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História You Completed Me - Enfim


Escrita por: Cut_Cut

Notas do Autor


Desculpem me a demora pra upar este capítulo, alguns probleminhas ;-;

Capítulo 2 - Enfim


Mais uma manhã, Humm... Agora são 11:20, o dia esta bonito hoje, o sol está radiante e o céu esta limpo. Me levanto para trocar de roupa... Se bem que deve ser bom ficar de pijama o dia inteiro... Mas, infelizmente, tenho afazeres desnecessários. Hoje eu vou até meu pai perguntar mais sobre minha "possível" pretendente, não sei nem por que eu digo possível, se meu pai escolheu eu ficarei com ela. Como será que ela é? Talvez seja descendente de Dragões o porte deles é bem alto, será que ela tem irmãos? Mais novos ou mais velhos? Se ela tiver irmãos, eles serão bonitos? Acho que eu não deveria pensar isso...~
   Os pensamentos do príncipe são interrompidos ao ouvir que alguém bater a porta
    - Príncipe? Já acordaste? -diz uma voz atrás da porta "multiplicada", a voz soava como se duas pessoas falassem ao mesmo tempo em um perfeito ritmo. Era as irmãs Sayuri e Surye, as siamesas, Sayuri era como a luz, sua pele branca, olhos rosados e cabelos em mesma tonalidade dos olhos trazia um ar infantil a garota, já Surye trazia um ar de mais madura, com longos cabelos negros trançado com detalhes dourados, sua pele morena fazia um ótimo contraste com seus olhos amarelados.
   A roupa das garotas era baseada nas cores que ja possuíam em seu natural.
      -Sim, mas no momento estou me trocando então se for meu café da manhã, peço lhes que deixe no chão, se for uma informação dêem a desta distância mesmo.
      -Suas ordens príncipe. Seu café-da-manhã está aqui. Há um pedido de seu pai, ele deseja vê-lo em sua salá de trabalho logo após terminar seus afazeres diários. -as duas garotas disseram pondo o lanche no chão.
       - Muito obrigado pelo recado meninas, por favor se retirem.
       -Sim -Surye disse séria, enquanto ao fundo pode se ouvir um pequeno risinho de sua irmã, o príncipe ouviu o som, mas apenas continuou de costas para a porta sem camisa, talvez ela tivesse visto o "semi nu"
      ~ Eu gosto muito destas meninas, elas são divertidas. Todos aqui no Castelo são muito otimistas e legais... Mas só tem garotas! As vezes eu penso... Será que meu pai quer que eu fique com essas garotas? Eu acho que não  me importaria de ficar com elas mas... De certo modo é estranho.~
      O garoto tomou o lanche que estava em frente a sua porta é em seguida foi escovar seus dentes. Logo após ter seus afazeres feito andou em passos preguiçosos até a sala de seu pai.
      - Pai? -O garoto pergunta abrindo devagar a porta-
       - Entre filho - O senhor estava organizando  alguns livros em suas respectivas categorias-
       O garoto entrou ao ouvir a ordem dada por seu pai, então, o senhor deu continuidade.
       - É para falar sobre sua pretendente, vou te dizer algumas coisas que você precisa saber sobre ela... Convenhamos que ela seja um pouco diferente do comum.
      -Como assim? Diferente? -O garoto disse entretido-
       - Ela e uma Yuki-Onna, a mulher da neve, ela pertence a cultura japonesa. As Yuki-Onna casam se, tem filhos, vivem normalmente com seus respectivos maridos, mas quando o a bruma ou a tempestade e muito forte elas desaparecem por conta do "chamado" do seu mundo ser mais forte- O pai disse virando se para o garoto.
      - Mas então... Eu não vou ficar com ela até nossa morte? -O príncipe disse confuso, afinal isso era contraditório ja que o casamento normalmente era para ser até o final de suas vidas.
      - Eu imaginei que seria melhor para você, se você não gostar dela, e apenas uma questão de tempo para ela desaparecer... Eu dizendo assim parece que rapitarei a garota -O pai disse sua última frase em um tom divertido para não ficar com um ar tão bruto.
     O garoto rira com oque seu pai dissera naquela situação um pouco tensa apenas para aliviar.
      - Obrigado pai... Eu tenho só uma pergunta... -o menino disse apreensivo. O senhor apenas o olhou sorrindo esperando a pergunta.
     - Então... Acho que é um pouco estranho perguntar isso... Mas... Por que diabos só a serventes mulheres em nosso Palácio?!
- O garoto perguntou pondo as mãosna cabeça e arrastando pelo seu rosto o puxando o para baixo.

