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História Just Happened - Capítulo 11


Escrita por: JackJin

Capítulo 11 - Capítulo 11


Fanfic / Fanfiction Just Happened - Capítulo 11

                                                                               ✲´*。.❄¨¯`*✲。❄。*。¨¯`*✲          

                                                                                               P.O.V Jin

                                                                                          ~ Dias depois ~

Acordei bem animado, pois amanha já era Natal. Por hoje ser véspera de natal, o YoungJae nos deu a tarde livre para arrumarmos as coisas para a noite de natal, por isso só teria que trabalhar pela manhã. Então me arrumei e fui direto para o trabalho.

                                            

 

Assim que cheguei, Mark veio correndo em minha direção.

-E aí, imundícia -disse sorrindo-.

-E aí, cara de rato. -começamos a rir- Eu não era assim, você me levou para o mau caminho.

-Cara, eu não sei nem o caminho da minha casa direito, como vou te levar para o mau caminho?

-Aish, idiota, bom vai passar a noite de Natal aonde? -perguntei animado, eu amo o Natal-.

-Vou pra casa de uns amigos aí, eles me chamaram quando faltava 4 meses pro Natal, e todo dia ficam perguntando se eu vou ou não, o jeito é ir, né.

Fiquei triste, queria que ele passasse o Natal comigo. Vejo alguém entrar e me chamar, quando vejo que é o Namjoon vou onde o mesmo está, animado.

-Oii, Namjoon hyung -lhe dou um abraço-

-Oi, Jin. -sorri- Bom, vim aqui lhe fazer um convite que se você não aceitar, irei ficar magoado. -assenti- Quero que você e sua mãe passem o Natal na minha casa.

-Namjoon, eu não posso aceitar -falo e abaixo a cabeça-.

-Por que não?

-Porque sua família vai estar lá, e eu n-não conheço ninguém e nem sou nada seu.

-Aish, Jin, eu comentei de você para a minha família e eles querem te conhecer, vão ficar muito chateados se você não for -fala e logo levanta minha cabeça me dando um selar- Por favor,  Jinie, aceite.

Ele me chamou de Jinie? Eu não posso recusar, afinal, eu quero ir muito.

-Ok, hyung, eu vou – ele abre um sorriso enorme-.

-Bom, eu tenho que ir, meus pacientes estão esperando. -me dá um selar- Passo amanhã na sua casa as 20:00, ok? Se quiser levar mais alguém pode, quanto mais gente melhor. -me dá outro selar- Tchau.

Fiquei bastante animado, mas não queria ir só com minha mãe, afinal, do jeito que ela é, vai fazer amizade e me deixar sozinho.

-E aí, o que ele queria? -Mark pergunta quase pulando em cima de mim-.

-Calma, gazela, ele me chamou para passar o Natal com ele, queria que você fosse, mas já tem compromisso marcado.

-Que se foda, eu vou sim.

-Mas e seus amigos? -pergunto arqueando uma sobrancelha-.

-Eles são um bando de cuzões, eu vou com você, Jin.

O dia foi o mesmo de sempre, clientes e mais clientes, minhas bochechas já estavam doendo de tanto ficar sorrindo, mas não posso reclamar, amo meu trabalho e ele fica ainda mais divertido com o Mark do meu lado, nem sei o que seria de mim aqui sem ele. Nosso expediente termina e vou falar com o Mark.

-Ei, vamos, temos que passar na sua casa para depois ir à minha.

-Ok, só vou fechar tudo aqui e nós vamos-.

Ele logo fechou tudo e fomos á sua casa, não ficava longe, então fomos a pé mesmo, assim que chegamos vi que o lugar onde ele mora é bem espaçoso, duas salas, uma cozinha grande, dois quartos, um banheiro, e uma sacada que dá á uma visão bem bonita, vejo ele pegar uma mala e colocar algumas roupas.

-Ei, sua anta, dá pra me ajudar aqui?

-Aish, tá bom.

