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História Just my luck - I've got sunshine on a cloudy day


Escrita por: haibalevs

Notas do Autor


Oi gente!! E aí?~ ♥
Primeiramente quase 130 favoritos *SHOOK* MUITO OBRIGADA MESMO ^3^
Desculpa a demora pra atualizar, MAAAS enfim... Chegou o último capítulo ;; espero que não tenha muitos erros porque fiquei com preguiça de revisar decentemente. Não vou me prolongar aqui, vou deixar pras notas finais.

Also, como eu to mortinha dps de escrever isso tudo, responderei os reviews do cap passado quando puder~

Boa leitura!

Capítulo 6 - I've got sunshine on a cloudy day


Youngjae estava sentado na bancada da cozinha tentando degustar a deliciosa e vermelha maçã que saciaria sua fome de uma vez por todas, contudo, o fato de Yugyeom e Bambam estarem imersos jogo de encaradas infindável com sua pessoa tornava dificultava a devida apreciação do momento.

O motivo daquela tensão toda? Im Jaebum, é claro. Havia contado para os amigos o que aconteceu no dia que foram provar os ternos, o modo como o advogado foi embora sem mais nada dizer após ter sido e rejeitado e como nunca mais deu as caras depois disso. Youngjae, honestamente, estava esperando que ele notasse que seus sentimentos eram falsos cedo o bastante para fingir que era tudo uma brincadeira, mas não aconteceu. Faltavam só três dias para o casamento e Jaebum ainda não havia aparecido para dizer que tudo aquilo tinha sido um engano idiota do qual eles poderiam rir sobre num futuro próximo.

Seria estúpido se dissesse que estava preocupado?

Não que externasse aquilo em voz alta, afinal, era uma pessoa muito racional na hora de deixar transparecer seus sentimentos (surpreendente, não é?), mas estaria mentindo se dissesse que o fato do mais velho ter tido uma reação tão ruim à rejeição não lhe causava estranheza. Era um incômodo semelhante ao que se tem quando suas costas estão coçando e você não consegue alcançá-las - não ia embora nunca, nem se tornava mais suportável com o passar do tempo. Mesmo ao perguntar para Jisun como o rapaz estava, não teve nenhuma resposta, porque ele só estava se comunicando através de mensagens de texto com respostas rápidas.

Ainda sim, Jaebum não parecia do tipo que ficava choramingando após ter o “coração partido”, então talvez só estivesse mal-humorado. Porém, se Youngjae calculara bem, sua dor de cotovelo deveria ter durado só dois dias. É o máximo que dá pra sofrer por alguém que você mal conhece e, por conseguinte, não ama de verdade.

Mas não estava passando. Havia algo errado, ele sabia disso, os olhares insatisfeitos de seus amigos também evidenciavam mais e mais como sua matemática, pela primeira vez na vida, estava errada. Redondamente errada, como se ele tivesse se deparado com um problema e tentado resolvê-lo usando uma equação diferente da requisitada, mas não era possível. Youngjae era um físico que também levava jeito lidando com os sentimentos alheios, então… Não tinha como dar errado, tinha?

 

- Eu não consigo acreditar no quanto você é burro! - Yugyeom passou a mão nos cabelos de maneira frustrada, Bambam estava com os braços cruzados em defensiva. Eles estavam irritados e nem conheciam Jaebum direito, o que dizia muito sobre o resultado dos atos de Youngjae. Basicamente, ele estava fodido. - É óbvio que o cara gosta de você, e que você gosta dele também… O que é que tinha na sua cabeça pra rejeitá-lo?

 

Youngjae titubeou por um instante. A resposta pareceu muito coerente e óbvia no dia que a rejeição se deu - oras, como poderia ter aceitado a confissão de Jaebum? Ainda que ouvir palavras doces da boca do advogado tivesse lhe afetado, como poderia encarar um relacionamento a longo prazo? Ele representava tudo o que o mais novo odiava! Era pedante, achava que sabia de tudo, sempre tinha respostas espertinhas para provocações e… Bem, ele… Ele… Tinha um sorriso bonito e sabia ser agradável quando não estava se esforçando para ser a escória da humanidade, mas, mesmo assim! Seu objetivo de vida era ser a escória da humanidade, o que automaticamente o tornava completamente intragável para Youngjae.

Não que nos últimos dias ele estivesse tão ruim. Na verdade, até estavam se divertindo juntos, porém era difícil aceitar tal fato sem contorcer o nariz - como poderia admitir para si que estava gostando daquilo?! Aliás, até o momento da declaração tinha certeza de que Jaebum também estava se forçando, mas, então, aquilo aconteceu.

“Minha vida tem sido uma série de contradições desde que eu te conheci, Youngjae-ah. E de alguma forma aprendi que gosto de cada uma delas. Da mesma forma que gosto de você.”

