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História Just Like Fire - Capítulo 35


Escrita por: isaxmn

Capítulo 35 - Capítulo 35


Fanfic / Fanfiction Just Like Fire - Capítulo 35

{ Pegue minha mão, meu coração e alma, e eu só terei olhos pra você, é você sabe, tudo muda mas, vamos virar estranhos se nós dois continuarmos desse jeito. Você pode ficar dentro dessas paredes e sangrar ou só ficar comigo. }

 One - Ed Sheeran

Cameron:

O caminho era como se houvesse canivetes pela frente, não sei o que me espera. Na verdade, o que me espera afinal?
Meu pai se mantinha calado o trajeto todo, estava imóvel e o máximo que mexia, era sua mão, para enxugar algumas de suas lágrimas que escorriam.

Eu fazia o mesmo, chorava, existe algo melhor do que chorar? Para se sentir aliviado, é o que devemos fazer! Lágrimas tiram a dor que está guardada dentro de si, limpa e lhe traz paz. Minha cabeça estava em uma loirinha, que tem um par de olhos verdes e o beijo mais doce do mundo, Lise, como será meus dias sem está garota?

Enquanto tudo isto rodeava minha cabeça, em menos de uma hora estávamos na frente do meu novo lar, doce lar. Quem olha assim por fora, nem imagina que lá dentro só existe viciados em drogas. Clínica de Reabilitação Hills era seu nome, se localiza no fim da cidade e traz contigo um ar de belo lugar para se internar, logo ao entrar se depara com um belo jardim e uma entrada nada digna de apenas uma clínica. Era como se eu estivesse indo passar alguns meses de minha vida em um hotel, sério!

— Olá, posso ajudar? - uma moça toda de branco diz, assim que eu e meu pai adentramos o lugar.

— Oi... - meu pai responde - Ele se chama Cameron e dará entrada em sua internação! - calmamente pude reparar no semblante alegre da moça mudar.

— Oh, sim... - diz - Vamos até o balcão! - caminha até o tal balcão e fomos logo atrás - Já havia marcado a internação? - apenas assentia que sim - Nome completo por favor?

— Cameron Alexander Dallas! - estava impaciente, só queria me trancar logo na merda de um quarto existente neste lugar e fazer os dias passarem o mais rápido possível.

— Sua ficha já está aqui Cameron... - me olha - Percebo que seu estado não é tão deplorável! - sorri. Porque diabos ela está sorrindo?

— Então porque é que estou sendo internado? - digo irritado - Se não fosse tão deplorável, não estaria aqui!

— Calma Dallas... - diz - Perto de tantos pacientes aqui, você ainda consegue se manter livre por alguns dias! Creio que não passará tanto tempo e isto não é bom?

Olho para meu pai e vejo-o sorrir, apenas balanço a cabeça negativamente.

— Tudo bem, olha... - me apoio no balcão - Eu só quero começar logo isto, será que dá para me fazer este favor? - paciência é uma parada que infelizmente, eu não tenho.

— Sim... - pega minha ficha e sai de trás do balcão, vindo para nossa frente - Me sigam, por favor! - começa a caminhar.

Fomos indo atrás da moça que ainda não me disse seu nome. Meu pai carregava uma mala e eu outra, eram pequenas e nem estavam pesadas. Ao sair da recepção, passávamos por um jardim que ficava nos fundos, era ainda maior que o da frente e mais verde, várias pessoas se encontram nele e de certo são pacientes, alguns caminhando mais seus enfermeiros e outros apenas sentados lendo seus livros.

— Aqui será sua área de lazer! - para ao me ver reparar no grande jardim - Todos gostam deste lugar, ele serve para arejar a mente. - apenas concordo e ela volta a caminhar.

Chegamos na frente de um grande prédio, de certo devia ser onde ficava os quartos de cada paciente. Não era como em filmes ou igual a qualquer outra clínica! Ele era colorido, com pichações de mensagens que te fazem ter ânimo para continuar naquele lugar. E se me surpreendeu? Sim!

— Aqui será seu novo lar! - sorri - Eu sei, é diferente de qualquer outra clínica de reabilitação, mas este é o nosso propósito, ser diferente! - a animação dela me enojava, porque é que ela está animada? Só porque terá mais alguém para pagar seu salário?

Achei que pararíamos ali, mas ela ainda seguia em frente. Nos levou até uma casa. Sim, uma casa! Ela é grande e contém o nome de “my life” e eu estou me perguntando que merda é essa!

— Bom... - vira-se para mim e meu pai - Aqui é aonde fica nossos psicólogos, é o lugar onde você poderá vir conversar com algum especialista quando não estiver se sentindo muito bem! - concordo novamente. Não estou afim de comentar sobre nada, ainda!

