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História Just like that - Capítulo 12.


Escrita por: LuaBranca17

Notas do Autor


É eu demorei, eu sei. Mas eu terminei com meu namorado esses dias e eu meio que imaginava ele como Caleb, então ficou difícil continuar o cap. Desculpem
Obs: a loira é a Ângela

Capítulo 12 - Capítulo 12.


Fanfic / Fanfiction Just like that - Capítulo 12.

                       Caleb. 

  Cheguei em casa transtornado, já imaginando o cenário de guerra que encontraria em minha casa. 

  Por que aquele desgraçado havia voltado para cá? Eu o odiava! Não queria vê-lo perto da minha mãe ou dentro de nossa casa novamente. 

  Encontrei à casa no maior dos silêncios, meus passos faziam barulho na madeira do chão enquanto eu caminhava para a cozinha. 

  Minha mãe estava preparando um café, enquanto meu pai estava sentado à mesa, fuçando no notebook dela. 

  - O que você pensa está fazendo? - perguntei logo que pus os pés na cozinha. 

  - Apenas verificando meus e-mails. Algum problema pivete? - Hélio, sim, meu pai tinha o nome mais horroroso do mundo. 

  - Mas que porra cara, você só foi homem pra me fazer e não pra me criar, então não pense que tem o direito de me chamar assim! - cuspi a palavras, quase gritando. 

  Minha mãe me olhou, em seus olhos eu pude ver a dor, ela não queria meu pai ali tanto quanto eu, mas não tinha coragem para manda-lo embora. 

  Me virei e sai da cozinha, eu não iria ficar naquela casa com Hélio presente. 

  - Vou sair, eu volto quando esse babaca tiver indo embora. - gritei da porta de entrada e sai. 

  Vi Chloe parada na porta dos Montgomery e resolvi ver o que estava acontecendo. 

  Parei ao lado de Clô e olhei para dentro da casa, era uma casa muito bonita.

  Mas a cena que eu via era um tanto estranha: Jackie e Matthew correndo desesperadamente de um lado para o outro, arrastando móveis contra às janelas e portas, como se a terceira guerra mundial fosse começar em minutos. 

  - Jackie, você trancou a porta do sótão? - Matthew perguntou. 

  - Sim, mas vou lá verificar de novo. Coloque alguma coisa na frente dos dutos de ar, ela pode entrar por eles. - Jackie respondeu e subiu as escadas correndo, ela tinha uma bela bunda.

  Me senti um babaca por pensar isso. 

  Olhei para Chloe, que assim como eu não estava estendendo nada.

  - O que está acontecendo aqui? - perguntei.

  - Uma tal de Ângela está na cidade. - ela respondeu, sem me olhar. 

  - O que vocês estão fazendo aí parados? Entrem de uma vez! - Matthew falou e nos puxou pra dentro, depois fechou a porta e trancou. - Caleb, me ajuda à arrastar o sofá pra cá. 

  E então arrastamos o sofá contra a porta.

  Jackie desceu às escadas pulando e depois me olhou, ela estava linda, descabelada, mas linda. 

  - Será que dá pra explicar agora? - Chloe perguntou, cruzando os braços. 

  Matthew e Jackie trocaram olhares, como se estivessem pensando na mesma coisa. 

  - Bom, Ângela, é a ex namorada do Matt. - Jackie explicou. 

  Gargalhei.

  - Tudo isso por causa de uma ex namorada?

  - Você não entendeu, Ângela, é absurdamente louca. Quando a gente terminou, ela jogou meu celular no fogo, por que achou que eu estava com outra menina. E durante meses ela entrava no meu quarto de madrugada carregando uma motosserra e dizendo "volte pra mim", e depois saía correndo. 

  Ri mais ainda. 

  - Não é engraçado! Ela cortou meus cabelos MUITO CURTOS por que dizia que eu era bonita demais e Matthew gostava mais de mim do que dela. - Jackie passou as mãos pelo cabelo ainda meio curto e rebelde. 

  Olhei para Chloe, ela parecia estar com ciúmes. Incrível a capacidade dela de ter ciúme de uma ex namorada louca. 

  - Vamos comer Poutine? - Matthew falou e foi para cozinha. 

  Agora que a casa estava toda blindada eu não tinha muitas opções à não ser jantar com eles. 

  Todos nós fomos para a cozinha e sentamos no balcão. Aquela cara era incrivelmente bonita e grande, com chão de mogmo, (que pelo o que eu sabia era bem cara), as paredes em branco e a cozinha decorada em granito branco. 

  Jackieline pegou seu celular do bolso e começou a mexer nele, em seguida nos mostrou uma foto de uma mulher loira, com olhos esverdeados. 

  Ela era bonita, mas parecia ter uns trinta anos. 

