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História Just Starting To Live - Kim Taehyung - Filme...


Escrita por: TaeWang

Notas do Autor


Oláaa!
Primeiramente, eu gostaria de agradecer aos mais de 60 favoritos, e seus comentários, pois à mim que sou preguiçosa, isso motiva muuito! 😍
E agora sim, fiquem à vontade para a leitura, e espero que gostem 💕

Capítulo 9 - Filme...


Fanfic / Fanfiction Just Starting To Live - Kim Taehyung - Filme...

TAEHYUNG POV's
 

Bocejei ainda sonolento, esfregando meus olhos. O dia anterior havia sido bem complicado, eu e Aly havíamos sido suspensos, e eu nem pude ir na casa dela depois da escola, pois minha omma havia pedido/exigido que eu fizesse algumas coisas para ela, aproveitando-se e me dando como castigo por ser suspenso.

Era foda lembrar da reação dela ao ver aquele monte de cartaz escroto espalhado por todo canto do colégio. E o pior é que ver aquela imagem dela ficando com o Yoongi, acabou me afetando também. Porém, isso não era nada perto do mal que fizeram ela sentir... no momento em que ela se soltou da garota e me olhou, aah, aquele momento... pude enxergar o desespero no olhar dela, foi horrível,  principalmente, pelo fato de que eu nunca tinha visto ela se descontrolar. Quando vi pela primeira vez, aquilo me deixou sem chão, eu estava com muita raiva por terem feito aquilo com ela. E foi aí que vi dois garoto do terceiro ano falando dela, como se ela fosse uma puta, uma qualquer. Naquele momento meu sangue ferveu ainda mais, combinado à cena dela correndo desesperada. Eu não aguentei, apenas esmurrei a cara de cada um, e provavelmente não conseguiria parar se não fosse por Hoseok e Namjoon terem aparecido e me segurado. Eu queria drenar toda aquela raiva, eu queria drenar a dor que fizeram a Aly sentir.

Finalmente me levantei, tentando afastar todos aqueles pensamentos que tomavam por completo o foco de minha mente. Fui até o banheiro, tomei uma boa ducha, daquelas bem longas, perdido demais em lembranças e pensamentos que giravam em torno de Aly. Me sequei e me enrolei na toalha, indo para o quarto. Olhei o horário no pc e eram 11:26. Sim, pc, porque eu realmente havia perdido meu celular naquela festa, inclusive, tive que dar as duas notícias à minha omma ontem, foi tenso. Mesmo eu não querendo preocupá-la ou trazer aborrecimentos, já que meus pais eram separados, e ela deveria sentir tudo em dobro por me criar sozinha. Eu realmente não tive outra saída.

Pensei mais um pouco, e decidi ir até a casa da Alice, ver como ela estava, quem sabe até sair pra tomar um sorvete. Abri meu guarda-roupa e peguei uma cueca, uma camisa azul marinho e uma bermuda preta. Vesti-me, sequei meu cabelo e coloquei um boné vermelho virado para trás. Por fim, colocando o primeiro tênis que encontrei, e descendo as escadas correndo.

— Menino, aonde você pensa que vai?! — perguntou minha omma, aparecendo no começo da escada.

— Eu estou indo ver a Aly... — virei-me pra ela um pouco receoso.

— Hmmm... — me olhou de cima à baixo com os olhos semi-cerrados.

— Posso? — tentei forçar um sorriso descontraído.

— Aish, ok vai! Mas só porque gosto muito daquela garota! — soltou um leve sorriso e cruzou seus braços.

— Obrigado omma! — sorri aliviado, e corri dando um beijo estalado em sua bochecha.

— Vai logo menino! — falou se virando em direção ao seu quarto.

— Até mais tarde! — gritei antes de bater a porta.

O dia estava levemente ensolarado o que para mim, era a temperatura perfeita. Então andei calmamente, pensando na vida. Podendo logo avistar a casa dela, apertei a campainha da mesma que demorou um pouco para ser atendida.

— Tae?! — Inesperadamente, fora Alice mesmo quem atendeu a porta. O que era raro, porque ela era muito preguiçosa, e sua omma costumava ser mais rápida.

— Bom dia — sorri. — Quis ver como você estava... — mordi meu lábio inferior, apreensivo.

— Aah — ela pareceu sorrir aliviada — estou bem, pode ficar tranquilo. Só estou meio surpresa. Aliás, pode entrar! — a garota abriu a porta, dando caminho.