Deu uma mordida agressiva na maçã, praticamente destroçando a pobre fruta. Suas bochechas esquentaram imediatamente ao se lembrar do olhar que Jaebum lhe lançou ao pronunciar aquelas palavras. Youngjae queria pensar que aquilo era uma brincadeira, ou que talvez ele estivesse sem sexo faz algum tempo… Abstinência leva os outros a fazerem loucuras, afinal. Mesmo ao ver como o mais velho ficou cabisbaixo após a rejeição, não quis acreditar que duraria muito tempo. É sempre um baque ser negado, lógico, mas ele é Im Jaebum, bastava que estalasse os dedos para que aparecesse alguém para beijar seus pés. Provavelmente até a atendente da loja faria isso num instante se requisitada. Ele parecia um deus do sexo, e com certeza se comportava como um.

Então por que mesmo havia o rejeitado mesmo? Ah, sim!

Ele é o homem mais detestável do mundo.

 

- Sinceramente, como ele se atreve? - Youngjae uniu as sobrancelhas, logo depois percebendo que era tarde demais para fingir que não havia dito nada. Estivera fazendo voto de silêncio até então, recusando-se a contribuir com a palhaçada que Yugyeom e Bambam estavam fazendo em sua cozinha, mas dessa vez não conseguiu ficar calado. - Ele não gosta de mim, ele nem me conhece! Por que diabos ele quer me foder tanto assim? - “E não é nem sexualmente falando”, completou, mordendo a maçã mais uma vez como se ela fosse o escalpo da cabeça de Jaebum. Por que estava se sentindo tão confuso em relação àquilo tudo?

- Porque as pessoas se apaixonam pelas outras, sabe? - Bambam ironizou, rolando os olhos. - Ou essa sua cabeça oca- digo, racional, não consegue enxergar nem isso?

- Por que vocês dois estão brigando comigo? - Youngjae estava visivelmente incomodado que seus melhores amigos de infância não estavam tomando seu lado naquela briga. Oras, ele havia feito a coisa certa! Deveria estar recebendo tapinhas amistosos no ombro por ter evitado um problema enorme ao invés de ter palavras tão duras sendo jogadas em sua cara daquela maneira. - Se eu ficasse com ele, ia dar errado. Vocês não viram como ele é desprezível naquela noite?

- Na verdade, ele foi bem legal comigo. - Kunpimook retrucou, fazendo com que o moreno se lembrasse que, de fato, Jaebum havia passado a maior parte do tempo conversando com Jackson e Bambam no dia do incidente. - E Jackson disse que ultimamente ele andava falando bastante de você… Mas é claro que você tem que tomar conclusões precipitadas porque cálculos, ia dar errado, blá blá blá. Quando você vai entender que pessoas não são como equações de Física? Que elas podem te surpreender se você der uma chance?

 

Youngjae teve de admitir que ficou um tanto surpreso por descobrir que Jaebum andava falando de sua pessoa para os outros, mas não queria parecer abalado. Suas opiniões eram sempre fortes demais para serem contraditas com tanta facilidade. Era fato que as pessoas não eram exatas como equações, mas, se você pensasse um pouco, elas eram muito mais previsíveis do que poderiam parecer. Seu trabalho como cartomante o deixava em contato com o comportamento humano praticamente todos os dias, portanto, conseguia notar padrões de personalidade, conseguia enxergar o desenrolar dos fatos além do que era perceptível para a maioria.

Ou, ao menos, gostava de acreditar que sim, até ser apontado por seus amigos do equívoco que havia cometido. Mas o que deveria fazer? Não era como simplesmente pudesse se forçar a gostar de Jaebum de uma hora para outra… Não… Não sentia nada por ele além de um possível desprezo que raramente era amenizado. Claro que o rapaz era bonito como o diabo e seu comportamento deveria ser exemplar para Jisun gostar tanto dele (sua irmã era muito exigente quando se tratava de sua empresa), mas, ainda sim… Não sentia nada por ele além de uma atração que muito provavelmente provinha da própria carência e do fato de terem quase transado numa noite. Era normal que se sentisse um pouco mexido, mas não era real. Não tinha como ser. Tanto tempo sem conseguir se apaixonar de verdade para se apaixonar justo por Im Jaebum?

Era ridículo.

 

- Eu não quero perder meu tempo. - Youngjae retrucou, insatisfeito. Por que parecia tão difícil convencer os outros que era ele que estava certo?

- Você já está perdendo seu tempo, Youngjae. - Yugyeom arqueou as sobrancelhas. - Qual é, ‘cê passou um dia ouvindo a discografia do D’Angelo por causa desse cara. Um dia inteiro. 24 horas. Por um cara que você diz não gostar e que provavelmente nem vai ter que ver de novo depois desse casamento… É no mínimo estranho, não?