Continuamos seguindo, do lado de fora não se dá para perceber que este lugar é tão gigante assim. Agora estávamos na frente de uma pequena enfermaria, o movimento estava maior lá dentro.

— Nossa enfermaria! - aponta para o local - Além de ser onde fica todos os remédios para os tratamentos, é aonde cuidamos quando acontece acidentes com algum paciente. - concordamos novamente - Está é a nossa clínica senhores... - sorri - Cameron, espera que tenha gostado de sua nova casa, prometo que não achará tão ruim assim! - reviro meus olhos. Será que ela é louca? - Agora vamos voltar para o prédio, teu quarto já está pronto.

Caminhamos de volta para o prédio colorido, no caminho meu pai me abraça de lado e seguimos assim. Ao chegar na frente, tínhamos que subir uns pequenos degraus de escada e ao entrar, me deparo com vários enfermeiros e clínicos, havia uma pequena recepção e fomos até lá.

— Olá Lucy. - um carinha que está na recepção diz para a moça que nos acompanhava. Oh, descobri o nome desta maldita!

— Hey Troy... - sorri - Este é Cameron e seu pai, Franklin! - apenas damos um pequeno aceno - Cameron é nosso mais novo companheiro e a ficha está aqui... - entrega a folha para o tal “Troy” - Sabe me dizer qual será o quarto do nosso grande garoto? - porque eles tentam ser tão agradáveis?

— Seja bem-vindo Cameron. Bom, deixa eu ver aqui... - começa a digitar no computador a sua frente e após o feito, estala a língua - Será o quarto 1103, décimo primeiro andar! - sorri e Lucy faz o mesmo, pegando minha ficha de volta.

— Vou levá-los até lá! Até mais. - acenamos e fomos até à um elevador próximo, ao entrarmos, Lucy aperta o botão que indicava “11°” e subimos.

Nos mantínhamos em silêncio, apenas meu pai que trocava mensagem com alguém no celular e de certo deve ser alguém de seu trabalho. Ao chegar no andar, saímos do elevador e nos deparamos com grandes armários digitais. Quanto será que meu pai está pagando nessa pega? Isso aqui tá mais para hotel cinco estrelas!

Lucy vai até a um armário de serviço (que não é digital), tira uma chave de seu jaleco e abre o mesmo, tirando um cartão e me entregando-o.

— Este cartão servirá para abrir a porta de seu armário e seu quarto! - responde ao ver minha cara de dúvida.

O cartão era do tamanho de um qualquer, era branco e continha meu nome, número de meu quarto, meu andar e meu armário.

— Porque tudo é tão moderno? - pergunto e meu pai concorda do meu lado.

— Como eu já disse, nosso propósito é sempre fazer o melhor para nossos pacientes e isto aqui é um grande avanço para nós, todas estas coisas digitais chegaram na clínica este ano! - devo ficar feliz por isto? - Vamos até seu quarto? - pergunta e assento.

Seguimos o grande corredor, meu quarto ficava lá no fim e isso já me faz cansar, só de pensar em ter que caminhar tudo isto para sair dele. Ao chegar na porta, existia um porta planilha preso nela e devia ter todos os detalhes sobre meus problemas e claro as medicações que iram me tratar.

Coloco o cartão no seu lugar, que era abaixo do trinco e após um pequeno apito, ela se abre. Entramos no quarto que não era nada tão pequeno, coloco à mala no chão em um canto qualquer e meu pai faz o mesmo, havia uma cama de solteiro bem arrumada; um pequeno guarda-roupa; uma mesa de área de trabalho e uma outra bem menor que está ao lado de minha cama com um abajour em cima.

— Aqui é seu canto Cameron e espero que goste! - sorri e eu tento fazer o mesmo - Bom... Só vou deixar avisado que a área de alimentação fica no 6° andar e os horários são: 8:00 da manhã café, 13:00 da tarde almoço, 16:00 café da tarde e 20:00 horas jantar. Relaxa que isto está tudo anotado na planilha que se encontra em sua porta! - olha para minha ficha em sua mão - Sua enfermeira se chama Megan Skyler e é só apertar este botão do lado de sua cama... - aponta para o mesmo - Que ela virá ao seu quarto. Ela é uma ótima moça e cuidará muito bem de seu filho Franklin! - meu pai sorri, parece até um mudo - Ah... O banheiro fica nesta porta. - aponta para uma pequena porta existente ao lado da outra que dá entrada ao quarto e confesso que não tinha visto-a ali - Agora vou deixá-los a sós! Até mais. - sorri e sai porta afora do quarto, me deixando sozinho com meu pai.

Serás tudo isto uma loucura?


Notas Finais


e que comece a tortura 😞❤.
clínica boladona, né? até eu gostaria dela!
o que estão achando?


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