As provas estavam acabando comigo, me senti totalmente esgotado. Aish. Chegando da escola me joguei na cama e em seguida tomei banho, vesti um calção e voltei a me deitar. Olhando para o teto branco. Já era noite.
- Jungkook?
- Tae, o que veio fazer aqui?
- Bom. – ele fechou a porta e se sentou na cama. – Bati na porta, e ninguém atendeu. Sua mãe está em casa?
- Trabalho.
Puxei Tae pela nuca e o beijei, ele ficou entre minhas pernas e beijou meu pescoço. Gemi baixo e ele riu. Eu estava ficando excitado. Tae distribuiu beijos pelo meu abdômen e abaixou meu calção. Me contorci. Senti a boca dele em meu pênis e gemi alto, ele tinha uma boca maravilhosa, agarrei os lençóis e gemi. Eu estava perto de gozar, o puxei para cima e fiz o mesmo com ele, depois de retirar toda sua roupa.
Coloquei todo o seu membro rosado em minha boca e fiz movimentos de vai e vem.
- Jungkook...ahhh...
Ele me puxou para um beijo e sorriu.
- Você tem lábios deliciosos. – comentei e ele me deu um selinho.
Nos beijamos intensamente e senti Tae atrás de mim.
- Têm certeza? – perguntou ele.
- Sim.
Senti ele entrar em mim. No começo doeu um pouco mas depois apenas prazer. Eu gemia descontrolavelmente acompanhando Tae, que gemia e me penetrava com mais força.
- Ohhh...
Gozamos e fomos para debaixo das cobertas. Beijei seus lábios doces e ele fez carinho em minha nuca.
- Vou preparar algo para comermos. – falei.
- Jungkook...eu tenho que falar um coisa.
- ...
- Fui aceito no curso de Nova York.
- Sério?
- Sim. – ele sorriu
Nos beijamos e ele me abraçou apertado, aqueles abraços em que não se precisa de palavras. Eu o amava. E iria lutar por nós dois. Pode parecer besteira, mas quando se realmente gosta de uma pessoa, você quer sempre estar com ela.
A distância não iria separar.
Dizem que nossas digitais não se apagam das vidas que tocamos. E eu acho que isso vale para todos, não é apenas uma bobagem poética. É como quando alguém entra na sua vida e uma parte de você diz que você ainda não está pronto, mas a outra parte diz “torne-o seu para sempre.”
Eu tentei assimilar o que aconteceria. Estávamos no aeroporto. Abraçados e ás vezes trocava um selinho. Tae estava muito empolgado e eu tentei apoiar ele de todas as formas, uma semana antes ele tinha feito uma sessão de fotos minhas no parque. Estudamos juntos até o dia em que o ano acabou. Fim de escola.
- Eu te amo. – falei.
- Eu também.
- Só não quero que se esqueça disso. – falei e ele riu.
- Vamos sempre trocar mensagens e vamos nos falar pelo Skype. – disse ele, como forma de me consolar.
Eu tinha ficado triste. Muito triste por sinal.
- Nova York deve ser linda. – comentei.
- E você vai me visitar. Eu meio que já aluguei um pequeno apartamento no Brooklyn. Aconchegante, sabe nada demais.
Sorri e lhe beijei. Os lábios de Tae eram tão macios, mesmo com o frio eu podia sentir o gosto de café e balas de menta. Do jeitinho que eu gostava. Ouvimos o barulho da mulher anunciando que o avião já tinha chegado e Tae me beijou mais profundamente. Pegou a mala e me abraçou.
- Boa sorte. – falei.
Ele me deu um selar nos lábios e tirou uma foto espontânea minha.
- Te amo. – sussurrou.
E entrou. Estava bem pertinho do céu. Fiquei um pouco sentado em uma cadeira. Mas em seguida liguei meu carro e fui para casa.
Ah sim, eu passei no vestibular. Adivinhem? Faculdade de Belas Artes. Vou aprofundar minhas técnicas de desenho.
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