- Foi por curiosidade, só isso. - O rapaz tentou não parecer afetado com a constatação. E daí se ele tinha passado aquele tempo todo ouvindo D’Angelo? E daí se ele havia lido a tradução de Lady e imaginado como seria um Jaebum romântico? E daí se seu estômago se contorceu feito uma ginasta quando Jaebum deu vida às suas fantasias e se declarou? E daí? Céus. As pessoas se comovem por qualquer coisinha, é por isso que o mundo estava tão complicado… Faltava racionalidade para separar as situações.

- Também foi por curiosidade que você colocou a música na playlist de casamento? -

 

Subitamente, Jisun adentrou na cozinha com uma expressão difícil de se ler e sua voz preencheu todo o recinto. Youngjae arregalou os olhos num susto, perguntando-se há quanto tempo sua irmã esteve ouvindo aquela conversa até decidir interrompê-la de maneira nada discreta.

O moreno sabia o quanto ela gostava de Jaebum. Era sua criança favorita, como gostava de dizer, sempre rindo ao fazer tal constatação, porque ele sempre lhe ajudava quando era preciso. Lembrava-se bem de quando a morena mencionou que convidaria outra pessoa para ser seu padrinho de casamento, mas que tinha receio se ele aceitaria, por ser muito fechado.

“Ele parece realmente assustador quando você olha a primeira vista, mas uma vez que o conhece, é adorável. Assim como você, Jae-ah. A diferença é que todos te acham adorável, apenas para descobrirem que é assustador.”

Youngjae sentiu seu corpo estremecer com o modo que Jisun estava falando, mas ela não parou por ali.

 

- Foi por curiosidade que você vem perguntando sobre Jaebum todos os dias? Foi por curiosidade que você olhou todos os arquivos da empresa pra saber mais sobre ele? Foi por curiosidade que, no dia que ele se declarou, você passou a noite inteira acordado andando de um lado para o outro sem saber o que fazer? Huh?! - Ela cruzou os braços.

 

Tanto Bambam quanto Yugyeom estavam de queixo caído com o modo incisivo que Jisun chegou cuspindo tudo o que sabia, claramente indignada com a lógica de Youngjae. O próprio rapaz não conseguia acreditar na lição de moral que estava ouvindo, pois aparentemente sua irmã havia tracejado todos os seus passos para chegar àquela conclusão. Ela sabia de tudo. Talvez Jaebum tivesse lhe contado alguma parte, mas era impressionante como a moça também tinha conhecimento de tudo o que Youngjae havia feito sem ter sido informada a respeito de nada. Ela era mesmo assustadora.

 

- Hein, Choi Youngjae?! Me responda! - Seu tom de voz era agudo e exigente, mas não hesitou no tratamento frio nem por um instante. Após um longo suspiro, a presença da mulher fez-se breve, já se virando para ir embora, mas não sem antes dar seu ultimato. - Você tem até o dia do casamento pra resolver essa bagunça, então pense rápido.

 

As palavras de protesto morreram na garganta de Youngjae ao perceber estava de mãos atadas.

Sabia que deveria negar tudo o que Jisun acabara de dizer, mas como faria isso, se suas emoções eram completamente contraditórias as suas palavras?

 

(...)

 

Se Youngjae tivesse de listar os momentos mais constrangedores e incômodos de sua vida, a cerimônia de casamento de Jisun certamente estaria no top 5. Em primeiríssimo lugar.

O problema não era a decoração, certamente. Tinham escolhido várias flores de cor rosa para enfeitar o local e estas lhe agradavam muito, assim como os detalhes dourados instigantes, misturando-se com alguns tons de branco porque, apesar de tudo, ainda era uma típica cerimônia de casamento e tinha de ser um pouco discreta.

Seria um casamento durante o dia e ao ar livre, numa região pacata rodeada de natureza - Youngjae era quem havia dado a ideia, portanto, fizera questão de encontrar um lugar consonante com as boas energias da Terra. O altar estava posto em um delicado gazebo de madeira que Jaebum havia escolhido, com algumas luzes penduradas e pequenas flores. Não era nada extravagante, mas, de certa forma, o fato de ter sido colocado embaixo de uma árvore fazia parecer ideal para a situação. Tudo estava maravilhoso quando Youngjae contemplou o resultado do trabalho duro que tivera naqueles últimos tempos.

Era ideal… Então por que parecia tão fora do lugar?  

Também não havia nada de errado com suas roupas. O terno dourado ajustou-se em seu corpo de modo que não parecia nem folgado, nem apertado demais. Estava perfeito, havia até colocado um pouco de sombra nos olhos para acrescentar um quê a mais no visual, da mesma forma que os brincos que estava usando no dia tinham pedrarias de qualidade - as melhores que poderia escolher, porque, afinal, a data pedia isso. Estava tão impecável que, ao se olhar no espelho, definitivamente se sentiu contente com o que viu.

Mas o contentamento se esvaiu rápido.

