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História Juro Solenemente - O pior dos melhores dias


Escrita por: SweetHoney1 e Sweet_Honey

Notas do Autor


Como sempre, mais um capitulo escrito com carinho 😊
Boa leitura gente!

Capítulo 3 - O pior dos melhores dias


Fanfic / Fanfiction Juro Solenemente - O pior dos melhores dias

Cinco da manhã a Sra. Weasley veio no quarto de Gina, acordar (ou pelo menos tentar) ela, eu e Hermione, só sei que me vesti ainda de baixo das cobertas e desci as escadas o mais sonsamente possível, sentei a mesa ao lado de Rony, estava com tanto sono que captava apenas fraguimentos das conversas.

- Annie, o que Hermione e Gina estão fazendo?

- Elas...elas... – falei vagamente enquanto mexia o mingau no meu prato – estão lá em... cima?

Com certeza as poucas horas de sono me afetaram violentamente, a Sra. Weasley apenas me deu um sorriso de compreensão e subiu as escadas para chamar as meninas novamente. Em meio as conversas, uma única palavra me chamou para a realidade.

- Andar? – Harry perguntou espantado – O que? Nós vamos a pé para a Copa Mundial?

- Não, não, a Copa vai ser a quilômetros daqui, andaremos um pedacinho – disse o Sr. Weasley, sorrindo – Usaremos uma chave de portal, por ordem do Ministério, é um método mais seguro – explicou.

- Jorge! – gritou a Sra. Weasley que descia as escadas, assustando todos.

- Que? – disse Jorge , num tom de inocência que não enganava ninguém.

– Que é isso no seu bolso?.

– Nada!

- Não minta para mim! A Sra. Weasley apontou a varinha para o bolso de Jorge.

- Accio!

Vários objetos pequenos, vivamente coloridos saíram voando dos bolsos de Jorge, o garoto tentava segura-los inutilmente.

 

- Mandamos vocês se desfazerem dessas coisas! Agora vamos, esvaziem os bolsos, os dois!

 

Foi uma cena bem desagradável; evidentemente os gêmeos tinham tentado contrabandear o maior numero de doces para fora de casa e com apenas um feitiço convocatório, a Sra. Weasley conseguiu encontrar todos.

 

- Accio! Accio! Accio! – gritava ela, com a varinha apontada para os gêmeos, e doces saiam dos lugares mais improváveis, inclusive do forro da jaqueta de Jorge e da barra da calça de Fred.

- Levamos seis meses para fazer esses doces! – gritou Fred para a mãe.

– Ah, que ótimo jeito de gastar seis meses! – respondeu a Sra. Weasley – não me admira que não tenham conseguido mais N.O.M.s.

 

No todo, o clima não era o mais agradável, a Sra. Weasley continuava furiosa quando beijou o rosto do marido, mas com certeza não tanto quanto os gêmeos, que saíram com as mochilas sem nem se despedir. Enquanto caminhávamos, Gui, Carlinhos e Percy ainda dormiam, pois para ir a Copa Mundial, eles iam aparatar(coisa que só teriamos a oportunidade de fazer aos dezessete anos). Fazia frio e a lua ainda estava a vista quando começamos nossa caminhada; Fred e Jorge continuavam de cara fechada e preferi não puxar conversa. Durante o caminho, o Sr. Weasley nos explicou como chegaríamos a Copa Mundial sem sermos notados pelos trouxas, ele nos disse que o Ministério espalhou Chaves de Portal em pontos estratégicos por toda a Grã-Betanha. Depois de andar por mais ou menos quarenta minutos, o Sr. Weasley falou que precisávamos procurar a Chave de Portal, disse que se parecia com um objeto qualquer, que os trouxas considerassem lixo.

