História Exodus - Sehun - Attraction

       Realmente, não entendo meu irmão. Ele é muito indeciso em relação a garota que ele gosta, que por um acaso é minha melhor amiga. Minha amiga também gosta do mesmo. Então eu ajudo ambos, mas ambos não se ajudam. Agora, ela foi pra casa sozinha porque esse idiota esqueceu a chave em casa e eu não estava afim de ouvir sermão depois então permaneci em casa, ao contrário teria ido com a minha amiga até a casa dela.

       Agora o mesmo saiu feito um furacão atrás dela e eu fui obrigada a ficar na casa de seu melhor amigo, no qual eu tenho uma “queda”, porque ele diz que é perigoso eu ficar sozinha em casa à noite e um monte de asneiras. Eu não sei se eu finalmente fico feliz por ele ter tomado uma atitude em relação a minha amiga ou se fico triste por ter que sofrer em silencio por não poder estar nesse exato momento beijando meu “crush” ou mais especificamente Oh Sehun.

       Luhan e Sehun se conhecem desde crianças e antigamente eu suspeitava que os mesmos não fossem apenas amigos. Porém meu irmão conheceu minha melhor amiga e caiu de amores por ela. Obviamente sobrou tudo pro meu lado.

       Eu tentei ligar para a minha amiga para avisar que meu irmão estava indo atrás dela, mas no meio da ligação a linha caiu. Tentei ligar novamente, mas só deu caixa postal. Preocupada, levantei do sofá no qual estava sentada e tratei de calçar meus sapatos afim de ir atrás da mesma. Sehun, que estava na cozinha fazendo algo para nós comermos, percebeu minha agitação então colocou apenas a cabeça para fora da porta da cozinha para perguntar o que estava havendo. Nem dei tempo para que o mesmo falasse algo e já fui correndo porta a fora.

       Estava preocupada, pois estavam tendo ataques de animais selvagens e de maníacos pela cidade. Não podia deixar minha amiga na mão. Como sou o desastre em pessoa, acabei caindo com tudo após trombar em algo no chão. Após me levantar, percebo que era um homem e que o mesmo estava ensanguentado. Estendi minha mão para encostar no mesmo, mas com uma força sobrenatural ele agarrou o meu braço e me jogou para longe.

       Comecei a me arrastar desesperada, sentindo minhas costas arderem assim como meus olhos. Eu estava com muito medo. Um lobo gigante de pelos claros apareceu e, por incrível que pareça, ficou na minha frente. Como se fosse para me proteger. Então ele avançou no homem caindo ambos em um beco. Eu aproveitei e sai correndo daquele local, voltando logo para a casa de Sehun.

       Sentia meus pulmões arderem e lagrimas quentes escorrendo pelo meu rosto, enquanto corria. O vento que batia contra meu rosto fazia com que as lagrimas ficassem geladas e isso me lembrou o toque horripilante daquele homem. Acho que irei ficar sem dormir por semanas. Eu nem enxergava mais de tão turva que minha visão se encontrava por conta das lagrimas, de repente braços me envolvem em um abraço e quando eu ia gritar uma voz familiar diz no meu ouvido.

       - Calma, sou eu... Sehun... – me agarrei ao mesmo chorando compulsivamente. Eu estava tremendo de medo.

Ele me pegou no colo me levando até a sua casa e, só depois que consegui me acalmar, percebi que Sehun estava sem camisa e muito quente. Achei estranho, pois o mesmo vestia uma quando eu sai de sua casa. Mas minha maior preocupação no momento era se o homem havia nos seguido ou não. Assim que chegamos, ele me coloca no chão e tranca a porta para então me abraçar com força.

       - Eu fiquei tão preocupado quando te vi perto daquele cara. – ele diz com a voz abafada pelo meu cabelo.

       - C-como assim Sehun? – digo meio rouca por conta de ter chorado ao ponto de soluçar.

       - É... Eu... Vou tomar banho e.... Depois a gente conversa... – ele diz se afastando sem jeito e subir, quase, correndo as escadas.

Depois que consegui me acalmar, enquanto Sehun está no banho, estou na sala deitada no sofá pensando em tudo e nada ao mesmo tempo. Então comecei a pensar sobre meus sentimentos sobre Sehun. Eu sinto uma forte atração por ele, mas acho que essa atração não passa de uma besteira da minha cabeça misturada com hormônios da puberdade.

       Quando estava quase dormindo no sofá, ouço Sehun me chamar no andar de cima. Suspirei e me dei o enorme trabalho de me levantar do sofá. Assim que chego na porta do banheiro dou duas batidas fracas e então me pronuncio.

       - O que você quer? – de repente a porta abre uma fresta e por ela Sehun coloca sua cabeça pra fora e diz.

       - Pega uma toalha pra mim. – ele diz dando um sorriso sarcástico. Eu devia ter adivinhado pelo cabelo pingando.

       - Onde tem? – digo desviando o olhar de Sehun, corado, para o outro lado do corredor.

       - No armário que fica no meu quarto. – nem me dou o trabalho de olhar para si. Apenas me dirijo para o quarto do mesmo e pego a bendita toalha que quase fez com que eu perdesse minha sanidade.