  O Rei ficou extremamente surpreso com a pergunta de seu filho, deixando isso aparente em sua expressão facial rindo alto em seguida.
   -É sério filho? Não é por nenhum motivo grave, quando sua mãe estava viva, houve uma guerra, nesta guerra todos os homens foram obrigados a lutar. O pai dessas garotas foram mortos e suas mães, algumas estão vivas, outras doentes e outras foram raptadas. Nós, eu e sua mãe ajudamos as filhas, já os filhos quando completaram uma determinada idade mandamos eles para outros lugares, também ajudar na batalha. -O Rei contou a antiga história com tom de voz sério-
    - Haaa... Desculpa pai, e que eu achei que você queria que eu... Avançasse...? -O menino falou tímido com seu rosto rubro sobre sua pele branca amarelada, toda vez que se sentia tímido, seu rosto avermelhava e sua pele esquentava, as vezes a ponto de queimar levemente alguns itens-
   - Olha filho... Se você quiser eu nao te impesso -O senhor sorrio largo rindo alto-
   - Ai não! -O garoto disse rindo e cobrindo o rosto com as mãos envergonhado-
    -Estou me retirando- Ele completou sua frase saindo da sala em passos largos, tímido enquanto seus passos quentes ficavam marcados no carpete.
       ~Sério mesmo? Não sabia que meu pai era um tipo de "tarado" empurrando garotas pra mim... Mas ele e engraçado. Estava indo para o meu quarto quando sinto uma mão tocar meu ombro.
      -Filho espere, você pode sair hoje, mas por favor, tome cuidado - Meu pai disse em um tom um pouco preocupado porém dando um leve sorriso.
      -Sim - Eu respondi animado e sorrindo largo mostrando os vários dentes.
      Dei um forte abraço no meu velho e corri para meu quarto. Tenho que pensar em uma roupa, mas eu nao tenho roupas normais, elas são meio pomposas...~
        Chegando ao seu quarto, o garoto rapidamente ja se dirige ao banheiro para tomar uma ducha de água fria.
Ao sair do banho, enrola a toalha na cintura esfregando seu cabelo com uma de suas mãos para tirar o excesso d'água.
    ~ Eu nao acho meu físico muito bom... Eu sou magro, tenho pouco músculo. Já até compararam meu corpo com o de uma garota.
Eu deveria chamar alguma garota para me ajudar?  Referente a roupa... Não
        Peguei um terno amarelo com babados branco no meio acompanhado de uma bermuda branca que parece um balão e sapatos brancos. Eu sei que e muito simples, mas eu acho que é o melhor que consigo pensar no momento. Penteio meu cabelo para baixo deixando minha testa coberta. Acho que estou pronto, afinal, eu ainda não sei o que falei lá fora.~
        Spify começa a andar pelo Castelo em direção a saída do mesmo, já fazia muito tempo que ele não via o mundo de fora, desde quando sua mãe veio a morrer nunca mais saiu, ela quem costumava levá-lo para passear pelo bosque ou pela pequena vila.
        Passa cumprimentando algumas serviçais que encontrava trabalhando para lá e pra cá.
       - Permita me príncipe abrir o portão- Mirya, a serviçal Falcão apresentou-se à disposição do príncipe logo abrindo o portão quando o mesmo confirmou o ato, a garota abriu o portão.
        Fazia tempos que Spify não via o brilho do Sol com aquela intensidade, olhava ao redor e via extensos bosques assim como antigamente, a Vila havia crescido, a população também estava maior e a diversidade de espécies estava crescendo. O príncipe ficava feliz em olhar seu futuro Reino crescendo em paz.
      Ele começou a andar devagar pelo vilarejo enquanto recebia olhares de todas as idades que passavam por ali, se sentia incomodado,  não gostava de chamar atenção de estranhos, então por conta disso se dirigiu ao bosque, ali não haveria pessoas o olhando, ele podia simplesmente relaxar como não fazia a tempos.
      ~ Aqui é lindo, eu provavelmente estou sorrindo como um bobo, os moradores daqui estão se esforçando bastante para ter uma vida melhor, á muito tempo atrás nós passamos por muitas dificuldades referente a falta de comida, pobreza e guerras, felizmente passamos por tudo isso.
Meu lugar preferido, o Bosque da Meia-Noite, Midnight Grove, Nós o chamamos assim, pelo menos assim era chamado antigamente. O bosque recebe esse nome por conta de um fato que acontece a toda meia noite, exatamente quando o bate o horário dito a floresta se manifesta, luzes sobem do chão enquanto as árvores de agitam soltando folhas douradas ao invés de verdes, os espíritos que habitam o lugar ganham forma neste horário, eles conseguem se comunicar com os vivos neste período, e quando bate seis horas, eles somem novamente, dizem que se você prestar atenção ainda dá para ouvir o choro daqueles que clamam por mais tempo. 