Depois de uns minutos procurando, um grito cortou o ar, um homem de barba curta e pele rosada apareceu segurando uma bota velha na mão, o Sr. Weasley o apresentou como “Amos Diggory, que trabalhava no Departamento de Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas" e o garoto que vinha ao lado dele, Cedrico Diggory, que obviamente nós conhecíamos porque, Cedrico estudava em Hogwarts, também estava no sexto ano e quase completando seus dezessete anos, era alto, pele e olhos claros, incrivelmente bonito... Era o apanhador da Lufa-Lufa, do time de quadribol da escola, ele que conquistou a vitória de sua casa no ano passado(apenas porque Harry tinha caído da vassoura por conta dos dementadores), e por causa disso, os gêmeos não tinham o perdoado, mesmo o garoto tendo pedido para realizar outro jogo, eles fizeram um gesto com a cabeça quando Cedrico nos cumprimentou educadamente.

O Sr. Weasley e Amos, conversaram por alguns minutos sobre o horário que tivemos que acordar para pegar a Chave de Portal.

- Está quase na hora – falou o Sr. Weasley consultando o relógio – venham meninos, funciona assim: Vocês só precisam encostar um dedo na bota – disse ele, pondo o próprio dedo nela e os outros repetindo seu gesto.

- Faltam dez segundos – eu não sabia o que iria acontecer, nunca tinha viajado por uma chave de portal.

- Três, dois – e antes que ele dissesse “um" tive a sensação como se fosse puxada pelo umbigo e meus pés saíram do chão, senti os ombros de Fred e Jorge colados ao meu, rodopiamos rapidamente em meio a borrões coloridos e disformes, então nos estatelamos no chão, junto com a bota velha, me levantei e vi o Sr. Weasley, Amos e Cedrico firmemente em pé, mas com as roupas e cabelos todos bagunçados (se bem que Cedrico continuava incrivelmente bonito).

- O sete e cinco chegando ao morro Stoatshead – anunciou uma voz.

 

Depois que chegamos a entrada do acampamento onde ficaríamos (as pessoas que tinham conseguido entradas mais baratas, tinham chegado semanas antes), havia dois homens controlando a chegada dos bruxos, estavam vestidos estranhamente como trouxas; entregamos a chave de portal, que foi jogada em uma caixa grande, junto a um monte de outras chaves; eles nos indicaram onde estava nossa barraca, mandou falarmos com o Sr. Roberts e dos Diggory um tal de Sr. Payne, nos separamos e seguimos nosso caminho.

Andando pelo acampamento, podia se distinguir montes e montes de barracas, até pareceria um acampamento comum, se não fosse pelas chaminés embutidas em algumas delas e outras que pareciam casas disformes. Quando chegamos a um certo ponto, achamos o Sr. Roberts, evidentemente era um trouxa, estava um pouco desconfiado da movimentação no lugar, o que era incomum, na hora de pagar para ele, o Sr. Weasley teve dificuldades em usar o euro e pediu ajuda a Harry, enfim, quando chegamos no local, tinha uma barraca montada e ao lado dela se lia numa plaquinha “Weezly”.

- Ótimo! – exclamou o Sr. Weasley – não poderíamos ter ficado em lugar melhor, o campo onde serão as partidas fica logo depois da floresta.

- Ãn...Sr. Weasley, será que todos nós vamos caber na barraca? - Falei meio aflita, a barraca parecia pequena demais para caber tanta gente, ainda mais quando Gui, Carlinhos e Percy chegassem.

- Talvez fique um pouco apertado – ele disse saindo da barraca – veja aqui – cheguei na entrada para olhar, fiquei surpresa ao perceber que parecia uma casa comum, com sala, cozinha, banheiro e dois quartos de tamanho médio, um para os homens e o outro para as garotas.

- Será que tem lugar para mais alguém? – ouvi uma voz muito familiar vinda do lado de fora. Sai para ver e quase não acreditei, Sara estava parada ao lado de Hermione e sorria radiante para mim. Corri abraçar minha irmã, tinha os cabelos loiros na altura dos ombros e os olhos de um castanho esverdeado, tão diferente de mim.

- Você disse que não tinha conseguido as entradas para você! – falei surpresa, soltando-a.

