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História Just want to be loved - Algumas revelações seguidas de emoções!!!!!


Escrita por: Vini_Max

Notas do Autor


Oii gente. Olha eu aqui trazendo mais um capitulo para vocês, espero que gostem dele.
Desculpem pela demora pessoal. Vou tentar trazer o próximo o mais rápido possível.
obg por lerem e qualquer duvida comentem <3
LEIAM AQUI.

Galera por enquanto está um empate entre duas músicas, peço que votem por favor!!!!!

1º Grenade-Bruno Mars
2° Only you-The pretty Reckles

LEIAM AS NOTAS FINAIS

Capítulo 23 - Algumas revelações seguidas de emoções!!!!!


Max dexter

 

 

Eu abri os meus olhos e me vi no mesmo lugar de antes, o mesmo balanço e a mesma pessoa, ou seja, eu mesmo.

-Faz tempo que não conversamos-diz ele sorrindo para mim. Concordei com ele, porque ele conversou muito comigo depois do meu estupro, ele me aconselhou mesmo eu sabendo que ele é só a minha consciência. Ele é o meu anjo da guarda além de tudo.

-Sim-falo indo em sua direção e o abraçando, eu comecei a gostar mais dele do que antes, apesar dele ter um humor um pouco negro e ser sádico, mas ele é como se fosse um irmão, um irmão que eu nunca tive.

-É bom te ver tão feliz-ele fala se agachando no chão e me puxando para deitar no seu colo, me aconchego um pouco mais enquanto ele acaricia os meus cabelos.

-Estou tão feliz, é como se finalmente eu pudesse ser feliz, está tudo dando certo. Minha irmã me aceitou, eu tenho amigos, tenho um namorado e finalmente não estou mais gostando do Felype, acho que finalmente tudo vai dar certo. Certo Miguel?-pergunto para ele com o nome que ele disse ter, depois que ficamos mais unidos ele me contou o nome dele.

-Fico feliz de você estar feliz, mas tenho uma notícia que talvez seja um pouco ruim para te dar-fala ele já abaixando um pouco a cabeça, me levando e olho diretamente para ele com um pouco de receio do que possa ser.

-O que é?-pergunto para ele com a minha voz um pouco tremida.

-Essa é a última vez que nos vemos-como assim? Ele não pode ir embora, eu não quero que ele vá embora.

-C-como a-assim Miguel?-pergunto gaguejando e sentindo os meus olhos marejarem, eu não quero isso.

-Me desculpe Max, mas eu não posso ficar mais tempo aqui, eu já fiz o que eu tinha que fazer-ele estava com os olhos um pouco marejados.

-M-mas você só foi criado pela minha mente para eu não ficar sozinho, você não pode me deixar, você não pode me abandonar-grito a última parte pulando em cima dele e o abraçando.

-Eu não sou criado pela sua mente, só adquiri uma aparência parecida com você para você não desconfiar, por isso deixo a minha aparência igual a sua, mas eu só estou aqui para tentar acabar com a sua solidão e como eu já consegui fazer isso você não precisa mais de mim, você já tem com quem contar. Você tem aceitação, amigos e até um namorado, eu não preciso mais importunar a sua vida falando todas aquelas coisas ruins para você enquanto eu sinto o meu e o seu coração despedaçando com a sua tristeza, não que eu tenha um coração literalmente falando...........eu só te importunei tanto para você ser forte, eu queria que você entendesse que o mundo não é como nos livros que você sempre está lendo, que o mundo pode ser cruel e pode te matar. Eu sinto cada dor que você sente, senti todos os seus sentimentos quando você foi estuprado, eu queria poder te proteger, queria poder tomar a sua dor, mas eu não podia fazer isso, porque eu não tinha permissão, eu não poderia interferir, coisas ruins aconteceriam com você se eu interferisse. O meu único desejo é que você seja feliz-sentia as lagrimas escorrendo ferozmente pelo meu rosto e molhando a camiseta dele enquanto eu o abraçava. Embora eu não entenda algumas coisas do que ele falou, eu mesmo assim não queria que ele fosse embora.

-I-isso é m-mentira, VOCÊ É NÃO PODE ME ABANDONAR-eu grito a última parte enquanto fico sussurrando que ele está mentindo. Ele não pode estar falando sério.

