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História Exodus - Tao - All Of Me


Escrita por: MissEstr4nged

Capítulo 11 - Tao - All Of Me


Fanfic / Fanfiction Exodus - Tao - All Of Me

       Huang Zitao, ou Tao, era o playboy da faculdade. Tem tudo o que quer sem esforços, o típico “filhinho de papai”. O que me intriga é o fato dele me escolher exclusivamente para atazanar. Dentre tantas outras garotas, por que tinha que ser justo a mim? Já pedi milhares de vezes para que ele me deixasse em paz, mas ele sempre diz que só irá parar quando eu aceitar sair com ele. Será que é tão difícil pra ele aceitar que nem tudo ele pode ter? Porém hoje foi o ápice.

 

       Estava caminhando em direção a faculdade para mais um turno vespertino. Estava chovendo naquele dia, então eu estava com meu guarda-chuva. Estava tudo bem até que um carro passou próximo ao acostamento e, como era um asfalto desnivelado, me deixou completamente encharcada. Para piorar as coisas, o carro parou no acostamento um pouco a minha frente e depois deu ré na direção em que eu estava. Logo descobri do que se tratava assim que o vidro fumê se abaixou dando visão do meu pior pesadelo, Tao.

 

       - Caramba, desculpa por ter te molhado. – ele diz na maior cara de pau. – Você não tem condições de ir a faculdade desse jeito. Entre no carro, irei dar uma carona até sua casa. – ele sorri, o que interpretei ser, sarcasticamente.

 

       - Huang entenda o seguinte; eu nunca quis e nem vou querer nada com você. É tão difícil para você entender isso? – digo furiosa para si. Ele me fita surpreso, mas nem me dou o trabalho de esperar uma resposta e começo a caminhar em direção a minha casa.

 

       Felizmente, ele não me seguiu e nem nada do gênero. Pelo menos tive sorte nisso. Eu ia caminhando até a faculdade, pois tinha alugado um apartamento ali perto justamente para não ter gastos com transporte. Quando estava próxima ao meu apartamento, meu braço foi segurado por um homem que eu não consegui identificar o rosto. Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, ouço o barulho de um pneu e em seguida o homem que me segurava foi atropelado por... Zitao?

 

       - O que você está fazendo? – digo exasperada sem entender nada. Nessa altura do campeonato, meu guarda-chuva já havia parado longe.

 

       - Entra no carro e eu vou te explicar no caminho. – ele gritou de volta. Hesitei por um instante. – O que está esperando? Anda logo! – por impulso, fiz o que Zitao pediu e entrei no carro. Ele deu partida e saiu a toda velocidade dali.

 

 

       Saímos da cidade e ficamos cerca de uma hora na estrada, sem trocar uma palavra sequer. Eu não tinha coragem de perguntar o porquê dele ter feito aquilo. Tinha medo da resposta que ele fosse me dar. Ele me deu seu casaco, pois minha roupa estava toda molhada e estava frio. Eu queria, mas mesmo tempo não, saber o que estava acontecendo e, como se lesse minha mente, ele começou a falar.

 

       - Existe uma maldição antiga nessa cidade que doze famílias sofreram. É a maldição da lua. Segundo a lenda, o primogênito homem de cada geração dessas famílias é amaldiçoado com a besta. Não sei ao certo que pecado diante dos deuses os ancestrais cometeram, só sei que foi em uma noite de lua cheia que foram amaldiçoados. Como se não bastasse o fato de sermos bestas, ainda temos que lidar com as rivalidades de outros seres. Como aquele cara, por exemplo. – eu o interrompo por um instante.

 

       - Está me dizendo que você é um lobisomem? – ele assente em resposta. Rio sarcasticamente. – Se você é um lobisomem, “aquele cara” é o que então? Um vampiro? – digo fazendo aspas com os dedos enquanto sorria sarcasticamente.

 

       - Sim. – ele diz por fim. Não consigo segurar o riso e acabo gargalhando. – O que foi, huh? – ele diz parecendo um pouco confuso e ao mesmo tempo irritado.

 

       - Você é realmente patético, Huang. – digo olhando a paisagem pela janela. – E para onde estamos indo? – digo voltando a pergunta mais importante.

