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História Just Like Fire - Capítulo 44


Escrita por: isaxmn

Notas do Autor


estamos nos últimos capítulos hein, aproveitem bem!
TAMBÉM QUERO DIZER QUE HAVERÁ SEGUNDA TEMPORADA DE JUST LIKE FIRE, YEAAAAAAH!

Capítulo 44 - Capítulo 44


Fanfic / Fanfiction Just Like Fire - Capítulo 44

dois meses depois; 24 de dezembro.

 

Annelise:

— Clark, pelo amor, preciso que você leve o Jax de volta para Franklin... - e antes da minha querida melhor amiga protestar contra, faço minha melhor cara de cachorro que acabou de cair da mudança - Por favor! - suplico e a mesma bufa irritada.

— Tá, tá... - diz colocando seu prato do almoço na pia de lavar louça - Aonde é que você vai?

— Vou... É, sair com Shawn! - teria de mentir, se eu contar que estou indo encontrar Nate com toda certeza ela me matará antes do próprio tentar fazer isto.

— Não se esqueça que teremos de ir no supermercado hoje, amanhã é natal e não temos nada descente para comer nesta casa. - reclama e faço careta tentando imitar seu mau humor, em seguida levo um tapa no braço.

— Ouch, agressiva. - protesto e ela dá risada - Vou indo, beijos!

Me levanto da mesa e deixo a Clark na cozinha lavando sua adorável louça, passo pela sala e pego minha bolsa que estava jogada pelo sofá, confiro se todo o dinheiro que havia tirado de minha conta ainda se encontrava ali dentro, após checar, saio de casa mais apreensiva do que nunca.

Ao sair pelas ruas de Chino Hills, me sinto observada o tempo todo e o nervosismo só vai tomando ainda mais conta de meu corpo. O fato é que Cameron finalmente poderá passar o natal em casa e para isto acontecer tanquilamente, precisaria fazer um esforço máximo... Nate e Gilinsky continuaram com suas ameaças durante estes últimos meses e ainda disseram que estavam mais perto de Cam do que eu imaginava. Isso me fez entrar em desespero, e propus a eles que fizéssemos um acordo, cá estou levando este maldito dinheiro que havia juntado por todo esse tempo para estes babacas. Tudo pelo Cameron. Foco, Annelise!

O fato é que são R$20.000,00 em dinheiro vivo, onde eu poderia usá-lo futuramente para construir uma casa mais junto de Cameron e lá sermos felizes pelos restos de nossas vidas. Mas terei de entregá-lo todo para estes bandidos infernais, para assim nos deixarem em paz. O local que combinamos é meio deserto, próximo ao antigo beco onde “trabalhavam”, ao entrar na rua sinto um frio atingir minha espinha. Lembro-me como se fosse ontem, quando estive aqui com Cameron e tivemos que levar estes imundos para se refugiarem lá em casa. Em falar... Que maldita polícia é essa que ainda não encontraram estes lixos humanos?

— Ora, ora... E não é que a gostosinha do Cameron veio mesmo! – ouço a horripilante voz de Nate logo atrás de mim.

— Precisa chamá-la de “gostosinha” na minha frente, Maloley? – era uma mulher quem falava agora e eu juro que conheço está voz.

Ao virar-me deparo com Nate, Glinsky e Magan... Pera, Megan? Que diabos a enfermeira de Cameron faz aqui?

— Megan? – digo paralisada e sem entender o porquê desta mulherzinha estar ali.

— Oizinho querida, como vai? – diz com um sorriso sínico maior que sua própria boca.

— Surpresa, Caniff? – Gilinsky se pronuncia – Megan é namorada de Nate!

Quando ele diz isso, meu sangue ferve e minha vontade é de quebrar a cara dessa mulher miserável. Como é possível? Como ela conseguiu se passar por enfermeira e entrar naquela maldita clinica? Como ela conseguiu se tornar enfermeira logo de Cameron?

— Como é possível? – digo com a voz embargada, eu estava louca para chorar, mas de raiva.

— O que? Ela ser minha namorada? – Nate diz irônico – Oras Caniff, assim como você se apaixonou pelo merdinha do Cameron, também fui capaz de ma apaixonar por essa morena maravilhosa. – beija Megan e a mesma corresponde com intensidade, sendo essa bem diferente da de Nate.

— Olha, não sei qual de vocês é mais imundo... – rio sarcástica – Porém, com toda certeza, você conseguiu ganhar nessa disputa! – digo apontando para Megan.

— Querida, não me importo com o que você acha ou deixa de achar, estes meses andei me importando mais com o que seu namoradinho achava! – sorria feito uma verdadeira piranha.

— Porque, me diz o porquê disto tudo? Qual era o plano Nate? – pergunto indignada.