Talvez os convidados fizessem parte do problema - Yugyeom e Bambam estavam lá, ainda fazendo o jogo de encaradas, porque Youngjae ainda não se manifestara desde o ultimato de Jisun. Jackson, Jinyoung e Mark também apareceram, o que foi um choque, porque Youngjae tinha certeza que eles não estavam na última lista de convidados que viu. Nenhum deles mudou o tratamento amistoso que ofereceram ao mais novo desde o princípio, mas dava para notar que havia algo diferente em suas reações. Eram artificiais, como se estivessem discretamente lhe culpando pelo modo soturno como Jaebum estava.

O mais velho, por sinal, ainda não dera as caras, mas Youngjae sabia que ele estava ajudando Jisun com o vestido. Era incrível como os dois tinham uma relação de irmãos que às vezes chegava a parecer mais profunda do que sua própria, mas tentava não se incomodar com aquilo, porque logo se livraria da sensação ruim.

A cerimônia duraria uma hora. Se a festa estivesse muito ruim, poderia fingir um mal-estar. Estava tudo perfeitamente calculado. Depois do dia de hoje, não teria mais que ver Jaebum nem lidar com nada daquilo. Ambos seguiriam suas vidas em caminhos paralelos, como deveria ser desde o princípio, sem nunca mais terem de se encontrar. Jaebum poderia ser detestável para outra pessoa que aguentasse sua personalidade por mais de uma hora, poderia se apaixonar por ela e, finalmente, poderia continuar sem sequer se recordar que algum dia tivera a estúpida ideia de cogitar se apaixonar por Choi Youngjae. Ele teria uma vida incrível, com um final feliz em seus termos. Ainda bem.

 

- Se apresse, garoto, nós vamos começar logo! - A moça da equipe de casamento estalou os dedos, fazendo com que o mais novo acordasse de seu transe.

 

Ele deu um último suspiro antes de ajeitar sua gravata mais uma vez, exatamente do modo que Jaebum lhe ensinou naquele dia.

Depois de hoje, Youngjae finalmente poderia dormir em paz por ter feito a coisa certa.

 

(...)

 

A cerimônia, em si, foi entediante. Cerimônias sempre são, com aquelas burocracias e discursos desnecessários. Era no mínimo chato ver alguém que não sabia nada sobre Jisun e Jonghyun falar sobre o amor deles… Faltava substância. Provavelmente a cerimonialista dizia a mesma coisa para todos os casais, sobre como era importante que fossem companheiros, como o amor era algo lindo, blá, blá, blá. Parecia um trecho interminável de um livro de romance piegas, completamente insosso e irreal. A única coisa que lhe consolava era apreciar sua irmã e o noivo com brilho no olhar, agindo como se só os dois estivessem ali. Só eles sabiam o que tinham enfrentado para que o dia do casamento chegasse; seus olhos contavam, sutilmente, sobre uma vida cheia de altos e baixos, que nem de longe foi perfeita, mas que sempre se superou, por entre remendos.

Youngjae era um fã declarado de histórias de amor, mas gostava das que eram verdade. Ele sabia que amor dificilmente era romântico- era uma questão de esforço. Gostar de alguém e se doar pela pessoa não era tão intuitivo quanto as pessoas faziam parecer. Ninguém acordava desejando abrir mão de sua natureza egoísta pelo outro, era o tipo de coisa que levava tempo e dedicação de ambas as partes. Jisun nem sempre gostou de Jonghyun, tampouco ele a amou da primeira vez que a viu. Pelo contrário, os dois brigavam como gato e rato mesmo nos primeiros dias de namoro; era insuportável. Ou estavam vivendo o melhor momento de suas vidas ou passando pelo inferno, mas algo que o mais novo sempre notou era que, fosse bom ou ruim, uma risada ou uma desavença, palavras doces ou ofensas, eles sempre estavam juntos.

Jaebum estava sentado ao seu lado, mas nunca lhe olhava nos olhos. Youngjae ponderou, momentaneamente, se algum dia estaria disposto a esperar por ele da forma que Jonghyun fez com sua irmã.

Não o leve a mal, Youngjae sempre amou sua irmã, mas ela beirava a loucura quando queria provocar alguém. Agia infantilmente, batia o pé somente pelo prazer de contrariar, estava sempre reclamando- não era nada fácil lidar com ela. Mas mesmo em seus piores dias Jonghyun sempre estava disposto a lhe oferecer um abraço quando ela se cansasse das próprias birras. Mesmo quando a crise de rinite de Jisun atacava e ela ficava com o nariz escorrendo meleca verde, Jonghyun sorria. Se você perguntasse para ele se ela era a mulher mais bonita ou mais legal do mundo, com certeza sua resposta seria não.

Para ser honesto, Jonghyun já havia negado aquilo há algum tempo.

“A verdade é que Jisun está bem longe de ser a mulher dos meus sonhos… Claro que eu queria namorar alguém que entendesse quando eu falo de Van Gogh ou Monet- essas coisas sempre são importantes quando idealizamos algo.

