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História Just for Benefits ( Yixing Long Imagine ) - Mine


Escrita por: TaeSmile

Notas do Autor


Volteiiii

Queria me desculpar por não ter postado ontem. Eu tenho motivos: primeiro, tinha uma prova hj então passei a segunda estudando e a noite, bem, a minha irmã trouxe uma gatinha filhote pra casa, então como amante de animais que eu sou, esqueci tudo e todos e passei a noite e depois de voltar da faculdade com ela, principalmente porque tenho 3 cachorros, então tem que ficar super ligada qnd tiver com ela no colo

Edit 2020: Gente. Eu decidi reler meus conteúdos depois de um tempo, e percebi que algumas coisas nessa história precisavam ser mudadas, principalmente quanto à comportamento violentos. Já fiz alterações em alguns capítulos e nas respectivas notas do autor, justifico as razoes pelas quais tomei essa iniciativa quase 4 anos depois de terminar a história. Basicamente, nesse capitulo, quando estava relendo, percebi que no cenário em questão passei uma imagem agressiva do personagem principal, que poderia ate enquadrar-se em um relacionamento abusivo. Na epoca que escrevi, definitivamente nao percebi que essa conotação seria possível, mas lendo gora, 4 anos mais velha, percebo que essa imagem pode ter ficado entrelinhas, e como repudio fortemente qualquer relacionamento abusivo, decidi editar essa historia o quanto antes. Assim sendo, como nao sei se os antigos leitores receberão a notificação da edição, espero que caso vejam, entendam que não foi minha intenção na época passar essa imagem, visto que, reitero, sempre repudia quaisquer abusividades. Quanto aos novos leitores, espero que entendam o que quis dizer aqui.

Se você está em um relacionamento abusivo, saiba que isso é extremamente perigoso. Procure ajude das pessoas em que você pode confiar para sair disso o quanto antes. Por favor, não acreditem que esses comportamentos vão mudar. Privilegiem suas vidas, acima de tudo. Cuidem -se e valorizem-se, vocês são perfeitos e não merecem nenhum relacionamento desgastante e nocivo.

De qlqr postei e hoje e espero que me perdoem, e para quem leu isso até o fim, BOA LEITURA!

Capítulo 18 - Mine


-Você quer saber a verdade?! - falou alto, mas sem gritar muito, já que o tom impaciente e irritado da sua voz era o suficiente para que eu pudesse sentir toda a raiva que ele sentia naquele momento. 


Assim que ele gritou, senti meu corpo encolher e meu coração acelerar, os olhos dele ficaram escuros e assustadores e a voz dele nunca tinha soado tão aterrorizante.


-Aquele idiota simplesmente tinha você e te traiu, mas você esqueceu isso como se nao significasse nada! Voce parece se negar a perceber que ele não é uma boa pessoa, tanto que eu precisei deixar a imagem dele pior do que a de alguém que anda com a droga  de uma faca, pra você se afastar dele, mas mesmo assim, você continua mantendo contato e ainda aparece com a porcaria de uma marca deixada  por ele! - disse tudo sem mudar nem um pouco o tom de voz outrora usado.


Meu corpo gelava a cada palavra que ele dizia. Minha vontade era simplesmente mandar ele calar a boca e me tratar como uma pessoa, sem a menor necessidade de agir como louco. Acontece que ele nunca havia gritado dessa forma, e isso acabou me pegando mais de surpresa do que me assustando, e eu não conseguia emitir nenhum som, apesar de sentir que minha boca mexia.


-Eu já disse que não gosto que gritem comigo. - foi a única coisa que pensei em responder quando ele acabou o discurso.


-Aish!  Eu não tô gritando! - disse irritado, ainda nervoso e ainda gritqndo no mesmo tom de antes - Eu só tô falando a verdade, ele é perigoso e pode fazer alguma coisa com você,  por isso eu fico nervoso! Eu odeio esse cara pelo o que ele fez com você. Ele te fez sofrer,  te desrespeitou, te magoou, mas você  insiste em falar bem dele. Como você quer que eu fique calmo?


