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História Just Believe It - Não olhe para trás


Escrita por: hermionemendes_

Notas do Autor


Oi oi QUASE 60 FAVORITOS AI MEU JESUS CRISTO AMADO vcs não sabem como eu esto feliz com isso. Vou contar uma coisa, antes de eu começar essa fic, eu estava sempre triste ou irritada com alguma coisa, ou me sentindo mal. Quando eu comecei a postar e ter um bom resultado com ela, por algum motivo isso me animou e me fez querer levar isso longe, então obrigada pelo apoio de todo mundo, por mais que essa não seja uma das fics mais famosas e visualizadas que exstem. Estou feliz com o que tenho, obrigada, e boa leitura!

Capítulo 29 - Não olhe para trás


Fanfic / Fanfiction Just Believe It - Não olhe para trás

P.O.V. Ally 

Acordo coma cabeça pesando como cimento e um par de olhos verdes encobertos por uma juba ruiva me encarando. 

- Olá, Rapunzel. – Cassie cumprimenta. – Dormiu bem? 

- O que aconteceu?? – Tento me sentar, mas acabo caindo novamente para trás. 

- Você desmaiou. – Ao ver meu olhar sarcástico, ela completa – Estava muito fraca, e gastando mais energia do que tinha. 

Tento me lembrar da situação, de quando desmaiei, mas nem disso sou capaz de fazer. Minha cabeça dói e parece girar, como se eu estivesse em um carrossel.

- Ally. – Cassie começa com um tom de reprovação. – Há quanto tempo você não come? Ou dorme adequadamente? 

Baixo os olhos e encaro minhas mãos cruzadas sobre o colo. Realmente, não consigo me lembrar da última vez que fiz uma refeição adequada. Nem de uma noite na qual dormi pelo menos seis horas. 

- Ele estava certo mesmo... 

- Ele quem? 

- O... Médico. – Ela hesita, desviando o olhar de mim por alguns momentos. – Você estava fazendo muito exercício físico e não estava repondo as energias que perdia, o que já estava gerando um estado ruim para seu corpo, te deixando mais cansada e menos disposta para fazer as coisas, mas mesmo assim, a teimosa persistiu. E quando você caiu hoje de manhã, bateu uma parte sensível da cabeça que já a teria feito passar mal se você estivesse em forma, então ainda mais fragilizada, o efeito foi multiplicado, então você desmaiou. 

Finalmente crio coragem para olhar para ela. Tenho vergonha de mim mesma por ter agido como uma criança revoltada nos últimos dias, mas o que vejo em seus olhos é apenas pena. Cassie vai até a cozinha e volta de lá com um lanche para mim. 

- Agora coma, Ally. Por favor. – Eu obedeço, e com vontade, devorando tudo com rapidez. – Assim é bonito! – Ela comenta. – Vou ficar mais um pouco com você, depois vou embora. Você se vira sozinha né? 

- Claro. 

Cassie fica pouco mais de uma hora comigo, depois se retira, prometendo voltar amanhã para me ajudar a fazer minhas malas para o Brasil. Estou mais ansiosa do que nunca para voltar, mas nada preenche o vazio em meu peito, que sei como preencher, mas não tenho capacidade de fazê-lo agora. E não quero. 

Fico deitada no sofá mexendo no celular por horas, me lembrando que Ruin já foi lançada, e que não escutei ainda. E provavelmente não vou escutar tão cedo, já que Shawn não vai me levar ao estúdio de jeito nenhum. 

Tento me levantar para andar até a cozinha e pegar um copo de água, mas nem isso consigo fazer sem tropeçar e quase cair no chão. 

Vou me apoiando nas paredes para chegar na cozinha, pego o maldito copo de água e volto para o sofá. Me estico e pego o controle do ar condicionado, ligando no frio, pois estou com calor. Então, finalmente estou acomodada para dormir. Inclino a cabeça para trás e pego num sono profundo e longo pela primeira vez em semanas. 
 

