História Just Love - Never Be Alone

~Point of View: Emma Clark~

Eu havia conversado com Lynn e estamos bem novamente. Eu não vi mais o Mark desde o dia que ele foi me ver no hospital. Eu e Castiel estamos “namorando”, porque não é bem um namoro, é mais questão de ficar. Parece que nós namoramos mesmo porque eu estou ficando na casa dele, já que meu pai se casou com Lisa, e eles estão na lua de mel. Eu só descobri no dia do ensaio de casamento que a Lisa era a mãe da Iris.

A sorte é que temos três quartos de hóspedes lá em casa, aí um virou o quarto da Iris, que já está pronto por sinal, mas vamos se mudar pra casa dela, onde foi à festa de Halloween. Meu quarto já está pronto lá, minhas roupas e sapatos, livros e tudo mais já foram levados para o meu quarto de lá. Papai vai voltar hoje pra Londres junto da Lisa. Eles passaram uma semana em Paris como lua de mel. Daqui algumas horas, eu vou ter que ir ao shopping com a Rosa, já que vai ter o baile na escola.

 

[...]

 

Meu pai havia me pegado na casa de Castiel, após ele e Lisa terem chegado de viagem. Ele estava meio tenso e Lisa parecia tentar confortá-lo. Quando chegamos a casa, eu pretendia subir para meu quarto, trocar de roupa e pegar um táxi, mas fui impedida por meu pai dizendo que precisava conversar comigo e Iris. Eu subi as escadas, fui até o quarto de Iris e disse que meu pai queria falar conosco, então fomos juntas até o escritório dele. Papai estava sentado em um dos sofás e Lisa estava ao seu lado, ele pediu para eu e Iris sentarmos no sofá de frente pra eles, assim fizemos.

- O quê você queria falar com a gente, pai? – Perguntei meio apreensiva.

- Vamos ter de nos mudar, meninas. – Vi meu pai apertar a mão de Lisa. – Iremos morar em Vancouver no Canadá.

- Não! – Disse meio grossa. – Nós não podemos nos mudar, pai. Eu tenho meus amigos aqui, tenho minha vida, tenho tudo o que eu quero bem aqui.

- Seu pai já aceitou o trabalho, querida. – Encarei Lisa incrédula. – O chefe do seu pai, já está procurando por uma casa para nós todos e uma escola para vocês duas estudarem.

- Você fez isso sem o nosso consentimento, pai? – Encarei meu pai. Meus olhos já estavam marejados e minha garganta ardia.

O silêncio dele e de Lisa, o entregaram.

- Nós sempre, SEMPRE, decidimos tudo juntos. Qual o motivo disso, agora? – Perguntei já deixando as lágrimas rolarem. – Só porque temos uma família de verdade, você acha que eu não faço mais partes das decisões?

- Emma, filha, não é isso que você está pensando. – Meu pai tentava me conter.

- Cala a boca. Eu não quero ouvir a sua voz. – Me levantei e saí de seu escritório.

 

Eu subi as escadas rapidamente e segui para meu quarto, onde entrei, logo batendo a porta. Joguei-me na cama e me pus a chorar. Eu soluçava alto, nem o travesseiro continha eles, minha garganta doía. Ouvi a porta abrir, mas não tive vontade ver quem era.

- Emma... – Ouvi a voz de Iris.

Eu me levantei e a abracei com força, ela retribuiu meu abraço.

- Vai ficar tudo bem... – Ela fazia carinho de leve em meus cabelos.

 

[...]

 

- Rosa, eu não vou usar esse vestido. – Estávamos em uma loja de roupas juntas e discutindo sobre um vestido.

- Emma, pelo amor de Deus, será que dá pra você parar de frescura? – Ela perguntou.

- Ele é caro demais. Eu não vou deixar você pagar por ele. – Ela negou.

- Eu vou fazer sua maquiagem, Alexy vai fazer seu cabelo e Lynn vai pintar suas unhas, aí você usa esse vestido maravilhoso com um sapato confortável. – Ela me encarava em expectativa e eu assenti, derrotada. – Você vai ficar linda!

 

[...]

 

Duas semanas depois...

Hoje era o dia do baile. Rosa, Alexy e Lynn haviam dormido aqui na noite passada. Faltava 3h para o baile começar, mas eles já estavam prontos, só faltava cada um por sua roupa, mas cabelo e maquiagem já estavam prontos. Rosa já havia feito minha maquiagem, ela estava sentada em minha cama, enquanto falava com Leigh ao telefone. Ele que iria nos levar ao baile, além de ser o par dela no baile.

