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História Just Good Friends - Two


Escrita por: BabyCarrot

Notas do Autor


Oi, amores... Perdoem-me pela demora, tive alguns probleminhas e não estava conseguindo terminar o capítulo.
Boa leitura. sz

Capítulo 2 - Two


Como alvidrado, todos tiraram  dia seguinte para organizarem as malas, aproveitar a família, assim como realizarem suas individualidades. O voo fora marcado para as 05:00 horas da manhã, mas ao contrário dos demais, Taeil não demonstrava tanta animação. Seu corpo doía, devido o cansaço, olheiras eram as provas de noite mal dormidas, e o rapaz tinha planos que iam de encontro com a viagem. Tentado a desistir, o rapaz desarrumou a mala e jogou-se sobre o colchão, já não verificava as mensagens que eram trocadas no grupo criado para manterem contato quando não estivessem promovendo. Suas pálpebras pesaram aos poucos, e por mais que tentasse manter-se sóbrio não conseguiria.

Estava tão exausto que não saberia dizer ao certo quando adormecera, nem sequer se lembraria de seus sonhos, caso tivesse. Não demorou a sentir seus pés serem puxados, até que estivesse sobre o chão, assim como perceber que a voz o incomodava era bastante conhecida. Entreabriu os olhos aos poucos, devido à claridade e suspirou baixo, contendo a vontade de socar aquele ser de sorriso tão belo e olhar inocente.

— Já passou da hora de acordar, hyung... Você não pode ficar o dia todo na cama. Precisa de um bom banho logo ou perderemos o horário do voo. — Resmungou, pegando o seu hyung no colo, sem se importar com a forma como ele lidaria com o seu ato. Pyo não tinha medo de receber alguns tapas de Taeil, muito menos das ameaças do mais velho. Adentrou o banheiro, deixando o menor sentado sobre a pia, encheu a banheira e aproximou-se do baixinho. — Vamos lá, anãozinho, chegou a hora de limpar esse corpinho. — Gargalhou baixo após proferir tais palavras e afastou-se um pouco, mantendo-se em posição de defesa.

 Uma expressão de incredulidade se fazia presente na face de Taeil, ele não permitiria que o outro o visse despido, pelo simples fato de ser completamente constrangedor, ser tratado como uma criança. Passou a destra sobre o cabelo, contando até dez e desceu da pia, abriu a porta do banheiro e induziu o outro a sair. — Daqui a pouco conversamos. — Resmungou sério, fechando a porta com força. — Quem esse garoto pensa que é? Eu não vou tomar banho, nem vou a essa porcaria de viagem. Deveria quebrar a cara dele e voltar a dormir. — Olhou ao redor, realizou algumas de suas necessidades básicas e encostou-se à parede, quase dormindo em pé. Coisa que o mais novo não permitiria.

Taeil parecia uma criança birrenta, o que o deixava ainda mais fofo e interessante, aos olhos de alguns, mas para outros, sua personalidade forte era sinônimo de imaturidade. Pyo organizou as malas do mais velho e ao finalizar semicerrou os olhos, afinal o tempo passava e nada do outro finalizar o banho. Caminhou em direção à porta do banheiro e se encostou na mesma. — Taeil hyung... Você não está querendo que eu entre aí, não é mesmo? Se isto acontecer, vou acabar o obrigando a se vestir de rosa, e olha que ainda coloco um lacinho em sua cabeça.

— Jihoon, você não ouse tentar entrar aqui. Espere um pouco e sairei. — Murmurou, retirando as vestes e colocando-as no cesto de roupa suja, então suspirou baixo adentrando a banheira e tomou o banho, com calma, sem se importar se o outro ficaria irritado ou não.

— Hyung, perderemos o voo, poxinha... Seja legal com o seu saeng. Prometo não encher o seu saco enquanto estivermos lá, e levo café da manhã na cama, mas sai logo desse banheiro. — Resmungou, separando uma roupa para o mais velho, então sentou-se sobre o colchão e suspirou baixo.

O mais velho entre eles não se deu o trabalho de responder o outro, porém finalizou o banho, colocou uma toalha ao redor da cintura e outra sobre o cabelo, não demorando a sair do cômodo. Passou por Pyo, seguindo em direção ao closet, procurou por vestes confortáveis, arrumou-se, voltando ao banheiro, onde penteou o cabelo e perfumou-se, logo voltando ao quarto, parando entre as pernas do mais novo.

— Eu poderia acabar com você, mas é tão fofinho que dá vontade de cuidar. — Resmungou, apertando as bochechas do mais novo, então olhou ao redor e sorriu amplamente. — Obrigado por arrumar as minhas malas, nem sei o porquê de estar indo à essa loucura, mas sei que vocês precisarão do hyung em algum momento, ainda mais você que é um bebê.

