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História Just for Benefits ( Yixing Long Imagine ) - Move


Escrita por: TaeSmile

Notas do Autor


Gente, eu realmente quero desculpar o capítulo anterior, a fanfic tava seguindo um ritmo todo fofo e feliz/comercial de margarina, e de repente isso acontceu. No passado, isso fazia parte da historia, ma shoje, enquanto reli quase 3 anos depois, percebi que poderia ter fugido desse caminho. Sinto muito aos que leram. Tambem, adptei a historia e tirei algumas partes que onsiderei excessivas para meu tipo de escrita e minha proposta com escrever uma historia dessas.

Espero que gostem desse capítulo.

Boa leitura

Capítulo 29 - Move


-Por que você não me ligou _________?!! - Jongin entrou praticamente gritando no quarto e se jogou em cima de mim.


-Oppa, não me aperta - pedi apertando o braço dele e ele me soltou.


-Desculpa. Por que você não me ligou? Eu só vim porque o Yixing me avisou! Que grande amiga você é _______.


-Eu tava ocupada sentindo dor, Jongin.


-Você já vai receber alta hoje _______!


-Desculpa oppa, eu ia te ligar, eu juro.


-Como você tá? - falou depois de bufar e passar a mão no cabelo.


-Agora dói menos, eu consigo andar sem sentir muita dor no tórax e respirar não dói mais.


-Cara, eu ainda não acredito que o Chanyeol realmente fez isso com você. Parece um pesadelo, tipo, ele era um amigo muito próximo, eu deixei ele dormir na minha casa, perto da minha irmã…


-Eu não acho que ele faria qualquer coisa com ela, o problema foi justamente comigo.


-Ainda assim, se eu soubesse, não deixaria ele perto dela.


-Pois é… - falei mexendo nos meus dedos e ficamos em silêncio - Você sabe se ele ainda tá aqui?


Perguntei o olhando receosa e ele concordou botando as mãos nos bolsos


-Você o viu?


-Não, mas eu posso garantir que o Yixing tava realmente com raiva - comentou ficando na ponta dos pés e voltou a ficar no chão.


-Ele tá tão mal assim?


-Eu não pude entrar, no caso dele, só a família tem acesso, por ter sido ele o agressor; mas eu ouvi dizer que ele quebrou o nariz, o maxilar e parte da maçã de um lado do rosto.


Meu estômago gelou e fiquei enjoada só de lembrar do som do punho do Yixing se chocando contra o rosto dele.


-O Yixing me pediu pra ficar com você enquanto ele ia na delegacia, parece que ele vai ter que dar o depoimento direto lá, principalmente pelo que ele fez com o Chanyeol, a parte de bater mesmo que te defendendo, tem que investigar e coisas do tipo.


-Então você vai ser minha babá? - perguntei com um sorriso, enquanto secava as lágrimas, e ele fez o mesmo.


-É. Mas eu realmente quero que você me compre comida.


-Sabia, tava muito fofo pra ser você.


-Eu sou muito fofo - falou olhando pra cima e passou a mão nos cabelos.


-Tava demorando… Você acha se o Yixing vai ser réu em algum processo por ter batido no Chanyeol?


-Provavelmente não, talvez precise doar alguma quantia pra instituição de caridade ou fazer serviço comunitário, mas não vai ter ficha suja ou precisar ir pra prisão.


-Isso é injusto.


-Pois é, mas a lei condena crimes de qualquer natureza, nas circunstâncias em que acontecem eles podem ser menos graves, mas ainda condenáveis. Por isso ele não vai precisar ir pra cadeia.


-Você defende ele? - perguntei tentando ser fofa e ele fez cara de nojo.


-Nunca mais faça isso, é nojento vindo de você.


-Idiota! - reclamei séria e ele começou a rir.


-Se precisar eu me meto sim, mas faz um tempinho que não atuo como advogado, talvez eu faça besteira e ele acabe sendo preso.


-Se você fizer ele ser preso, eu faço questão de te bater.


-To com medo, olha minha mão tremendo - disse irônico e levantou a mão, fingindo treme-la dramaticamente.


-Seu ridículo.


-De que horas eu vou receber alta? - falei depois que ele andou pelo quarto, e agora, observava a janela entre a persiana que a fechava.