— Valeu — entro, agora reparando melhor na roupa dela, que consistia apenas em um blusão azul e um short quase que imperceptível. Me dando conta que eu havia pousado meu olhar em seu corpo, resolvi desviar o mesmo pra evitar que Aly ficasse constrangida.

— E você, como está? Desculpe te trazer esses problemas — seu olhar era meio triste.

— Na verdade, não deu nada pelo menos em casa. Eu me ferrei mesmo, foi por ter perdido meu celular naquela festa — sorri, sem graça.

— Então você perdeu mesmo o celular?! 

— Sim...

— Você é um caso perdido mesmo, Kim Taehyung — ela sorriu, me dando um tapinha no ombro.

— É... — parei por um instante — Bom, eu pensei se você não tava afim de tomar um sorvete, ou sair por aí...

— Na verdade, afim eu até tô... porém, não posso, porque meio que fiquei de castigo pela suspensão, e não posso sair de casa — a garota fez uma careta em reprovação.

— Entendo... 

— Mas! — ela pareceu ter uma ideia — se você quiser a gente pode assistir algo, e eu faço brigadeiro pra te recompensar por ontem! 

— Sério?! — acho que meus olhos brilharam, juntamente com meu enorme sorriso.

— Claro, bobo! Aproveita que meu pai tá no trabalho e minha mãe foi na casa da amiga, não sei quanto tempo ela vai demorar. E quando voltar, já sabe, é um saco! — revirou seus olhos bufando ao citar a última parte.

— Sei — ri de sua expressão.

— Enfim, senta aí. Escolhe algo enquanto eu faço brigadeiro e pipoca pra gente! — dando saltinhos ela foi até a cozinha, sendo impossível não rir com tamanha fofura.

Vou até o sofá, olho para TV e fico pensando sobre o que assistir. Primeiro pensei em fazer maratona de One Piece mesmo, sei que ela não recusaria, mas aí teríamos que escolher uma saga pra começar, porque se fosse desde o primeiro episódio seria humanamente impossível terminar ao menos a primeira saga, que é a mais sem graça, na minha opinião. Após um tempo confuso escolhendo, decido colocar SAO, porque até onde eu sei ela ainda não viu, além do que na primeira vez em que eu vi, não tinha prestado muito atenção.

— Pronto! — Chega Aly com uma jarra de suco com dois copos, e uma tapower recheada de pipoca até o topo.

— Aeee!

— Só falta o brigadeiro que tá na geladeira — ela sorri como quem tá satisfeita com o próprio trabalho. — E aí, escolheu o que? — sentou-se ao meu lado, deixando a jarra na mesinha de centro.

— Eu pensei em colocar SAO...

— Hmm... — ela para por um instante — é que eu meio que fiz maratona dele nesses últimos dias...

— Sério?! — ela era tão preguiçosa pra algo que não fosse One Piece, que não imaginei que ela já tivesse assistido.

— Uhuum! 

— Poxa, então não sei... — faço bico, desanimado.

 — Eu seei! — ela arqueia as sobrancelhas, abrindo um sorriso que eu diria até parecer maligno.

— Sim? — olho desconfiado.

— A geeente, bem que poderia assistir um filme de terror que to querendo ver há tempos. Ele se chama "A Entidade" — ela fala o nome do filme com uma voz meio assustadora.

— Aaah Aly! Terror não ... — filmes de terror me assustavam mesmo, e ela sabia disso.

— Poor favoor, Tae! Eu juro que não vai acontecer nada, eu vou ficar o tempo todo aqui do seu lado — me encarava com um aegyo irresistível.

— Tá mocinha, mas não reclame se eu te apertar demais — dei me por vencido.

— Aeee! — levantou seus braços animada — pera aí, vou pegar uma coberta pra gente! — correu escada à cima.

Ah cara, ela era foda, queria colocar justamente um filme de terror mesmo sabendo queeu não me dava tão bem com isso. Só aceitei mesmo porque não resisti á um raro aegyo dela, e porque querendo ou não, eu passaria um bom tempo abraçado com ela, o que fazia vários dias que não acontecia.

— Agora sim! — desceu as escadas animada, sentando-se ao meu lado, nos cobrindo, e colocando o filme na TV.

Tirei meus tênis, e passei meus braços envolta da cintura dela assim que o filme começou.

(...)

 ALICE POV's

Arrepiei levemente ao sentir os braços de Tae me apertarem, mas fingi estar concentrada demais no filme. Coloquei minhas pernas em cima do sofá, e encolhi elas para o lado.

