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História Just Dance Again - Descobrindo algumas coisas


Escrita por: TheHunterGirl

Capítulo 9 - Descobrindo algumas coisas


Fanfic / Fanfiction Just Dance Again - Descobrindo algumas coisas

Estacionei minha moto alguns metros a frente do prédio tão conhecido por mim e seguia caminhando até ele até que ouvi pneus cantarem em um drifit que poderia até matar o condutor da moto se esse fizesse um A errado.

Acompanhei com o olhar, até que essa moto fosse estacionada ao lado da minha e que o motoqueiro tirasse o capacete descendo da moto como uma diva, garota propaganda da garnier.

Ri negando com a cabeça enquanto voltava a andar e era seguida. Só queria deixar claro que a uma das únicas coisas que eu invejo nesse mundo é o cabelo sedoso, bem hidratado e brilhoso do Song Jaehyun.

- Como foi o trabalho? – perguntou já ao meu lado baixando sua máscara que era igual a minha, apenas tendo a caveira em branco ao invés de vermelha

- Easy – mostrei o pendrive suspenso enquanto baixava a mascara

- Minha garota – piscou me abraçando pelos ombros – não tinha nem como duvidar que para você seria fácil – sorriu orgulhosamente divertido

- Ah de você se duvidasse – falei metida – mas e tu? O que foi fazer?

- Recuperar isso – mostrou um HD – Nem pergunte. Deu muito trabalho para conseguir – suspirou enquanto entravamos no prédio abandonado

Começamos a subir as escadas correndo em meio que quase uma corrida, no meio do caminho já tinha pulado nas costas do Jae fazendo-o me carregar até o terraço.

Abrimos a porta rindo e encontramos o Kiji e o Hiro sérios. Brocharam legal minha animação, credo. Tudo bem que eles acham que descobriram o que o Yukio está aprontando, mas não dever ser nada tão sério para logo eles ficarem com essas caras.

Tenho um certo pressentimento que me arrependerei dessas palavras.

- O que foi com essas caras? Não é como se o mundo fosse acabar – o Jae falou por mim

- Não tenha muita certeza disso, hyung – o Kiji respondeu sério enquanto eu batia levemente no ombro do Jae para ele me soltar e eu pudesse pular

- Qual foi o motivo para o moço me fazer dar as costas em uma possível futura briga? – perguntei andando até ele e lhe entregando o pendrive, me sentando na caixa ao seu lado logo depois

- Que tal, provavelmente o motivo que irá disparar a guerra mundial? – me olhou irônico plugando o pendrive no seu celular

- Como assim? Explica isso direito, Hiro – o Jae mandou sério se sentando em uma das caixas

- As fotos que a Noona tirou eram de documentos oficiais do governo norte coreano – o Kiji começou a explicar. Provavelmente o Hiro tinha contado para ele enquanto não chegávamos

- Tá, mas o que isso tem a ver? – o Jae perguntou enquanto eu, assim como o Hiro, encarava o seu celular que começava a carregar várias paginas do pendrive

- Tem a ver que meu lindo niisan mandou a Kimi pegar um pendrive do órgão oficial da Coréia do Norte, e atrás desse mesmo pendrive estava a equipe do Dongsun e o Healer. Então provavelmente coisa boa não tem dentro dele – disse o Hiro ainda sem tirar os olhos do celular

- Me passa um laptop, Hiro – mandou o Jae, sem o olhar o Hiro pegou com a mão livre sua mochila ao lado e jogou na direção que vinha a voz do Jae, já que em nenhum momento ele desviou os olhos do celular.

Observei o Jae ligar o computador e o Kiji ir para o seu lado.

- Isso está muito estranho. Por que um oficial do governo nortenho estaria em solo sulista? Eles não estão em algo como pré-guerra? – falei óbvia

- Sim, por o ditador louco deles estar toda hora tretando com o Oompa Loompa americano, estamos praticamente em uma guerra. Percebeu agora por que eu te mandei vir o mais rápido possível? – o Hiro me olhou óbvio e ganhou um sorriso meu. Voltou a mexer no seu celular – Touché – falou chamando minha atenção para o seu celular e vendo umas plantas de edifícios? O que você está fazendo, Yukio?