- Bom, eu ganhei as entradas, mas o Sr. Weasley achou que você gostaria de ter a surpresa de me ver só aqui. Sara e o Sr. Weasley me olhavam sorridentes. – Ah, obrigada, gostei muito da surpresa.

- Ora, não foi nada, Annie. – disse humildemente.

- Então, que tal andar? Conversar um pouco.

- Tudo bem, gente, nos vemos depois.

 

Nos despedimos do grupo e começamos a andar pelo acampamento entre as imitações de barracas de trouxas.

- Então Annie, como você está?

- No momento, muito melhor do que estava no orfanato, acabei descobrindo três ninhos de passarinho em uma única árvore.

– Isso parece...prr...legal. – Sara tentava inutilmente disfarçar uma risada.

- Pode rir, vou fazer festas e chamar Hogwarts inteira quando for morar com você – disse em tom brincalhão.

– E eu juro que se você tentar fazer isso te expulso na mesma hora. 

“Como se fosse possível me impedir” pensei.

- E como estão as coisas no Ministério?

- Bom, a principio haverá um evento secreto em Hogwarts e algumas pessoas do meu departamento passarão um tempo lá(ela trabalhava como assistente no Departamento de Regulamentação e Controle de Criaturas Mágicas).

- E que even...

– É secreto – ela falou antes que eu terminasse a frase, nem insisti, porque sabia que Sara levava seu trabalho tão a sério quanto Percy.

Nesse momento entramos em uma área com barracas enfeitadas com pôsteres. Neles tinham o rosto de Viktor Krum, apanhador da Bulgária.

- Vou torcer para a Bulgaria! – falei animada.

– Eu também!

 

Voltamos ao acampamento onde ficaríamos, vi uma pequena fogueira que parecia ter sido acesa a pouco tempo, o Sr. Weasley a contemplava como se fosse uma obra de arte.

- Achamos que tinham sido pegas para o almoço de alguém, pela demora – disse Fred, ele e Jorge se aproximando.

- A gente tava azarando umas pessoas – falei e Sara lançou um olhar de repreensão.

- Olá meninos, passei na casa de vocês um pouco antes de vir pra cá, a mãe de vocês estava furiosa, disse algo sobre “Gemialidades Weasley” – Fred, Jorge e eu nos entreolhamos – Espero que dessa vez vocês não incluam minha irmã nos planos de vocês, ultimamente não tenho tempo para ficar respondendo cartas de Hogwarts sobre a Annie ter ajudado "outros estudantes” a estourar bombas de bosta na sala do zelador – Sorrisos no rosto dos gêmeos se fizeram e eles tentaram conter, inutilmente.

- Que tal irmos ajudá-los? – apontei para a fogueira, só queria qualquer coisa pra mudar de assunto.

Comíamos salsichas com ovos com Gui, Carlinhos e Percy que tinham chego junto com Sara, depois que terminamos, um homem se aproximou, estava muito animado, ele e o Sr. Weasley se cumprimentaram calorosamente, ele nos apresentou ao homem chamado Ludo Bagman, que era Chefe da Seção de Jogos e Esportes Mágicos, e que por causa dele, conseguimos as entradas. Ludo perguntou se o Sr. Weasley e alguns de nós gostaria de arriscar uma aposta sobre a Copa Mundial, ele recusou e falou que “são muito jovens e Molly não ia gostar nem um pouco”. Mas os gêmeos se manifestaram, apostando “37 galeões, 15 nuques e 3 cicles e uma varinha falsa de lambujem, que a Irlanda ganharia, mas Krum capturaria o pomo”.

Ludo pareceu gostar muito da varinha, os gêmeos perguntaram se eu queria entrar na aposta, mas Sara não deixou, e alias, eu não tinha dinheiro nenhum para apostar.

Depois de tudo feito, um homem muito bem vestido, de sapatos muito bem lustrados e bigode e barba muito bem cortados, aparatou perto de Ludo, que tomava chá em volta da fogueira.