Ele me abraçou forte e levantou o meu rosto com uma das mãos enquanto a outra repousava no meu cabelo fazendo um leve carinho. Ele começou a mudar de forma se tornando um garoto com uma aparência diferente da minha, os olhos dele eram cinzas, ele tinha o cabelo com o comprimento um pouco mais baixos que os olhos, uns dois ou quatro centímetros a mais, ele tinha um rosto com um olhar totalmente misterioso, a pele pálida dele se destacava, não que eu seja menos pálido que ele, junto com o seu cabelo que era preto como as penas de um corvo, acho que um pouco mais escuro. Como a escuridão.

-Q-quem é você? Cadê o Miguel?-pergunto me afastando dele, aquele não era o Miguel.

-Max, sou eu. Só que eu estou na minha verdadeira forma-ele tinha uma voz que passava calma e era reconfortante.

-Como? O que você é?-pergunto me levantando, logo ele se levanta junto comigo, ele quase era do meu tamanho, só era alguns centímetros maior do que eu.

-Eu não posso te falar o que eu sou, mas eu posso te mostrar-fala ele abrindo um pequeno sorriso no final.

De repente a roupa dele mexe um pouco como se tivesse alguma coisa lá dentro, mas no mesmo instante para, mas quando eu menos percebo um par de asas sai de dentro da sua roupa, era como se elas estivessem atravessando a blusa dele, porque ela permanecia no corpo dele, o que era aquilo? Será que ele era um anjo? Mas anjos não existem...…eu acho.

-Você é um anjo?-pergunto olhando para ele um pouco espantado enquanto as asas dele se mexiam um pouco logo sumindo do mesmo jeito que surgiu.

-O termo correto seria Arcanjo, mas também pode ser usado dessa forma-ele solta uma risada no final.

-Mas arcanjos não existem-falo com convicção.

-Claro que existem, não está me vendo? Mas as pessoas pararam de acreditar em nós a muito tempo, então decidimos só viver as nossas vidas como qualquer outro humano normal, mas só que não ficamos nesse planeta, eles não nos importunam e nós também não importunamos ninguém, mas o que acontece com o mundo é responsabilidade de vocês, nós nem vivemos nesse mundo de qualquer jeito. Tenho que te contar o porquê de eu ter escolhido você para ser o meu protegido. Vamos começar, antigamente todos tinham anjos da guarda, mas como as pessoas pararam de acreditar em nós isso foi mudando e agora só protegemos quando queremos proteger, eu escolhi te proteger, porque eu sempre vi que você era especial e eu fiquei curioso então comecei a te proteger. Isso está confuso para você?-ele me pergunta sentando no chão de novo, acompanho ele e aceno positivamente com a cabeça, estava um pouco confuso.

-Está um pouco confuso, pode me contar o porquê de vocês não quererem mais proteger o mundo?-pergunto virando um pouco a minha cabeça para o lado.

-Claro, a muito tempo atrás quando o nosso pai nos criou, a pessoa que vocês chamam de deus, ele não surgiu do nada como todos apontam, nós já existimos a muito tempo, só que somos de um planeta um pouco distante, mas voltando como ele nasceu com poderes especiais ele decidiu que deveria criar outro mundo, porque o nosso estava um caos por causa do Apocalipse, mas isso não vem ao caso, só um breve resumo anjos contra “Demônios” ou do jeito qualquer que vocês chamam, ainda estou tentando descobrir o porquê do nome demônios, essa luta foi um pouco sangrenta e terminou com a vitória dos anjos, nós fizemos um trato com os danjos, que são anjos caídos, os seus famosos “Demônios” nós viveríamos em harmonia portanto que eles não aprontassem mais com ninguém, porque eles são muito irritantes quando querem. Depois do trato nós vivemos em harmonia agora, existem até meio anjos e meio danjos, eles são bem fortes, mas depois de tantos séculos o mal acabou no nosso planeta. Agora no de vocês nós temos pena de vocês, estão se auto destruindo colocando uma crença que me desculpe, mas é muito idiota, o deus de verdade prega a paz e o amor, ele não abomina nada nas pessoas, ele só quer que todos vivam em harmonia, o caos que vocês fizeram não tem mais salvação-ele termina com um olhar um pouco mais sério para logo depois rir um pouco, não entendi.