 

       - Para minha casa de campo. Estaremos mais seguros lá. Sem contar que minha alcateia está reunida lá também. – voltei meu olhar para ele incrédula. Percebi que seus dedos estavam brancos com tamanha a força que segurava o volante.

 

       - Ta de brincadeira, Huang? Eu preciso voltar pra casa. – digo exasperada.

 

       - Voltar pra casa e morrer? É isso que você quer? – ele também estava tão exaltado quanto eu.

 

       - Ah, claro. Um vampiro irá me matar. Me poupe. – digo sarcástica. Zitao rosna e acelera o carro ainda mais. – O que está fazendo? Eu preciso ir pra casa! – elevo minha voz novamente.

 

       - Cala a boca, antes que eu faça uma besteira. – ele grita com um semblante tão sério que cheguei a ter medo. Preferi ficar quieta.

 

Ele suspirou enquanto bagunçava os cabelos e eu apenas observei cada movimento seu. Zitao era incrivelmente sexy e lindo, mas pena que era um babaca.

 

       - Ei, eu não sou um babaca. – ele se vira para mim nervoso. – Você é que nunca me deu a oportunidade de te provar o contrário. – ele bufa enquanto voltava sua atenção para a estrada.

 

       - C-como sabia o que eu estava pensando? – digo com a voz um pouco tremula. Isso foi assustador.

 

       - Já te falei. – ele diz sem tirar os olhos da estrada. – Eu sou um lobisomem. Ah é.... – ele ri sem humor. – Você riu da minha cara quando eu te disse. – pela primeira vez eu percebi que sua fala e riso “sarcásticos”, na verdade eram mal interpretados por mim. Não era sarcasmo, e sim desapontamento. No final das contas, Tao não era um playboy, mas apenas um cara comum que nasceu em berço de ouro.

 

       - Eu... Sinto muito... – digo me encolhendo um pouco. – Eu julguei você mal. – eu olhava para minhas mãos como se elas fossem a coisa mais interessante naquele momento, sem coragem de encará-lo diretamente.

 

       Ouço um suspiro e então o carro foi para o acostamento. Ainda sem encara-lo, ouço o som dos nossos cintos serem soltados e, em seguida, sinto dois braços contornando a minha cintura e me puxando para um abraço. Demoro um pouco, mas correspondo envolvendo meus braços ao redor de seu pescoço enquanto Tao apenas escondia cada vez mais seu rosto sobre o meu pescoço. Ficamos um bom tempo assim, até ele se pronunciar.

 

       - Eu nunca menti quando disse que te amava. – ele me apertou um pouco mais contra si. Por vezes, duvidei do que ele sempre dizia. – Eu te trouxe para cá, porque a única maneira de me derrotar é você. Tudo de mim é seu, porque você é o meu fim e meu começo. Por favor, não duvide do meu amor por você. – ele falou um pouco tremulo.

 

       - T-Tao... – foi tudo o que consegui dizer, pois quando eu senti as primeiras lagrimas de Tao caírem sobre o meu ombro, eu me senti um nada. Um verdadeiro lixo.

 

Não sabia o que dizer e nem o que fazer, apenas continuei ali abraçando Tao e pensando no quão idiota eu fui. Tudo que eu sempre critiquei a minha vida inteira, eu havia me tornado; uma pessoa hipócrita. Eu repudiei, e repudio, pessoas que julgam sem antes conhecer sendo que eu fiz isso com o Tao e nem percebi. Eu achava que conhecia ele, quando na verdade conhecia só o que os outros queriam que eu conhecesse. Como pude ser tão ingênua e tola?

 

- Não se culpe! É normal as pessoas pensarem isso de mim. Principalmente pelos pais que tenho.... – ele sussurra, ainda meio choroso, sobre o meu pescoço. Foi inevitável que eu não me arrepiasse.

 

- Eu... Me desculpa, eu... Eu.... – eu estava tão atordoada que nem conseguia pensar em uma resposta concreta.

 

- Shhh.... Não precisa dizer nada, uh? – ele diz se separando um pouco do abraço para então começar a acariciar meu rosto. – Só o fato de você estar aqui comigo já basta. Eu jamais guardaria rancor da mulher que eu amo. – ele sorriu docemente para mim, o que me fez sentir meu coração acelerar e então, em um surto de coragem, selei nossos lábios.