O filme era realmente muito bom. O protagonista não era tão idiota, pelo contrário, ele era inteligente pra caramba, tentando descobrir os treco lá e tal. Vez uma ou outra eu sentia Tae me abraçar mais forte e suspirar escondendo seu rosto em minha nuca. Aquilo me arrepiava, mas principalmente me dava vontade de rir, porém eu segurava porque não queria que ele se afastasse.

(...)

Nessa altura, até eu estava assustada, à cada vez que o escritor — personagem do filme — botava aquelas fitas do demônio lá para rodar, era inevitável não retribuir o aperto de Tae.

— Mano, isso é do capiroto! Porque você quis assistir isso Aly? — resmungava Tae, quase que no meu ouvido.

— Aah, deixa de ser bobo, é só um filme, agora fica quieto que tá acabando e eu quero ver no que vai dar! — Me fingi de indiferente, embora eu estava super apreensiva.

(...)

— Viaaaado, que filme do caralho! — eu estava impressionada e embora eu tenha sentido um certo medo, eu amava essa sensação de que o filme de terror realmente havia sido bem feito.

— Você é louca garota! Aquelas crianças do capiroto eram horríveis, não quero mais ver filme de terror, é sério... — Tae ainda estava impressionado (negativamente) com o filme.

—  Ok, ok, prometo que o próximo filme ou desenho que assistirmos, você quem escolhe, tá?  — me virei para ele, dando um sorriso amigável.

— É bom mesmo! — aceitou emburrado, com um bico irresistível.

— Aish, como é uma criancinha emburrada — falo como se conversasse com um bebê, apertando sua bochecha.

Nesse momento ele levanta o olhar, e coloca sua mão lentamente na minha que estava em seu rosto. Eu certamente já estava ruborizada e tentava sem sucesso algum controlar minha respiração a cada segundo que ficamos nos encarando. Sua mão que estava na minha, agora, acarinhava o meu rosto. Seus olhos que estavam nos meus, agora se encontravam vislumbrando meus lábios. Seu rosto se aproximou ainda mais do meu selando nossos lábios. E como quem necessita do seu gosto há tempos, aprofundei nosso beijo colocando a mão em sua nuca e trazendo-o para mim. Ah, como meu corpo pedia por isso.

Senti uma de suas mãos na minha cintura, à procura da barra do meu blusão. Foi inevitável não sorrir entre o beijo e ser retribuída igualmente, aproveitando o momento para tomar algum ar. Com nossos rostos há mínimos centímetros de distância, vi ele morder seu próprio lábio, aquilo me excitava, não vou negar. Em um segundo, voltei a tomar seus lábios, apoiei meu joelho do outro lado de Tae, ficando sentada de frente para ele, com o garoto entre as minha pernas. Suas mãos já haviam encontrado a barra de meu moletom e entraram pelo mesmo, passeando pela minha cintura e costas, até tatear o fecho de meu sutiã. O que me fez suspirar profundamente entre o beijo, e sentir seu membro duro em minha intimidade, embora no momento ainda houvesse tanto tecido impedindo um contato maior.

Foi então que escutamos o meu celular tocar na mesinha, levanto num pulo do colo de Tae que tentava me impedir segurando meu braço como uma criança manhosa.

— Eu tenho que atender, Tae — peço com um bico, eu também não queria atender. Na verdade, eu não queria ter parado o que começamos, pois temia que ao parar, me faltasse coragem para continuar.

— Tá... — mesmo com bico, me soltou.

— Alô? — falo ao celular.

— Oi minha querida, Taehyung está com você? É a omma dele.

— Aah sim, senhora Kim. Gostaria de falar com ele? — Tae me olhou confuso.

— Gostaria sim, por favor — pediu gentilmente do outro lado da linha.

— Omma? Aconteceu algo? — Tae estava confuso ao telefone. — Mas já? Eu pensei que a senhora ia ficar de férias por mais algum tempo — parou por mais um instante. — Entendo, ok omma, relaxa que eu me viro — pausa mais uma vez — Pode deixar, tenha um bom trabalho! Beijo — falou por fim, desligando o aparelho.

— Sua mãe já voltou ao trabalho?! — deduzi confusa, pois não fazia muito tempo que ela havia entrado de férias.

— Sim, ela também ficou sabendo disso ainda pouco. Pelo que entendi houve uma emergência no hospital, e ela teria que cobrir o expediente do médico que estava no lugar dela.

— Aah, entendi!

— Ela me avisou, porque por ter tido que sair às pressas, ela esqueceu que eu havia saído sem chave, e levou a dela também! — o garoto parecia preocupado e confuso, enquanto coçava sua própria nuca.

