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História Just Love Can - CAPÍTULO 27 - O casamento


Escrita por: AnneMVroengard

Notas do Autor


Boa noite meninas
mais um capítulo para vocês
Boa Leitura
Anne

Capítulo 27 - CAPÍTULO 27 - O casamento



SANTA TEREZA 
Aqueles dias passaram voando e logo chegou o dia tão esperado pelo casal, o dia do casamento. Naquele final de semana o casal foi separado ainda na sexta-feira, idéia de Flavinha argumentando que assim seria melhor, mais emocionante. Clara foi levada junto das crianças para a casa de seu sogro em Copacabana e Marina ficou em Santa Tereza. 
Marina: - Isso é maldade viu Flavinha me separar da minha mulher e dos meus filhos. 
Flavinha: - É por uma boa causa e não reclama, se não corto os telefonemas. 
Marina: - Não está mais aqui quem falou. 
Flavinha: - Se concentra no trabalho. 
Marina: - Como se fosse possível? 
Flavinha: - O que? 
Marina: - Nada. Eu não disse nada. Sua cabeça e seu coração estava com Clara, detestava ficar longe da mulher e noite era pior. Apesar de ter a companhia de Flavinha, o casamento era no domingo já não a via a um dia e ainda tinha o sábado no meio e o casamento estava marcado para de tarde. A fotografa teria algumas horas pela frente sem sua amada por perto. 
Flavinha sabia que a amiga estava triste por estar longe de Clara, mas fazia parte do suspense e Diogo estava amando ter os netos em casa, ter a casa 
cheia. Flavinha não era tão ruim, como já tinha um dia que Marina não via os filhos resolveu fazer uma surpresa naquele final de tarde. Buscou as crianças em Copacabana e levou para verem a mamãe, Clara insistiu para ir junto, mas a amiga não cedeu. 
Ela estava irredutível e disse a Diogo que se precisasse que amarrasse a morena no pé da cama. Clara alegou que aquilo era tortura, mas logo desistiu. Flavinha pediu para Helena visitar a irmã, enquanto ela levava as crianças até Marina para ver se assim a morena se acalmava. 
Naquele final de sábado Marina curtiu os filhos, mas quando a noite caiu se despediu deles. Assim que Flavinha saiu ela se deitou no chão do estúdio e disse para si mesma. 
Marina: - Ainda bem que amanhã já é domingo. Que saudade da minha Clara. 
Flavinha voltou trazendo o jantar favorito da fotografa, comida japonesa. 
Marina: - Morde e depois assopra né? 
Flavinha: - Como assim? 
Marina: - Você entendeu? Espera você casar que eu vou fazer o mesmo com você. 
Flavinha: - Eu casar? Acho que não. 
Marina: - Voce acha que eu a Clara somos boba e não vimos você e Felipe juntos no ultimo final de semana. 
Flavinha: - O que vocês viram? Que vergonha. Ficou vermelha. 
Marina: - Não é pra ter vergonha, só não sei por que vocês escondem de todo mundo. 
Flavinha: - Vamos dizer que a nossa sogra não é moleza. 
Marina: - Eu sei minha amiga, bem-vinda ao barco. Vamos entrar para o clã dos Fernandes, como a Clara e a Helena dizem. 
Flavinha: - Parece que sim. 