Nesse momento, eu percebi que ele falava a verdade. Eu estava me engando a enxergar que ele poderia nao ser o anjo arrependido e inocente que eu imaginava, mas eu queria manter essa imagem na minha cabeça,  talvez apenas por saudosismos. Isso tudo, me fez lembrar de que por conta do Chanyeol - uma provável  mínima parcela de culpa nessa decisão, preciso falar isso - eu havia decidido esquecer o Yixing, o que me fez lembrar do nosso término e principalmente de como pensar em fazê-lo e sofrer depois de tê-lo feito, me desgastaram. Logo, a vontade de chorar que eu tinha desde o momento que fiquei largada sozinha na rua, esperando um táxi,  voltou ainda maior, me fazendo somente desejat estar longe de tudo e todos, sozinha com meu travesseiro para abafar as lágrimas.


O silêncio então reinou no carro. Com o canto dos olhos, podia ver que ele apertava o volante a ponto das pontas dos dedos ficarem brancas, e eu tentava me acalmar e botar na cabeça que nem tão cedo eu estaria no conforto do meu lar e da minha solidão para chorar me paz, e tudo o que eu menos queria era chorar como louca na frente dele, mais uma vez na mesma noite.


Ainda no silêncio, ele deu partida no carro e seguiu o caminho inverso ao engarrafamento. Eu não sabia pra onde ele ia, mas ao mesmo tempo, não teria coragem de perguntar, minha preocupação era tentar não começar a chorar na frente dele. Mas não podia evitar um pensamento constante.


Ele realmente gosta de mim.


Quer dizer, as palavras dele não foram exatamente claras, mas nas entrelinhas ele tinha dito que gostava de mim certo? Ou essa interpretação foi uma coisa da minha cabeça?


-Por que você veio pra sua casa? - perguntei ao notar que ele esperava a garagem abrir.


-Porque aquele cara vai te procurar em casa, e eu não quero que você o veja. - ele disse ainda sério mas um pouco menos assustador -Amanhã eu te deixo em casa - ele voltou a falar depois que estacionou o carro.


- Você devia, primeiro, me perguntar se eu nao teria nada para fazer na minha casa. E ele não vai me procurar em casa.


-E eu não quero saber, agora sai do carro.


Assim que desci, deixando clara minha revolta quando bufei e bati a porta do carro com força , ele segurou minha mão e saiu me guiando até o elevador.


-Dá pra soltar? Eu sei andar sozinha! Além do mais, tá  me machucando - falei irritada enquanto mexia a mão em busca de espaço e conforto para meus ossos.


Ele não disse uma palavra após meu comentário, apenas afrouxou o toque na minha mão,  sem soltá-la.


Era quase como se ele tivesse medo que eu saísse correndo na primeira chance, e sumisse da sua vida pra sempre.


No elevador, não trocamos nenhuma palavra, nem um sinal, nem nada, apenas ficamos nós dois, um do lado outro, sentindo a tensão do ar. Vez por outra, ele apertava um pouco a minha mão o suficiente para garantir que eu realmente estava ali.


Quando entramos, ele continuou me segurando e fomos ate seu quarto.


-Toma - disse curto, me dando um moletom tão grande quanto o que eu tinha vestido da última vez.


-Yixing eu…


-Você não vai pra casa _________.


-Para com esse show!


-Eu não posso deixar você com aquele cara, ele não te merece entendeu? - ele perguntou segurando meu rosto entre as mãos e seu olhar parecia desesperado.


-E quem me merece então? - perguntei rápido o suficiente pra meu cérebro sequer processar o tom indutivo, ou até mesmo desesperado, que usei.


-Não diz isso. Qualquer um teria a sorte de te merecer.  - ele encostou a testa na minha e a sua respiração causou arrepios pelo meu corpo assim que bateu no meu rosto a primeira vez.


