ao me despir,  entro no chuveiro com cautela.Logo a água se mistura com o sangue sobre a minha pele.A água que desce pelo ralo está com uma coloração vermelha por conta do sangue. Começo a me esfrega por enquanto que lágrimas surge em meus olhos. A água quente relaxa os meus músculos tenso.Meu banho vira um momento melancólico e eu odeio isso. Ao tomar banho e está completamente limpa desligo o chuveiro e visto o meu roupão.

 Escuto o meu celular tocar e corro para o quarto, mas ao entrar no quarto ele para de tocar e fica apenas o registro de um número desconhecido. Encaro o celular por um momento tentando imaginar quem seria.

 Ao colocar um par de calcinha limpa e uma camisola me jogo debaixo das cobertas. 

Meu celular toca mais um vez. 

-alô?

 -oi, Kat-a voz de Vitor surge e me faz respirar aliviada.

 -oi-estou sonolenta.

 -liguei para perguntar se você está bem. 

-estou. 

Ele fica em silêncio. 

-hoje eu vou dormir na minha casa, mas vou passar aí para pegar uns documentos. 

-ok.Boa noite, preciso dormir-desligo jogando o celular no outro lado da cama. 

Não demora e já pego no sono, pois meu corpo está exausto. Acordo com passos pela casa e sombras. Me sento na cama por enquanto que ouço os passos. Deve ser Vitor pegando os tals documentos. Me arrasto para fora da cama e verifico a hora e o relógio marca 02:00. Estou com a garganta seca vou aproveita para beber água e ver como Vitor está. 

Ao abrir a porta do meu quarto encontro resto da casa completamente no escuro.

 -Vitor?-chamo caminhando pelo chão gelado do corredor.

 Ao tentar entrar no escritório dele a porta continua trancada como sempre.

 -Vitor?-chamo mais uma vez. 

Então  a porta da frente se abre e alguém sai batendo ela. Se Vitor está tentando me assustar, ele conseguiu. Caminho até a sala e começo a acender as luzes de todos os cômodos da casa. Pego a minha arma e verifico todos os cômodos, mas nenhum sinal de alguém. 

O interfone toca uma, duas e na terceira vez eu atendo.

 -Katherine bellshoff? 

Faço silêncio antes de responder.

-sim. 

-é o porteiro.Um homem acabou de te deixou um envelope na portaria. 

Mordo os lábios tentando não criar as minhas paranoias. 

-eu vou descer para buscar.obrigado. 

Desço até a portaria e pego o envelope amarelo que o sujeito deixou. Durante o percursos de volta para o apartamento começo a criar algumas paranóias. Mal entro e já rasgo o envelope já pegando um bilhete. 

₩Katherine bellshoff₩

 { Qualquer pessoa há de sofrer uma perseguição concreta e assassina.} 

Então encontro duas fotos que foi tirada recentemente. A primeira é minha de longe conversando com Vitor em uma investigação e a outra foto sou eu andando pela rua. 

Talvez se fosse uma tempo atrás eu teria entrado em desespero, mas é como se eu já soubesse que uma hora isso iria acontecer. Se é ele que está tentando me assusta o caçarei no inferno e farei ele se arrepender de ter nascido. Guardo tudo no envelope e bebo um copo de água. Eu havia fugido disso.Ele só está tentando me assustar. A porta se abre e Vitor entra.

 O que ? 

Se não era ele aquela hora, quem seria ? 

Fico pálida, pois quem me mandou o envelope mandou alguém entra em meu apartamento.

 -aconteceu alguma coisa? 

-não-respondo tentando não demonstra o meu nervosismo.

 -Eu vim buscar os documentos-ele encosta a porta.

-ah-bebo água e encaro o meu envelope. 

-tem certeza que você está bem? 

-claro-Forço um sorriso. 

-pensei que te encontraria dormindo, já é tarde.

******************************* Harry me espera do lado de fora da loja de materiais. 

-você vai fazer o que com isso? Construir uma prisão de segurança máxima?-me ajuda carregar as sacolas para dentro do carro. 

-obrigado-Rio. 

Passei a noite toda em claro pensando sobre o episódio que aconteceu de madrugada. Não é de hoje que recebo esse tipo de bilhete e sinto que estou sendo perseguida, mas às  vezes é paranoia da minha cabeça.

Decidi comprar trincos e algumas coisas para a minha segurança.

 -vamos ir tomar café na lanchonete?-Harry pergunta ao entrar no meu carro.vou dar uma carona para ele. 

-quantas horas temos?

 -duas-sorri.

 -então vamos.espero que você seja cavaleiro e pague-brinco.

Ligo o carro e dou partida. 

-bom, como não sou cavaleiro não vou pagar-dar de ombro.

 -coitada da mulher que se interessa pelo um pão duro igual a você-zombo. 

-e o cara que se interessa por você vai a falência. 

-ele iria se eu não fosse independente-dou uma piscadela. 

Harry faz silêncio até que ri.

 -ah, é mesmo!Você é contra cavalheirismo.

 Fico em silêncio até que suspiro.

 -bom, é patetico você acha que só porque uma mulher quer pagar a conta é contra o cavalheirismo .existe uma coisa chamada independência. 

Ficamos em silêncio até a lanchonete que não fica muito longe. Ao entramos e sentamos Aline vem sorridente nos atender.Harry pediu um café só para começar.

-Vitor perguntou onde estávamos falei que na lanchonete tomando café e ele está vindo pra cá, algum problema? 

-não-dou um sorrio de lado olhando o menu.

 -isso é estranho. 

-o que ?-pergunto confusa.

 -sei lá, o Vitor querer tomar café com a gente. Ele sempre é tão na dele e quase nunca se mistura para comer com a gente. 

 -as pessoa mudam-dou de outro. 

-ou… 

-ou o que ? 

-ou algumas pessoas influenciam a mudança-dar um sorriso malicioso

-não começa. você está parecendo a Ashley.

Ele quase se engasga  com o café que Aline acabou de trazer.

-o que foi dessa vez?

-nada-coça a nuca.

-bom, você é um péssimo mentiroso.

-você não fica atrás-limpa a garganta.

-vocês trasaram de novo, certo?

-está tão na cara assim?

-não-bebo um pouco do café dele-não muito.vocês tem que se mais discretos quando for fazer isso no vestiário-Rio, pois outro dia quase peguei ambos no flagra.

-do que estavam falando?-Vitor pergunta ao parar diante da mesa.

-sobre a irmã do Harry.

Vitor fraze a testa.

-ele não tem irmã.

-eu disse irmã?-me faço de sonsa-eu disse amiga.

-é, estávamos falando da minha amiga-Harry sorri.

Vitor segura a risada até que ri e balança a cabeça negativamente.

-vocês são ridículo mentindo.


 



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