-Por que está rindo?-pergunto olhando para ele.

-Porque eu lembrei do que nós fazemos de vez em quando para sair do tedio, nós lemos aquele livro, como é o nome dele mesmo? Lembrei, bíblia. Aquele é o livro mais engraçado do mundo, tem tanta coisa estupida escrita nele que eu tenho vontade de voltar no passado para matar quem escreveu, livro mais nada a ver. Mas acho que era isso, você tem alguma dúvida?-ele pergunta depois da crise de risadas dele.

-Você me disse no começo que não poderia me contar as coisas, porque me contou?-pergunto olhando o rosto dele ficar com um semblante triste.

-Eu recebi permissão para te contar, portanto que eu apagasse as suas memorias depois-ele fala com a cabeça baixa.

-Como assim apagar a minha memoria?-pergunto não entendo o que ele quis dizer, se ele me contou a história para logo depois eu esquecer, ele nem deveria ter me contado.

-Recebi ordens de apagar toda as suas memorias em relação a mim e ao que eu te contei, você não vai se lembrar de nada-eu não quero esquecer dele, eu quero que ele continue comigo aqui.

-Não faz isso, por favor-falo implorando.

-Me desculpe Max, mas assim vai ser melhor. Mas como eu sou o seu anjo da guarda vou te conceder um pedido, pode falar-ele fala abrindo um sorriso.

-Meu desejo é que você não apague as minhas memorias-falo olhando para ele com os olhos ainda marejados.

-Eu não posso fazer isso pequeno, peça outra coisa por favor. Já sei vou talvez te ajudar, posso te dar algum poder meu-ele fala me olhando com carinho.

Eu comecei a pensar, o que eu poderia pedir para ele que ajudaria na vida das pessoas que estão sempre em volta de mim. São tantas coisas que eu nem sei o que pedir, acho que eu poderia pedir para que todos os meus amigos e parentes sejam felizes até o dia da morte deles, ou eu poderia pedir para que o mundo tenha uma salvação, ou eu poderia pedir para que o preconceito não exista mais, isso vai fazer ter um pouco de paz no mundo. Eu já sei o que eu quero, eu quero que o estupro acabe, eu quero que ninguém nunca mais estupre ou machuque uma pessoa nesse sentindo contra a vontade dela, isso é um bom pedido.

-São belos pedidos pequeno, mas eu não posso realizar ele último, como eu disse a humanidade se transformou no que ela é hoje, não tem como reverter -ele fala sorrindo para mim, espera como assim? Ele lê mentes? E como assim não é possível?

-Você lê mentes?-pergunto um pouco surpreso.

-Claro que leio-ele fala sorrindo.

O que eu peço? O que eu peço?

-Eu já sei o que eu quero, eu quero que todas as pessoas que são importantes para mim sejam felizes, mas eu não quero que sejam felizes forçadamente, quero que elas sejam elas mesmas, mas sempre estejam alegres e com pensamentos positivos-falo um pouco constrangido, eu sei que o que eu pedi é um pouco pequeno demais, mas eu só queria aquilo no momento.

-Tudo bem Mio anjo, já está feito-ele fala sorrindo para mim.

-Obrigado-falo sentindo a primeira lagrima descer pelo meu rosto.

-Agora é hora de dizer adeus Max, é um pouco difícil, mas fique tranquilo eu com certeza estarei no seu show de hoje à noite-ele fala sorrindo.

-Eu não quero que você vá embora-falo abaixando a cabeça e sentindo mais lagrimas descerem pelo meu rosto indo em direção ao chão e molhando a grama que estava presente naquele local.

-Me desculpe Max, mas algumas coisas são inevitáveis e eu já estou atrasando isso faz um bom tempo, era para mim ter ido embora a muito tempo. Fique tranquilo eu vejo um grande futuro para você, você só precisa seguir os seus instintos-quando ele termina de falar ele me abraça e logo sussurra.

-Vou estar sempre presente na sua vida, seja de um jeito ou de outro- tudo ao nosso redor começa a desmoronar e a ser destruído.

Quando olho para o rosto do Miguel uma pequena lagrima solitária está descendo pelo seu rosto mais precisamente pela sua bochecha esquerda e ela vai indo até ela ser absorvida pela gola da sua camiseta de mangas compridas.