- Você está ficando maravilhosa, Emma. – Alexy disse completamente animado.

- Eu concordo. – Rosa e Lynn disseram em uníssono.

Lynn, por fim, terminou de pintar as unhas do meu pé. Ela estava abanando fraco para que secasse mais rápido.

- Alexy, você ainda vai demorar? – Perguntei ansiosa.

- Se acalme pelo amor de Deus, Emma. Já estou quase terminando.

Alexy terminou meu cabelo e virou a cadeira para a penteadeira, que estava atrás de mim. Quando eu parei de frente para a mesma, me olhei no espelho, eu fiquei pasma.

- O que foi? Você não gostou? – Alexy perguntou alarmado. – Se você não gostou, eu posso fazer outro penteado.

Eu me levantei da cadeira e segurei suas mãos rentes as minhas.

- Eu amei. Não se preocupe. Tá bom? – Sorri para o mesmo que retribuiu. – Agora, eu preciso que você me ajude a por o vestido.

- Vamos lá. – Seguimos para o closet. – Lynn venha me ajudar, por favor. – Ela logo apareceu para ajudar.

Eu retirei o roupão, ficando apenas de lingerie. Se fosse antigamente, eu até ficaria envergonhada, por estar dessa forma na frente de amigos. Mas Rosa e Alexy me ajudaram a deixar minha timidez de lado. Eu logo vestir o meu vestido e finalmente fiquei pronta.

(Autora – O vestido, cabelo, sapato e maquiagem da Emma é a foto de capa do capítulo).

 

[...]

 

Alexy estava arrumando o meu vestido, após termos saído do carro. Ele era meu par no baile, mas eu sabia que ele ia me largar para ir ficar com Kentin. Castiel não é meu par, pois ele disse que não estava a fim de vir para o baile, então eu não quis encher seu saco pra vir. Lynn estava acompanhada de Lysandre e Rosa, eu já disse com quem. Nós entramos na escola, passando pelo pátio, logo fomos para o ginásio da escola. Já estava cheio, mesmo que tenhamos chegado 15min depois do horário marcado de começo da festa. Nós seguimos até uma mesa e nos sentamos.

Quando eu percebi, já me encontrava sozinha na mesa. Alexy estava às escondidas com Kentin. Rosalya estava dançando junto de Leigh. Lynn e Lysandre haviam saído para tomar um ar, pois estavam se sentindo sufocados com o aglomerado de pessoas. Eu estava brincando com o copo vazio, quando vejo Castiel entrar, ele parecia procurar por alguém. Eu o vi seguir até onde Rosa e Leigh estavam. Ele perguntou alguma coisa para Rosa e ela apontou para nossa mesa. Nossos olhares se encontraram e ele veio até mim. Só Deus sabe os pensamentos impuros que passaram pela minha cabeça ao vê-lo com aquele terno...

 

Castiel puxou uma das cadeiras ali presentes ao redor da mesa, colocou-a a minha frente, então chegou perto de mim. Seu perfume forte e amadeirado entrou pelas minhas narinas, me fazendo dar um suspiro baixo e manhoso.

- Por que não está dançando? – Sua voz quente batendo rente ao meu ouvido, fez com que ondas de prazer percorressem pelo meu corpo todo.

- Alexy sumiu junto de Kentin... – Disse no seu ouvido, pois a música estava alta.

Ele se levantou e me estendeu a mão, eu lhe entreguei a minha, então ele me puxou de leve, fazendo com que eu levantasse. Nós seguimos para a pista de dança. Ele colocou suas mãos em minha cintura e eu passei meus braços ao redor do seu pescoço. Dançávamos ao som de Never Be Alone de Shawn Mendes.

(Autora – O link da música está nas Notas Finais).

- “Take a piece of my heart. And make it all your own. So when we are apart. You'll never be alone…” – Cantei uma parte da música rente ao ouvido de Castiel.

(Tradução – “Pegue um pedaço do meu coração. E faça dele todo seu. Desta forma quando estivermos separados. Você nunca estará só...”).

Castiel sorriu pra mim. Ele não havia entendido o que eu quis dizer... Eu não iria contar pra ele sobre a mudança, já havia dito para Iris não contar para todos, apenas para Kim que era sua namorada. Elas faziam um belo casal. Eu só ia contar para Rosalya e Lysandre, eu não queria contar para Castiel, lhe fazer sofrer seria pior.