— E como você vai fazer? 

— Bom, já que o hospital é bem longe pra mim ir pegar as chaves, pensei em bater na casa de Jimin pra passar a noite.

— Aah sim — sorrio meio desconfortável, pois eu até queria oferecer a minha casa, mas depois desse momento que acabou acontecer, pensei que seria estranho.

Até que escuto o barulho da chave abrindo a porta da sala. E da mesma saindo minha mãe toda sorridente, e pelo que notei com o cabelo escovado.

— Ual, pelo jeito essa visita na amiga foi boa mesmo, né? — não resisti em ser sarcástica, pois eu tinha dom para tal.

— Foi ótima! O seu pai me mandou uma mensagem avisando que jantaríamos hoje fora, e Min Son decidiu escovar meus cabelos para que eu fosse bem bonita hoje à noite! — soltava tudo como uma criança empolgada para ir ao parquinho de diversões.

— E conseguiu, pois com todo o respeito, mas está linda, Senhora Chae! — elogiou Taehyung sorridente, o que me fez revirar discretamente os olhos. Porquê tinha que ser sempre, tão queridinho da minha mãe? Mas não vou negar, ela estava realmente linda, e seu sorriso havia aumentado ainda mais com o elogio.

— Taehyung, sempre tão gentil comigo. Eu agradeço e peço desculpas por ainda não o ter cumprimentado! — sorridente, veio dar um beijo na bochecha do jovem à sua frente. 

— Magina, disse apenas a verdade, mas peço licença pois já estou de saída — sorriu educadamente enquanto se curvava levemente, seguindo em direção a porta.

— Mas já?! Fique e jante com a Alice! Afinal, como vou sair com seu pai, me confortaria que ficasse e fisesse companhia à ela — realmente, ele era o queridinho dela. 

— Desculpe, mas vou ter que recusar, pois houve uma emergência e minha omma teve que voltar ao trabalho, e se esqueceu de deixar a chave de casa. Então ela ligou, pedindo para que eu visse um lugar para dormir, e pensei, em ir à casa de um amigo que fica num bairro não muito perto daqui. — Explicou Tae sua situação.

— Não seja por isso! Por que você não dorme aqui? Já que sei que os dois foram suspensos — estava animada, mas a última parte falou com um tom de reprovação.

O que? Sério isso mãe? Porque será que eu achava que esse convite, partira com um propósito à mais do que somente carinho pelo garoto em sua frente? Eu sabia que também tinha à ver com o fato dela se certificar de que eu era hétero, e sempre shippou eu e Taehyung.  Ainda mais agora, que ela havia sido informada sobre os cartazes que espalharam na escola e eu tive que dizer para ela, que tanto o beijo com a garota, quanto o com Yoongi, haviam sido montagem, um truque com ângulos. É, essa era uma parte ridícula da minha mãe, e me envergonho por isso, mas eu não queria maiores motivos para ver ela dramatizando pela casa toda.

— Ah, magina. Eu não quero incomodar — além de surpreso, Tae estava sem graça, e me olhava como quem pedia permissão.

— Não seria incomodo algum, não é mesmo Alice? — desta vez, minha mãe pedia ajuda com o convite, forçando um sorriso ainda maior. 

Essa situação havia me deixado confusa, e o maior motivo pelo qual eu não queria aceitar, era principalmente para ferir o ridículo orgulho de minha mãe. Mas por outro lado, dava pra notar que Taehyung realmente estava desconfortável com a situação, e deveria ter entendido que eu estava com vergonha pelo ocorrido, pois do contrário eu já teria concordado de primeira com o convite de minha mãe.

— S-sim — por fim, não resisti.

— T-em certeza Aly? — ele parecia examinar cada movimento meu.

— Sim, eu não quero ficar sozinha, adoraria que dormisse aqui — soltei um breve sorriso tentando passá-lo confiança, em seguida, olhei para um canto qualquer.

— Bom, se é assim, então tudo bem. Agradeço o convite senhora Chae! — deu seu lindo sorriso quadrado.

— Magina! — exclamou animada — Bom, agora, vou me arrumar, que já já o seu pai aparece apenas para me buscar, pelo que parece ele virá já pronto, direto da empresa! — explicou para nós, rumando eufórica  escadas acima.

É pelo jeito a noite não seria tão rotineira como eu esperava.

(...)


Notas Finais


E aí, o que acharam desse fim? Como será essa noite?
Adoro saber a reação de vocês!
Beijos, até o próximo cap. 💕


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