Mas eu a amei por ela ser real, porque ela não é feita pra mim. Porque Jisun é completamente insensível para arte e não consegue enxergar a beleza do mesmo modo que eu, eu a amo. Mesmo se chegar o dia em que eu conhecer a mulher dos meus sonhos, aquela que entrelaça seus dedos perfeitamente nos meus, que tem a boca no formato ideal para que eu a beije… Eu não iria querer ficar com ela.

Porque quando olho pra sua irmã, com todos os seus erros, até mais do que acertos, eu vejo a pessoa que ainda está comigo mesmo depois de ter visto o pior de mim… E não preciso idealizar mais nada.

É ela, exatamente porque não era pra ser.”

Youngjae sorriu fracamente com a lembrança e seus olhos mais uma vez pairaram sobre Jaebum. A troca de alianças iria acontecer logo, mas antes ele teria de se levantar para fazer seu discurso - seria o único a falar durante a cerimônia, pois o mais novo estava encarregado de falar mais tarde, quando os noivos finalmente brindassem.

As pernas de Jaebum chacoalhavam num ritmo compassado, para cima e para baixo, evidenciando seu nervosismo. O papel em suas mãos estava amassado e gasto, como se tivesse sido dobrado e desdobrado pelo menos um milhão de vezes. Dava para ver sua pele cintilando de suor mesmo com o terno rosa que, por sinal, estava contrastando muito bem com seus cabelos cor de petróleo. Seu olhar penetrante estava fixo nos noivos e sua respiração, ainda que calma, era pesada.

Youngjae perguntou o que Jaebum havia escrito, como alguém que tinha conhecimento da história de Jonghyun e Jisun, talvez pudesse lhe entreter mais do que aquela cerimonialista sem graça. O mais novo não conseguia entender por que seu coração se acelerou com o prospecto, tampouco por que suas mãos estavam trêmulas a ponto de ter de segurá-las firmemente na calça.

Repentinamente, a declaração de Jaebum veio em sua mente. Suas palavras doces- seriam doces de novo ali? Mesmo que ele parecesse tão soturno, seria capaz de dar votos positivos para os noivos? Por que estava tão ansioso para ouvir o que ele diria?

 

- Agora… -  A cerimonialista pigarreou antes de prosseguir, abrindo um sorriso tão largo que chegava a ser assustador. Definitivamente era uma pessoa das relações públicas. - Gostaria que os convidados aplaudissem o padrinho de casamento que irá nos agraciar com algumas palavras… Im Jaebum!

 

As palmas ecoaram sonoramente no local. Youngjae observou, de relance, o rosto apreensivo de Jaebum enquanto este se levantava e caminhava em direção ao centro do altar. Jinyoung, Mark e Jackson pareciam igualmente empolgados ao verem o amigo se posicionar adequadamente, mas não sem antes ajeitar a gravata e os cabelos imaculadamente colocados para trás, provavelmente com ajuda de uma quantidade generosa de gel e laquê.

O mais velho desdobrou o papel num gesto mecânico, com Jisun e Jonghyun sorriam apreensivos com a sua leitura, mas então, após alguns instantes, ele deu um longo suspiro e jogou o papel fora. Foi a primeira vez que seus olhos seguiram em direção a Youngjae, mas não havia nenhum resquício de irritação neles, tampouco de mágoa.

Na verdade, os lábios de Jaebum se curvaram para cima no momento que o rapaz entrou em seu campo de visão.

E a constatação atingiu Youngjae de maneira abrupta.

 

- Quando eu fui convidado para ser padrinho de casamento do hyung e da noona, pensei que eles tinham finalmente enlouquecido. - O início do discurso arrancou risadas do casal, bem como da maioria dos presentes ali. O próprio Jaebum precisou fazer certo esforço para manter o semblante sério apesar da aparente descontração. - Como uma pessoa que não entendia nada de amor, entrei em desespero… Meu amigo Jinyoung até me deu um livro chamado “Romance para iniciantes” para ver se adiantava alguma coisa. - Nesse momento, o mais velho apontou o dedo para o rapaz, que ficou vermelho como um tomate. Mark o envolveu num abraço de lado para lhe acalmar, mantendo a aparência de pais orgulhosos ao ouvir o discurso de Jaebum. - E até foi legal, eu aprendi várias metáforas incríveis e estavam todas anotadas no papel que acabei de jogar fora, então sinto muito por não poder agraciá-los com linguagem poética no dia de hoje. O livro pode até ter me ajudado a enxergar o amor de uma forma mais bonita, mas é melhor falar da forma real, que eu terminei por vivenciar nos últimos três meses.

 

Seus olhos não desgrudavam dos de Youngjae, que continuava boquiaberto.