-Acho que isso é um adeus Max, espero que todos os seus desejos se realizem e fique tranquilo eu vou dar um jeito no Felype, no Rafael e na turminha deles, eles nunca mais vão te importunar-senti mais lagrimas descendo pelo o meu rosto enquanto o Miguel começava a se dissolver e virar pequenos pontinhos brancos.

-Não vá-falo tentando ir em direção a ele.

--Adeus Max-ele se aproxima de mim e deposita um pequeno beijo na minha testa e eu sinto que estou acordando. Por favor não vá Miguel.

 

 

 

 

 

Começo a abrir os meus olhos e sinto um sentimento de vazio dentro de mim…que estranho, mas ignorei não deve ser nada de importante. Vou em direção ao banheiro para fazer a minha higiene matinal e me preparar para o show de hoje à noite, estou muito nervoso para hoje à noite, tomara que eu consiga fazer todo o show sem travar nenhuma vez.

Assim que chego em frente ao espelho vejo resquícios de lagrimas no meu rosto, eu não lembro de ter chorado a noite. Que estranho, logo começo a tomar meu banho e me arrumar para ir na escola arrumar algumas coisas, o festival só começaria as 18:30, mas quem iria fazer alguma apresentação deveria ir cedo para deixar tudo pronto para a noite a diretora só chamasse e a pessoa iria apresentar.

Termino de me arrumar em meia hora e vou em direção a mesa para tomar café da manhã, logo que chego lá vejo a minha família e o Nicolas sentados nela, levanto uma sobrancelha para o Nicolas meio que perguntando o motivo dele estar ali. Ele só levanta os ombros os abaixando logo em seguida apontando para a minha irmã, olho para ela desconfiado e vejo ela soltando um sorriso meio diabólico na minha direção.

-Que bom que você acordou Max, quase estava indo buscar você lá em cima, já são quase 10:30. Você não tem costume de acordar tão tarde-fala a minha mãe olhando para a minha irmã com um olhar cumplice.

-Bom dia, o que vocês estão aprontando?-pergunto me sentando do lado do Nicolas sentindo ele segurar a minha mão por de baixo da mesa e ele entrelaça os nossos dedos. Sinto o meu rosto esquentando pelo ato dele, não queria que ninguém da minha família visse esse ato que nós estávamos fazendo, isso poderia gerar a perguntas da minha mãe que eu não gostaria de responder.

-Nada, só estava pensando aqui com a nossa mãe sobre a sua relação com esse garoto- lá vem coisa que eu não estou afim de ouvir, então a interrompo rapidamente.

-Então fiquem com esse pensamento para vocês-falo começando a me servir do café que estava na mesa. O meu pai terminou o café dele e saiu para trabalhar. (N/A: Gente eu não acho muito importante os trabalhos deles então não vou citar, mas se eu já citei perdão. Eu só acho que não vai mudar nada na história então não vou citar. Espero que não fiquem bravos) Não sem antes de se despedir de cada um da mesa e falando um audível.

-Eu estou de olho em você garoto, é o meu filho que você está namorando-saindo logo em seguida com um sorriso de quem não fez nada, essa família é estranha.

-Max, termine logo de comer para você ir na escola arrumar as coisas para sua apresentação-minha mãe fala olhando para mim e logo desviando a atenção para a Rafaela que falava alguma coisa com ela.

-Desculpe ter vindo assim tão de repente, mas a sua irmã me chamou para eu passar a tarde com você. Não me pergunte o porquê-ele fala com a voz mansa e logo deposita um pequeno beijo na minha bochecha, sinto as minhas bochechas corarem, olho em direção a minha irmã e minha mãe que ainda estavam distraídas.

-Não faça isso aqui na frente dos outros-falo abaixando a minha cabeça e sentindo as minhas bochechas ficarem mais vermelhas.

-Você tem vergonha de mim?-ele fala fazendo um bico, rolo os olhos e termino o meu café subindo para o meu quarto para escovar os dentes para poder ir na escola.