 

[...]

 

- Eu tenho que ir, Castiel. – Eu havia ido para casa dele, após o baile.

Nós havíamos transado depois que chegamos a casa dele e acabei por passar a noite aqui. Eu tinha que ir embora, mas ele não queria deixar. Eu já havia vestido minha roupa da noite passada, ainda estava com a maquiagem de ontem que por algum milagre, não estava borrada. Meu penteado, eu havia desfeito, fazendo com que ficassem algumas ondas, por causa da trança.

- Bebê, por favor, para com isso. – O beijei e com a vantagem abri a porta, assim conseguindo sair.

 

[...]

 

Eu cheguei a minha casa, segui para meu quarto e retirei aquela roupa. Fui para o banheiro, enchi a banheira e tomei um banho relaxante, depois troquei de roupa. Deitei-me na cama, peguei meu computador e passei a escrever a carta... Minha carta de despedida a ele.

“Eu não vou pedir pra você me perdoar ou algo do tipo, pois eu sei que você não está em condições de fazer isso, mas eu sei que deve estar se perguntando o porquê de eu não ter falado sobre eu ir embora. A verdade é que eu não queria que você sofresse mais do que você já deve estar sofrendo. Eu quero que você siga em frente, encontre alguém novo, assine com alguma gravadora e siga o seu sonho. Lembre-se de mim como alguém que fez parte da sua vida na sua adolescência, com o tempo foi deixada pra trás, pois eu era só uma paixão adolescente sua.

Eu quero que você seja feliz, Cassy. Nem sei mais se tenho o direito de te chamar assim... Apenas me esqueça. Eu sou como a brisa, você vai sentir minha falta e eu também vou sentir a sua, mas vamos conseguir superar. Não me procure. Não me ligue. Não me mande mensagens, apenas siga em frente como se eu não existisse. Não se machuque mais do que você já está machucado. Eu nunca quis isso para nós dois, você sabe dos meus planos, assim como sei dos seus planos.

Você não entendeu quando eu cantei aquela parte da música pra você no baile. Eu fui embora e você não ficou com uma parte de mim, não te culpo por não ter entendido, você não sabia que isso ia acontecer. Eu não quero que você pense em mim 24h por dia, pois isso é um sufoco”.

“Emma”.

 

Eu já estava chorando e muito. Eu o amava. Eu ia o ver sofrer. Eu não queria isso pra ele. Eu não queria isso para nós dois. Eu não queria isso para meus amigos. Por que isso tem que ser tão difícil? Por que você sofre tanto por ter de abandonar alguém? Isso não deveria machucar, não deveria doer. Imprimi a carta e a coloquei em um envelope. Decidi ligar para Rosalya, eu sabia que ela havia ido dormir na casa de Lysandre, na noite passada.

- Rosa, eu preciso que você e o Lys venham aqui em casa, agora. – Eu ainda chorava.

- Estou a caminho, amiga. – Ela disse do outro lado da linha.

Ela desligou a ligação, então eu fiquei andando de um lado para o outro no meu quarto, a qualquer momento iria abrir um buraco no chão. Eu estava tão perdida em meus pensamentos que nem vi Rosalya e Lysandre entrando em meu quarto, ambos alarmados.

- O quê aconteceu, Emma? – Lysandre me perguntou.

- Primeiro, eu quero que vocês sentem-se. – Apontei para minha cama, onde eles se sentaram.

Eu peguei a cadeira que ficava de frente para minha penteadeira e coloquei de frente pra cama. Sentei-me e eles me encaravam meio ansiosos e meio apreensivos.

- Eu vou embora.

- O QUÊ?! – Os dois disseram em uníssono.

- Meu pai recebeu uma proposta de emprego em Vancouver no Canadá, a casa já está pronta lá, por isso está em falta alguns móveis, eu e Iris já estamos matriculados em uma nova escola.

- Você não pode ir embora, Emma. O Castiel já sabe? – Rosalya perguntou.

- Não e nem vai saber. – Eles me encaravam com um ponto de interrogação estampado no rosto. – Eu quero poupá-lo de mais sofrimento.

- Isso vai machuca-lo mais ainda, Emma... Não faça isso com ele. – Lysandre pediu.

- Já decidi sobre isso, Lys. Ele não vai saber e vocês não vão contar, assim como eu também não vou contar.

