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História Just Like Fire - Capítulo 2


Escrita por: isaxmn

Capítulo 2 - Capítulo 2


Fanfic / Fanfiction Just Like Fire - Capítulo 2

Após sair do local e me encontrar do lado de fora, pego meu celular e resolvo ligar ao Nash para vir me buscar, seja lá o que esse viado esteja fazendo ele terá que vir aqui.

Depois de três toques, esse otário me atende:

— O que é caralho? - ele pergunta com a voz arrastada, devia estar dormindo esse vagabundo.

— Cara, preciso que você venha me buscar. - digo na esperança dele dizer que já estava vindo.

— Onde é que você está? - ele pergunta, demonstrando desinteresse total.

— Em um cabaré, no fim da cidade! - digo por fim, já sabendo o que viria adiante.

— Caramba Cameron, passou a frequentar isto também? - dá para sentir o estresse em sua voz.

— Não, porra Nash! Meu pai me trouxe com ele, mas você sabe, ele irá amanhecer aqui e eu não estou afim de ficar nessa merda. - digo, já irritado.

— Engraçado... - lá vem de novo - Ontem fui te tirar daquela porra de beco e você simplesmente falou que eu era um inútil na sua vida, não servia para nada além de te encher o saco. Lembra disso? - ele diz com total arrogância, Nash é meu melhor amigo e toda vez que descobre que vou ao beco, ele vai atrás para me trazer de volta para casa.

— Eu sei o que eu disse seu viado, mas agora estou aqui te pedindo ajuda e se quiser depois lhe peço desculpas de joelhos, okay? - reviro os olhos, claro que não farei isso, mas preciso de sua ajuda agora.

— É bom mesmo meu amor, porque não sou obrigado a nada! - ele diz com certo humor e vejo que já voltou a seu estado normal.

— Vai logo Nash, vem me buscar caralho. - ele está me irritando.

— Qual é a palavrinha mágica? - eu sei muito bem que ele está se divertindo com tudo isso.

— Por favor, cacete! - estouro e do outro lado da linha ouço sua risada, é um filho da mãe mesmo.

— To indo viado. Me manda o endereço por mensagem! - diz e desliga o telefone na minha cara, otário.

Mando o endereço ao Nash e me sento no meio fio a espera desse merda, logo sai uma moça loira com o corpo todo coberto do cabaré e para do meu lado, olhando para os dois lados da rua.

— Sabe se já passou algum ônibus aqui? - sua voz era doce e ao mesmo tempo preocupada. Olho para ela, checando se está realmente falando comigo e me deparei com seus grandes olhos verdes, fico parado e sem reação - Ei, está tudo bem? - pergunta, passando mão a frente dos meus olhos.

— Oi.. É, me desculpe. - digo, saindo do transe - Não sei, acabei de sair lá de dentro e não vi nenhum ônibus passar! - ela faz beicinho, como quem iria chorar após minha resposta. Fui grosso, será?

— Oh, tudo bem. Terei que aguardar aqui então! - a mesma se senta ao meu lado no meio fio e eu fico desconcertado com a presença dela ali, merda.

— Não que seja da minha conta, mas está a essa hora sozinha na rua? - pergunto. Que caralho estou fazendo?

— Realmente, não é da sua conta! - ouch, senta e chora Cameron.

— Desculpe. - digo revirando os olhos e prestando atenção na rua, para ver se não vejo o otário do Nash.

— Não... Me desculpe - ela diz com calma e sinto arrependimento em sua voz - Estou cansada e odeio o fato de ficar horas aqui, esperando ônibus. - ela faz careta e em seguida sorri. E que sorriso!

— Tudo bem... - me levanto, pois avistei o carro de Nash do outro lado da rua. Olho para a garota, com pena em deixa-lá ali sozinha - Para onde vai? - lhe pergunto, agora ela vai me achar intrometido demais.

— Para o centro da cidade!? - responde, mas ao mesmo tempo questionando minha pergunta.

— Quer carona? - o que estou fazendo? Oferecendo carona a uma desconhecida? - Meu amigo veio me buscar e bom... Ele está de carro né! - passo a mão pelo meu pescoço, nervoso, talvez.