Ajudo-o dobrando as roupas e depois de alguns minutos, nós terminamos.

-Ok, vamos pra sua casa agora. –diz ele depois de fechar a mala-

 

 

 

-Ommaaaaa! Chegamos, trouxe isso aqui -apontei para o Mark e logo vejo ela vindo em nossa direção- e o Namjoon nos chamou para passar o Natal na casa dele, ele disse que ficaria muito magoado se não fossemos, então aceitei.

-Meu filho, é claro que eu vou, não posso perder a chance de tirar a barriga da miséria.

-É assim que se fala, tia -Mark fala entrando e deixa um selar em sua bochecha-

-Bom, a família dele disse que queria me conhecer -suspiro- espero fazer tudo certo e não passar vergonha.

-Que nada, filho, vamos chegar lacrando -fala e dá uma piscadela-.

-Mãe, por favor, nada de dar em cima da família do Namjoon.

-Aish, ok, fazer o que, né?

-Mudando de assunto, Mark cê pode me ajudar a escolher uma roupa?

- Claro, assim você fisga o Namjoon de vez. –fala risonho-

-Eu hein, não sou desses.

-Sei, sei, vamos logo.

-Sua gentileza é de se apaixonar, sabia?

-Eu sei, sou um amorzinho de pessoa -fala e faz Aeygo-.

-Devia te botar em um potinho.

-Ain, Jin, te amo, sabia? -faz cara de apaixonado-.

-A base de pão e água.

-Ain, Jin, te odeio, sabia? -continua com a cara de apaixonado, mas logo desfaz-.

-Também te amo, mozão, agora vamos -falo e vamos para o meu quarto-.

 

Assim que entramos no meu quarto, ele literalmente voou para o meu guarda-roupas, ficamos bastante tempo olhando e vendo quais as melhores opções, queria ir o mais social possível, afinal a família do Namjoon é toda cheia da grana. Acabamos por escolher uma calça jeans preta  e uma blusa de mangas brancas cumpridas e o Mark uma calça jeans e um moletom cinza.

Não vou mentir, estou muito ansioso para a ceia na casa do Namjoon hyung, fiquei tão focado nisso que o tempo passou voando, logo já estava na hora de nos arrumarmos, tomei banho, vesti minha roupa e o resto do pessoal fez o mesmo. Era 20:00 quando escutamos um carro chegar,  saímos de casa e logo vejo o Namjoon saindo do mesmo e vindo em nossa direção.

-Oi, feliz natal para vocês! –fala sorridente-.

-Pra você também -minha mãe e Mark respondem ao mesmo tempo-

-Pra você também, hyung -ele se aproxima e me dá um beijo, mas logo nos separamos-

-Ah, Namjoon, esse aqui é o Mark, meu amigo -aponto para o mesmo-.

-Prazer, Mark -ele fala e estende a mão, logo o Mark aperta-

-P-prazer -fala meio envergonhado-.

-Quando ele ficou tão tímido? –diz minha mãe-

Rimos com aquilo e entramos no carro, o caminho foi todo em silencio, eu estava tão ansioso e nervoso, como será a família dele? Será que vão gostar de mim? Essas perguntas rondavam a minha cabeça até chegarmos á residência.

-Venham, chegamos  -Namjoon fala saindo do carro-

-Então, Jin, como tá se sentindo? -Mark pergunta, também saindo do carro-

-Nervoso -respondi- muito nervoso.

Descemos todos do carro e vejo a mansão do Namjoon, ela era gigante, posso me perder ali dentro facilmente, assim que entramos vejo umas pessoas sentadas no sofá e coro quando todos direcionam o olhar para nós.

-Gente, esse aqui é o Jin, a Shin e o Mark -Namjoon fala e passa o braço por minha cintura-

Vejo dois homens se levantarem e virem me cumprimentar.

-Oi, sou Jinyoung, tio do Namjoon, prazer –vejo o mesmo fazer uma reverência e todos nós correspondemos-

Logo outro se aproxima.

