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História Just Good Friends - Seven


Escrita por: BabyCarrot

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 7 - Seven


Quando finalmente pôde ficar sozinho, Taeil tomou um banho quente, permanecendo cerca de trinta minutos dentro da banheira. Não tinha intenção de sair, afinal provavelmente daria de cara com U-Kwon, e naquele momento não tinha paciência alguma para receber os mimos do garoto. Seus pensamentos estavam totalmente voltados a Jihoon, queria poder encontrá-lo, abraçar e cuidar deste, mas, por outro lado, desejava não se aproximar muito, assim evitaria decepções. Quando finalmente se deu por satisfeito, saiu da banheira, secou o corpo sem pressa alguma e voltou ao quarto. Estava terminando de vestir quando ouviu um barulho vindo da sala, suspirou baixo e seguiu até o cômodo.

O estado dos dois rapazes era deprimente, custava acreditar que tinham bebido tanto a ponto de chegarem em casa nos braços dos demais amigos. Respirou fundo, balançando a cabeça em reprovação a cena, então caminhou até Minhyuk e Kyung, que seguravam Pyo, afagou a face do maknae e o apoiou sobre seus ombros.

— Deixem comigo, eu cuido dele… — Taeil resmungou baixinho, caminhando sem pressa, atentando para o outro não se machucar. - Por que você fez isso? Jihoonie… Logo você que é tão maduro, minha criança. — Suspirou decepcionado, adentrando o quarto. Levou o outro diretamente ao banheiro e o deixou sentado sobre o chão enquanto preparava a banheira.

— Vem aqui, baixinho. Deixa eu dar uns beijos em você, não vai se arrepender, ó. — Murmurou Jihoon, levantando e abraçando seu hyung por trás, beijou o pescoço deste e virou-o de frente, mantendo um amplo sorriso em seus lábios.

— Não faz isso, você vai se arrepender quando o efeito do álcool passar. —Taeil estava visivelmente preocupado, mas não era como se conseguisse afastar o outro, entreabriu os lábios quando notou que o rapaz realmente o beijaria, mas para a sua decepção o celular tocou. — Não saia daqui, volto já. — Murmurou, saindo do quarto. Suas bochechas estavam vermelhas e a respiração ofegante indicava que o simples ato do menor conseguira deixá-lo nervoso. Atendeu a ligação, demorando um pouco conversando com sua mãe. Deixou o celular sobre a escrivaninha e quando se deu conta estava deitado com Jihoon pelado sobre si, beijando-o com calma e prendendo suas mãos ao topo da própria cabeça. Não sabia bem o que fazer e, por um momento se deixou levar pelos lábios do garoto, mas não demorou a empurrá-lo e sair correndo.

— Por favor, cuidem dele, prometo que volto logo. — O baixinho murmurou ao chegar na sala, então foi à cozinha, tomou um pouco de água e encostou-se na parede, permanecendo ali por longos minutos.

 

[…]

 

— Pyo Jihoon! Não acha que passou da hora de acordar? Vai passar o dia inteiro nessa cama? Trate de levantar agora ou serei obrigado a puxá-lo pelas pernas. — Resmungava Kyung, cutucando a bochecha do mais novo. Queria que ele ficasse sabendo de algo assim que acordasse, afinal não aguentava mais não o ver com Taeil. Como o mais novo fingiu não ouvir o que dizia, colocou o áudio que gravara de Taeil falando sobre gostar dele, riu baixo e saiu do quarto, mantendo um curto sorriso.

— Isso deve ser brincadeira… Volta aqui! — Correu atrás do seu hyung, trazendo-o de volta ao quarto, fez Kyung sentar sobre o colchão. — Você está brincando, não é mesmo? Ele não gosta de mim! Você já notou o modo como me trata? Está sempre tentando manter-se distante.

— Ele gosta, Jihoon… Ele gosta. Só você não percebeu. — Kyung resmungou enquanto dava um peteleco no outo.

— Ele não gosta! Mas ele deve me achar um cara legal. — O mais novo suspirou baixo, deslizando os dedos sobre a testa. — Apesar que uma vez ele me deu carinho e… Minha nossa! Eu quase o beijei ontem e ele não se afastou. Onde está o Taeil, hyung?

— Como assim vocês quase se beijaram e ele não me contou? Onde você pensa que vai? Jihoon! — Kyung infelizmente não conseguiu impedir o mais novo de sair correndo do quarto, mas também não deixou de sorrir, afinal sabia que ele iria atrás do outro rapaz.

 

[…]

 

Pyo procurou Taeil por toda a casa, encontrando-o comendo morangos na cozinha. Aquela era a imagem mais fofa e graciosa que já vira. Aproximou-se com cuidado para não o assustar, então pegou um morango, levou aos lábios e comeu sem pressa, fitando o olhar alheio. O mais velho estranhamente não se afastou, então poderia tentar conversar com ele, mas não queria fazer isso ali, não queria que os outros ouvissem.

— Taeil hyung, quer dar uma volta na praia comigo? Acho que precisamos conversar. — O mais novo murmurou, levando outra fruta aos lábios.

— Podemos sim, deixa eu pôr os óculos, ok? — Taeil sorriu minimamente, voltando ao seu quarto, pegou o objeto, colocando-o sobre a face, então voltou ao cômodo anterior, não demorando a sair de lá com o mais novo. Afastaram-se o suficiente para não serem vistos pelos demais e quando Pyo finalmente julgou o lugar ideal, aproximou-se do baixinho, passando os braços ao redor da cintura deste, beijou-lhe os lábios com cuidado e sorriu confuso.

— Por que você não se afastou? — Indagou Jihoon, levando a destra à lateral da face alheia.

— Porque eu quero que me beije. — Taeil retrucou, sorrindo timidamente.

Permaneceram alguns segundos em silêncio, trocando olhares até que o mais velho entre eles tomou a iniciativa, passando os braços ao redor do pescoço alheio, ficando praticamente na ponta dos pés, sugou o lábio inferior do companheiro, tomando-os em um calmo beijo. Seu corpo parecia aquecer aos poucos, sentia como se o estômago estivesse cheio de borboletas desesperadas para sair, as pernas enfraqueceram e os olhos se fecharam aos poucos. Beijavam-se do modo mais sutil possível, travando uma pequena luta entre as línguas, que pareciam se conhecerem há tempos. Tudo parecia perfeito e confuso. Taeil não tinha certeza que estava fazendo o certo, mas não se importava, esperou tanto por um beijo, que agora tudo o que mais desejava era não sair dos braços alheio. Por sua vez, Pyo apertava a cintura do seu hyung, puxando-o para si como se quisesse mais do pequeno. O sabor do morango deixava tudo mais interessante, as bocas pareciam ter o encaixe perfeito, e a sincronia do ósculo era impecável.


Notas Finais


Perdoem-me pela demora a atualizar.


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