Marina: - Vocês precisam contar. 
Flavinha: - Promete guardar segredo? 
Marina: - Até da minha esposa? 
Flavinha: - Ela já viu, você só vai confirmar. 
Marina: - Eu sei, posso ligar agora? 
Flavinha: - Pode, vou te deixar sozinha. 
Marina: - Ok. Disse rindo e pegando o telefone. Discou o número da amada que atendeu no segundo toque. 
Clara: - Que saudade de você. Estão achando que podem me ganhar com comida japonesa. 
Marina: - Você também? 
Clara: - Como assim eu também? 
Marina: - Eu também ganhei comida japonesa, e amor você não vai acreditar? 
Clara: - No que eu não vou acreditar? 
Marina: - Flavinha e seu irmão. 
Clara: - Estão mesmo juntos? 
Marina: - Sim, estão. 
Clara: - Deixa quando ela se casar vou separar eles um mês antes do casamento. 
Marina: - Até que essa distancia tem algo bom. 
Clara: - O que de bom? 
Marina: - Na hora do reencontro, é sempre melhor. 
Clara: - Acho que entendi. Amor vou desligar, colocar nossos filhos na cama. 
Marina: - Está bem, sonha comigo? 
Clara: - Não precisa pedir. Boa noite. 
Marina: - Boa noite amor. 
Desligou o telefone e subiu para o quarto, pensou que dormindo o tempo passaria mais rápido. 
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Marina acordou com o animo renovado o grande dia havia chegado, ela iria se casar com o amor da sua vida. Apesar da emoção uma preguiça lhe abateu, olhou relógio eram dez da manhã, ficou feliz que Flavinha deixou ela dormir. Bateram na porta do quarto e era Flavinha. 
Flavinha: - Trouxe seu café, depois tome um banhe e coloque uma roupa leve e daqui a pouco eu venho buscar você. 
Marina: - Me buscar pra que? 
Flavinha: - Seu dia de noiva. 
Marina: - E o vestido? 
Flavinha: - Já está no salão a sua espera, ficou lindo. Acho que a sua noiva vai amar. 
Marina: - E o dela você viu? 
Flavinha: - Vi mocinha, mas agora bora agitar. Nosso dia de mulherzinha. 
Marina: - Quem vai acompanhar a Clara? 
Flavinha: - A Helena e a Ju. 
Marina: - E a Gi não vai com agente? 
Flavinha: - Vai nos encontrar lá. 
Marina concordou com a cabeça e tomou seu café, tomou um banho bem demorado na banheira, vestiu a roupa leve e foram para o salão. 
Enquanto isso em Copacabana... 
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Clara acordou naquela manhã agitada, enchendo a todos de perguntas. 
Diogo: - Que ansiedade é essa? 
Clara: - Não sei, é um misto de sentimentos meu sogro. 
Diogo: - Se acalme e tome o seu café o motorista já está te esperando para levar você para o salão. Vocês buscam sua irmã e sua tia no caminho ok? Disse se levantando. 
Clara: - E você aonde vai meu sogro? 
Diogo: - Sair com os meus netos e Neuza. Nos vemos na cerimônia. 
Clara: - Está bem. 
Diogo: - Hoje você só precisa relaxar, que nós cuidamos de tudo está 
bem? 
Clara concordou com a cabeça e voltou a atenção ao seu café. Antes de sair Ivan deu um beijo na mãe e prometeu a que ia cuidar da irmã. 
 