O menor adorava provocar seu saeng ou deixa-lo envergonhado, pelo simples fato de achar fofo. Estava com fome, mas sabia que o tempo que lhe restara era pouco, pegou a mala maior e bagagem de mão, deixando apenas a mala pequena para o outro carregar. Antes de seguir em direção a garagem da residência, despediu-se dos familiares e pegou uma maçã.

— Hyung, você não vai dirigir, ok? O motorista nos levará, não quero morrer antes da hora. — Jihoon resmungou, adentrando o automóvel antes que pudesse ser agredido pelo outro. Taeil ainda se mantinha quieto e sem demonstrar descontentamento com as palavras proferidas pelo maior. Suspirou baixo, cumprimentando o motorista, o ajudou a colocar as malas no porta-malas do carro e adentrou, sentando-se no banco do carona.

— Minha criança... Coloque o cinto de segurança, e a propósito... Você não sabe quando morrerá, e tenha a absoluta certeza que é mais fácil isto acontecer quando você estiver dirigindo e não comigo no volante. — O moreno resmungou baixo, voltando seu olhar à estrada. Não estava para conversa, queria apenas chegar ao destino e dormir pelo resto do dia.

Não conversaram durante o percurso. Taeil não estava animado e sua atenção fora destinada ao fruto que levara consigo. Chegando ao aeroporto, seguiram em direção ao guichê da companhia aérea, portando toda a documentação em mãos, realizaram o check-in, não demorando a rumar à sala de espera, onde os demais membros já se encontravam. Taeil balançou a cabeça em sinal de reprovação ao perceber a forma como os outros os olhavam, e então se sentou afastado deles, ignorando a presença de todos, até mesmo a de Pyo.

Não gostava quando seus saengs ficavam criando estórias envolvendo o maknae, porém sabia que não conseguiria impedi-los, ainda mais por estar quase sempre com o mais novo. Os outros não o incomodaram, mas conversavam entre si, chegando a comentar o quão bom seria ter o mais velho com eles.

Assim que chegou o momento de embarcar, o mais novo retirou os fones e seguiu os demais, não se surpreendendo ao ficar entre Jihoon e U-Kwon. Contudo, Taeil estava pacifico demais, apenas sentou-se, colocou o cinto e fechou os olhos, não tardando a adormecer.

 

[...]

 

— Taeil hyung... Chegamos! — U-Kwon resmungou rente ao ouvido do mais velho, enquanto Pyo massageava a região dos mamilos do baixinho.

— Mas que porra vocês estão fazendo? — Indagou, segurando as mãos do maknae, sem deixar de lançar um olhar enfurecido ao outro rapaz. — Que saco! — As férias mal começaram e Taeil já estava sem paciência alguma para lidar com os outros.

Desembarcaram e foram ao onde passariam o mês. A residência era aparentemente cheia de conforto e principalmente, afastada de tudo. Poderiam fazer o que quisessem e não teriam problemas com a mídia ou fãs. Estavam livres para descansar. Os mais novos foram os primeiros a adentrarem, sem economizar barulho. Logo atrás, Taeil entrou, seguindo o mais rápido possível ao quarto destinado a si. Ao adentrar, ele trancou a porta e se jogou sobre o colchão. Onde adormeceu, acordando apenas quando os rapazes fizeram silêncio.

Ele suspirou baixo, deslizando os dígitos sobre os olhos, retirou suas vestes, ficando apenas de cueca, fechou a janela e saiu do quarto. Seus passos eram lentos e precisos, não gostaria de acordar ninguém, pois estava com fome e logo voltaria a dormir. Passou nos quartos dos demais, apenas para conferir se estavam bem e foi à cozinha, onde fizera uma pequena refeição. Quando satisfeito, bebeu um pouco do suco que encontrou na geladeira e se debruçou sobre a bancada.

— O que o anão está fazendo acordado? — Pyo sussurrou rente ao ouvido do outro, enquanto passava seus braços ao redor da cintura alheia, puxando-o para si. Taeil, assustado, arregalou os olhos e afastou-se rapidamente. Seu coração estava acelerado e não conseguiu dizer sequer uma palavra, apenas desferiu uma bofetada sobre a face do outro e correu em direção ao quarto, onde trancou a porta e se jogou sobre o colchão, inalando o máximo de ar possível.

Poderia não ter sido nada demais, afinal, estava acostumado a ser pego de surpresa pelos demais, porém algo de estranho aconteceu. Ele tinha se arrepiado e estava com uma sensação estranha, sem conseguir pensar direito. Apenas enfiou-se em meio ao cobertor e travesseiros, permanecendo imóvel até adormecer novamente.


Notas Finais


Obrigada e prometo tentar não demorar tanto para postar o próximo.


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