 

- Sempre pensei que amor fosse algo bem idiota- nunca tinha conseguido me apaixonar de verdade, então presumi que fosse uma baboseira. Eu via todas as pessoas ao meu redor apaixonadas, mas nunca me atingiu… Até eu conhecer a pessoa que mudou minha vida. - O mais velho abaixou o olhar por alguns instantes, receoso de soar piegas demais, mas não tardou a continuar. - E não pensem que foi legal, com fogos de artifícios, explosões e um beijo de cinema. A verdade é que a pessoa certa pode até vir envolvida no laço vermelho do destino, mas com certeza não vai parecer. O amor não gosta muito de extravagâncias, ele faz de tudo pra passar despercebido, diferente de mim, que estou nesse terno rosa cintilante. Mas é por culpa dele- do amor.


 

Youngjae sorriu. Seus olhos se abaixaram até o terno dourado com certa ternura. Ele estava com medo da própria percepção, que ficava cada vez mais clara a cada palavra que saía da boca do homem à sua frente. O homem que não era perfeito para si, que definitivamente não tinha sido colocado em sua vida por obra do destino, mas que havia aceitado vestir um uma roupa estúpida por sua causa. E que estava fazendo o discurso mais constrangedor de sua vida para que pudesse ter seus sentimentos ouvidos mais uma vez.

 

- E, acredite, o velho Jaebum não usaria essa roupa nem para evitar a própria morte, mas eu estou moldado. Isso mesmo, moldado. Porque o amor não muda as pessoas, eu continuo amargo como o diabo, e se pudesse usar esse tempinho aqui pra reclamar, eu faria, mas eu me moldei… Em pequenas coisas… Porque eu não quero mostrar a melhor versão de mim, que, na minha opinião, é o antigo Jaebum. Eu quero mostrar a pessoa que estou disposto a ser, pela pessoa que eu gosto.

 

Os olhos de Jisun estavam imersos em lágrimas e sua cabeça estava apoiada nos ombros de Jonghyun. Jackson segurava a mão de Bambam como se sua vida dependesse daquilo. Mark ainda envolvia Jinyoung em um abraço cheio de ternura, vez ou outra trocando olhares apaixonados. Yugyeom estava chorando abraçado com seus fones de ouvido, mas amor é amor, independente da forma que venha.

E Youngjae… Ele finalmente percebeu.

Percebeu o que durante todos aqueles dias estava lhe incomodando. O amor. O sentimento crescente em seu peito que ele se recusou a ver por não ter sido calculado na exatidão de suas ideias. Percebeu quão confortante era ter alguém que não era perfeito para ele, mas que estava disposto a se moldar. Percebeu por que ficou tão inquieto com a rejeição e por que seus amigos nunca pareceram aceitá-la. Porque, durante todo aquele tempo, havia reciprocidade. Mesmo que a razão estivesse tentando ofuscar sua visão com a imagem de um relacionamento ideal, Youngjae finalmente percebeu que tal perfeição não existia.

Mas a realidade, sim, era concreta.

E estava bem à sua frente.

 

- E por mais que o sentimento me causasse certa antipatia no início, logo vi que era incrível. O amor não tem limitações. Ele vai te fazer ficar acordado a noite inteira ouvindo baladas românticas dos anos 70, vai te fazer querer adotar vários gatos com o seu alguém especial, só pra te frustrar quando vier à tona que ele é alérgico, vai te fazer quebrar a cara várias vezes… Porque pessoas não são perfeitas. As que não são eu, pelo menos. - Jaebum riu, novamente fazendo com que os outros lhe imitassem. - Mas o mais incrível do amor é a sua concretude, é saber que você é capaz de sentir aquilo mesmo quando percebe que as pessoas não vão atingir suas expectativas. Eu costumava pensar que era teimoso, mas hoje vejo que não sou páreo para o amor. Porque ele ainda está aqui, no meio de todos nós, independente das vezes que tenhamos nos desapontado. E nunca vai embora.

 

Jaebum não era a pessoa certa para Youngjae.

Ele não entendia nada de física nem de astrologia, era um advogado iletrado, cético demais, um senhor-sabe-tudo que levava a vida muito a sério. Sempre tinha os cabelos imaculadamente alinhados, suas roupas não amarrotavam nem se fossem atropeladas por um trator e sua obsessão por dinheiro definitivamente não era das mais saudáveis. Não havia absolutamente nenhuma qualidade nele que fosse admirável aos olhos do mais novo, mas certamente havia muitos defeitos.

Se Youngjae tivesse de escolher a pessoa ideal para si- um boêmio, talvez? Uma pessoa que vivesse a vida com tranquilidade, dando um passo de cada vez sem pensar no futuro, que não tivesse medo de se mostrar verdadeiramente para o mundo e não hesitasse em tomar decisões impulsivas. Alguém que fizesse loucuras, que acreditasse na magia e no jeito que a natureza opera. Uma pessoa que parecesse consigo.

Mas, então, qual seria a graça de ter alguém assim?