- Plantas? Pra que o Yukio quer isso? – tombei a cabeça confusa

- Olhe bem – o Hiro mandou e eu comecei a analisar melhor.

E tudo fez sentido.

- Claro, não é uma planta qualquer é uma base nuclear norte-coreana com a localização exata – bati a mão na testa

- E aqui temos plantas das bases norte-americanas, dos seus quartéis de pesquisas e militares – o Jae falou olhando para a tela do computador

- Espera. Deixa eu ver isso, Aniki – o Hiro disse se levantando

- Deixa esse celular comigo, Hiro – pedi/mandei e ele me entregou de boas indo para junto dos outros dois.

Comecei a entrar em todas as pastas do pendrive e todas dava informação sobre a coreia do norte. Principalmente a fabricação, armazenamento e todo o resto das bombas nucleares do país.

Quando eu estava abrindo uma pasta qualquer um bloco de notas chamou a minha atenção. Cliquei nele e as palavras escritas ali me deixou um pouco confusa de como ele colocou aquela mensagem ali e como ele sabia que eu leria isso, mas também fiquei feliz, afinal, estava com saudades da pessoa que provavelmente escreveu: Não acha que suas férias estão muito longas, pirralha? Quando estiver preparada, estarei aqui.

- Plantas e todos os segredos das bases científicas, militares e nucleares dos Estados Unidos. O que faria com isso, Hime? – o Hiro perguntou.

- Se esses dois fossem meus e eu não me importasse com nada e com o que eu me importasse eu pudesse proteger, entregaria o HD com as informações dos EUA para a KN e o pendrive da KN para o EUA, teria os dois na minha mão e daria um pouco de emoção para essa coisa cansativa que os governantes desses países estão arrastando por todo esse tempo. – o respondi

- Então o Hyung está trabalhando de agente duplo – o Kiji declarou

- Então ele está dando as informações de cada lado, isso realmente pode deslanchar a terceira guerra definitivamente – o Hiro pensou

- Hey, eu e ele não temos os mesmos pensamentos, não sou uma psicopata – protestei

- Se você não se importasse com as pessoas e não tivesse desenvolvido empatia, vocês dois seriam iguais e sabe disso – o Jae me olhou sério e eu me encolhi sobre o seu olhar, durante esse tempo pode-se dizer que é um pouco verdade sim.

- Deixa eu confirmar uma coisa – o Hiro disse sacando o celular, discou um número e esperou – Alô, Kaila, onde está agora? Okay, certo, não se preocupe, depois eu explico – desligou – uma das equipes do Kyungki está escoltando o homem de quem pegamos o pendrive – me olhou

- Então ele só me mandou porque o Healer estava atrás do pendrive, assim como o Dongsun e ninguém poderia desconfiar que já era dele praticamente? – constatei me revoltando

- Isso deve ter dedo dos coiotes no meio – o Kiji pensou na máfia chinesa aliada dos Slayers

- Não acho que os coites trabalhariam para iniciar uma guerra, eles sabem o quanto o país deles sofreria – o Jae pensou – pode ser que alguém esteja infiltrado nos coiotes, já que eles tem mais facilidade em comunicação com os nortenhos

Nortenhos pode ser assumido como as pessoas que vivem a cima do paralelo 38, assim como também pode ser designado a gangue norte-coreana com esse nome.

- Não importa, o que importa é que agora o Yukio não irá conseguir ameaçar o mundo todo. E já que ele está ameaçando geral, não tem motivo para que eu fique longe, sendo que ele descumpriu nossa promessa – abri um sorriso de canto – Jae e Hiro levem de volta o que fomos pegar, não queremos que ele desconfie mais de nós, mas antes faça uma cópia dos dois, precisaremos disso depois. Kiji, liga para o Woong – ele arregalou os olhos quando ouviu essa frase – diz para ele vir nos encontrar aqui e tomar cuidado se estiver sendo seguido e eu vou atrás de uma pessoa que deve saber das coisas já que me mandou uma mensagem. Nos encontramos aqui em uma hora no máximo – avisei levantando e todos concordaram.

