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História Just like that - Capítulo 2.


Escrita por: LuaBranca17

Notas do Autor


Boa leitura 🌸

Capítulo 2 - Capítulo 2.


Fanfic / Fanfiction Just like that - Capítulo 2.

  - Droga... - eu e Jackie falamos juntos. 

  A unica pessoa no mundo que eu nao queria encontrar hoje, agora estava parada em frente à nossa porta. 

  - O que aquele desgraçado, bêbado, inútil, interesseiro, fedorento está fazendo aqui!? -Jackie soltou as palavras tão rápido que mal deu para entender. 

  Minha irmã era realmente elétrica.

  "Tio" Peter estava parado em frente à porta de entrada, vestindo uma regata encardida, uma bermuda preta e chinelos, que mostravam seus horríveis pés. Ele era realmente desprezível. Seus cabelos estavam oleosos como sempre e mesmo dentro do carro dava para sentir seu bafo de álcool e cigarro. 

  - Calma Jackie, vamos ver o que ele quer. - falei, tentando manter a calma como um "adulto". 

  Jackie saiu do carro e foi andando à frente, batendo os pequenos pés no chão com força.

  Peter era irmão do nosso pai, mas de maneira alguma parecido conosco. Ele tinha cara de vilão mafioso de filme de ação.  Só que mil vezes mais sujo. 

  - Crianças! Que saudades de vocês! - ele sorriu com seus dentes podres e amarelos, e fala sério, ele nao soube nem como mentir direito. 

  - Fala logo o que você quer, seu ogro! - Jackieline falou, percebi que ela estava irritada, pois começou a bater o pé freneticamente enquanto fuzilava Peter com os olhos. 

  - Nossa, por que ser tão bravinha com seu querido tio que ama tanto vocês? 

  - Olha só Peter, estamos realmente ocupados e não queremos ver sua cara nunca mais, então faça o favor de se retirar, ok? - falei e cruzei os braços, fazendo um movimento com a cabeça em direção à rua. 

  - Olhem só meus queridos sobrinhos... A chiuaua histérica e o principezinho... O negócio é o seguinte, fiquei sabendo que meu querido irmão e sua esposa sofreram um acidente e foram para o inferno. - ele soltou uma gargalhada e eu senti seu bafo podre horrível,  que só fez minha raiva crescer mais. - E que eles deixaram uma bela herança para seus amados filhos. Me deem metade do dinheiro que eu vou embora. 

  Suas palavras foram tão absurdas que eu tive vontade de rir. 

  - Peter, vai pro inferno seu desgraçado.- Jackie falou. 

  - Cala a boca vadia, eu quero o dinheiro! - ele elevou a voz e aquela foi a gota d'água. 

  Falar idiotices eu até aguentava, mas ele nao tinha o direito de falar assim com minha irmã!

  Sem pensar duas vezes, acertei um soco no nariz de Peter com tanta força que meu braço inteiro chegou a doer. 

  O desgraçado cambaleou para trás e se apoiou na porta.

  Sangue começou a jorrar de seu nariz .

  - Vocês vão pagar por isso! - ele rosnou enquanto tentava conter o sangramento com ambas as mãos. 

  Peter saiu correndo dali, pingando sangue e tropeçando nos próprios pés. Mas eu não me arrependia disso. E poderia tê-lo espancado mais ainda se tivesse a chance. 

  - Uou... - Jackie disse e me olhou boquiaberta.

  Por um momento pensei que ela fosse me chamar de louco psicopático, mas então ela abriu um sorriso e começou a pular e gritar.

  - ISSO FOI DEMAIS! - ela ria. Sua risada era tão fofa. 

  Entramos e nos sentamos de frente um pro outro no balcão da cozinha, ela mexia no celular enquanto eu massageava minha mão. 

  Jackie era tudo o que tinha restado de minha família. Era meu "tudo". 

  Ela era minha irmãzinha mais nova, sempre fofa e meio louca. 

  Não éramos parecidos fisicamente. Só pela cor dos cabelos.

  Nós dois tínhamos cabelos negros. Os dela eram lisos e num corte chanel um pouco acima do ombro.

  Tinha olhos azuis bem escuros, um rosto pequeno. Na verdade, ela era inteiramente pequena. Tinha 1,50 de altura. Mas eu diria que ela era gostosa se ela não fosse minha irmã.