- Sr. Crouch! – Percy parecia muito animado em ver o homem, fez uma exagerada reverência que o fez parecer corcunda, Percy ofereceu uma xícara de chá ao Sr. Crouch, que agradeceu o chamando de “Weatherby”, Fred e Jorge se engasgaram em suas próprias xicaras com o comentário, o que fez Percy ficar com as orelhas vermelhas.

O Sr. Crouch e o Sr. Weasley começaram uma conversa entediante sobre alguém importar tapetes mágicos para a Grã-Betanha, o Sr. Crouch se levantou e agradeceu ao “Weatherby” novamente, Ludo Bagman avisou que narraria o jogo, se despediu e os dois desaparataram. Percy começou uma série de elogios referentes ao Sr. Crouch, que ele era um chefe muito competente, falava varias línguas, inclusive trasgueano. Fred cortou o assunto falando que “Qualquer um sabe falar trasgueano, era só apontar e grunir”.

 

Conforme o dia foi passando, a animação de todos se intensificava, vendedores ambulantes aparatavam aqui e ali com seus carrinhos, vendendo os mais incríveis objetos, desde trevos e chapéis verdes da Irlanda, a echarpes vermelhas que tinham uma cabeça de leão que rugia, da Bulgária. Sara deu alguns galeões para eu comprar coisas pra nós duas.

- Você vai torcer para a Bulgária? – Fred perguntou indignado, quando eu paguei para o vendedor quatro miniaturas de Viktor Krum e duas echarpes.

- Qual o problema? – me virei para os gêmeos.

– O problema é que a Bulgária vai perder – Jorge disse convencido.

– Vocês dizem isso só porque apostaram que a Irlanda vai ganhar, mas eu acredito que Krum possa fazer a Bulgária levar a vitória, e esse é um presentinho para vocês verem ele ganhar, com mais nitidez – entreguei dois onióculos, um para Fred e outro para Jorge.

– Olha maninha(apelido carinhoso que Jorge tinha dado), você poderia se juntar ao Rony e fazerem um fã clube do Krum. 

 

Sai para encontrar Sara, sorrindo e revirando os olhos para os gêmeos. Depois que chegamos ao grande estádio, subimos no camarote de honra, encontramos Ludo Bagman e o primeiro-ministro, Cornélio Fudge, Sara e Percy pareciam excitadíssimos com a presença de tal, ficaram lançando olhares invejosos para Harry, pelo primeiro-ministro o tratar como se fossem amigos de longa data. 

- De vez em quando, minha irmã me lembra o Percy – falei para Fred que estava ao meu lado.

– Meus pêsames – respondeu rindo baixo.

– Ah, não o tempo todo ok? Tipo só - pensei – quando é algo relacionado a poder, sabe, ela é só uma simples assistente no Ministério, está trabalhando duro por um cargo mais “bem mais requisitado", era gananciosa assim em Hogwarts também, foi monitora da Corvinal.

– Ah sim, eu lembro – Fred falou enigmático – era muito legal incomodar ela e o Percy, são muito parecidos – completou – algum dia desses o Sr. Crouch promove o “Weatherby”– tentei segurar, sem muito sucesso, uma risada alta.

 

Esperávamos ansiosos para a Copa começar, e quando começou, gritamos a cada palavra que era falada pela voz ampliada de Ludo, depois de anunciar, os mascotes dos times se apresentaram, os da Irlanda eram Leprachauns, pequenos duendes que voavam em vassouras e formavam formas espetaculares no ar, e os da Bulgária, eram mulheres muito bonitas que dançavam e esbanjavam charme a torto e direita, mas havia algo de anormal ali, tive que segurar Fred e Jorge, para evitar que se jogassem da nossa arquibancada em direção as garotas, o Sr. Weasley nos disse que eram Veelas.