                           *   *   *

 

- Não acredito que você já vai voltar para o frio... Que falta de sorte. – Diz Cassie enquanto separa alguns casacos de meu armário. – Pelo menos ainda vai estar quente aqui quando você voltar. 

- Pois é... – Estou sentada em minha cama com a mala aberta em minha frente, organizando as roupas dentro dela. Vou ficar pouco mais de uma semana em Curitiba, e então vou voltar. Não sei como minha mãe vai conseguir pagar tantas viagens em um ano, por mais que as das competições não sejam pagas por nós, e sim pelo comitê. Ainda não tive a chance de falar com Shawn e avisa-lo, mas nem pretendo. Certamente soube sobre meu tombo e como fiquei depois, e ele nem se deu ao trabalho de vim ver como estou. Isso só faz aumentar a minha raiva por toda a situação. De certo ele tem muitas outras coisas mais importantes para fazer.

Ainda estou meio zonza e sem conseguir fazer as coisas sozinha, então Cassie disse que vai passar uns poucos dias comigo até eu melhorar completamente, o que não vai demorar muito. Já estou me sentindo muito melhor do que ontem, mas Cassie me faz ficar o mais parada possível. 

- Então... Você já falou com Shawn? – Cassie me pergunta cautelosamente. 

Solto um suspiro impaciente e me viro de costas para ela. 

- Não...

- Ally, eu acho que você devia. – Ela anda até estar parada na minha frente, ajoelhada e segurando minhas mãos. – Sabe que ele não fez por mal, mesmo que ele tenha sido um babaca...

- Cassie! 

- Tá bom, tá bom! Desculpa. – Ela levanta as mãos, com as palmas viradas para mim, em um gesto assertivo. – Mas é sério. Você merece ter um amigo assim. 

- Você está certa... – Tento dizer isso a mim mesma, que Cassie está certa, que eu poderia me desculpar com Shawn, ou ao menos tentar, mesmo com eu também tendo falado coisas ruins. Mas ainda há uma parte de mim que representa a raiva e a dor que senti e sinto toda vez que penso nele. – Mas... – De repente, sinto lágrimas escorrerem por minhas bochechas, e choro por todas as coisas ruins que me aconteceram ultimamente. – Cass, eu sinto falta dele. – Ela me abraça e me permito soltar alguns soluços enquanto tento conter as lágrimas. Por mais que não faça tanto temo que tudo isso aconteceu... Ainda assim me deixa fragilizada.

- Eu sei, eu sei. – Ela se afasta e me olha nos olhos. – Você não tem que fazer nada que não quer. Só estava te dando um conselho. Tudo bem? – Confirmo com a cabeça e consigo me acalmar. 

- Eu só... Não sei o que fazer. Estou confusa, Cass, e não sei como ele vai reagir. Estou com... Medo. 

- Tudo bem Ally, não tem problema. – Ela me abraça novamente.

Passamos o resto do dia selecionando roupas e arrumando minha mala. Quando já é tarde e Cassie esta no banho, resolvo criar coragem e mandar uma mensagem para Shawn, apenas avisando que não vou estar aqui por alguns dias. Não espero que ele me responda, então desligo o celular e resolvo ir dormir. 
 

                           *   *   *

 

Puxo a mala atrás de mim, caminhando lentamente até a sala em que vou esperar a chamada do meu voo. Cassie e Letícia me trouxeram aqui e já me deram tchau lá fora, mesmo com o fato de que, se quisessem, poderiam me acompanhar até aqui. 

É cedo, de manhã, mas já está claro. Conforme ando, vou olhando pelo vidro ao meu lado, observando os aviões enfileirados, enormes, lado a lado, como pássaros esperando pela hora certa de voar. Algo chama a atenção de meus olhos, um avião em processo de decolagem, se locomovendo rapidamente pela pista até não estar mais no chão e sim planando sobre a pista. Encosto as mãos no vidro para observar. Sempre fui fascinada com o jeito com que os aviões funcionam. 