Chego no começo do bosque e adentro no mesmo olhando em volta, vejo alguns desenhos de coração com letras iniciais dentro, que fofo!
Continuo a andar sem rumo entre o mato e vejo alguns animaizinhos correndo pra lá e pra cá, eu realmente amo esse lugar. Continuo andando e visto uma pessoa em uma distância  considerável, acho que é uma mulher, acelero meus passos~
          -Moça? A senhora está bem? -O garoto pergunta preocupado falando mais alto por ainda estar um pouco distante da senhora.
     Spify sente um mal estar ao se aproximar da senhora que exalava uma luz branca.
         -Menino... -a mulher olhou para trás mas seu rosto estava branco, nao havia nenhum rastro de olhos, nariz, boca nem orelhas.
Após terminar sua única palavra em um tom soprado, baixo, doce e doloroso ela pulou do penhasco.
     O garoto não conseguiu reagir, ele apenas se ajoelhou por estar com náuseas e lágrimas caíram de seus olhos, não sabia exatamente o por que, nao sabia quem era a mulher, apenas sentiu algo muito forte em seu coração, como se estivesse o pressionando.
      Ele não sabia o motivo, mas resolveu ir atrás da moça ou do que restará do seu corpo, abriu suas longas asas que batiam nas árvores deixando marcas de queimado, voou e olhou ao redor pro procurando algum rastro da moça, mas apenas viu um panapanã de borboletas brancas recobertas por luz, as borboletas vieram na direção de Spify e trouxeram um calma para o garoto, como se fosse uma substância que funciona de imediato, o garoto não estava entendendo, mas voltou novamente para a borda do bosque e recolheu suas asas.
   -Eu vou esperar até meia noite, se ela aparecer novamente, eu ja sei o que ela é- Ele sussurrou para si mesmo, sentando no chão e tirando um cochilo para esperar o horário.
Não sabia o por que ela estava ali, não sabia o por que de seu rosto ser daquela maneira, não sabia por que as borboletas havia deixado o calmo.
Logo no seu primeiro dia fora isso havia acontecido,  no seu primeiro dia confusões já dominavam sua cabeça, um garoto curioso como Spify não deixaria isso passar.


Notas Finais


Obrigada pela leitura
E me desculpem pela demora dos capítulos, estava com probleminhas


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