-Prazer, sou primo do Namjoon, me chame de Bambam -achei que ele iria me dar a mão, mas ou invés disso me abraçou, fiquei surpreso mas retribuí e ele logo foi abraçar minha mãe e Mark-

Aos poucos todos vieram e se apresentaram, vi que o Mark ficou muito vermelho ao cumprimentar a família do Namjoon. Pessoa bipolar. Por outro lado minha mãe parecia estar bem de boas, ela logo fez amizade com Jinyoung, o tio do Namjoon, sabia que minha mãe faria isso, por fim nem vi mais ela nem ele, até que chega a vez dos pais do Namjoon.

-Jin, esses são meus pais, Bon-Hwa e Kyung-Mi.

A família de Namjoon parecia ser muito legal, menos seus pais que não tinham a cara muito agradável.

-Prazer Bon-Hwa e Kyung-Mi -estendo a mão mas eles não apertam-

-Sr. Bon-Hwa e Sra. Kyung-Mi para você –diz o pai do Namjoon, antes de dar as costas com a sua esposa-

Vejo Namjoon lançar um olhar mortal para eles e logo me falar.

-Não liga pra eles, amor, são assim até você conhecer melhor -me dá um selar-

Espero que seja assim, me senti muito envergonhado quando eles não me cumprimentaram, o que eu tinha de errado? Minha mão tava suja? Aish, espero não passar mais vergonha.

Namjoon chama todos para a mesa, mas não vejo nem minha mãe, nem seu tio, espero que minha mãe esteja bem. Saio de meus pensamentos quando vejo Namjoon me chamar para sentar ao seu lado, só aí vejo que sou o único que está de pé e que todos já estão sentados, coro e vou até o assento. Dei uma rápida olhada pela mesa, percebi que aquilo era realmente um grande banquete, tinha de tudo, tinha coisas lá que eu nem ao menos sabia que existia, fiquei até com receio de comer aquilo na frente de todos. A mãe de Namjoon propõe um brinde ao natal e todos levantamos a taça, mas ela acaba derramando sua bebida em mim..

-Yah, seu moleque, vê se presta mais atenção.

Vejo todos olharem para mim e baixo a cabeça corado. Por que o Namjoon não disse nada? Ele viu que não foi minha culpa. Ele viu que ela fez de propósito.

-D-desculpa, senhora.

-Então, Jin -a mãe de Namjoon se pronuncia- onde você trabalha?

-Na lanchonete junto com o Mark hyung.

-Você é o que? Dono? Gerente? Fornecedor? Patrocinador?

-N-não, sou g-garçom -falo e baixo a cabeça-.

-Ahh, sim, garçom. Achei que meu ilho tivesse um gosto melhor. –fala me olhando com desgosto, me fazendo ficar vermelho de vergonha- Você pelo menos terminou os estudos?

-N-não, senhora, na v-verdade só fiz até 7º série. –falo com a cabeça abaixada vendo ela me olhar perplexa-

 -Não acredito que meu filho namora um ômega imundo qualquer, que nem se quer terminou os estudos, minha nossa -não consigo falar nada, apenas olho para os lados e vejo todos me olhando. Sinto lágrimas descerem-.

-Me d-desculpe -falo com a voz falha-.

 

Depois de um tempo chega o piru e o Namjoon se levanta para servir, mas seu pai impede.

-Meu filho, deixe que o garçom sirva, afinal, é o trabalho dele -fiquei abismado com aquilo, mas mesmo assim me levantei e comecei a servir todos ali. Quando passo por Bon-Hwa, ele põe o pé no meu caminho, me fazendo cair e derrubar tudo.

-OLHA O QUE ESSE IMPRESTÁVEL FEZ -seu pai fala gritando- TINHA QUE SER UM POBRE MISERÁVEL!