-E como eu posso saber quem é esse sortudo? - perguntei apertando barra da camiseta azul escuro que ele usava quando senti os lábios dele roçarem nos meus.


-Quando você perceber que ele te respeita como você precisa ser respeitada. Quando você perceber que ele faria qualquer coisa por você. Quando perceber que ele vai te tratar como a única mulher pra ele. Quando perceber que eu faria isso tudo e mais um pouco, só pra te ver sorrir.


Depois disso, nada foi dito por alguns minutos, eu apenas sentia a boca dele a uma distância minúscula da minha e involuntariamente, ou não, subi minha mão do fim da sua camisa e parei no meio da cintura, a apertando e tentando não puxa-lo e quebrar de uma vez a distância que nos separava.


-Por que você parou de falar comigo? - perguntei e senti nossos lábios encostarem um pouco à medida que pronunciava as palavras.


-Eu precisava te esquecer.


-E por que?


-Porque eu não podia me apaixonar - ele respondeu sem muitas voltas e senti minhas costas bateram na parede assim que ele me encostou nela - Muito menos por alguém que não me via do mesmo jeito.


-Então por que você tá fazendo isso agora? - dessa vez o olhei nos olhos e senti um arrepio percorrer todo meu corpo apenas ao olhar suas íris negras me encarando, sem vacilarem por nenhum milésimo de segundo.


-Porque eu sou idiota o suficiente pra não conseguir me afastar da garota que virou meu mundo de cabeça para baixo. - suas mãos encontraram minha cintura e me apertaram, fazendo com que as minhas fossem parar nos seus ombros.


-Você tem certeza disso? - minha pergunta foi acompanhada das minhas unhas arranhando levemente a extensão pescoço dele, o fazendo fechar os olhos e grunhir baixo.


-Sim - respondeu ainda de olhos fechados e essa simples palavra fez meu coração acelerar a um ponto facilmente audível - Agora eu posso te beijar?


Não contive o riso bobo que veio depois da pergunta audaz dele, concordando logo em seguida com a cabeça. Senti as mãos dele ficarem mais firmes e me puxarem contra seu corpo, colando nossos lábios após a súbita e desejada aproximação.


Não tinha ideia do quanto sentia falta dessa sensação, era quase como se fosse o que faltava pra que meu coração se recuperasse de todas as frustrações que vem aguentando nos últimos dias.


Como sempre, nossas bocas seguiam um ritmo coordenado e preguiçoso, suas mãos me apertavam e vez ou outra subiam por minha costas, enquanto as minhas puxavam a raiz dos cabelos no fim da nuca dele e seu pescoço era arranhado por minhas unhas, gesto esse responsável por arrancar pequenos grunhidos dele, que era motivado a me manter mais próximo do seu corpo.


-Eu não sei mais viver sem você perto de mim. - ele disse após se afastar minimamente, ainda “esbarrando” nossas bocas de acordo com as pronúncias das palavras.


-Então você resolve parar de falar comigo? - colei nossas testas, sentindo nossos narizes se encostarem, causando uma sensação reconfortante.


-Na minha cabeça isso funcionaria.


-Sua cabeça é bem problemática - afirmei com um sorriso que logo foi acompanhado por ele.


Ele deu um beijo na minha testa e apoiou minha cabeça em seu peito, me envolvendo em um abraço apertado que não tardei a retribuir.


-Você saiu com alguém nesse tempo? - perguntei depois de um bom tempo que ficamos desse jeito.


-Sim - ele disse hesitando um pouco.


-Eu sabia… - murmurei apenas como uma “vitória” pessoal por ter acertado um palpite bem desagradável.


-Como?


-Sabe… você… hum… - parei tentando achar as palavras que deixassem meu argumento menos constrangedor e até certo ponto psicopata - Você não tava com seu cheiro - disse desistindo de qualquer forma de não dizer isso da pior forma.


