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História Just Like Fire - Capítulo 1


Escrita por: isaxmn

Notas do Autor


Hello ❤
É minha primeira história que posto aqui no Spirit e espero que vocês gostem!
Qualquer apoio para ela, será muito bem-vindo, espero muito que curtam está loucura. Beijão!

Capítulo 1 - Capítulo 1


Fanfic / Fanfiction Just Like Fire - Capítulo 1

Cameron:

Eu não consigo entender o problema do meu pai, na verdade desde que minha mãe faleceu eu não lhe compreendo. A exatamente 2 horas atrás estávamos um atacando o outro com ofensas desagradáveis como se fossem resolver os nossos problemas, incrível não conseguirmos passar um tempo juntos aonde não vamos discutir sobre o vício dele com bebidas e o meu com as drogas. Agora estamos dentro do seu carro, andando sem rumo e eu nem sei para onde esse merda está me levando. Caso ele tente me matar, quero deixar claro que estou devendo no beco 29 até o meu último fio de cabelo e que minha dívida sobrará para ele, então foda-se!

— Você pode pelo menos me dizer para onde está me levando, pai? - pergunto, como quem estivesse muito afim de saber.

— Estamos indo para um cabaré que estou sempre a frequentar! - ele diz sem expressão alguma.

— O quê? - grito - Eu não quero ir para porra de cabaré nenhum... Não sou que nem o senhor que frequenta esses tipos de lugares. - digo irritado. Merda, se tem um lugar que não estou afim de ir é para um cabaré. Qual é o problema desse velho?

— Cameron, me poupe, se poupe e nos poupe... - ele diz dando a risada mais sarcástica que pude ouvir hoje - Você frequenta o beco 29. - me olha como quem quisesse dizer: "tu é mais baixo que eu, seu merda".

— Foda-se, não quero ir! - digo como uma criança birrenta.

— Você vai conhecer e tirar suas próprias conclusões sobre o que eu faço da minha vida. - ele diz prestando atenção na estrada, apenas suspiro de ódio e tento me convencer que talvez o lugar não seja tão mal assim.

Impossível achar que esse lugar não seja péssimo, pois meu pai começou a frequentá-lo para se refugiar da dor que sentia em ter perdido minha mãe. Já vão fazer dois anos desde a morte dela e depois disso, minha vida virou de cabeça para baixo e a de meu pai também! Uma merda atrás da outra é o que cometemos durante todo este tempo, a questão é que ele encontrou a forma de curar sua dor em bebibas e eu... Bem, eu me envolvi com drogas, nunca achei que entraria para essa vida, mas olha eu aqui não é mesmo?! Eu também não imaginava que perderia minha mãe tão cedo, a vida surpreende a todos.

Em meio aos meus pensamentos, percebo meu pai estacionar o carro em frente ao lugar e porra, que lugar feio é esse? Me questiono ao ver a situação do local, leio o letreiro pela janela, o prédio quase caído a minha frente continha o nome de "Cabaret Club", ótimo chegamos nessa grande merda! E que merda.

— Vamos Cameron, você vai adorar. - ele diz tentando esconder seu riso e desce do carro, reviro os olhos e desço do mesmo, ele tranca e ativa o alarme. Chego ao seu lado e solto um longo suspiro, seja o que Deus quiser, nunca antes havia entrado em um lugar tipo esse, frequento becos? Sim, mas eles não chegam a ser tão horríveis quanto cabarés!

Logo na entrada, meu pai cumprimenta a todos que passa ao seu lado e fico me perguntando se todos aqui lhe conhecem, porque não é possível. Ele diz boa noite ao segurança e me apresenta, não faço questão nem de se quer olhar a cara do homem apenas lhe digo boa noite também, ao pisar dentro do local faço uma análise de tudo, o que vejo?: mulheres semi-nuas dançando em canos e eu sei que o nome daquilo não é isso, mas na real? Foda-se! Também vejo bares por todo o local, as pessoas ali dentro eram realmente detestáveis de se ver, como é que meu pai gosta disso meu Deus?