  Jackie tinha uma séria tendência à cometer loucuras. Era super hiperativa e irritante. Gostava de ver todo mundo soltando fogo pelo nariz e se divertia com isso. Mas ninguém podia deixa-la brava, por que ela achava um jeito de se vingar. 

  Ouvimos uma buzina e Jackie pulou do banco e balançou o cabelo curto, fazendo ele ficar totalmente bagunçado. Como sempre. 

  - Os caminhões da mudança chegaram. Uuuu. - ela correu para abrir a porta e uns caras altos e fortes entraram para pegar as coisas. 

  Demorou umas horas até que tudo estar nos caminhões. Era muita coisa. Enchemos dois caminhões e ainda tivemos que colocar umas caixas no meu carro. 

  Jackie parou ao meu lado, carregando uma pequena mochila com as coisas que precisaria durante a viajem de carro. 

  - Vou sentir falta daqui. - ela olhou para a casa, que agora nem nos pertencia mais. 

  Onde crescemos e tivemos nossos melhores anos de vida. 

  - Eu também. - falei e passei meu braço pelo seu ombro. - Vamos? 

  - Vamos!!! - ela deu um gritinho e correu para a porta do carona e pulou para o banco. 

  A viagem de carro foi longa e tediosa. E quanto mais perto chegávamos de Vancouver, mais o tempo fechava e mais névoa aparecia. 

  Jackie dormiu o tempo todo. 

  Quando chegamos, eram quase seis horas da tarde. Jackieline tinha recém acordado, e esfregou os olhos enquanto olhávamos para a casa que agora era "nossa". 

  Era uma construção grande e bonita. Toda em branco. De dois andares. Uma garagem grande e um pátio maior ainda. Com uma árvore enorme ao lado da casa, que seperava ela da casa vizinha. 

  Entrei com o carro e parei em frente à porta da garagem, o céu estava cinzento mas não chovia. 

  - Ela é linda. - Jackie disse, e pulou para fora do carro, e saiu saltitante em direção à casa. 

  Sai também e tranquei o carro, peguei as chaves da casa e abri devagar. 

  A casa estava incrivelmente vazia e limpa, com cheiro de lustra móveis que devia ter sido usado no chão de mogmo. 

  Da porta de entrada dava para ver a grande sala de estar no lado direito, com uma grande janela que ia do chão ao teto e que ja possuía cortina e do lado esquerdo se ia para a cozinha, que já possuia os armários brancos e bonitos que cobriam a parede. A pia e algumas gavetas e um lugar para a lava-louças. E o balcão com os bancos. 

  Todos feitos de granito branco. 

   E bem na frente uma enorme escada que levava para o segundo andar. 

  - Vou ver os quartos! - Jackie sorriu e subiu as escadas, pulando em dois degraus de cada vez. 

  Dei uma volta pelo primeiro andar e encontrei um banheiro enorme no primeiro andar, ao lado da cozinha.

  E uma das portas que levava para o quintal, que nada mais era do que um pedaço de grama e depois um bosque imenso e escuro.

  As paredes eram todas pintadas de tons claros, do branco ao bege. 

  Subi as escadas com empolgação. A casa era maravilhosa. Um pouco grande, mas eu e Jackie acharíamos um jeito de enchê-la de maneira divertida e bonita. 

  No segundo andar havia um corredor com quatro portas. 

   A primeira era um banheiro, a segunda era um quarto enorme, com uma grande sacada e janelas bem grandes, que davam vista para a rua, as paredes eram pintadas de azul claro e escuro. E aquele com certeza seria meu quarto. 

  A porta em frente ao quarto que agora era meu, era um quarto muito menor que o meu, as paredes eram brancas e tinha uma janela média que deixava entrar bastante luz ao quarto. 

  Deveria ser o quarto de hóspedes. 

  Jackie deveria estar no último quarto. 

  Mas quando entrei nele, não a encontrei. O quarto tinha paredes em roxo e azul, as cores preferidas dela. Coincidência talvez. Uma sacada que levava para o lado da casa e que tinha a enorme árvore bem próxima a sacada. Impedindo a visão para a casa vizinha. 

  Os galhos da árvore quase invadiam o quarto. 

  Voltei para dentro e fechei as portas de vidro da sacada e fui em busca de Jackie no closet do quarto. Mas nao achei nada lá além de uns cabides velhos. 

  De repente, ouvi o grito dela, e vinha de um lugar no teto. 

  -JACKIE! - berrei e sai correndo em busca da escada para o sótão. 

  

  



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