A silhueta de uma pessoa alta é refletida no vidro e fico tensa. Seria impossível eu não reconhecer a pessoa que está parada atrás de mim, mesmo à distância. 

Pego minha mala e começo a andar para onde sei que não poderei ser seguida. A pessoa começa a andar também, acelerando o passo ao entender o que quero fazer. 

Não olhe para trás, Ally, não olhe para trás.

Olhe para trás.

Largo minha mala, começo a correr e me jogo sobre o corpo de Shawn antes que seja tarde demais. Ele me segura no momento exato, entrelaçando os braços sobre minhas coxas. Nossos corpos se encaixam perfeitamente, como sempre aconteceu. Coloco meu rosto no ombro dele, sentindo o seu cheiro familiar e me ajeitando em seu peito. Não é possível que eu consiga sentir tanta falta assim de alguém. É como se uma parte de mim tivesse sido tirada do resto, uma parte vital, e agora tenha sido colocada de volta. Shawn me abraça com força, e sei aí que ele sentiu tanta falta de mim quanto eu senti dele, por mais que não tenha sido por tanto tempo. Brigas alteram as pessoas. Sinto afeto por ele tanto quanto sino raiva agora, e as duas emoções brigam uma com a outra, tentando vencer e ter como prêmio o controle de minha cabeça.

- Desculpa, desculpa... – Ele murmura em meu ouvido. – Eu...

- Sshh... – Mando ele ficar quieto e aproximo meu rosto do dele, encostando minha testa na sua. Fico com os olhos abertos, encarando ele de perto. Ele me encara de volta, sério, então fecha os olhos lentamente. Imito Shawn e fecho os olhos com força. 

Shawn se inclina um pouco mais para a frente em um movimento rápido, tocando meus lábios com os seus em um selinho. Ele solta o ar pela boca e sinto seu hálito em meu rosto. Sei que preciso de mais, preciso beija-lo mais, mas se eu fizer isso, vou quebrar meu próprio coração com a indecisão que ocorre em minha mente, por mais que o meu corpo já saiba o que quer, então me forço a me afastar e apoiar a cabeça em seu ombro novamente. 

Eu poderia ficar assim para sempre, apenas sentindo ele me segurar, nossos corações batendo em uma sincronia acelerada, mas tenho um avião para pegar, uma cidade para visitar e uma família para a qual voltar. 

Isso por causa dele. 

Por causa de Shawn. 

- Preciso ir... – Falo bem baixinho, a voz abafada pela pele do pescoço dele, mas sei que fui escutada. 

Ele me solta e ponho os pés de volta no chão, mas continuo sendo abraçada pela cintura. 

- Por favor... – Ele põe a mão no bolso da jaqueta e depois a tira dali fechada em um punho. Ele estica a mão para mim e quando a abre, vejo o pingente de patins enrolado na palma. Pego o colar da mão dele e prendo de volta em meu pescoço, sentindo o material familiar contra minha pele. 

Eu te amo. As palavras ficam presas em minha garganta, impedidas de ser ditas por minha boca fechada. Apenas o abraço com força novamente, tentando me esquecer de tudo além do corpo de Shawn e depois volto para perto de minha mala sem hesitar. Sei que não tenho mais que olhar para trás agora. Shawn continua me observando, mas agora sem o remorso em seus olhos, e é isso que me faz seguir em frente.

 

                           *   *   *

 

Estar de volta à Curitiba é uma das melhores coisas que já me aconteceu. Na metade da viagem, já consegui rever quase a minha turma inteira do Ensino Médio, inclusive Thiago. Vou mais uma vez ao Museu do Olho e ao shopping, mas passo grande parte dos dias com minha família. Não fico um dia sequer sem trocar mensagens com Shawn, que diz que o tour está sendo muito divertido, o que eu já sabia. 