— E aí, gostou? - ele diz com um sorriso no rosto, como se estivesse orgulhoso de me apresentar o lugar.

— Fala sério, olha isso cara... - aponto para exatamente tudo - Só contém pessoas nojentas! Como é que o senhor pode gostar disso?

— Como é que você pode gostar de drogas? - engulo em seco, me mantendo em silêncio - Vamos! - ele diz e segue a minha frente, vou acompanhando atrás e esbarrando em algumas pessoas, realmente o local era cheio, porém era tantos velhos ali juntos que o cheiro não era nada agradável. Chegando ao bar, nos sentamos e ele fez logo o seu pedido, eu apenas observava pois não queria beber nada e nem tinha a mínima vontade.

— Eu só venho aqui para espairecer um pouco, esquecer os meus problemas... - ele diz e eu volto a minha atenção à ele - Sabe Cameron, desde quando sua mãe faleceu esse lugar tem sido o meu refúgio! - me diz algo mais óbvio que isso velhote, penso comigo mesmo.

— Eu tento te compreender pai, juro que tento... - falo com toda sinceridade possível - Mas, tem tantos outros lugares, por que aqui? Logo em um cabaré? - digo e volto minha atenção ao palco, tentando analisar a situação.

— Não sei lhe responder! - ele diz colocando sua bebido de volta ao balcão - Isso me acalma, não faço mais nada aqui além de beber, a bebida aqui tem uma diferença, eu acho pelo menos. - ele diz dando risada, de certo minha expressão quando disse isso foi engraçada.

— Bom... Cada louco com a sua mania, não é mesmo?! - lhe pergunto e respondo ao mesmo tempo, continuo focado no palco, então anunciam que irá trocar as dançarinas e logo entra uma garota mascarada, que caralho é esse? Se eu não me engano, o nome anunciado foi "Annelise Caniff", bonito para uma garota que dança pole dance. Estávamos os dois prestando atenção na mascarada, homens envolta ao palco gritavam e assobiavam como se aquilo fosse uma forma de demonstrar o quão gostosa eles lhe achavam. Isto é ridículo, eu sei que sou todo torto, mas não seria capaz de ser assim, nem mesmo com garotas de programas ou seja lá o que essas aí são.

— Você conhece alguma delas? - pergunto ao meu pai, sem tirar os olhos do palco.

— Não, fiz amizades com algumas que já tentaram programas comigo... - olho para ele, esperando que diga "não transei com nenhuma delas, seu bosta" - Não me relacionei com nenhuma, Cameron! - solto um suspiro, de alívio... Talvez? E ele solta uma pequena gargalhada.

— Nada contra, mas se você dissesse que sim, com toda certeza do mundo eu ficaria traumatizado! - digo e volto minha atenção a dançarina conseguindo analisar seu corpo, é realmente muito bonito, suas curvas são as mais incríveis que já vi em toda a minha vida até agora.

— Qual é o seu problema Cameron? - ele diz e solto uma leve risada - Viaja muito filho, eu não seria capaz disso. Não mais! - me atento a este "não mais", o que será que ele quis dizer com isto? Não faço questão de saber.
A apresentação da loira mascarada já acabou a um tempo, estou apenas sentado e tentando encarar meu pai para lhe dizer que quero ir embora, mas ele está aqui para passar a noite e talvez só vá embora quando estiver amanhecendo. Penso então em uma forma de ir para casa ou qualquer lugar que seja, não aguento mais isso aqui.

— Pai, vou indo... - digo, trazendo sua atenção a mim - Estou cansado e tentarei encontrar carona, pode deixar. - ele apenas ascende com a cabeça e eu me levanto, deixando o lugar e aquelas pessoas que para mim são desagradáveis.


Notas Finais


Annelise Caniff 🔁 Savannah Montano


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