Jaebum era a pessoa que queria ao seu lado, justamente porque não era para ser. Porque mesmo sendo a representação de tudo o que Youngjae detestava, ainda conseguia lhe arrancar sorrisos sinceros só por estar com um terno rosa cintilante, conseguia surpreender-lhe por falar que era fã de D’Angelo, conseguia fazer com que se preocupasse e sentisse sua falta quando não estava por perto.

Jaebum era, para Youngjae, o que Jisun era para Jonghyun. Não tinha absolutamente nada a ver com a idealização da pessoa ideal, mas era de verdade.

O mais novo demorou para perceber. Aliás, seria melhor dizer que ele demorou para aceitar. Parecia inacreditável que duas pessoas tão diferentes sequer pudessem se gostar, que dirá terem um relacionamento duradouro, mas então…

Jaebum lhe surpreendeu mais uma vez, contradizendo todos os seus cálculos e previsões, ao invés de ficar emburrado por ter sido rejeitado, lá estava ele a desafiar todas as variáveis do universo. Com um sorriso no rosto, se declarando, olhando no fundo de seus olhos como se nada tivesse acontecido.

Ele era mesmo um cara teimoso.

E Youngjae aprendeu a gostar disso.

 

- Então... Eu finalizo esse discurso, que provavelmente vai me fazer me enterrar vivo num buraco depois, dizendo para que vocês nunca parem de acreditar que o amor existe. Não sei dizer se mágica é real, na verdade, está na lista de coisas que eu abomino… Mas acho que o amor é a coisa mais próxima que temos dela. E é incrível. Se você é como meu antigo eu, descrente no sentimento, eu digo que é melhor começar a acreditar antes que ele te fod- quer dizer, eu posso falar isso numa cerimônia? Não sei. Enfim. É isso. Obrigado por me ouvirem.

 

Quando Jaebum voltou para sua cadeira, após uma rodada calorosa de aplausos, Youngjae continuou a observar o rapaz com leveza, pois todas as suas incertezas finalmente foram sanadas. Deixou escapar um suspiro que sequer sabia que estivera guardado durante todo aquele tempo.

Ao se levantarem para assistir à troca de alianças, Youngjae encostou seu cotovelo no moreno para chamar-lhe a atenção.

 

- Eu prefiro músicas dos anos 80 e sinto muito por ser alérgico a gatos… - Jaebum arqueou as sobrancelhas, visivelmente confuso com a constatação do rapaz, feita num tom baixo para que só ele pudesse ouvir. - Mas ABBA é dos anos 70. E nós podemos ter um cachorro, se você quiser.

 

(...)

 

As mãos de Jaebum estavam na cintura de Youngjae, que, por sua vez, envolvia o pescoço do mais velho com suas mãos, vez ou outra acariciando sua nuca. Eles pareciam dois cometas cintilantes, dourado e rosa, dançando no meio da grama junto com os outros casais.

Cometas porque seus pés eram muito rápidos; perderam a conta de quantas vezes atropelaram Mark e Jinyoung, que estavam tentando, muito inutilmente, curtir o momento a dois. A cada empurrão, Jaebum conseguia sentir o olhar do melhor amigo perfurar-lhe as costas de maneira quase mortal, mas honestamente não poderia se importar menos.

A música que estava tocando? Lady, do D’Angelo - que Yugyeom, o DJ mais quente de Seoul, fizera questão de anunciar que fora uma escolha de Youngjae, após ter passado um dia inteiro ouvindo a discografia do cantor. Não que a informação fosse constrangedora, ele apenas achou que deveria pontuar.

Bambam e Jackson, por outro lado, eram um casal descolado demais para música lenta, então estavam se empanturrando de carne juntos porque, por sorte, Jaebum decidira qual seria o cardápio da grande noite, então não havia nem sinal de carne de soja ou pratos veganos.

Ok, talvez tivessem alguns pratos veganos, caso Youngjae sentisse fome.

 

I'm tired of hiding what we feel

I'm trying to get with the real

And I'm-a gonna make it known

'Cause I want them to know

You're my lady

 

- Então essa é mesmo a sua favorita? - Youngjae perguntou, num tom que, em parte, tinha intenção de provocar, mas que também achava estranhamente adorável o fato de Jaebum gostar de uma música tão romântica.

- Surpreso? - O mais velho arqueou uma das sobrancelhas, sem se render tão facilmente.

- Um pouco. - Decidiu deixar a defensiva de lado uma vez na vida, depositando sua cabeça na curva entre o pescoço e o ombro de Jaebum à medida que se permitiu descansar ali. A colônia do mais velho era forte e a respiração de Youngjae contra sua pele pareceu estarrecê-lo por alguns instantes, a ver como seu corpo enrijeceu. Por sorte, logo relaxou, trazendo o moreno para mais perto de si sem tirar as mãos de sua cintura. - Tudo o que você faz me surpreende de alguma forma.

