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História Just A Normal Teenage Romance - Nath's Teenage Jealousy


Escrita por: ariiieu

Notas do Autor


É isso ai, gentes, maior cap. até agora owo
E ainda assim ele é pequeno -q
Que coisa, hein?

Boa leitura :3

Capítulo 4 - Nath's Teenage Jealousy


  Uma coisa que me surpreendeu um pouco após umas semanas saindo com o Castiel foi o fato dele ser tão simplista para tudo. Digo, no sentido sentimentos e essas coisas. Não que ele não demonstre carinho, mas seus gestos são tão singelos e verdadeiros. Eu gostei desse lado dele, é realmente fofo.

  A primeira vez que ele demonstrou isso de forma realmente visível foi quando uma amiga da Lynn começou a gostar dele. Vamos desde o início.

  Íris era uma garota bastante animada que morava em outra cidade e recentemente tinha vindo visitar a Lynn. Minha amiga, acolhedora que é, decidiu apresentar a garota para gente (e com “a gente” eu quero dizer eu, Castiel e o Lysandre, melhor amigo do Cas). No início eu gostei da idéia, mas devo confessar que não foi muito legal o modo que essa Íris reagiu ao conhecer o Castiel.

  Naquela terça-feira em específico meu pai decidiu que seria um ótima ideia me levar para escola. Justamente aquele dia que eu queria ir com o Cas. Quando cheguei no prédio a primeira coisa que vi foi uma ruiva de bota e shorts agarrada ao meu homem (uau, até me senti possessivo agora). E eu já tava com umas coisas na cabeça, me senti meio mal ao ver aquela cena, então apenas cumprimentei-os e dei uma desculpa qualquer pra poder ficar sozinho.

  Mas, como eu imaginei, Castiel veio atrás de mim. Infelizmente as garotas vieram junto, então eu não tive coragem para falar muita coisa. Fiquei apenas lendo até as aulas iniciarem.

  No intervalo eu fugi para a biblioteca, e quando Castiel apareceu por lá me escondi entre os livros de física. É, me julguem por ser um covarde. No fim da última aula Castiel me convidou para ir na casa dele. Como ele nunca tinha proposto algo assim antes, e lá nós finalmente conseguiríamos ficar a sós, eu aceitei.

  Me surpreendi ao descobrir ele que morava sozinho, Castiel nunca tinha me dito isso. E a casa era mais arrumada do que eu imaginei, ele até me ofereceu bolo de maçã.

  Eu estava meio animado, fiquei perguntando pra ele como era viver sem os pais, se era difícil e como ele se organizava com tudo.

  _ Você não acha solitário?- perguntei, pensativo.- Digo, morar longe dos seus pais e fazer tudo sozinho.

  Cas deu de ombros.

  _ Nem tanto.- me disse.- Eu tenho liberdade, faço as minhas regras. Por exemplo, posso praticar com minha guitarra quanto quiser. Contanto que não incomode os vizinhos, claro.

  Eu não pude deixar de sorrir ao imaginar tanta liberdade. Deve ser bom ter controle da sua própria vida.

  _ Não sei se eu conseguiria.- falei, de repente.- Vivi com meus pais a vida toda, acho difícil imaginar morar sozinho. As coisas seriam quietas demais.

  Na verdade eu queria muito ter essa experiência, mas achava meio impossível meu pai permitir isso. Mesmo que a nossa relação não seja tão boa, não imagino que ele queira perder outro filho.

  _ Você tem a mim - Castiel falou, o que me tirou dos meus pensamentos.-, não precisa ficar sozinho.

  Eu o olhei, surpreso. O modo como ele usou as palavras para me encorajar... Foi quase como se Castiel soubesse dos meus problemas familiares e quisesse ajudar. Mas não tem como ele ter adivinhado uma coisa dessas. Tem? Não sei por que, mas fiquei muito envergonhado com sua declaração.

  _ Você entendeu o que eu quis dizer.- falei, tentando disfarçar meu constrangimento.

  _ Estou falando sério.- ele insistiu com uma risadinha charmosa.- Posso ser seu barulho, se quiser.

  Neste ponto eu estava completamente envergonhado, então apenas abracei o Castiel e escondi meu rosto na dobra do seu pescoço. Era a única coisa que eu podia fazer, se não teria de sustentar aquele olhar acolhedor que ele tem, e acho que meu coração não agüentaria isso por muito tempo.

  Esse efeito que Castiel tem sobre mim é tão injusto. Ele consegue me cativar apenas com um sorriso, não sei como lidar com a presença dele. Castiel consegue me fazer esquecer dos problemas de casa, do meu pai e de toda angústia que essa minha vida me proporciona. Eu mal sei como agradecê-lo por isso.

  _ Você se sentiria pressionado se eu dissesse que te amo agora?- perguntei num sussurro, tinha medo que ele ouvisse e reagisse de forma negativa.