-Eu conversei com o médico e ele disse que talvez antes do almoço.


-Você vai me levar pra almoçar certo?


-Levo - disse revirando os olhos e eu dei um sorriso.


Tudo bem, eu realmente não tinha esquecido o que tinha acontecido comigo, talvez não esquecesse nunca ou demorasse bastante; mas eu precisava tentar amenizar isso, então tentar levar uma vida como se nada tivesse acontecido me parecia muito bom.


Passamos mais algumas horas conversando, até que o médico veio fazer a última visita e finalmente me deu alta. Já passava das 14:00 quando saímos do hospital, e eu só queria comer.


-Me dá o celular pra eu mandar uma mensagem pra o Yixing encontrar a gente no restaurante.


-Eu tava pensando em você ir lá pra casa. Sabe, um sofá sempre é uma boa opção pra descansar.


-Oppaaa.


-Vai, eu vou pagar, me deixa comer em casa.


-Tá.


-Por isso você é minha melhor amiga! - disse sorrindo e arrancou o carro assim que o sinal abriu.


Mandei uma mensagem para o Yixing com o endereço da casa do Jongin e dizendo que eu já me sentia melhor.


-Sabia que comida de hospital é péssima? - perguntei depois de botar um monte de macarrão na boca e Jongin me olhou com a boca cheia.


-Na verdade, quando eu viajei até Chuncheon, fiquei internado porque tive infecção alimentar e sério, a comida de lá era muito boa.


-Sério?


-Pois é, eu fazia questão de pedir pra um amigo meu ficar comigo só pra comer a comida dele. Que hospital na Coréia do Sul tem lasanha pra os doentes??


-Nossa, não sei como você não tem 200 kg.


-Um metabolismo rápido e uma rotina incrível de dormir. Tenta você.


-Claro - disse irônica e o interfone tocou, ele levantou com uma caixinha de comida na mão e voltou depois.


-Ele tá vindo, se quiser fingir ser uma garota normal, já sabe onde é o banheiro.


Não respondi nada e fiz apenas uma cara feia, jogando um sachê nele, que sorria pela brincadeira que fizera. Poucos segundos depois, a campainha tocou e ele me olhou por um tempo.


-O namorado é seu, pode ir abrir - apontou e eu bufei, me levantando do sofá.


Assim que abri a porta, ele me deu um sorriso e logo me abraçou com cuidado.


-Você tá bem de verdade?


-Sim. - respondi apertando ele mais e afundei meu rosto no pescoço dele.


-Eu fiquei tão preocupado - falou segurando meu rosto e deu um beijo rápido, que só não acabou tão cedo porque eu o impedi de sair. Eu precisava sentir ele. Me assegurar que aquilo realmente tinha acabado.


-Vão pra um quarto! - Jongin gritou da sala e nós nos separamos rindo.


-Vem comer - falei o arrastando até a sala.


-Eu te devo mais uma cara, valeu por cuidar dela - disse olhando Jongin no outro sofá e ele sorriu


-Deve mesmo - falou apontando a quantidade de embalagens de comida, em cima da mesa de centrl, e Yixing de um sorriso.


-O que aconteceu na delegacia?


-Dei um depoimento, desde o dia no estacionamento, e o delegado disse que eu exagerei com o Chanyeol então semana que vem vai ter um “julgamento”.


-O que?!


-Calma, não é um julgamento sério que vá me levar pra cadeia, só vai ser o juíz, meu advogado e eu. Vai ser mais um acordo do que julgamento pra ser sincero, já falei com meu advogado e ele disse que provavelmente eu ia fazer uma doação pra um orfanato ou algo do tipo.


-Isso! - Jongin falou, mais para si mesmo, dando um gole na cerveja.


-Eles disseram alguma coisa do Chanyeol?


-Bem… meu advogado falou que ele já tem no mínimo três acusações nas costas.


-Três?


-Invasão de propriedade, agressão e... tentativa de homicídio.


O clima ficou tenso e ficamos todos em silêncio sem nos olharmos, até que eu percebi algo estranho.


-Eu já disse pra você parar de comer o macarrão todo _______! - Jongin cortou o assunto, pegando a caixinha da minha frente. - Depois você me liga chorando quando sua calça na abotoa.