- Quando você se muda? – Rosalya perguntou.

- Em uma semana.

- Quando você soube? – Lys perguntou.

- Duas semanas atrás.

- Você só decidiu nos contar, agora? – Rosalya disse incrédula.

- Estava com medo.

Quando me dei conta, eu já estava chorando, de novo. Eles me confortaram, Lys foi embora e Rosalya decidiu dormi na minha casa, então quando Leigh veio buscar Lysandre, ele já trouxe as coisas de Rosalya.

 

[...]

 

Na hora do jantar, eu não desci para comer. Meu estômago estava embrulhado e eu sabia que se eu comesse algo, eu ia vomitar, eu não tinha mais lágrimas para derramar, só tinha a lamentar. Lisa perguntou se eu queria uma salada de frutas, mas eu recusei. Enquanto estava todo mundo jantando, eu tomei banho, vesti meu pijama do batman e me deitei na cama, assim caindo no sono.

(Autora – O link do pijama estará nas Notas Finais).

 

[...]

 

Acordei era por volta das 05h da manhã, faltava 1h até o horário que eu sempre acordo, todos os dias. Rosalya dormia ao meu lado. Meu estômago roncava de fome, por fim, eu decidi me levantar para comer algo. Abri a porta do quarto devagar para não fazer nenhum barulho. Desci as escadas, segui para cozinha e decidi fazer um sanduíche. Após ter feito dois mistos quentes, eu peguei um pouco de suco de uva e me sentei à bancada da cozinha.

Quando eu terminei de comer, eu fiquei pensando sobre eu ter de ir embora. Sexta, eu já ia embora. Eu só ia pra aula até quarta, depois eu já ia sair da escola, na verdade, eu já saí da escola, mas pedi para diretora para continuar indo até quarta. Eu queria me lembrar de Sweet Amoris, não é porque estou indo embora que quero esquecer tudo, eu ainda queria me lembrar dos momentos que tive em todos os lugares de Londres.

Hoje à tarde, eu vou sair com o Alexy, o Lysandre e a Rosa. Eles querem me mostrar pontos da cidade que até agora, eu não conheci. Além de quererem aproveitar os seus últimos momentos comigo.

 

[...]

 

Hoje já é quinta... Amanhã é o dia de eu ir embora. A casa tinha sido colocada para alugar, o apartamento iria continuar sendo nosso mesmo sem nós morarmos nele. Estamos ficando no apartamento, todos os móveis de quando eu e papai morávamos aqui, continuam aqui. Apenas ficam com lençóis brancos por cima deles. Iris passou o dia com Kim e eu irei fazer uma visita surpresa para o Castiel.

Eu passei os últimos dias na escola, ignorando-o. Quanto menos contato nós tivéssemos, melhor seria para ambos. Eu decidi levantar da cama, por fim, já que eu passei o dia no meu quarto. Eu apenas saí para comer e beber alguma coisa, mas de resto, eu não saí para fazer nada.

Já era por volta das 3h da madrugas, quando eu toquei a campainha de seu apartamento e o vi abrir a porta.

- Oi... – Disse meio tímida.

- O quê faz aqui? – Perguntou.

- Eu vim te ver... Não posso? – Disse com um sorriso inocente.

- Claro que pode, mas só se fizer o que eu quero... – Deu um sorriso malicioso.

- Posso fazer isso. – Sorri travessa.

 

Ele me puxou para dentro do apartamento, me beijando, fechou a porta e a trancou. Pegou-me no colo, fazendo com que minha bolsa caísse no chão e seguiu para seu quarto, derrubando coisas pelo caminho. Quando chegamos ao seu quarto, ele me pôs no chão e tirou meu vestido. Eu não estava usando sutiã, apenas uma calcinha de renda preta, sorri para ele e o puxei para outro beijo.

Castiel saiu me empurrando até a cama, onde caí junto do mesmo. Ele se encaixou entre minhas pernas e eu comecei a tirar seu short com pés, ele estava sem cueca, como sempre fazia. Troquei nossas posições, sentando por cima de seu membro, começando a rebolar.

~Point of View: Emma Clark~

~Point of View: Castiel Jordan~

Ela estava diferente, eu estava me sentindo bem com ela rebolando em cima do meu pau, mas não era como se ela estivesse mesmo ali. É como se o corpo dela estivesse ali, mas sua cabeça em outro lugar. Decidi esquecer isso e aproveitei.