Um dia, estou deitada na cama de meu antigo quarto e sou surpreendida por uma mensagem de Brian. Ele está me chamando para fazer uma surpresa de aniversário para Shawn. Me lembro com um susto de que logo ele fará dezoito anos. Brian propõe que eu apareça no palco do show do dia 7 de agosto, mas eu recuso, dizendo que seria difícil me esconder dele e ainda mais cansativo pelo trabalho de me buscar no aeroporto, então decidimos que Brian irá me buscar depois do voo que vou pegar dê durante a noite e vou "brotar" no ônibus do tour na manhã de 8 de agosto. É um plano perfeito. 

Mas isso também me lembra de que tenho que comprar algum presente para Shawn. Fico pensando por um bom tempo no que dar para ele, e me lembro de que ele gosta de pulseiras. Ponho um alerta em minha própria mente de ir ao shopping amanhã de novo e vou dormir. 

No outro dia, levo minha mãe ao shopping comigo para me ajudar a escolher alguma coisa e acabo comprando um conjunto de três pulseiras de couro pretas, cada uma com uma conta cor de terra, algumas mais claras do que as outras. Fico satisfeita com isso e volto com minha mãe para casa para o almoço. 

Os outros cinco dias que tenho em Curitiba passam rápido e logo tenho que voltar para Toronto. No último dia, fico jogada no sofá da casa de uma amiga, com uma turma enorme envolta de nós, alguns até sentados no chão.

Thiago se aproxima e senta ao meu lado. 

- Como vai, baixinha? - Ele pergunta. 

- Bem... 

- Muitas pregações com o Shawn Mendes? - Ele fala rindo. 

- Cala a boca! - Me viro e dou um tapa em seu braço, desejando que ninguém tenha escutado isso. - E não, pra sua informação! 

- Você está vermelha. 

- Dane-se! 

Me viro de costas para ele, fingindo estar brava, e percebo uma menina me olhando atentamente, e percebo em seu olhar um ódio que quase me da medo. E é o tipo de ódio que se percebe em ciúme. 

- Qual é a dela? - Falo para Thiago, sem tirar os olhos da guria. 

- Então Ally... Acho que esqueci de te contar uma coisa...

- Thiago?

- Estamos juntos desde semana passada. 

- AI MEU DEUS! - Me jogo em cima dele, que acaba caindo de costas no chão. Tomo cuidado para não cair em cima dele também e causar mais ciúme na menina, então fico pendurada no sofá. – Qual é o nome dela? E, como assim, você tava em Toronto semana passada quase... Vocês já se gostavam antes?

- Ou, vai com calma... Ela é a Gabi, e, sim, eu já gostava dela há um tempo, mesmo quando nós dois... – Ele para e olha desconfiadamente para mim. Sei do que Thiago está falando, e não gosto de me lembrar daquela noite. Assinto com a cabeça pra dizer que compreendo e ele relaxa. – Conheci ela no tênis. Ela faz um horário antes do meu, e depois vamos... 

- Ok, entendi, pode parar, não precisa me falar o que vem depois. – Ele solta uma risada e rio junto. 

Olho novamente para Gabi, que tem os cabelos castanho-claros e lisos e olhos incrivelmente verdes. Ela é bem fofinha, e olhando de volta para ele, percebo que eles combinam. Me levanto para deixar eles ficarem juntos e vou até uma mesa onde está meu celular. Já estamos na metade da tarde, e tenho que voltar para casa, para então ir ao aeroporto. Pego minhas coisas e vou me despedir de todos. Quando termino, pego um táxi para minha casa, onde encontro meus pais já prontos para me levar ao aeroporto. 

Depois de rápidas despedidas, posso ir até o avião e, consequentemente, até uma recebida em casa particularmente solitária. Letícia irá me buscar amanhã, pela manhã, mas será inevitável sentir a falta de Shawn. Provavelmente vou passar meus dias estudando no hospital e as noites trabalhando. E o outro pouquinho das noites vou tentar conversar por Face Time com ele. Espero que dê certo. 
 