Começo a sair do banheiro quando me deparo com o Nicolas deitado todo esparramado com os braços abertos, o meu quarto que antes estava um pouco bagunçado agora estava um pouco mais arrumado, senti as minhas bochechas corarem. Ele faz um sinal com a mão para eu ir em direção a ele, fico lá decidindo se eu vou ou não, mas no fim eu decido ir, apesar de ainda ser um pouco traumático ficar na mesma cama que outro garoto.

-Me faz carinho?-ele fala assim que eu sento do lado dele.

-T-tá-falo sentindo o meu rosto esquentar, me sento encostado na parede com uma almofada nas minhas costas, porque a cama era box. Ele deita a cabeça no meu colo e pega uma das minhas mãos e direciona ela para o seu cabelo enquanto a outra ele segura entrelaçando os nossos dedos.

Aquela posição era esquisita, mas ela não deixava de ser confortável, ele estava com a cabeça repousada em mim, ficamos assim por meia hora até ele sair daquela posição e colocar a sua cabeça a centímetros da minha.

-Você não me deu um beijo de bom dia ainda-ele fala com um bico nos lábios, logo o desfazendo e olhando na minha direção, não entendi o porquê dele não me beijar de uma vez logo. Até que eu percebi o que ele queria, ele queria que eu tomasse a iniciativa e o beijasse. Senti as minhas bochechas esquentando, sério que ele queria que eu o beijasse?

Isso é muito constrangedor, penso aproximando a minha boca da dela, ele abriu um pequeno sorriso e esperou eu encostar a minha boca na dele, no momento que eu fiz isso, ele encaixou a minha boca melhor na dele mantendo as nossas bocas pressionadas para logo depois morder o meu lábio inferior e começar a pedir passagem com a língua para explorar a minha boca, abro passagem para a língua dele e começo a fechar os olhos. O nosso beijo começa lento, ele me beijava bem devagar explorando a minha boca, logo começamos uma batalha por espaço que ele ganhou, senti ele começando a subir para cima de mim ficando com os dois braços do lado do meu pescoço enquanto me beijava e as pernas me prendendo. Fui com as minhas mãos até a barra da camiseta que estava presente no seu corpo, comecei a levanta-la e quando cheguei com ela próxima do pescoço dele ele levantou os braços me ajudando a tirar ela do seu corpo, levei as minhas mãos ao seu pescoço circulando ele com os meus braços e puxando ele para mais perto enquanto ainda nos beijávamos, era um beijo mais selvagem agora, porque eu voltei a tentar disputar espaço com ele e nenhum dos lados queria ceder. Ele começou a puxar a minha camiseta para cima tirando ela do meu corpo logo em seguida.

Senti alguma coisa cutucando a minha coxa, mas não liguei. Ele abandonou a minha boca indo em direção ao meu pescoço começando a morder e dar pequenos chupões em todos os lugares, eu não conseguia parar de gemer com aquilo estava muito bom, eu não sei o porquê de estar me comportando desse jeito, só sei que eu estava necessitando de mais contato com ele.

Ele abandonou o meu pescoço voltando a me beijar, mas somos interrompidos pela porta se abrindo.

-Max está tudo bem? Eu escutei gemi....Ou-fala a Rafaela entrando no quarto olhando no celular para depois olhar para mim e para o Nicolas naquela posição.

Empurrei o Nicolas com tudo para o lado e peguei a minha camiseta a vestindo logo em seguida e indo em direção ao meu guarda roupa para pegar o meu moletom.

-N-não a-aconteceu n-nada. T-tenho q-que ir na e-escola, v-vamos N-icolas-falo sentindo o meu rosto entrar em combustão enquanto começo a descer as escadas quase correndo e indo em direção a porta de entrada.

-Me espera Max-fala o Nicolas descendo as escadas correndo terminando de colocar a camiseta e pegando o moletom dele que estava em cima do sofá. No momento eu já estava na calçada um pouco mais a frente até que o Nicolas me alcançou e fez eu andar um pouco mais devagar para irmos juntos.

-Que vergonha-falo apertando os meus braços em volta de mim mesmo, logo o Nicolas segura pega o meu braço e direciona a mão dele para fazer com que nos entrelacemos os nossos dedos.

-Desculpa por aquilo, eu acabei me descontrolando e forçando a barra-fala ele com uma cara de arrependido.

-Você não forçou, e-eu q-queria-falo sentindo o meu rosto esquentar mais, olho para o Nicolas e ele está sorrindo na minha direção.