A morena tomou um banho e desceu onde o motorista já a esperava, ele parou em frente ao prédio dos Fernandes, onde Helena e Juliana já aguardavam Clara. Elas entraram no carro e partiram em direção ao salão para o dia de mulherzinha, regado a massagens, cuidado com as unhas e tudo o que uma noiva tem direito. 
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Diogo amou a idéia de Flavinha de ele ficar responsável pelas crianças, primeiro passaram em um parque onde Ivan brincou muito e depois próximo a hora do almoço foram ao shopping. Ivan corria na frente do avô, até que o pequeno esbarrou em alguém, ninguém menos que sua avó. O pequeno já ia pedir desculpas quando ela se pronunciou. 
Dona Chica: - Ivan? Você esta sozinho? 
Ivan: - Não estou com o meu avô. 
Dona. Chica: - Avô? Você não tem avô? 
Ivan: - Tenho sim. Disse o pequeno sem entender. 
Todos tinham conseguido esconder a data do casamento de Chica até aquele momento. 
Dona Chica: - Cade sua mãe? 
Ivan: - Se aprontando pra se casar. 
Dona Chica: - Casar? Diogo se aproximou dos dois e mandou Ivan ficar com Neuza e depois conversaria com o pequeno. - Minha neta? Posso ver ela? 
Diogo: - Não, você não pode. Neuza leva as crianças pra casa, antes compra o lanche que o Ivan queria eu vou depois de taxi. 
Neuza concordou com a cabeça e se retirou dali. 
Dona Chica: - Você não tem esse direito. 
Diogo: - Eu não vou passar por cima da autoridade da minha nora, se ela disse que você não pode vê-los então não pode. 
Dona Chica: - Aquela lá te puxou. Petulante. 
Diogo: - Não vou permitir que fale mal da minha menina. 
Dona Chica: - Ela estragou a vida da minha filha. 
Diogo: - Você não sabe o que esta dizendo, você precisa ver as duas juntas para entender. E isso vai ser hoje. Não vou deixar que você magoe aquelas duas, elas se amam, vou te provar, mas antes vamos conversar. 
Diogo levou Chica para almoçar e conversou com ela. Contou sua relação com Marina, contou sua experiência com a opção sexual da filha e ali Chica começou a entender que se afastar da filha não ia resolver. 
Dona Chica: - Como vou assistir ela não me quer lá? 
Diogo: - Eu dou o meu jeito. 
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O dia passou e chegou o momento mais esperado daquele momento, Marina chegou primeiro ao local e não acreditou que era o lugar onde ela havia conhecido sua amada, pensou que aquilo era perfeito, que sua amiga sabia mesmo os seus gostos. Flavinha deixou Marina em uma sala e disse para ela não sair de lá por nada, a fotografa concordou com a cabeça. 
Clara chegou e ficou nervosa ao não ver Marina, Flavinha acalmou a morena dizendo que sua amada já havia chegado que todos os convidados também já estavam ali e que a juíza também já havia chegado. 
Flavinha: - Está pronta para enlaçar a sua fotografa. 
Clara: - Acho que já estive pronta a vida toda. 
Flavinha: - Espera aqui que vou buscar ela. Vocês entram juntas. 
Clara concordou com a cabeça e na hora que viu sua amada não resistiu a abraçou. 
Clara: - Eu estava com saudades de você. Não quero me separar nunca 
mais. 
Marina: - Eu também. 
Flavinha: - Estão prontas. 
Concordaram com um aceno de cabeça. O que elas não sabiam e que Chica iria ver o casamento, Diogo queria mostrar para a sogra de sua filha que aquele amor era sim real e que elas estavam felizes juntas, ele deixou a mãe de Clara no segundo andar da galeria onde ninguém a visse, mas que ela pudesse ver a cerimônia. 
As duas entraram de mãos dados e cada uma com uma rosa na mão, a música escolhida pelas duas começou a tocar, elas escolheram The Way You Look Tonight de Dan Torres. Algumas pessoas já estavam emocionadas com aquela entrada, elas se aproximaram de onde a juíza estava, quando elas chegaram a juíza começou a falar: 
Juíza: - Estamos aqui reunidos para ver a união de Clara Fernandes e Marina Meirelles. Duas pessoas que juntas resolveram dividir a suas vidas e o seu amor. Essas duas aqui na minha frente, são a prova viva de que o amor a primeira vista existe, que ele é real e que ele pode sim nascer no meio de uma grande amizade. Como diz uma música: " o meu melhor amigo é o meu amor..." As noivas eram só sorrisos e seus olhares diziam mais que qualquer palavra que pudesse ser dita. - Clara e Marina eu me orgulho de ser a juíza desse casamento, afinal vocês são exemplo para muitos aqui, eu acompanhei a história de vocês desde da guarda das crianças e ter a honra de ver essa família se concretizar é um presente. Agora vamos aos votos? 