-Ei! Cala a boca!! Eu só fiz isso uma vez, e eu tava bêbada. - gritei jogando uma almofada na cara dele.


-Cara se prepara, ela ficou 2 horas no telefone chorando porque a calça favorita não fechava e disse que nunca mais ia comer macarrão na vida dela.


-Sério?


-Até parece que vocês não ficam em crise quando um roupa que você sempre usa, de repente não cabe mais.


-Quando isso acontecia comigo, eu ficava feliz porque eu tinha crescido. Sabe? Metabolismo rápido -  falou mexendo a mao na frente da barriga, de cima para baixo, com um sorriso, me fazendo revirar o olhos.


-Jagi, eu tava pensando, você vai querer continuar naquela casa?


-O que?


-Você podia mudar pra um apartamento, é mais seguro.


-Eu pensei nisso ainda.


-Eu não quero te deixar sozinha de novo.


-Tem uns dois apartamentos vendendo aqui no prédio - Jongin comentou, me fazendo lembrar que ele estava ali.


-Eu não quero me mudar agora, talvez eu receba uma super promoção, então é melhor esperar.


-Que super promoção? - perguntaram em uníssono.


-Criar de uma aliança da empresa com o exterior.


-Nossa, por quê eu achava que você era minha amiga? - Jongin perguntou botando a mão no peito, fingindo estar ofendido.


-Você vai aceitar?


-Claro, meu salário vai aumentar quase 3 vezes. Eu quero esperar isso pra comprar um lugar realmente bom.


-Nossa, obrigado por elogiar meu prédio - Jongin falou com deboche e foi até a cozinha.


-Então você vai morar comigo até comprar um lugar seguro.


-O que?


-Jagi, eu não vou te deixar morando em uma casa sozinha, muito menos naquela casa onde ele sabe que você vai estar.


-Oppa, não precisa disso.


-Precisa, e muito. Se eu tivesse ficado com você, nada disso teria acontecido, então eu não vou te deixar sozinha em um lugar que você não tenha segurança. Eu não quero te perder entendeu?


-Mas e as minhas coisas?


-A gente pode manter na sua casa tudo menos as roupas, e pagar alguém para limpar lá. Ou, eu vou morar com você, escolhe uma das duas opções.


-Prefiro morar com você - falei com um sorriso e ele segurou meu rosto, me dando um beijo.


-Vocês podem fazer isso longe da minha casa? Não quero resquícios de vocês por aí.


-Para com isso Jongin!


-Então, você vai se mudar? - perguntou se jogando no sofá livre.


-Vou passar um tempo na casa dele.


-Vocês vão gastar muito dinheiro com camisinha. - falou com um sorriso irritante no rosto enquanto colocava sua garrafa de cerveja na mesa,


-Ok, eu acho que eu quero dormir - comentei levantando - Vamos pra casa.


-Certo.


-Cuidado. - disse dando um beijo na minha cabeça e eu o abracei.


-Obrigada.


Durante todo o trajeto, eu tentava convencer Yixing de que passar em uma loja de conveniência para comprar alguns doces seria uma boa ideia, mas segundo ele, algo não faz bem nem para quem está saudável, deve ser pior ainda para quem precisa se recuperar de alguma coisa. Depois de 15 minutos de discussão, eu me dei por vencida e resolvi me calar.


-Jagi, quer passar na sua casa hoje? Sabe, tem umas coisas suas lá, já que você tem atestado, não vai precisar buscar roupa pra trabalhar.


-É melhor fazer isso de uma vez - olhei pra baixo e fiquei mexendo no fim do tecido da blusa.


Eu sabia que entrar lá só ia tornar minhas lembranças piores, mas era um mal inevitável, eu não ia comprar roupas novas.


-Se você quiser, eu posso ir sozinho.


-Oppa, não precisa. Eu tenho que ir, é minha casa no final das contas. São minhas coisas coisas.


Mesmo meu argumento sendo firme, no fundo, eu não queria fazer isso, e era esse lado que Yixing enxergava.


-Amanhã eu te trago aqui, você também precisa pegar seu carro, é melhor vir depois.


-Eu posso pegar outro dia. Mas eu preciso pegar minhas coisas.


-Certo.