                           *   *   *

 

No outro dia, estou andando pelo centrinho de Toronto até uma Starbucks. O voo me deixou bem cansada, mas já consegui recuperar parte da energia. Saindo da loja com um copinho de papelão, noto uma coisa estranha. Um homem, adolescente na verdade, está parado à certa distância de mim. E acho que sei quem ele é. 

Ele é loiro e tem os olhos verdes e castanhos, misturados, e a nele bem bronzeada. É bem alto e musculoso, e tem cara de ser o tipo de pessoa super segura de si. 

O ex namorado de Lari. 

Só sei que é ele pois ela sempre ostentou os namorados gostosos dela, e já vi ele em diversas competições. É completamente estranho ele estar aqui. E muito difícil de ser uma coincidência. 

Pego meu celular do bolso e, discretamente, tiro uma foto dele enquanto finjo estar filmando os prédios ao redor. Mando a foto para Laís e escrevo: "Este é o ex da Lari???". Ele se vira e agora está perigosamente de frente para mim. Este cara é estranho. 

Me viro também e começo a andar, com medo de ter que falar com ele. Guardo o celular rapidamente no bolso e aperto o passo. Ouço botas atingirem o chão atrás de mim em uma corrida e quase entro em pânico. 

Antes que eu possa ir muito longe, algo agarra meu pulso e me faz parar e virar. Meu coração para. 

- É Allyssa, não é?

P.O.V. Laís

Assim que Ally me manda a foto de Lucas, fico sem ar, quase tendo um dos ataques de pânico como todas as vezes que mencionam ele.

Imagens começam a piscar em minha mente, memórias de quando eu namorava ele... Além de o idiota me maltratar, ainda descobri que estava o tempo todo sendo enganada, apenas um brinquedo para a diversão dele com Lari. Naquela época, eu achava que os motivos de eu ter que ir com camisetas de manga comprida, casacos e ainda ter que passar maquiagem pelo corpo todo teriam valido a pena, mas não... Fui traída duas vezes, não só por Lucas, mas por Lari também. Ela fingiu ser minha amiga por um bom tempo, e eu fui burra de não escutar Ally, que dizia que Lari era, é perigosa, e mordi a isca dela. E agora, todas as vezes que lembro de um dos dois, as marcas já desaparecidas de meus braços parecem arder novamente. 

Isso precisa acabar de uma vez. 

Vou até meu porta-jóias e tiro do forro do almofadado um pedacinho de papel. Uma carta que venho mantendo desde a pior noite de minha vida, quando Lari esfregou na minha cara que o meu namorado na verdade nem ligava pra mim. A carta que ela me deu, explicando com palavras duras tudo o que tinha acontecido. Eu mantenho isso como uma prova do que pelo que passei, para que eu nunca mais esqueça que pessoas assim não valem a pena, mas isso só me prejudicava. Eu mesma sou a prova disso. Minhas memórias já bastam. 
Pego o papel e rasgo em mil pedacinhos. Depois ponho dentro de um envelope, tiro um casaco de meu armário, ponho meu celular no bolso e tento sair discretamente de casa com um isqueiro e uma panela pequena. Vou andando até um bosque próximo de minha casa e paro em uma pequena clareira. 

Coloco a panela com a tampa aberta no chão e o envelope dentro. Depois me agacho e, com cuidado, acendo uma chama no papel dentro da panela. Cubro um pouco a fumaça com a tampa e observo enquanto o fogo queima os resquícios de toda uma história que foi destruída e eu observo as chamas enquanto decido se pego meu celular ou não. 

Quando não há mais nada do papel restando, apago o fogo e começo a fazer meu caminho de volta para casa. Começo a conversar com uma pessoa com a qual venho falando há algumas semanas. Conto tudo a ele, sem me preocupar com a imagem que isso dá a mim, mas ele me consola e faz de tudo para me fazer sentir melhor. 

Chegando em casa, mando uma mensagem avisando Ally para tomar cuidado com Lucas e me despeço do menino com que sempre sonhei para ir dormir. 


Notas Finais


Cuidado... Algo aparentemente insignificante pode mudar tudo...


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