— Vou ser sincero... – o mesmo se desgruda de Megan e se aproxima de mim, me mantenho intacta, vou encarar o que tiver que encarar. Tudo pelo amor da minha vida  – Meu plano era acabar com a vida de Cameron, fazer da vida dele um verdadeiro inferno, assim como vocês fizeram com as nossas. – aponta para seus parceiros de crime logo atrás de ti – Eu queria ver você longe dele, queria te ver odiar aquele cara e deixá-lo sozinho, fazer ele se foder muito e pagar por tudo, tudo que nos fez. Essa vida miserável de fugitivos que levamos é culpa desse filho da puta mimado, que perdeu a porra da mãe e não soube lidar... – se aproximou ainda mais, me fazendo estremecer inteira, coloca o dedo indicador em minha cara e grita como se quisesse se esvaziar de tanto ódio e rancor guardado dentro de si – Seu namorado é um completo merda, não merece nada do que tem, nem mesmo você... Uma coisa reconheço, você é boa demais para Cameron, Caniff, boa demais!  – ainda mantinha seu tom de voz alto demais – Megan entrou nessa de gaiato, apareceu como um anjo, nos conhecemos em um bar qualquer da cidade e foi amor à primeira vista. Quando me contou que trabalhava logo na clínica que seu namoradinho está internado, foi uma explosão de felicidades, mas só explodi mesmo quando me disse que era enfermeira de Cameron. O que mais poderia me deixar feliz? Encontrei uma mulher maravilhosa em todos os sentidos... – pisca para a morena, e meu estômago embrulha de nojo destes dois monstros  – E que ainda por cima poderia me ajudar a destruir a vida de quem destruiu a minha primeiro. – após gritar e expor toda sua raiva, volta para onde se encontrava e respira profundamente.

Não entendi nada do que ele quis dizer, nem o porquê de tanto ódio, era óbvio que tudo isso não era só por causa de Cameron não ter lhes pagado.

— Cadê o dinheiro? – Gilinsky pergunta, enquanto olha para todos os lados e de certo com a intenção de saber se há mais alguém ali além de nós.

— Antes... – quem se aproxima o máximo que consegue agora desta vez, sou eu  - Me prometam, assim como aquela vez que passaram a noite em minha casa, que nunca mais nos procurará, que nos deixará em paz pelos restos de nossas vidas? – olho atentamente nos olhos de Nate, para tentar enxergar pelo menos sinceridade no que me responderá.

— Só nos entrega logo essa merda de dinheiro, vadia! – Megan se irrita.

— Estou falando com seu namorado, não com você pedaço de merda. – digo ainda mais irritada e ouço a risada estancada de Gilinsky.

— Prometo, Annelise! – pela primeira vez nesta noite, ouço este cara dizer meu primeiro nome.

— Vocês entraram numa enrascada tanto quanto Cameron, tenho certeza que sua namorada sabe o quão mal as drogas fazem na vida de uma pessoa, vocês poderiam fazer o mesmo que ele e se internar, se tratarem, saírem dessa vida estúpida. Vocês são jovens, bonitos e podem ter tudo o que quiserem por esse mundo à fora, sem precisar chantagear as pessoas, sem precisar vender essas porcarias! – digo o mais calma possível.

— Sério que você vai querer bancar mãe? Aqui e Agora? – Gilinsky bufa.

— Eu sei que no fundo, existe um coração aí dentro, capaz de pagar por todo mal que estão cometendo e tentar recomeçar uma vida melhor. – digo, ainda mantendo minha postura de paz e amor.

— Me dá logo a porra do dinheiro, Caniff! – Nate grita. Acho que voltamos para a estaca zero.

Assim que abro minha bolsa, ouço o som de sirenes e vejo-os entrarem em desespero, estou perdida, como é que a polícia resolveria aparecer logo agora?

— Você quem chamou a polícia, piranha do cacete? – Megan grita.

— É claro que não! – grito de volta, ouço o som cada vez mais próximo.

Até se atrever aparecer dois carros fechando a rua que tinha apenas uma saída, ou seja, a que acaba de ser fechada por duas enormes camionetas.

—Sinto muito Caniff, mas toda ação tem uma reação! – Nate diz.

Me pega pelo colarinho, saca uma arma de sua cintura, segura meu pescoço e coloca a mesma apontada em minha cabeça. Minha visão está embaçada e meu coração disparado, meu corpo está imóvel e não consigo dizer nada, apenas fico esperando para saber se ali será o fim de minha vida.

— POLÍCIA, MÃOS NA CABEÇA! – é tudo o que ouço, até meus próprios tímpanos se assustarem com o baque de saber que tem uma arma apontada em minha cabeça. Como é que eles me pedem “mãos na cabeça”, se um deles está com as mãos em minha cabeça, literalmente?!


Notas Finais


babado e confusão, né nom monas?!
o que vocês acham que tem por trás de todo esse ódio de Nate? acham que ele é capaz de fazer mal a Lise?


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