 

O jogo começou, as pessoas gritavam de todos os lugares, xingavam, batiam palmas. Um dos jogadores da Irlanda se machucou bastante durante a partida, se estatelou no chão várias vezes, uma delas, depois de Krum fazer a Finta de Wronski e o jogador cair de cara no gramado, mais pra frente Krum recebeu um balaço no rosto, mas se recusou a ser atendido, acabou que o jogo terminou com Krum capturando o pomo mas a Irlanda como vencedora, o placar ficou: Bulgária 160, Irlanda 170, tive que aguentar Fred e Jorge atormentando Sara e eu, até chegarmos na barraca, Rony também estava sendo atormentado, mesmo tendo torcido para a Irlanda, era muito fã de Krum, os gêmeos cantavam em volta de nós “quando estamos distantes, meu coração bate só por você”, depois de eu afirmar, mesmo com a derrota da Bulgária, que não existia ninguém como Krum.

 

Depois de um tempo conversando, o Sr. Weasley mandou todos nós irmos dormir, porque iriamos embora no outro dia, pela manhã. Fui para cima do beliche que ia dividir com Sara, mas não dormi, peguei um tinteiro, pena e pergaminho, para escrever, eu tinha essa mania de escrever antes de adormecer, para o sono vir mais rápido. Deu certo, mas acabei dormindo com a roupa que tinha passado o dia, a pena, o tinteiro e o pergaminho ao meu lado.

 

- Meninas, levantem! Rápido é urgente – o grito do Sr. Weasley me fez estremecer e cair do beliche de cara no chão.

 

- Annie! Annie! vamos! – agora Sara e Hermione me agarravam pelos ombros, me arrastando para fora da barraca, via gotas de sangue cair do meu nariz.

 

– Aqui – Hermione me entregou um lenço, nos juntamos ao resto do grupo que já estavam do lado de fora.

- Que merda tá acontecendo aqui?

 

Estava tudo um completo caos, barracas quebradas para todos os lados, gente correndo e gritando, figuras encapuzadas manipulando pessoas no ar como se fossem marionetes...espera ai? Tinha bruxos com capas escuras e compridas, e no lugar do rosto, capuzes, eles manipulavam as pessoas no ar de modo extremamente bizarro, virando uma mulher de cabeça para baixo e rodar crianças violentamente no ar.

 

- Gui, Carlinhos, Percy, Sara e eu, vamos ajudar o pessoal do Ministério – o Sr. Weasley tinha a varinha em punho – Vão para a floresta e fiquem juntos ok? voltaremos para buscá-los. E saiu correndo nos calcanhares dos filhos, e de Sara.

 

O grupo de adolescentes corria em direção a floresta em meio a confusão, havia objetos quebrados por todo o chão, Anneliese tropeçou, e mais uma vez na mesma noite caiu de cara no chão, o grupo seguiu em frente sem perceber que um dos membros ficou para trás.

 

- Lumos! - Annie falou em meio a escuridão e o sangue que escorria até sua boca, vestígios de fogueiras iluminavam fracamente o acampamento, dando um ar fantasmagórico. A garota ainda no chão, uma forte dor no rosto, provavelmente agora tinha quebrado o nariz. 

 

A luz de sua varinha revelou uma figura preta e encapuzada a sua frente, o terror da cena a fez paralisar no chão, a figura soltou uma risada sombria e apontou a varinha para Annie, quando se deu conta, estava se debatendo no ar igual as pessoas que tinha visto a pouco. Aquela experiência teria sido muito menos terrível, se não fosse pela sensação de facas envenenadas penetrando seu corpo. Anneliese gritou, a figura encapuzada falou alto "Crucio", e a dor a consumiu com mais intensidade, a garota dobrou o corpo para trás, tinha perdido a voz, a dor se intensificando a cada segundo, e então caiu no chão, não doeu como era de se esperar, pela altura que estava, aterrissou suavemente, como se tivesse almofadas no chão, mas a dor ainda corria por seus nervos. O corpo de Annie tremia inteiro, a boca abria e fechava sem emitir som algum, a figura não estava mais ali, mas sim três pares em sua direção e um crânio no céu, que da boca desse, saia uma cobra.

 

E a última coisa de que teve consciência foi a voz de Fred gritando “Annie!”.


Notas Finais


Revisão: ~IsaLecter
Espero que tenham gostado e obrigada por favoritar. <3


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