- Não fui eu quem fiz panquecas de “adeus para sempre”. - Jaebum respondeu, rindo. Uma de suas mãos subiu para acariciar os cabelos de Youngjae. Seus corpos pararam de se movimentar tão rapidamente e passaram a seguir o ritmo da música lenta de maneira quase preguiçosa.

- Aquilo não foi nada perto do que você fez- do que você faz. - O mais novo depositou um beijo breve no pescoço de Jaebum, sem qualquer malícia, apenas uma genuína demonstração de afeto que fez as bochechas de ambos aderirem um rubor digno de se comparar com a cor forte de suas roupas. - Eu sinto muito por ter demorado pra perceber, hyung.

- Mesmo se você não tivesse percebido nunca, eu continuaria a sentir o mesmo. E não me arrependeria… Tudo o que eu disse no altar é verdade.

- Você sabe que nós estamos bem longe de ser uma boa definição de amor, não é? Nem de destino, nem de almas gêmeas… Nada idealizado, certo? - Youngjae sorriu ao pensar que fizera uma constatação sensata, mas seu toque só se tornava mais firme a cada palavra dita, deixando transparecer os próprios sentimentos de maneira sutil.

 

Por sorte, Jaebum havia se tornado bom em compreender as entrelinhas. Sabia que a voz do mais novo, abafada em seu pescoço, era uma reafirmação da boa definição que eram. Talvez não a mais adequada, mas era o tipo de amor que queria para si.

 

- Certo. - Concordou, afundando seu nariz nos cabelos de Youngjae vagarosamente, inalando o misto de suor com aroma floral que o envolvia.

- Ainda sim, nós somos a minha definição favorita. - Completou; depois de algum tempo hesitando se deveria ter dito aquilo ou se soaria demasiadamente constrangedor. Como Jaebum não estava vendo seu rosto, provavelmente não teria problemas. - Porque é sincera, não é como aquelas baboseiras fantasiosas que a cerimonialista estava falando… Somos nós. E eu aprendi a gostar do que temos.

- Da mesma forma que gosta de mim? - Jaebum perguntou, remetendo-se a sua declaração de alguns dias atrás.

- Não.

 

Youngjae então ergueu o rosto para voltar a encarar Jaebum.

Ele estava longe de ser ideal, mas, quando se encontrava ali, bem diante de seus olhos - era a única pessoa que queria ver. Era quem fazia seu coração palpitar e quase sair pela boca, por ser quem era. Por ser um advogado iletrado e todos os feios nomes que o rapaz utilizou para caracterizá-lo. Por contrariar todos os seus cálculos matemáticos, por ser a variável que Youngjae jamais teria premeditado que existiria, tampouco que permaneceria em sua vida. 

Mas, acima de tudo, por lhe dar a certeza de que não seria nada fácil, mas que, no fim do dia, ele estaria ali, para lhe receber e apreciar algo muito além do ideal:

A verdade.

 

- A forma que eu gosto de você… Eu nunca poderia comparar com nada. Mas você pode enxergá-la- aliás, só você pode. Porque é algo que eu não mostraria pra mais ninguém, hyung.

 

Sem perder tempo, Youngjae se inclinou para beijar Jaebum mais uma vez.

 

“A minha pessoa ideal... Exatamente porque não era pra ser.”

 

FIM

 


Notas Finais


AAAAAAAAAAAAA, AAAAAAAACABOU [se joga da janela]
Fiquei matutando pra pensar num final bom, sinceramente a melhor coisa de comédias românticas é o finzinho clichê, então por que não um Jaebum e um Youngjae dançando D'Angelo juntinhos? (Aliás, pra quem quiser ouvir, tá aqui a música: https://www.youtube.com/watch?v=kkBL57whwSA)

Enfim, essa fanfic é uma das que fico mais feliz de ter escrito... Terminar então é muito gratificante.
Tem muito de mim nos dois personagens, acho que como tudo que eu escrevo, sempre rola uma identificação, dshfjkg. Foi muito leve e uma pena ter sido tão curta, MAAAAS, vai ter um bônus logo logo, então não vão se livrar de mim ainda, haha!! ♥
Obrigada por terem recebido tão bem o que escrevi, juro que não tava esperando porque a princípio achei a ideia meio away (como tudo o que uma pessoa com lua em peixes faz HAHAH), então realmente fiquei impressionada. Enfim, espero não ter desapontado ninguém na caminhada até aqui... *drama* Se desapontei, mil perdões. Q
Se eu pudesse faria um bolo enorme faria um bolo vegano gigante para todos (em homenagem ao Youngjaezinho), mas como não posso, fica aqui meu abraço virtual e eterna gratidão a todos os meus leitores, fantasmas ou não. Vocês são lindos!! ♥
A mensagem que fica é: nunca duvidem do destino nem do amor, porque ambos são completamente LOUCOS, mas no fim tudo se ajeita e ficamos dançando D'Angelo agarradinhos com a pessoa amada.

Enfim, até a próxima! Tentarei postar o bônus o mais rápido que puder.


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