— Meu Deus, não quero ser aproveitadora... - ela diz animada - Eu aceito, o que deseja em troca? - não entendi, o que ela está falando?

— Ahn? Como assim? Não quero nada, não tenho o porque de querer algo! - digo confuso e ouço Nash buzinar várias vezes - Agora vamos, antes que meu amigo atire o volante na minha cabeça. - digo e ela dá uma risada extrovertida, sorrio e vamos ao carro.

Abro a porta traseira para ela e a mesma adentra o carro, entro no passageiro e cumprimento Nash que me olha pervertido e confuso ao mesmo tempo.

— Não é isso que está pensando seu merda! - dou um tapa em sua testa e o mesmo protesta com um "ai, filho da mãe".

— Não disse nada, oras. - ele diz se achando o espertão.

— Mas pensou... - dou risada - Ela estava esperando o ônibus e está tarde, então lhe ofereci carona! - olho para trás, pra ver se está tudo certo e ela ascende com a cabeça.

— Tudo bem Cameron, vou fingir que não somos melhores amigos a 7 anos. - ele diz revirando os olhos e dando partida no carro.

— Ei... - ouço a loira dizer - Talvez você não conheça tanto assim seu melhor amigo... - ela o repreende e eu dou risada da cara do Nash - Ele foi apenas gentil e me ofereceu a carona, dizendo não querer nada em troca! - ela diz e sorri para mim, já falei que o sorriso dela é encantador?

— Obrigado! - lhe agradeço sorrindo de volta - Ouviu seu viado? Esperava mais de você Nash! - digo, fingindo desapontamento.

— Cala a boca Cameron, sou eu quem vai atrás de você nos seus momentos de merda. - ele joga na minha cara e eu sei que é verdade, ele realmente é o melhor amigo que eu poderia ter.

— Eu sei, eu sei... - digo irritado, por ele estar falando isso na frente da garota desconhecida. Me lembrei que ainda nem ao menos sei seu nome, me viro para trás novamente - Ei, não sei teu nome. - digo como se fosse óbvio e ela me olha meio receosa.

— Pode me chamar de Anne! - ela sorri e estende a mão para que eu a aperte.

— Ah sim, me chamo Cameron... - sorrio e aperto sua mão - E esse babaca aqui, Nash! - dou um pedala na cabeça do mesmo que me devolve com um soquinho no braço e sem tirar sua atenção da estrada.

— Tudo bem, está tudo muito bem, mas... - ele para em um semáforo fechado e olha para Anne - Ainda não me disse onde posso te deixar. - ele diz e a vejo com receio de dizer teu endereço.

— Ahh, certo... Na próxima rua, você pode me deixar na esquina mesmo! - ela responde, eu vejo desconforto no seu olhar. Qual é o problema? Lhe ofereci carona e agora ela não quer dizer nem ao menos onde mora? Por isso que não tento ser gentil com as pessoas, elas são tão... Tão estranhas, não é mesmo?

Nash para o carro na esquina em que ela pediu e vejo que a rua dela é completamente deserta, não havia ninguém ali além dos morcegos, me viro para trás e a vejo arrumando suas coisas dentro de uma mala pequena.

— Tem certeza que não quer que te deixemos em frente à sua casa? - pergunto, ainda analisando o estado da rua.

— Não mesmo, já foi ótimo a carona e não precisa se preocupar, conheço bem o lugar onde moro - ela diz abrindo a porta do carro - Até mais meninos, foi um prazer conhecê-los e foi muito gentil da parte de vocês darem carona a uma estranha! - damos risada e ela sai porta afora, abro a janela e aceno para Anne, a mesma sai andando pela rua escura e tudo o que conseguimos ouvir é o barulho de seu salto, Nash dá partida ao carro mais uma vez e vamos para a minha casa.

Quem diria eu, ir parar em um cabaré com meu pai numa quarta à noite e resolver dar carona para uma garota completamente estranha, ela estava coberta demais para o meu gosto e nem estava tão frio assim. Tudo isso rodeava na minha cabeça o caminho todo da volta.


Notas Finais


Hey, estou deixando mais um capítulo aqui!
Comentem se gostarem, beijos. ❤


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