-Meu cheiro? - ele perguntou com um sorriso de canto e eu senti meu rosto esquentar. Concordei com a cabeça e ele pendeu a sua para o lado, me olhando com os olhos estreitados. - E como seria esse cheiro?


-Sabe, seu.


-Eu quero saber como é esse cheiro.


-Bom. Forte. Marcante - disse nervosa e ele deu um sorriso maior, mostrando claramente sua covinha - Aish, para com isso!


-E agora, eu to com meu cheiro forte  e marcante? - ele me provocou e eu o empurrei pra longe.


-Sai, eu vou trocar de roupa.


-Nada disso - ele me puxou contra o seu corpo e pegou a blusa da minha mão - Eu te fiz uma pergunta.


-Sério?


-Seríssimo.


-Sim - respondi revirando os olhos e senti meu corpo ser empurrado contra a cama.


-Eu gosto mais do seu cheiro.


-Temos preferências diferentes - provoquei descendo o indicador pela extensão do braço dele que se encontrava na lateral do meu corpo, me prendendo entre ele e o colchão.


-Por que você tá me provocando?


-Eu não tô provocando


-Uhum - ele sussurrou mordendo meu pescoço e eu puxei o cabelo dele.


-Você não tem ideia de como foi ruim te ver beijando aquele imbecil.


-Desculpa - gemi baixinho quando senti a boca dele encontrar meu pescoço, chupando forte por onde passava.


-Aquilo foi a gota d'água pra eu me distanciar de você definitivamente. - ele continuou falando contra minha pele, fazendo um arrepio percorrer meu corpo sempre que sua respiração batia na minha pele.


-Eu precisava parar de agir como se você fosse minha. Mas você sempre me fazia esquecer isso quando sorria pra qualquer idiota naquela maldita empresa. - suas palavras iam ficando mais sedutoras a medida que sua voz ficava mais sexy e grave.


-Eu não queria dividir seu sorriso com ninguém, mas você os distribuía gratuitamente, e isso me dava nos nervos.


Suas mãos faziam o trabalho de subirem por minhas pernas, passando pela barriga, tudo por baixo do tecido do vestido, apertando minha cintura diretamente na pele e apertando meus seios cobertos também pelo sutiã.


-Xing… - gemi movendo meu quadril de encontro a ereção que se formava na sua calça, tentando deixar claro que queria senti-lo dentro de mim o quanto antes.


-Você consegue fazer esse apelido ir de fofo a sexy em questão de segundos - ele grunhiu apertando minha coxa descoberta, já que o vestido foi erguido até a altura da minha cintura.


-Hummmmm - arqueei as costas quando ele pressionou a mão na minha intimidade, me causando um prazer quase doloroso.


-Você é tão linda que não tem nem ideia - ele disse contra meus lábios e eu o puxei pelo pescoço e colei nossas bocas enquanto mexia meu quadril, ansiosa por qualquer atrito.


-Tudo que eu preciso agora é você - as mãos dele tiraram meu vestido com pressa e jogaram no chão sem nenhum cuidado.


Assim que tirei a blusa dele, tive a nítida visão dos seus músculos ainda mais definidos, os braços dele pareciam maiores e mais explícitos e o abdômen ainda mais bonito.


-Ajudava a te esquecer, pelo o menos durante as séries - ele comentou com um sorriso de canto e eu mordi o lábio inferior.


-Vou começar a te ignorar mais vezes - comentei arranhando suas costas.


-Eu posso fazer exercício se você quiser, mas não para de falar comigo.


-Não precisa se preocupar - sorri segurando o rosto dele e arrumei a franja bagunçada, antes de puxá-lo novamente.


Em questões de segundos, nossas mãos voltaram a se desesperar em tirar o que ainda nos cobria.