“Pobre miserável”? Aquilo foi a gota d’agua pra mim, olhei em volta e vi todos me olhando sem reação, me levantei dali e saí correndo e Mark logo levanta e vem atrás de mim. Ele me alcança na calçada e somente me abraça, era tudo eu que precisava no momento

                                                 

                                                                                            P.O.V Namjoon

Eu não acredito que ele disse aquilo, eu estava tentando aguentar tudo por causa do Jin, não queria discutir com minha família na frente dele para ele não se sentir culpado, mas aquilo fez meu sangue ferver e quando eu vi Jin sair correndo e chorando não me aguentei.

-O QUE VOCÊS FIZERAM? -Falo gritando- O QUE VOCÊS TEM NA CABEÇA?

-Meu filho, fizemos o certo, ele não é pra você -minha mãe fala-

-POR QUE ELE NÃO É PRA MIM? PORQUE ELE É POBRE? É POR ISSO? OS ÚNICOS POBRES AQUI SÃO VOCES.

-Como assim somos pobres? -meu pai fala rindo- Temos milhões em dinheiro.

-NÃO, VOCÊS SÃO POBRES SIM E DO PIOR TIPO, VOCES SÃO POBRES DE ESPÍRITO.

-Olha como fala com a gente, somos seus pais -minha mãe fala se levantando-

-Não, vocês não são meus pais, deixaram de ser quando humilharam o meu ômega.

Não dou chances para eles responderem e saio correndo dali ás pressas a procura de Jin, eu já estava quase chorando, como pude deixar eles fazerem aquilo? Eu sou um idiota mesmo, começo a correr mais ainda e logo vejo Jin abraçado com o Mark, meu coração apertou ao ver o estado que Jin se encontrava, me aproximo dos dois e pego no ombro de Jin.

-Jin -falo com a voz falha-

-S-sai de p-perto de mim, v-você viu o que eles e-estavam fazendo e n-não me d-defendeu -fala com dificuldade e em meio a soluços-.

Meu coração partiu ao ouvir aquilo, não era verdade, eu nunca quis que aquilo acontecesse.

-Vou deixar vocês sozinhos -Mark fala e logo sai caminhando-.

Assinto e vejo Jin de costas com as mãos no rosto

-J-jin -falo baixo, mas deu para o mesmo escutar-

-S-sai -fala e chora ainda mais-

-Pequeno, por favor, olhe para mim -lhe viro de frente pra mim e lhe abraço, ele logo retribui e o aperto em meus  braços- eu não queria que aquilo acontecesse, eu não falei nada antes porque não queria brigar com meus pais na sua frente. Assim que você saiu tive uma briga com eles, meu sangue ferveu quando vi eles humilhando a pessoa que eu tanto amo -afasto o abraço para poder olhar nos seus olhos que se encontravam vermelhos- Jin, você pode não acreditar, mas eu te amo, desde que você esbarrou em mim naquele dia não consegui mais parar de pensar em você. Eu amo tudo em você, seu jeito doce, seu sorriso, seu cheiro, seus beijos, seus carinhos, sua forma fofa e infantil de agir, sua humildade, sua forma de se preocupar com as pessoas. -lhe dou um selar- Eu amo cada detalhe seu e por isso quero você pra sempre comigo, Jin, você aceita namorar comigo?- me ajoelho em sua frente e tiro uma caixinha de veludo com duas alianças dentro-

-Namjoon, e-eu nem sei o que dizer -diz com a mão cobrindo a sua boca-

-Apenas diga que aceita ser meu, que aceita me deixar feliz e te fazer feliz.

-A-aceito, é claro que aceito -fala sorrindo-.

Coloco a aliança em seu dedo e ele faz o mesmo, logo levanto e lhe dou um beijo mais do que necessitado, peço passagem pra língua e ele logo cede. O beijo exalava amor e carinho, não acelerei em nenhum momento, queria aproveitar cada milímetro da sua boca e cada segundo daquele momento, do nosso momento, eu posso sem duvidar considerar esse, o melhor Natal de todos.



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