Annelise:
Cameron está tão magro, mas ainda assim continua lindo, continua sendo o moreno mais maravilhoso de Chino Hills.
— Porque está me olhando tanto, dona Lise? - pergunta e em seguida sorri. Ah, esse sorriso!
— Você emagreceu tanto... - acaricio seus cabelos, já que o mesmo se encontra deitado em meu colo - Porém, lindo como sempre! - sorrio.
— As medicações são muito fortes e acho que o fato de eu não comer tanta besteira mais, me fez perder alguns quilos. - diz rindo e eu apenas concordo.
— Só para eu saber, quantos anos essa Megan tem? - eu to tentando aceitar o fato de uma morena bonita ser enfermeira do meu namorado, mas é complicado, poxa ela está convivendo mais com ele do que eu.
— Você não vai esquecer a Megan, né Annelise? - revira os olhos.
— Cameron, responde! - digo impaciente.
— Ela tem 23 anos. - responde e sem querer solto um "puta que pariu" - Com o que você está preocupada? - se senta na cama e fica me fitando.
— Ela é da sua idade, bonita e está o tempo todo com você aqui, passa mais tempo contigo do que eu! - respondo.
— Meu amor... - dá risada - Lise, entenda, ela aqui só faz o trabalho dela e por mais que sim, ela seja bonita e da minha idade, é apenas minha enfermeira. - diz e sinto convicção em suas falas.
— Tudo bem! - tento sorrir.
— Agora, será que você pode me beijar muito? Por quê a minha saudade, está maior que esse seu ciúmes bobo. - reviro os olhos e por fim beijo-o.
Ficamos mais um tempo conversando, até que vi no relógio que já marcavam 11:00 a.m, decidi chamar Franklin para conversar um pouco com seu filho.
— Oi meu garoto. - Franklin diz entrando no quarto e indo dar um abraço em Cam.
— Oi pai, como o senhor está? - sorri ao se soltar do abraço de seu pai e se sentam na cama.
— Estou muito bem e vejo que você hoje está radiante! Não é mesmo? - Franklin dizia com um sorriso largo no rosto e de fato eu sorria junto.
— Estou literalmente radiante! - Cam me olha sorrindo e eu não resisto. Como sou apaixonada por este garoto, senhor!
— Gostou da surpresa? - pergunta.
— Eu amei, obrigado pai. - sorri para seu pai que apenas concorda.
— Bom... Vou deixar vocês a sós, vejo você quase todos os dias e a Lise precisa de mais um tempinho. - Franklin pisca para Cameron e se levanta, dá um beijo no topo da cabeça de seu filho - Te espero lá fora, okay? - me olha.
— Okay! - sorrio e vejo Franklin sair porta afora.
Volto meu olhar para Cameron e vejo ele me encarando, odeio quando o mesmo faz isso, fico mais constrangida que o normal.
— Eu odeio quando você faz isso! - digo olhando para qualquer outro ponto, menos para ele.
— Me desculpa, mas estava sentindo falta de fazer isto! - discretamente percebo seu sorrisinho sacana.
— Babaca. - dou um tapinha em seu braço e damos risada em seguida.
— E os garotos, como estão? - pergunta e vejo seu olhar brilhar ao se recordar de seus amigos.
— Todos estão bem e sentindo muito a sua falta! - digo - Nash teve um ataque de saudades suas umas três vezes durante esse tempo e ele sempre foi se refugiar lá em casa, chorava junto comigo. - dou um pequeno sorriso.
— Sinto tanta a falta desse cara, na verdade... De todos eles. - seus olhos estavam marechados e para não vê-lo chorando, pego em sua mão e entrelaço nossos dedos.
— Nenhuma amizade por aqui? - tento contornar o assunto.
— Eu fiz um amigo, o nome dele é Jack, é um cara muito maneiro e somos muito parecidos em certos aspectos... - dá risada - A história dele é parecida com a minha, porém um pouco mais triste! - diz e vejo seu semblante entristecer ao falar sobre esse seu novo amigo.
— Pode me contar? - torço os lábios, queria saber mais sobre o tal "Jack"
— Claro que sim! - sorri.
Cameron começa a contar toda a história do garoto e fico triste pelo mesmo, sua história é tão dolorida, fiquei realmente comovida.
— Que barra, meu Deus. - digo e Cameron assente.
— Na próxima visita sua, te apresento ele, pois sempre lhe contei sobre a namorada maravilhosa que tenho! - me puxa para um abraço e encaixo meu rosto no vão de seu pescoço.
— Eu tenho que ir, o horário já está terminando e seu pai deve estar me esperando! - digo cabisbaixa e ouço o seu longo suspiro de frustração.
— Tudo bem, te levarei até a saída. - diz.
Nos levantamos da cama, antes de sair me olho no espelho e vejo que ainda estou inteira, por fim saímos de seu quarto e seguimos por aquele longo corredor até o elevador.
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