Assim que paramos em frente à minha casa, ficamos alguns minutos dentro do carro até que finalmente tirei o cinto e abri a porta do veículo. Ele me acompanhou e assim que parei na porta, ele segurou minha mão e me deu um sorriso.


Quando entramos, senti meu estômago gelar ao olhar o lugar em que tudo aconteceu e acelerei o passo até o meu quarto no fim do corredor.


Guardei tudo que realmente precisava em duas malas que eu tinha e algumas bolsas.


-Tem certeza que isso vai caber no seu guarda-roupa? - perguntei depois de guardar a última bolsa na mala.


-Eu posso guardar algumas coisas minhas nas gavetas, ou na cômoda, mas vai caber tudo.


-Obrigada.


-Eu já disse pra você parar de me agradecer - disse com um meio sorriso e me puxou pela cintura, causando um infeliz incômodo mas minhas costelas - Desculpa jagi.


-Tudo bem - tentei dar um sorriso e selei rapidamente nossos lábios. - Vamos, eu quero dormir.


-Vamos.


-Você quer arrumar as coisas agora? - perguntou assim de tirou a última mala do elevador.


-De verdade? Não.


-Então depois a gente cuida disso - disse com uma risada e fechou a porta.


-Eu vou tirar esse cheiro de hospital de mim - falei pegando uma mochila com roupas e fui até o quarto dele pegar uma toalha.


Assim que entrei no banheiro, dei de cara com o espelho que refletia minha aparência horrível. Meu rosto tinha algumas marcas roxas que eu não tinha visto ainda - o que me fez agradecer o fato do Jongin ter pedido para comer em casa, não queria que ninguém visse isso - principalmente perto do meu queixo, onde ele tinha batido mais; as olheiras fundas acompanhavam meus olhos, mostrando as noites no hospital mal dormidas por conta dos pesadelos com Chanyeol que me atordoam sempre que tento dormir.


Respirei fundo e segurei as lágrimas que tentaram descer quando lembrei que quem tinha causado tudo isso foi o meu grande amor da juventude. Eu sei, para algumas pessoas eu devia esquecer essa fase, mas eu não consigo não associar o doce sorriso do namorado da faculdade, ao monstro que quase me matou. Ao tirar minha blusa, pude ver as marcas roxas dos chutes nas minhas costelas


Mais uma vez, sacudi os pensamentos sobre isso e tomei um banho frio para ajudar na dor e também aliviar o calor que começava a dar as caras pelo inverno ter acabado.


Ao sair, vesti uma roupa que não apertasse meu tórax nem um pouco e voltei à sala.


-Eu tava procurando algumas coisas pra quem quebrou as costelas, e vi que pode tomar analgésico e fazer compressa fria se tiver doendo - Yixing disse assim que eu me sentei e eu acabei rindo - O que foi?


-Sabe, o médico me disse isso também. - falei com um sorriso e vi o rosto dele ficar um pouco mais vermelho.


-Hum…


-Desculpa oppa! Muito obrigada por se preocupar - pedi segurando o rosto dele e dei um beijo em sua bochecha.


-Você não disse que tava com sono?


-Na verdade, eu tentei deitar quando saí do banho, mas nenhuma posição era confortável.


-Levanta.


-O que?


-Vai, levanta, eu li uma coisa que pelo visto o Sr. Médico não disse - falou ironizando a palavra médico e eu dei uma risada antes me levantar.


Ele então sentou com as costas encostadas no braço do sofá e esticou as pernas, as afastando um pouco e bateu duas vezes no espaço entre elas.


-O que é isso?


-Eu, diferente do seu médico, vi que a melhor posição pra se dormir no seu caso é sentado, então - disse dando mais dois tapinhas no espaço entre as pernas - Senta aqui.


Eu o olhei por um tempo, e ele me encorajou a ir dando mais dois tapinhas. Ao me sentar entre as pernas dele e encostar as costas no peito dele, não contive o grunhido de satisfação que escapou quando notei o quão confortável era aquela posição.


-Gostou? - perguntou com tom de riso e eu concordei apoiando a nuca no ombro dele.


-Eu acho que vou precisar de você pra dormir nessa posição até ficar melhor - falei arranhando a mão dele que tinha parado o meu quadril já que ele não podia abraçar minha cintura, e senti ele beijar a lateral da minha testa.


-Eu prometo que você vai poder usar sempre que quiser




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