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História Just A Normal Teenage Romance - Teenage Rage


Escrita por: ariiieu

Notas do Autor


Oh meu desu, o que seria isso? Just A Normal Teenage Romance tá atualizando? Mas não é possível '0'

OIOI GENTIS, EU VOLTEI \OWO/, e dessa vez vou ficar, eu acho e.e. Quer dizer, eu espero -q
Oooh, e esse cap. tá cheio de rebuliço (fã do Felipe Neto cof desculpa cof). Como diria o Kim SeokJin nas paródias do WTF Bangtan (????) É TREEEEETA, Ó TREEEETA. UHUUL, UHUUL!

Tá, chega Dust, se acalma.

ENFIM. Muitas referências músicas no começo do capítulo, pq eu sou dessas. Então eu vou deixar uma playlist do YouTube com as musiquinhas citadas pra vcs ouvirem enquanto leem, pq eu sou dessas -qqqq

Boa leitura uwu

Capítulo 5 - Teenage Rage


Eu detesto gente ignorante, sério. Tudo bem, já me conformei que as pessoas não podem viver em harmonia umas com as outras e concordar entre si, e daí todo mundo vive feliz vomitando arco-íris e jogando pétalas de flor pro alto enquanto andam saltitando, mas porra, um pouco de respeito as vezes é bom e todo mundo gosta. Você não precisa concordar com a opinião do amiguinho, é só respeitar, caralho!

Okay, talvez eu esteja um pouco alterado. Perdoem minha compostura, é só que esse assunto é delicado e me deixa meio puto. Deixem-me esclarecer o que aconteceu.

Era uma quarta-feira pouco antes das férias do meio do ano, e eu tinha acordado de bom humor. Talvez fosse o clima ameno, ou o simples fato de que eu fui dormir após falar com o Nath na noite anterior. De qualquer forma, fui pra escola ouvindo Pariah’s Child, do Sonata Arctica, e Power Metal é pra mim como Arctic Monkeys é pras pessoas normais, ou Winner pro povo bizarro dos kpops - ou seja, tranquilizante. Quando cheguei no edifício da Sweet Amoris, Love* estava terminando de tocar, e eu até me permiti esboçar um sorriso mínimo e murmurar um “bom dia” pro pessoal conhecido que encontrei no pátio. Porém antes que eu pudesse apreciar a reação engraçada das pessoas ao meu deboísmo repentino e aleatório, vi a Lynn se aproximar de mim com uma cara nada boa, segurando o celular na mão e Lysandre na outra.

_ Bom dia meu amigo querido e senhorita Tábua.- cumprimentei-os, e o Lys me encarou com uma careta confusa e preocupada.- O que houve?- perguntei após não receber nenhuma provocação de volta da Lynn, normalmente ela fingiria estar ofendida com meu comentário e nós discutiríamos de brincadeira como em toda manhã. Mas não dessa vez.

_ O Nath tá com problemas.

Assim que ela disse aquilo a música trocou para Larger Than Life, e aquele acorde grave do início combinou perfeitamente com minha expressão séria de preocupação.

_ Que tipo de problemas?- perguntei, pausando a música pra me concentrar no que ela diria.

Lynn suspirou fundo e me estendeu seu celular. O Messenger estava aberto numa conversa com o Nathaniel finalizada a poucos minutos atrás. Comecei a ler enquanto ela falava.

_ Ele me ligou ontem depois de falar com você.- ela contou.- Disse que o pai dele tinha ouvido vocês dois conversando e estava desconfiado. Eu disse pra ele não se preocupar, e se precisasse podia dizer que a conversa era comigo. Depois disso não falei mais com ele, e hoje de manhã ele me mandou isso.- ela apontou pro celular e se calou pra que eu pudesse me concentrar na conversa.

Nas mensagens ele basicamente dizia que o pai não havia acreditado quando ele disse que a conversa era com a Lynn, e que ele sabia do nosso namoro porque a mãe de alguém da escola havia contado, e que ele tinha apanhado após várias ameaças de expulsão, e que ele não iria pra escola hoje porque seu corpo doía e o rosto estava muito machucado.

Quando eu terminei de ler minhas mãos tremiam.

_ Onde você vai?- perguntou Lynn, a voz um pouco esganiçada, quando eu devolvi seu celular e comecei a caminhar para fora da escola com passos pesados.