(***)

Adentrei o enorme escritório tão conhecido por mim, pela janela que se encontrava aberta. Sentado em sua cadeira, nenhum pouco surpreso com a minha presença, estava o dono principal da empresa com sede no edifício em que estávamos.

- Sabia que está atrasada, não é? Era para você ter aparecido assim que desembarcou daquele avião – me olhou óbvio com uma sobrancelha levantada.

O encarei por alguns segundos e depois praticamente me joguei encima dele o abraçando.

- Tio Jyp, eu estava com saudades – falei abafado por causa da mascara que estava tampando meu rosto

- Eu sei minha pirralha e também senti saudades – bagunçou meu cabelo fazendo a minha touca cair – Então? Viu o que tinha no pendrive e o que o seu chefe está planejando? – perguntou sério assim que eu levantei me afastando dele

- Foi você que mandou o Healer, não é? – perguntei abaixando minha máscara e me jogando no sofá de couro tão conhecido por mim

- Depois que o Jaehyun me avisou que vocês estavam voltando... – o interrompi

- Espera, o Jae te contou? – levantei do sofá onde eu estava deitada me sentando, observando ele se sentar na poltrona dele

- Acha mesmo que conseguiria se esconder de mim? Eu conheço muita gente para você poder fazer isso – disse óbvio – e você não desconfiou que o timing da volta do Jaehyun e a sua não foi muito perfeito? – cruzou as mãos – Quando você sumiu, imaginei que tinha algo a ver com o tiro que você levou, então lembrei que meu sobrinho, que por acaso é amigo de escola do Dantae, fazia parte de uma gangue quando era menor e nesta gangue tinha um líder com o apelido de Nyong. Liguei para ele que estava na Rússia contando de ti e, como não poderia ser diferente, por ele te conhecer, aceitou em voltar e retornar para essa gangue para tomar conta de ti e, agora do Kiji. – explicou

- Então todo esse tempo você sabia onde eu estava por causa do Jae? ESPERA, O JAE É SEU SOBRINHO????

- Ele é filho do meu melhor amigo e meu afilhado, então sim, ele é meu sobrinho – deu de ombros

- Não contou nada para o meu oppa, né? Nem para nenhum dos meninos? – indaguei – Espera, se meu oppa soubesse ele já teria me buscado a muito tempo – conclui

- Eu tive que esconder vários rastros seu para que ele não te encontrasse – me olhou julgando

- Osh, não deixei nenhum rastro – disse óbvia, até porque depois que sai daquele hospital fiquei no máximo 5 dias em Seul antes de partir para Tóquio

- Ah não, colocar fogo em uma boate com quase quinhentas pessoas dentro em Amsterdam não é deixar rastro não – revirou os olhos

- Todas elas mereciam, não tinha um inocente lá dentro, só quis fazer o trabalho mais rápido e que eles sofressem um pouco também – dei de ombros – mas então, porque mandou o Healer e como colocou aquela mensagem? – voltei ao assunto original

- Um senador amigo meu falou que todos do senado estavam sendo chantageados e ameaçados por uma gangue – começou a contar se levantando – depois de mandar minha equipe investigar, eles não são tão bons como a sua – sorriu para mim e eu sorri em resposta lembrando das panteras, agora o Kiji, o Jae, o Hiro e logo, logo o Woong no meio formando a melhor equipe de investigação, defesa e ataque. Por falar nisso eu preciso me reunir com minhas três panteras – mas também são ótimos – defendeu sua equipe, não estava mais olhando para ele, o teto branco tinha ficado mais interessante – eles descobriram que essa gangue era os Slayers, máfia internacional muito reconhecida no submundo. Pedi para o meu amigo repassar tudo o que o Líder falasse para eles, então quando ele pediu liberação de estadia para um exilado do norte e logo depois o sistema de segurança do governo sofreu um ataque, liguei os dois pontos e chutei que ele traria algo para cá. Bem, não posso falar dos meus contatos na Norte Coréia por enquanto, mas quando você precisar irá saber – uma sombra se jogou sobre mim e virei meu rosto o vendo em pé parado ao meu lado com dois copos com whisky, me sentei pegando um exatamente do jeito que eu tomava: duas pedras de gelo, com o Jack cobrindo elas e por cima, depois do maravilhoso whisky colocado, um pingo de água – e então? Já tem ideia do que irá fazer? – perguntou voltando a se sentar na sua poltrona tomando um gole do seu whisky

