Annelise:
Sem aguentar mais suas provocações, sento em seu colo, envolvendo minhas mãos em sua nuca e o beijando. Sua mão deslizava pela curva da minha cintura por de baixo da camisa, me causando mais arrepios, com um solavanco, Cameron se levantou comigo em seu colo e subiu as escadas enquanto eu mordiscava sua orelha e dava beijos molhados entre seu pescoço e ombro. Logo que chegamos no quarto, deito na cama e Cameron sobe por cima de mim, erguendo a camisa e distribuindo beijos ao longo da minha barriga até a boca, retirando peça por peça, até não restar nada. Apenas nós. Conforme seus movimentos se tornavam mais fortes e rápidos, minhas unhas cravavam em suas costas e os gemidos eram abafados com beijos nem tão delicados assim. Notando o cansaço do mesmo para se manter apoiado nos braços, viro o mesmo na cama e sento em seu colo novamente, posicionando suas mãos em minha cintura, que me auxiliavam na hora de me mover, o mesmo sentou, afundando o rosto em meu pescoço e revezando entre gemer e deixar algumas marcas na região. Então, sentindo aquela conhecida sensação de prazer e com as pernas já trêmulas enquanto entrelaço minhas mãos na de Cameron, fecho os olhos e sinto o mesmo me envolvendo com seus braços e me puxando para perto, acabando por ficarmos deitados juntos na cama, ao passo que seus dedos brincam de desembolar mechas do meu cabelo bagunçado.
Cameron:
— Você ainda me deixará maluco! - digo, ainda mexendo em seu cabelo.
— Mais do que já é? Impossível! - ela diz e dá risada.
— Olha só, sua malcriada... - começo a lhe fazer cócegas e ela ria que chegava a se engasgar - Só paro quando pedir desculpas.
— Por favor Cam... - as palavras mal saíam de sua boca, já que tinha que intercalar com sua risada escandalosa - Me desculpa! - suplicou e por fim parei, voltando a me deitar.
— Acho bom mesmo! - ela abre a boca em um perfeito "O" e antes que proteste contra, beijo-a delicadamente.
A cada noite que passamos juntos, são guardadas em minha memória, pois são momentos incríveis ao lado dessa garota e além de sentir prazer, tenho a chance de sentir todo seu amor, carinho e confiança depositados apenas em mim.
— Estou com fome... - murmura finalizando o beijo e olhando ao relógio no pequeno armário do lado de minha cama, já era mais de 3:00 a.m - Vamos descer?
— Vamos! - respondo - Mas, vista algo, meu pai pode chegar a qualquer momento. - me levanto, coloco minha cueca e bermuda de volta, estava louco para arrancá-las novamente.
Descemos para a cozinha, enquanto ela se senta em cima do balcão ao lado da pia, vou tirando os ingredientes para fazermos um doce que ela diz ser bom.
— Achocolatado, leite condensado e o que mais? - pergunto, enquanto tirava de dentro do armário.
— E margarina! - Lise se levanta e pega uma panela qualquer que estava sobre a pia, vai misturando tudo na mesma. Pego a margarina e lhe entrego.
— Qual é o nome disso mesmo? - faço uma cara estranha, enquanto me posiciono atrás dela para ver o que está fazendo.
— É brigadeiro... - dá risada - Um doce brasileiro, tenho certeza que irá gostar, a Clark mesmo é apaixonada! - diz enquanto mexe todos os ingredientes.
— Parece ser bom mesmo. - digo, analisando que a margarina já havia derretido e o negócio se parecendo com uma barra de chocolate derretida, porém mais consistente.
— Só não passo a receita, porque é de família! - ela está falando sério?
— Sério? - pergunto intrigado.
— Lógico que não, Cam... - gargalha de minha cara e lhe dou um pequeno tapa na bunda - Que absurdo é esse hein? - faz cara de brava e acabo roubando um selinho.
— Por um minuto, imaginei que você fosse ligada a sua família! - digo.
— Não, não... - dá um sorriso torto - Brigadeiro é um doce tradicional do Brasil e é muito comum por lá, impossível algum brasileiro não saber fazer. - reviro os olhos.
— Até porque é fácil demais, eu mesmo já aprendi. - me gabo e ela ri.
— É mesmo? - assento que sim - Então, dá próxima vez que eu vier aqui, o bonitinho irá fazer para mim! Assim poupo serviço.
— Não deve ficar gostoso igual ao seu meu amor, então né. - damos risada.
Lise desliga o fogo e pega um prato, despeja o doce sobre o mesmo e diz que é melhor deixar esfriar na geladeira, porque se comer quente dará dor de barriga, e sim, eu dei risada disso. Enquanto o doce esfriava, ficamos na sala assistindo TV, Lise procurou por algum filme e encontrou Um Amor Para Recordar.
— Este filme é minha vida, eu o-amo tanto! - ela dizia abraçada na televisão .
— Annelise, quer parar e se sentar aqui logo? Se não, eu irei trocar de canal! - digo e por fim, ela corre e se joga ao meu lado no sofá, toma o controle de minha mão e esconde embaixo de sua bunda.
— Xii... Silêncio! - diz e volta sua atenção para a TV, dou risada e envolvo meu braço em seu pescoço.
O filme estava no começo, então imagina só? Ficaríamos um bom tempo ali vendo-o. A cada cena que se passava, vinha os comentários de minha mãe, era como se ela estivesse ali junto conosco assistindo e comentando, este filme era seu preferido também e fico animado em ver o que ela e Lise teriam em comum.
— Será que o doce já está pronto? - pergunto, tirando a atenção de Lise do filme.
— Acho que sim, vai lá pegar! - bufo com a sua mania de mandar e vou até a cozinha, pego o doce que estava na geladeira e mais duas colheres.
Assim que volto para a sala, ouço alguém destrancar a porta e logo abrir a mesma, vejo meu pai, não havia nada de diferente nele, apenas sua feição indicando estar cansado.
— Oi, senhor Franklin. - diz Lise, enquanto abaixa o volume da TV e olha para meu pai.
— Oi Pai. - digo e me sento novamente no sofá, ao lado da minha garota.
— Olá meu casal, como vão? - pergunta e se senta conosco.
— Muito bem e o senhor? - respondo mastigando o doce.
— Bem também! O que é isto que estão comendo? - ele olha para o prato em minhas mão.
— Um doce brasileiro que ensinei a Cameron. Quer provar? - Lise pergunta.
— Não, não... - se levanta - Irei descansar, o dia hoje foi cheio! - já estava prestes a subir as escadas - Boa noite meninos e se cuidem! - então, foi para seu quarto.
Respondemos seu boa noite e voltamos a assistir o filme. Elogio o doce de Lise, pois é realmente muito bom.
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