NARRADORA
Todos, absolutamente todos os seres humanos presentes saíram correndo para ajudae Amália, que gritou de dor depois de alguns segundos. O olhar de Harry guardava dor. Ele odiava ver a sua pequena sofrer.
Depois de longos segundos que passaram devagarosamente, ele conseguiu pega-la no colo e levá-la até o carro
A Ala-Hospitalar do castelo, ainda não havia adquirido todos os produtos necessários pra fazer um parto de tamanha importância e ainda mais, uma recuperação.
Harry — quando chegou no carro — começou a tentar acalmar Amália, que gritava agoniada e já querendo desistir. Com o olhar perdido, ele ofereceu sua mão para a esposa que se encontrava desamparada no momento.
— Acalme-se amor. Acalme. Hm? Vai ficar tudo bem, eu prometo. — sussurrou ele para Amália, que se botou para chorar.
— E-eu... — outra vez ela berrou. — N-não consigo. Não dá. — Novamento, outro grito. — MEU DEUS! QUE DOR!
— Olha Amor, olha para mim. Okay? Mostre que você consegue. — ela balançou a cabeça negativamente.
— Não, não...
— Você é a minha garota. Não posso perder você. — murmurou ele enquanto segurava mais forte na mão de Amália. Outra contração. Outro grito. Outra dor.
Demorou em torno de quinze minutos até chegar no hospital. — levando em consideração que os guardas quase foram no racha para salvar a vida da Rainha e dos bebês, futuros herdeiros dos tronos e das monarquias.
Amália caminhava de um lado para o outro no quarto minúsculo que não tinha a mínima comparação com um quarto de hóspedes do castelo. Sim, sim! Era minúsculo. Mas confortável. Tinha uma televisão virada para a cama que continha edredons refinados. Um criado mudo estava do lado da cama e também as ancubadoras.
Tusk perfeitamente organizado. Havia um banheiro também. Era de chuveiro, nada demais.
Amália suspirou pesadamente ao se sentar na bola e rebolar para tentar aliviar a dor. Sem sucesso algum. A dor só piora a com o tempo.
— Majestade? Acho melhor fazermos uma cesariana. — o doutor comentou. E deveria ter em torno de cinquenta e sete anos, cabelos grisalhos e os poucos fios ainda negros, estavam puxados para trás, com bastante gél. Também usava óculos de garrafa e um jaleco branco com uma plaquinha escrito seu nome “David Willson's”. Somente.
— N-não. Não quero. — Ela argumentou logo apertando as mãos de Harry. O doutor respirou fundo.
— VOSSA MAJESTADE! EMPURRA! — a parteira gritou.
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