Enquanto ele beijava meu ombro e descia a alça do meu sutiã, eu tentava tirar o cinto que ele usava, e sem obter sucesso em nenhuma das tentativas - talvez por não conseguir pensar enquanto ele me beijava - e acabei grunhindo de frustração.


-Precisa de ajuda? - ele levantou depois que me ouviu e eu concordei com a cabeça, apreciando a cena dele tirando o cinto sem nenhuma pressa.


Ele voltou fazendo uma trilha de beijo por minhas pernas, ignorando a parte que eu mais queria sentir a boca dele, e voltou à minha boca.


-Por que você tá me provocando? - perguntei com dificuldade depois que ele passou dois dedos por cima da minha calcinha, fazendo círculos lentos enquanto mordia e chupava minha clavícula e toda pele por perto.


-Eu não tô provocando - ele repetiu minha frase e eu acabei dando uma risada.


-Idiota - resmunguei, arrancando também uma risada dele, que aumentou a pressão feita sobre o fino tecido branco da minha calcinha, me fazendo afundar a cabeça no travesseiro e gemer alto.


A mão dele foi suavizando os movimentos, e numa tentativa desesperada, desci minha mão até a dele, evitando que ele a tirasse de lá.


-Você quer que eu continue? - ele perguntou sorrindo, pelo o menos foi o que eu achei, já que meus olhos estavam fechados, me ajudando a ficar imersa na sensação prazerosa que os dedos dele me proporcionavam.


Minha resposta foi simplesmente segurar o pulso dele mais forte e mover meu quadril em direção a mão dele.


-Você pode me responder, sabia?


-Não para. - pedi afundando a cabeça ainda mais quando senti meu corpo começar a reagir mais intensamente aos toques dele.


Logo meu corpo reagiu de uma vez, me fazendo puxar o lençol com força com uma mão, e com a que segurava o pulso dele, praticamente cravar minhas unhas na sua pele.


-Feliz? - perguntou passando os dedos suavemente na minha barriga, causando arrepios enquanto eu me recuperava e sentia meus músculos relaxando cada vez mais.


-Muito - falei baixo, abrindo os olhos e vendo a expressão orgulhosa no rosto dele.


-E se eu disser que você vai ficar ainda mais feliz ?


A expressão que ele usou enquanto falava foi definitivamente a coisa mais sexy que já vi, os olhos dele tinham um brilho diferente, o sorriso no rosto dele era simplesmente a coisa mais linda que eu vi, e o corpo dele passava uma energia inexplicavelmente sexual; seus músculos pareciam mais rígidos e prontos para qualquer desafio e medida tomadas de agora em diante. E para fechar com chave de ouro, todos esses sinais corporais foram dados enquanto ele desabotoava a calça sem pressa alguma.


Assim que a boca dele encontrou a minha, percebi que o beijo tinha ficado totalmente diferente, agora nós dois tínhamos mais desejo. O beijo agora era puramente carnal, sem nem um pouco de delicadeza ou sutileza. Nossas línguas travavam uma batalha intensa e gostosa, as mãos dele apertavam minha cintura com força enquanto ele pressionava a ereção dele ainda coberta pela pela box vermelha na minha entrada também coberta pela calcinha.


Minhas mãos desceram até a barra da cueca dele, arranhando sua pele sem nenhum cuidado até chegar lá, deixando claro meu desespero pra senti-lo dentro de mim e consequentemente arrancando grunhidos dele, que eram abafados pelo beijo. Com um braço ele me levantou da cama, usando a outra mão pra quebrar meu sutiã, e sinceramente, eu não parei nem pra pensar naquilo, na verdade, aquela peça já tinha passado a me incomodar muito.


-Tira logo - pedi praticamente desesperada enquanto tentava, sem sucesso, tirar a cueca dele.


-Você tá bem ruim hoje hein? - ele me olhou com a testa franzida e eu soltei a barra da cueca, fazendo um estalo na pele dele. - Ai!! - ele reclamou me fazendo rir vitoriosa.