- Não quero um sexo selvagem, eu quero fazer amor com você. – Disse e sorri meigo.

- Tudo bem. – Ela assentiu e sorriu.

Eu troquei nossas posições, beijei-a e retirei sua calcinha, então me estiquei pegando uma camisinha. Vesti-a e coloquei meu pau em sua intimidade, gemendo baixo em seu ouvido, então comecei a me movimentar. A cama batia freneticamente na parede, gemíamos alto, – (imagino que os vizinhos devem querer nos matar) –, continuei estocando forte e fundo em Emma, até que gozamos juntos, gemendo alto.

Eu caí por cima dela, enquanto recuperávamos nossa respiração, eu levantei meu rosto e a encarei. Ela estava linda com alguns fios de sua franja colados a testa, a respiração descompassada, seus olhos fechados e o prazer estampado em seu rosto.

- Você fica linda, após fazer sexo, bebê. – Sorri para ela e acaricie sua bochecha de leve.

- Digo o mesmo de você, anjo. – Ela disse ainda de olhos fechados.

- Você já quer dormir? – Perguntei já que eu estava muito cansado.

- Pode ser... – Bocejou e eu percebi que era um sim.

Saí de dentro dela, tirei a camisinha, amarrando-a e jogando na lixeira. Peguei uma coberta, liguei o ar-condicionado, deitei-me ao seu lado e nos cobri. Ela se aninhou em meu peito e quando dei por mim, já estávamos em um sono profundo.

~Point of View: Castiel Jordan~

 

[...]

 

~Point of View: Emma Clark~

Acordei com os feixes de luz batendo contra meu rosto, percebi que ainda me encontrava no quarto de Castiel, dormindo ao seu lado. Olhei o relógio na escrivaninha, já era 14h da tarde. Eu precisava deixar a carta, ir para casa, tomar banho e me arrumar.

Levantei da cama com cuidado, vesti minha roupa, então saí de seu quarto e fui até a porta de entrada. Peguei minha bolsa que estava no chão, tirando a carta da mesma, então voltei para o quarto de Castiel e deixei a carta ali. Dei um beijo no alto de sua cabeça, mas isso não o acordou. Saí de seu quarto, novamente, segui para sala e abrir a porta.

Sair dali sem dizer um único adeus para ele... Era torturante, mas eu tinha que suportar. Eu entrei no elevador e subi até meu andar, entrei em meu apartamento, quando eu passei por aquela porta... Eu vi a dor, eu vi o remorso, eu vi a culpa, então me joguei no chão e me desatei a chorar.

- Filha! – Ouvi meu pai gritar e seus passos apressados até mim.

Ele viu que eu estava chorando e me abraçou apenas me abraçou. Não disse uma palavra se quer e isso me confortava. Ele mais que ninguém sabia como eu estava me sentindo... Meu coração estava em pedaços, já que eu iria abandonar a única pessoa que eu amei de verdade em toda minha vida. A única pessoa que me fez se sentir amada, feliz, bonita e perfeita aos olhos de quem quer que fosse que se apaixonasse por mim.

 

[...]

 

Faltavam alguns meros minutos para embarcarmos, já nos encontrávamos no aeroporto. Alexy, Rosalya e Lysandre estavam lá para me ver partir... Lysandre e Alexy confortável Rosalya da melhor forma que podiam, mesmo que vez ou outra, eu os visse chorando.

- Você promete me ligar todos os dias? – Rosalya falava em meio ao choro.

- Sim, eu prometo. – Disse para mesmo, tentando segurar o choro.

Ela me abraçou forte quando anunciaram o voo para Vancouver. Eu abracei-a, depois abracei Alexy e por fim, Lysandre.

- Prometa-me que você vai cuidar dele, por favor. – Pedia ainda abraçada a ele. – Prometa-me que você vai pedir para ele seguir em frente, pois era isso que eu queria. – Aperto-o mais ainda. – Prometa-me que você vai fazer isso, Lysandre. Por favor. – Soltei e o encarei.

- Eu prometo que irei fazer isso, Em. – Ele sorri, confortando-me.

Meu pai me chama e assim dou outro abraço em cada um, assim sigo para sala de embarque internacional. Fizemos tudo o que era necessário e assim embarcamos... Eu pensava se ele já havia lido a carta, o que teria feito sobre isso. Essa foi à última vez que nos vimos, não sei se vamos nos ver de novo, no futuro.

~Point of View: Emma Clark~