  _ Eu me sentiria a pessoa mais sortuda do mundo por poder ouvir isso de você.- ele respondeu, também baixinho, e logo em seguida senti seus dedos acariciarem meu cabelo.

  Eu estava quase hipnotizado com aquele carinho quando proferi as palavras, e me surpreendi imensamente quando ele sussurrou ao pé do meu ouvido:

  _ Eu também te amo.

 

  ...

 

  Se eu já estava constrangido, após ouvir aquelas palavras saindo de forma tão calma e sincera da boca daquela pessoa por quem eu estava apaixonado meu nível de vergonha quase ultrapassou seu limite. Eu digo quase, por que logo em seguida Castiel me tirou do conforto de seu abraço para que eu olhasse para ele, e tão ousado que era, aproximou-se o suficiente para, um: derreter todo meu mundo e me proporcionar a sensação de me apaixonar outra vez pelos seus olhos e por todo ele, e dois: olhar no fundo da minha alma e me fazer beijá-lo.

  Eu estava carente, e Castiel deve ter percebido isso, pois não questionou meu anseio por contato físico. Nós quase nunca fazíamos esse tipo de coisa (e com “esse tipo de coisa” eu quero dizer nos beijar muito, mas é constrangedor demais ser direto), e por mais que fosse muito embaraçoso pensar sobre isso, principalmente para mim, os beijos dele me acalmavam de uma forma que eu não sabia explicar.

  _ Você vai me dizer o que está acontecendo?- perguntou Castiel, certo momento, após finalizar nosso contato e me olhar fundo nos olhos.

  Pronto, eu havia caído em seu feitiço. Não tinha possibilidade alguma de eu negar alguma coisa para ele naquele momento. Me sentei apropriadamente no sofá em que estávamos, suspirei fundo e me preparei para contar tudo a ele. Mas as palavras não saíam.

  _ Nath – Castiel me chamou com uma voz manhosa, e ao olhar para ele vi a expressão tão fofa que fazia. Essa visão derreteu meu coração.

  Castiel se aproximou novamente de mim, mas ao contrário do que eu imaginei que aconteceria, ele apenas me distraiu para me atacar com cócegas repentinas, o que confesso que me assustou um pouquinho, mas serviu para me acalmar.

  _ Pode me contar agora?- ele insistiu, após eu implorar para que cessasse com a brincadeira.

  Eu assenti e voltei a me sentar (no susto ele havia me derrubado no sofá e ficado por cima de mim, foi meio constrangedor).

  _ Ah, bem, acho que dá pra considerar três fatores principais que me causaram esse desânimo hoje.- eu falei, tentando soar calmo.- Primeiro, meu pai anda mais difícil de lidar que o normal. Ele parece desconfiar que estou saindo com alguém, e infelizmente, se ele descobrir que esse alguém é um cara... Não quero nem pensar no que ele faria.

  Olhei para Castiel com uma expressão meio culpada. Eu já havia contado das características super controladoras e homofóbicas do meu pai, ele entendia a nossa situação complicada. E toda essa circunstância me deixava muito inseguro.

  _ Segundo, eu tenho pensado coisas idiotas esses tempos.- continuei, meio temeroso.- Tipo, sobre se um dia você deixar de gostar de mim.- nesse momento Castiel fez uma expressão assustada, mas eu o cortei antes dele contestar.- Não, eu sei que é idiota, desculpa. Eu não controlo isso, quando vejo já tô remoendo esse tipo de coisa. E a amiga da Lynn só me deixou pior hoje. Desculpa não falar contigo, quase.

  A única coisa que eu consegui fazer após isso foi desviar os olhos, era constrangedor para mim compartilhar sentimentos tão íntimos. E a reação do Castiel foi me abraçar, o que eu agradeci internamente.

_ Eu não vou deixar de gostar de você, ok?- ele disse.- Eu não quero deixar de gostar de você. Esperei muito tempo pra te ter, não vou desistir agora.

  Pois é, as vezes eu esqueço que ele também gostava de mim antes da gente ter coragem para se falar. É engraçado pensar que nenhum dos dois conseguia chegar no outro. Me pergunto por quanto tempo essa bobagem perdurou. Parece até coisa de filme essa nossa breve história, como um romancezinho adolescente.

  _ A partir de agora minha sexualidade é Nathaniel, ok?- Castiel disse, de repente, e eu não consegui conter o riso.

  É incrível como ele consegue me acalmar até nessas horas tensas.


Notas Finais


Nath mostrou seu lado carente aqui e.e
Realmente ele me parece um personagem bastante carente, só que essa mascara de filho perfeito faz ele ter que esconder isso :/
Imagino ele um namorado bem grudento, mas há Docetes que gostam e.e
Agora, o Cast tá meloso tbm, desculpe e.e
Vou tentar controlar isso nos capítulos futuros, prometo :v

É isso aí, gentes, obrigada por ler até aqui :3
Até um futuro próximo ~


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