       - Toma. – digo apenas pendurando em seu ombro, sem olha-lo, enquanto me dirigia diretamente para a sala. Não seria muito bom pra mim ficar observando Sehun seminu, ou nu.

       Quando estava quase na escada, uma mão puxa meu braço com tudo e me encosta na parede. Sehun estava seco e com a toalha enrolada em sua cintura, mas isso não queria dizer que os fios de seu cabelo não estivessem úmidos e desajeitados de forma sexy. Ele me deixou sem saída colocando ambos os braços ao lado de minha cabeça. Franzi o cenho.

       - O que você está fazendo? – pergunto curiosa.

       - Algo que já deveria ter feito a tempos. – ele mal terminou a frase e nossos lábios já estavam colados um no outro.

       Sehun segurou minha nuca com uma das mãos enquanto a outra enlaçava minha cintura aproximando nossos corpos. Minhas mãos automaticamente foram para seus cabelos úmidos, os puxando levemente. Sehun mordeu levemente meus lábios e depois os sugou.

       Ele me encostou na parede e me ergueu para que entrelaçasse minhas pernas em seu quadril. Seus beijos foram para o meu pescoço onde deu um chupão dolorido. Em seguida, caminhou até o banheiro e me pôs sentada na pia voltando a beijar meus lábios com volúpia. Suas mãos apertavam minhas coxas enquanto as minhas deslizavam sobre seus ombros.

       - Você não sabe quantas vezes eu me toquei nesse banheiro fantasiando o dia em que a teria para mim. – sussurra rouco ao pé do meu ouvido enquanto rasgava minha blusa.

       Trilhou beijos até meus seios ainda cobertos pelo sutiã e em seguida abriu o fecho frontal se livrando da peça. Segurou firmemente minhas coxas enquanto sua língua rodeava os meus seios antes de suga-los. Eu apenas apertei minhas pernas ao redor de Sehun e segurei firmemente em seus cabelos.

       Sehun desceu seus beijos até a minha barriga onde tirou a saia e a calcinha de uma única vez. Mesmo com a presença de pelos pubianos ele não se importou e apenas afastou os grandes lábios da minha vagina para em seguida começar a fazer uma pressão maravilhosa contra minha entrada usando sua língua. Gemi alto o seu nome, incentivando-o a ir com mais pressão.

       Puxei os cabelos de Sehun fazendo o mesmo se levantar e voltar a me beijar. Sua mão foi de minha coxa até minha bunda apertando-a enquanto a outra se ajeitava entre minhas pernas. Sehun e eu não paramos de nos beijar por um instante sequer até mesmo quando ele me penetrou, o que fez nós dois gemermos entre o beijo.

       Eu não era virgem, mas fazia tempos que eu não transava então houve um incomodo de certa forma, mas nada demais. As estocadas de Sehun ganhavam rapidez e força enquanto o mesmo mordia meu pescoço e massageava meus seios. Ele diminuiu a velocidade das estocadas e quando eu ia reclamar o mesmo entrou dentro do box ligando o chuveiro em seguida. Sehun me encostou na parede e voltou a me estocar, porém dessa vez mais forte e rápido.

       Gemíamos igual animais. Sehun parecia fora de si e eu não estava muito atrás. Ele sussurrava palavras sujas em meu ouvido o que aumentava ainda mais meu tesão. Sentia minha intimidade se contrair enquanto uma ardência prazerosa subia por entre minhas pernas. Com um gemido alto, até demais, cheguei ao meu ápice sendo acompanhado de Sehun em seguida.

       Estávamos ofegantes, exaustos e completamente extasiados. Sehun me deu vários selinhos e então saiu de dentro de mim. Ele me colocou no chão, mas teve que me segurar pois minhas pernas estavam tremulas. Ele rodeou minha cintura com um de seus e com o outro pegou uma esponja e começou a me banhar. Em seguida fiz o mesmo consigo. Foi um banho divertido e romântico.

Saímos do banheiro aos beijos, caricias e risadas. Não precisávamos de palavras para demonstrar que nosso sentimento é reciproco. Eu trajava uma camisa de Sehun e o mesmo apenas uma calça moletom. Nos deitamos em sua cama e ele me contou toda a verdade por trás dele, do meu irmão e de seus amigos. Era uma tese quase surreal, se Sehun não tivesse transformado para mim para provar que não estava mentindo.

Depois que se transformou em humano novamente, percebi que havia algo de diferente em si. Foi a primeira vez que eu vi Sehun com medo. Medo de me perder. Selei seus lábios e disse que independentemente do que ele ou meu irmão fossem eu aceitaria, pois meu amor pelos dois é maior do que qualquer outra coisa.

No dia em que descobri que minha “atração” era amor, vi coisas que jamais pensaria que eu fosse ver um dia. Eu vi Sehun se transformar em um lobo. Eu vi Sehun com medo. Eu vi Sehun preocupado. Eu vi Sehun demonstrando ter sentimentos. Sobretudo, vi Sehun sorrir.