 

A verdade é que eu odiava Tao, pelo simples fato de ama-lo e achar que não era correspondida. Desde que entrei na faculdade, eu sentia uma enorme atração pelo mesmo, mas quando eu o vi com várias garotas e percebi que ele nem sabia da minha existência, passei a odiar o mesmo. Quando ele “finalmente” me notou, eu achava que era piada, que era para ser só mais uma na sua lista. Ele se declarou e tudo mais, porém todo homem faz isso quando quer algo e eu tinha quase certeza de que ele falava isso pra todas. Quase.

 

Afinal, que cara rico, lindo, charmoso e que tem todas aos seus pés, atropelaria um cara qualquer, aos olhos da sociedade, e arriscaria a reputação e fortuna que sua família construiu durante séculos, apenas para salvar uma garota que o rejeita e ignora? Apenas Huang Zitao.

 

Ele rio entre o beijo, julguei ser por causa dos meus pensamentos, e logo aprofundou cada vez mais o contato. Ele abaixou meu banco e ficou como uma cama. Então aos poucos ele foi me deitando enquanto ainda me beijava. O beijo era profundo, inebriante. Me fazia desejar mais de si a cada minuto que se passava.

 

Aos poucos, as roupas foram deixando nossos corpos para se unir ao chão do carro. Nos separamos em alguns momentos apenas para recuperar o folego, mas isso não impediu Tao de deixar marcas roxas em meu pescoço nesse meio tempo.

 

- Ah... T-Tao... Hm... – acabei gemi quando ele deixou um forte chupão em meu pescoço.

 

- Isso... Me chame de Tao... – ele sussurrou rouco em meu ouvido, fazendo com que eu fechasse meus olhos em deleite.

 

Quando estávamos quase que por completamente despidos, Tao direcionou seus beijos para os meus seios e começou uma caricia extremamente boa enquanto sugava com delicadeza meus mamilos. Meus gemidos saiam de meus lábios involuntariamente. Eu sentia a ereção de Tao roçar contra a minha coxa, o que me excitava cada vez mais. Eu apenas arfava e puxava os fios de sua nuca, sentindo ele arrepiar a cada toque meu. Ele então parou com as caricias sobre meus seios e passou a trilhar beijos até alcançar minha maxilar.

 

       - Eu preciso de você... – ele sussurrou rente ao meu ouvido. – agora! – revirei os olhos com a combinação perfeita da rouquidão de sua voz com a autoridade imposta na frase.

 

       Minha necessidade de senti-lo dentro de mim era tão grande que apenas consegui gemer em resposta. Tao tirou o que faltava em nossos corpos e, lentamente, foi me penetrando. Não pude deixar de gemer, assim como ele.

 

       - T-Tao... Ah... M-Mais rápido... A-Ah... – Digo entre gemidos. Tao rosna aumentando ainda mais a velocidade de seus movimentos.

 

       Gradativamente os movimentos foram pegando mais velocidade, intensidade e profundidade que juntamente aos gemidos roucos de Tao e as palavras sujas que sussurrava em meu ouvido, me fizeram ter um forte orgasmo onde gritei seu nome enquanto arranhava suas costas com força. Tao praticamente rugiu e senti que já havia chegado em seu ápice também.

 

       Estávamos ofegantes e suados. Tao se deitou sobre mim e passei a acariciar seus cabelos enquanto regulávamos nossas respirações.

 

       - Eu te amo. Eu darei tudo de mim por você.  – ele segredou ao pé do meu ouvido. – você aceita ser minha?

 

       - Eu sempre fui sua porque eu também te amo, Tao. Demorei a perceber isso, mas agora que percebi, estou disposta a lutar para ficar ao seu lado. – digo virando meu rosto em direção a sua testa deixando leves selares ali. Sinto ele sorrir sobre meu pescoço enquanto aperta levemente minha cintura.

 

       - O que acha agora de irmos para minha casa de campo? Lá podemos terminar o que acabamos de começar aqui. – disse me olhando com um sorriso maroto nos lábios a qual prontamente retribuí.


Notas Finais


demorei, mas ta ai. (ensino médio é foda)
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