_ Salvar o Nath daquele desgraçado!- eu gritei, e chutei o portão quando passei por ele, o que assustou umas garotas do primeiro ano que conversavam em grupo logo ao lado.

Em algum momento enquanto eu lia aquelas mensagens o meu sangue começou a bombear mais forte no meu corpo, porque agora eu sentia meu coração bater rápido e meu rosto vermelho. Mas eu estava bravo, não apaixonado, e queria muito socar a cara de alguém. Normalmente consigo esconder esse meu lado explosivo, porque ele é meio, bem… Explosivo, mas naquele momento eu estava tão alterado que esqueci de todos os conselhos que minha mãe me dera quando eu era pequeno e encrenqueiro. Eu só queria socar o pai do Nath por ser tão covarde.

_ Castiel, espera!- disse a Lynn, segurando meu braço pra que eu parasse de andar e olhasse ela. Eu podia ver que estava quase chorando.- Você não pode ir lá assim.

_ Não posso?- retruquei, e pude ver nos olhos dela que meu jeito grosso não a assustava.

_ Você está alterado.- disse o Lysandre, finalmente, também tocando meu braço.- Se acalme primeiro.

Tentei suspirar fundo e me concentrar. Ali, na minha frente, estavam duas pessoas que se importavam e queriam me ajudar. Eu devia ouvi-las.

_ O plano é o seguinte.- iniciou Lynn, já mais calma, a voz determina e as mangas puxadas até o cotovelo.- A gente vai até a casa do Nath, mas só eu entro. Digo ao pai dele que sou uma amiga e vim porque fiquei preocupada porque ele faltou. O pai dele me conhece, vai me deixar entrar sem problemas. Quando eu chegar as coisas do Nath vão estar quase todas arrumadas, eu acho, então a gente só espera o pai dele ir trabalhar e sai tentando não chamar atenção. Se a mãe dele perguntar a gente diz que vamos até minha casa estudar.

_ Com toda a bagagem dele?- pergunto, preocupado.

_ A mãe dele sempre quis que a gente tivesse algo, provavelmente não vai negar se eu pedir pra ele dormir lá em casa. Enfim. Quando a gente sair vamos direto pra sua casa e ele fica lá durante um tempo. Se precisarem de qualquer coisa, eu sou uma ninja e posso assaltar o quarto dele de noite.- Ela termina com um nice guy e eu quase fico menos preocupado.

_ Tem certeza que isso vai funcionar?- pergunto, apreensivo.

_ É isso ou a gente foge com ele de noite, o que é bem mais arriscado.- ela diz, dando de ombros.

Eu só pude suspirar pesado. Aquele plano não era muito bem estruturado, mas nós estávamos desesperados.

Quando os olhos do Nath encontraram os meus sua expressão passou de um pedido de socorro para um suspiro de alívio. Ele estava horrível. Seus ombros estavam encolhidos e ele mancava, e seu rosto estava inchado de choro, além do olho roxo e o lábio cortado. Eu não conseguia imaginar que um pai fosse capaz de uma coisa dessas.

Ele apenas jogou a mochila no chão e me abraçou ali mesmo, do outro lado da rua de sua casa, e eu senti que ele poderia quebrar se eu não o segurasse com cuidado. Quando me afastei para o olhar seus olhos estavam marejados.

_ Desculpa.- ele disse, a voz trêmula, e eu não pude encontrar nenhum motivo pra ele ter dito aquilo.- Desculpa por te envolver nisso tudo.

Eu apenas o abracei novamente, e sussurrei ao seu ouvido:

_ Está tudo bem, você vai ficar bem. Eu estou aqui, okay?

Nós apenas nos soltamos quando a Lynn insistiu que devíamos sair logo dali.


Notas Finais


Playlist marota: https://www.youtube.com/playlist?list=PLpd9PBckzLl5zP6sIyYyyHANKhAqRve9O

*Love: Música do Sonata Arctica do álbum Pariah’s Child, ela é bem calminha e romântica.

Eu disse que ia ter treta e.e. Pq não dá pra falar de Castiel e Nathaniel sem treta.
Okay, próximo capítulo vai ser o ponto de vista do Nath, e eu não vou prometer data pq da última vez deu ruim -qqq

Espero que tenham gostado, e deixem seus comentários se a volta dessa história de 2016 alegrou o coraçãozinho de vcs uwu


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