-Então tira logo palhaço! - reclamei e ele revirou os olhos, se levantando e tirando a cueca.


-Você realmente consegue ser irritante jagiya - ele disse voltando a se inclinar sobre mim e não pude esconder a expressão surpresa que se estampou no meu rosto quando ouvi do que ele me chamou. - O que foi?


-Nada. - disse passando as mãos pelos ombros dele, o puxando pra perto de mim. Ele pareceu não se tocar, e voltou a me beijar, logo me fazendo esquecer o que pensava 1 minuto atrás.


Enquanto meu quadril buscava desesperadamente por algum contato, ele beijava meus seios, me fazendo gemer cada vez mais alto.


-Oppaaa - tentei chamar a atenção dele mesmo adorando o que sentia.


-Hum?


-Por favor, vai logo - apertei o braço dele e o vi dar um sorriso.


-Tem certeza? - ele me provocou já descendo minha calcinha.


-Simmmm.


-Obrigado - ele sussurrou no meu ouvido antes de entrar em mim de uma só vez.


Assim que ele entrou, minha voz falhou e nenhum som saiu, apenas arqueei as costas e apertei o braço dele com força.


Depois de alguns segundos, quando mexi meu quadril, ele entendeu e começou a se mexer preguiçosamente. Aos poucos, ele começou a acelerar, enquanto apertava meu quadril e falava algumas palavras sem sentido ou murmurava alguns palavrões enquanto fechava os olhos.


Eu tinha sentido saudade disso, não necessariamente o sexo, mas a proximidade. Poder tocar nele, ver o rosto dele tão perto do meu, sentir o calor dele, ver o rosto repleto de prazer, sentir os fios escuros entre meus dedos, ouvir a voz dele e até mesmo sentir a respiração dele contra minha pele. Tudo nele era essencial no meu dia a dia, e agora eu posso aceitar isso.


-Oppa, por favor.


-Não vamos acabar isso logo. - ele disse com a voz pesada por conta dos cansaço que já se mostrava presente.


Seus movimentos começaram a ficar mais fracos e eu já me desesperava pela iniciativa dele e comecei gemer mais alto, na tentativa de fazer ele perder o controle e desistir dessa ideia.


-Você não quer que isso demore? - ele sussurrou contra meu pescoço e eu apenas neguei. - Eu achei que você sentia minha falta também.


-Eu sinto - falei baixo e ele deu um sorriso. - Mas eu não quero esperar mais - conclui a frase arrancando uma risada dele.


Antes que eu literalmente implorasse pra ele continuar, senti minha coxa ser apertada e logo os movimentos dele ficaram mais intensos, aumentando o barulho do choque dos nossos corpos.


Esqueci completamente o que era vocabulário e passei a apenas emitir sons monossilábicos, que logo foram copiados por ele à medida que seu orgasmo se aproximava, deduzi.


Não demorou muito para que nesse ritmo, nós dois alcançassemos o que tanto queríamos. Provavelmente as costas dele não aguentariam receber nem uma gota d'água sem arder, e minhas coxas e quadril ficariam doloridos e marcados por um bom tempo, mas foram consequências que definitivamente valeram a pena.


Assim que ele saiu de mim e caiu ao meu lado, senti como se tudo agora fizesse sentido. Eu precisava dele mais do que meu cérebro podia compreender, e agora que eu sabia que ele se sentia da mesma forma que eu - ou pelo o menos um pouco assim - tudo passou a ser mais claro e confiável.


-Você tá me devendo uma coisa - ele disse ainda olhando para o teto e eu não precisei nem perguntar o porquê para que ele mesmo respondesse - Por me fazer acabar isso rápido.


-E o que é? - virei apenas o rosto e ele fez o mesmo, me olhando nos olhos com um sorriso de canto.


-Você precisa ser minha namorada.




Notas Finais


Espero que esse capítulo tenha servido para receber o perdão de vocês😉


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