- Yep, no caminho até aqui eu já bolei o que irei fazer – abri um sorriso animado tomando um gole da bebida – o Yukio vai se arrepender por tudo, principalmente por ter aparecido no meu quarto no hospital e por ter feito aquela ligação e nos trazido de volta a Seul – sorri perversa

- Esse olhar, esse sorriso e esse cabelo, quando tu acabar com esse guri e voltar pra cá, seu comeback vai ser gangster misteriosa – o Tio Jyp me olhou sorrindo – você vai falar com os meninos? – seu sorriso desfez, suspirei tomando um gole do meu whisky – você sabe o quanto os sete ficaram mal, não sabe? Sabe o quão triste eles ficaram para até mesmo fazer quase dois álbuns com música só para você – suspirei

Eu estava com saudades dos meus bebês, dos vinte e três, sei que eles sofreram, mas eu também sofri sem eles, são minha família é óbvio que doeu ficar sem eles e principalmente fazer eles sofrerem.

- Óbvio que eu vou falar com eles, mas não vai poder ser como antes, vou precisar da ajuda do senhor – sorri até já criando um plano

- Sabe que eu vou ajudar obviamente – revirou os olhos com um sorriso

- E tu também tem parte no meu lindo plano – avisei sorrindo travessa e ele me olhou suspeito

- Antes de tudo, você precisa sair daquela base. Você não pode morar junto com o inimigo que é sociopata – disse sério, parecia preocupado

- Isso é verdade – concordei – para o meu plano dar certo preciso sair dali, além do mais não consigo passar muito tempo em um mesmo lugar com nenhum dos três que eram comandantes do Bonhwa – tomei mais um gole do meu whisky

- Vai me contar o seu plano ou não? – me analisou e eu abri um sorriso travesso, animada

(***)

Estacionei pela segunda vez minha moto a alguns metros do prédio em que eu havia marcado com os meninos, só que dessa vez a moto do Jae fazendo companhia a alguns carros que preenchiam a rua.

Comecei a subir as escadas que era um mistério como ainda estavam inteiras depois de tanto tempo abandonadas. Pensando bem, é um mistério esse prédio inteiro ainda estar em pé sem cuidado nenhum, vai saber se esse não é um dos portais para um outro mundo e por ele ter que ser protegido ainda continua em pé e desabitado? Será que invadimos um lugar sagrado ou que só quem conhece esse lugar e é trazido aqui que pode vê-lo? Fica aqui os questionamentos.

Abri a porta e fui caminhando até a única parte que mostrava que por algum tempo isso quase podia ser intitulado de habitado.

- Está atrasada – ouvi a voz do Jae, na verdade ele por estar jogado na caixa mais próxima foi o primeiro que me viu e que eu vi

- Olha quem fala – falei abaixando a mascara até o pescoço e terminando de entrar, deixando meu olhar focado apenas no Jaehyun – o rei dos atrasos – falei com uma sobrancelha levantada

- Tudo pronto, hime – o hiro chamou a minha atenção e eu desviei meu olhar para ele, só assim eu percebi todas as pessoas que ali estavam além dos três que compartilhavam a equipe Ghost comigo.

- Noona? – o Woong me olhava assustado. Depois do pequeno susto inicial ao os ver de surpresa, abri um sorriso para os oito.

Na minha frente se encontrava BTS e Chulwoong, oito das pessoas que eu mais amo nessa vida.

 

Resumo próximo capítulo → Finalmente o reencontro da Kimi com o BTS. Kimi parando de esconder as coisas dos meninos e contando seu plano para acabar com o Yukio de uma vez.



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