As noivas concordaram com a cabeça. 
Juíza: - Marina você primeiro. 
Marina: - Amor, a partir de agora seremos o casal mais apaixonado da face da terra. Prometo me esforçar para fazer do nosso novo lar um lugar tranquilo, cheio de amor e harmonia. Eu te darei o meu carinho, minha amizade e dedicação e estarei ao teu lado nos momentos bons e ruins. Assim como eu te amo hoje, eu sempre vou te amar, por toda a minha vida. 
Clara já tinha lágrimas escorrendo pelos olhos. E a juíza falou: Juíza: - Sua vez Clara. 
Clara: - Amor, minha fotografa amada. hoje nós nos tornaremos um casal, seremos uma família linda. Eu, você e nossos dois filhos e os outros que viram. Queria que soubesse que pra mim você foi um presente de Deus e agora que vamos dividir as nossas vidas, meus dias serão cheios de alegria ao seu lado. Aqui, diante de Deus e de todos, prometo que serei sua amiga, confidente e companheira para dividir com você as esperanças e os sonhos. Prometo ser fiel, apoiá-la nos momentos difíceis e permanecer ao seu lado na alegria e na tristeza, na saúde e na doença por toda a minha vida. 
Juíza: - Agora a pergunta mais esperada por todos. As noivas sorriram e a juíza prosseguiu. - Marina Meirelles aceita Clara Fernandes como sua esposa? 
Marina: - Sim, sim mil vezes sim. 
Juíza: - Clara Fernandes aceita Marina Meirelles como sua esposa? 
Clara: - Sim por toda eternidade. 
Juíza: - As alianças? 
Nesse momento uma música toca e Ivan entra empurrando um carrinho onde Valentina está com as alianças. As duas não se agüentam e choram mais, elas se abaixam beijam os filhos e pegam as alianças. A juíza diz mais algumas palavras e as duas trocam as alianças e juíza diz: 
Juíza: - No poder investido a mim eu as declaro casadas. 
As noivas se beijaram e todos os que estavam ali presentes aplaudiram. Depois disso elas assinaram os papéis e Felipe disse: 
Felipe: - Agora a pista está liberada? 
Flavinha: - Está sim. Agora é só comemorar. 
Elas se aproximaram e Flavinha e agradeceram estava tudo perfeito. Nesse momento todos queriam cumprimentar elas, depois que todos deram os parabéns Diogo se aproximou delas e disse: 
Diogo: - Foi lindo o casamento de vocês minha filhas. 
Marina: - Obrigada pai, por essa festa linda. 
Diogo: - Vocês merecem, agora aproveitem a festa eu tenho que resolver uma coisa. Marina e Clara ficaram assustadas o que ele teria para resolver naquele momento. - Não me olhem assim, aproveitem a festa e amanhã conversamos sobre isso, já que só viajam na terça. A antes que eu me esqueça a casa de vocês é só de vocês, as crianças vão ficar lá em casa com a Flavinha, então quando quiserem fugir da festa já tem um motorista esperando vocês. Piscou para Marina e saiu. 
Marina olhou para a Clara e disse: 
Marina: - Ele pensou em tudo. 
Clara: - Vamos dançar e comemorar o nosso amor. Beijou Marina. 
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Diogo subiu até o segundo andar para buscar Chica e pedi ao motorista que a levasse para casa. 
Dona Chica: - Eu não quero ir embora, eu quero conversar com elas. 
Diogo: - Eu sei, mas não hoje. Eu vou estar junto delas nessa conversa. É melhor você ir pra casa e se acalmar eu espero que a minha conversa com você e o que você viu hoje faça você repensar as suas atitudes para com a sua filha. 
Dona Chica: - Você tem razão. 
Ele acompanhou a sogra da filha até o carro e disse que ligaria pra ela para conversarem com as meninas. 
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A festa estava animada e todos se divertindo até que Clara se aproximou do ouvido da amada e disse: 
Clara: - Amor, vamos pra casa? Comemorar nosso casamento só eu e 
você. 
Marina nem respondeu pegou a mão da amada e saiu da galeria já indo em direção ao carro e disse ao motorista. 
Marina: - Para Santa Tereza. 
 


Notas Finais


E ai gostaram?
Abraço
Anne


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