  - Essa é a Ângela. - Jackie nos explicou, depois seu celular tocou com uma notificação e ela puxou ele pra si para verificar. Fiquei curioso. 

  - Ela é bonita. - Chloe resmungou. 

  - Claro, com um monte de plásticas eu também fico bonita. - Jackie ironizou. 

  - Ela parece ter uns 30 anos. Matthew, você pegava as coroas? - ri, e Matthew se virou, me encarando feio. 

  - Ela tem 23!

  - E você tem...? 18?

  - 21!!! Me respeita garoto, eu sou mais velho que você. E mais alto. - Ele riu e continou cozinhando. 

  Jackie deu um risadinha, olhando para o celular. 

  E Chloe estava pensativa. E eu nem sabia o que estava fazendo ali. 

  Depois da janta, ajudei Jackie à  lavar à louça. Fizemos todo o trabalho em silêncio, afinal eu não sabia o que dizer e acho que ela também não. 

  Assim que terminamos, fui caminhando até à porta da frente, mas a voz de Jackie me fez parar:

  - Aonde vai? - perguntou, arqueando uma das sombrancelhas. 

  - Ahn... Pra casa? - respondi, me apoiando na parede. 

  Ela se aproximou de mim com passos curtos e rápidos, quando estava próxima o suficiente para que eu pudesse sentir seu perfume, ela sussurrou:

  - Se você sair, Ângela entra. E eu realmente tenho medo dela. - ah o perfume dela era muito bom.

  Olhei para Jackie, pensando. Se eu nao poderia sair, então teria que passar à noite ali?

  - Eu vou ter que dormir aqui?.

  - Vai. - ela sorriu maliciosa e depois riu. - Não se preocupe, eu não vou te estrupar. 

  - Ah que pena. - olhei pra ela com o mesmo sorriso. 

  - Vou te mostrar meu quarto. - e sem mais nem menos ela agarrou meu braço e me arrastou escada à cima. 

  Todo o corredor era branco, exceto o chão de madeira polida. Ficava me imaginando quem limparia aquela enorme casa. 

  Fomos para o último quarto do corredor, e Jackie abriu a porta e me puxou pra dentro, ligando a luz logo em seguida.  

  As paredes eram e roxo e azul, com várias janelas e portas de vidro para a sacada, todos trancados.  

  Em uma parede estava uma enorme estante com livros e câmeras profissionais.  

  Ela tinha uma escrivaninha nos pés da cama com várias canetas, agendas e cadernos e um computador.  

  Um banheiro, um closet... 

  Mas o que mais me impressionou foi a parede da esquerda, um skate normal, um longboard, dois tipos de patins que eu não soube identificar, um taco de baiseboll e um violão muito bonito.  

  - Pelo visto você tem vários hobbies... - falei, caminhando pelo quarto. 

  - Aham, sempre arranjo tempo para todos. - ela falou sorrindo.  - Quais são os seus hobbies? 

  Olhei para Jackieline, tendo que baixar o rosto para encara-la.

  - Por que quer saber? 

  A garota me fuzilou com os enormes olhos azuis.  

  - Por que não quer me contar nada sobre você? 

  Me sentei na cadeira giratória e dei uma voltinha sorrindo de canto. 

  - Gosto de ser misterioso. 

  Jackie deu um sorriso convencido. 

  - Isso não é ser convencido, isso é ser babaca. 

  Aquilo me deixou sem palavras, era difícil encontrar uma garota que me enfrentasse desse jeito.  

  Apenas resolvi ficar quieto para não fazer nenhuma besteira. 

  - Vamos, me conte seus hobbies. - Jackie pulou sobre sua cama, deitando de bruços e apoiando o rosto nas mãos, me encarando.  

  - Eu jogo basquete. - falei meio contra a vontade.  

  - Que legal! Eu também! - ela sorriu, balançando os pés. 

  Não consegui segurar a gargalhada.  

  - Você? 

  - Sim, por que? - ela perguntou, em dúvida. 

  - Com esse tamanho? 

  A garota fechou a cara e se levantou, cruzando os braços.  

  - Qual seu problema com meu tamanho? Prefere líderes de torcida com 1,75 e com pernas de aranha? - ela falou, com um olhar de quem estava prestes à me matar. - Pois posso lhe garantir, sou melhor do que elas em todos os sentidos. E talvez até melhor do que você no basquete! 

  Fiquei imaginando o que ela quis dizer com "em todos os sentidos" mas não tive tempo de perguntar, pois ela já estava indo para o closet. 

  Quando voltou, carregava um cobertor e um travesseiro. Colocou tudo sobre meus braços e me empurrou para fora do quarto.  

  - Tenha uma boa noite no sofá! - ela gritou e bateu a porta na minha cara.  



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