 

 

 

 

 

 

Chegamos na escola e fomos direto para a direção para poder deixar o ritmo da música, assim que chegamos lá batemos na porta.

-Entre-a voz da diretora Minerva ecoou pela sala da secretaria.

-Licença diretora Minerva, eu vim deixar o ritmo da minha música-eu falo assim que entro.

-Max quanto tempo, estou contando com você essa noite-ela fala olhando para mim, logo o seu olhar vai em direção a minha mão que ainda está entrelaçada com a do Nicolas.

-Quem é esse?-ela fala olhando para ele.

-Bom dia senhora diretora, meu nome é Nicolas, sou o namorado do Max-ele fala com convicção e aparentando estar orgulhoso de falar a última parte.

-Que surpresa ótima é bom ver que o Max está namorando com alguém-ela fala sorrindo.

Conversamos um pouco sobre como seria o show de talentos, eu seria o sétimo a se apresentar de quinze pessoas, dei o ritmo da música para ela e fui para casa junto com o Nicolas, não sem antes passar pelo palco para ver como estava ficando, estava muito bonito para falar a verdade, bem enfeitado e com algumas luzes de festas.

 

 

Eu e o Nicolas fomos em direção a minha casa para poder almoçar, porque nos empolgamos um pouco e acabamos ficando quase três horas lá. Assim que chegamos em casa eu fui logo indo em direção a mesa para comer, estava com muita fome, muita fome mesmo.

Comemos e jogamos conversa fora até umas 15:00, eu subi para o meu quarto com o Nicolas grudado em mim, assim que eu chego me jogo na minha cama e deito me preparando para dormir um pouco, olho para a porta e vejo o Nicolas me encarando de um jeito estranho.

-Por que está me encarando desse jeito?-pergunto me espreguiçando.

-De que jeito estou te olhando?-ele fala vindo na minha direção.

-C-como se quisesse me comer-falo olhando para ele que estava bem próximo agora.

-E quem disse que eu não quero?-ele pergunta deitando-se em cima de mim e aproximando os nossos rostos.

-S-sai Ni-nicolas alguém pode e-entrar-falo empurrando ele para o lado, ele resmunga um pouco, mas logo deita me puxando para ficar deitado com ele.

-Vamos dormir um pouco-ele fala me aconchegando melhor no corpo dele e me abraçando logo em seguida.

Não falei nada preferi só obedecer e dormir, porque eu estava cansado e precisava ter energia para poder cantar a noite. Senti os meus olhos pesarem e comecei a entrar no mundo dos sonhos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Acordei depois de um tempo e assim que eu pego meu celular para ver as horas, vejo que já são 17:37. Dormi demais droga, me levanto com tudo empurrando o Nicolas que ainda estava aconchegado em mim, ele me olha como se não estivesse entendendo nada enquanto eu corria pelo quarto para separar a roupa que eu iria vestir, assim que deixo tudo pronto vou em direção a banheiro, mas não sem falar com o Nicolas antes.

-Nicolas vai para casa se arrumar, já estamos atrasados-falo entrando no banheiro, escuto ele gritar um tchau e que estaria aqui em meia hora me esperando.

Comecei a tomar banho, tomei o banho mais rápido da minha vida, sai do quarto me arrumei, decidi não ir com a minha touca para a escola, seria estranho usar a noite…eu acho, comecei a descer as escadas e ir em direção a mesa para comer alguma coisa, quando estava subindo as escadas para escovar os dentes a campainha tocou, ignorei e continuei o meu trajeto. Minha mãe ia atender de qualquer jeito.

 

Finalmente estava pronto, cheguei na sala para apressar a minha família, porque já era 18:10 e como começaria 18:30 era para nós irmos mais rápido, vi que o Nicolas já tinha chegado e ele estava bem bonito, usava uma calça jens com alguns rasgos nos joelhos, um all star e uma camiseta escrito “I’am different, problem?” ri um pouco, era a cara dele usar uma camiseta daquelas.

-Vamos Max-fala meu pai indo em direção a porta, logo todos acompanhamos indo para o carro do meu pai.

 

 

-Estou ansioso-falo já quase chegando na escola.

-Max você vai se sair bem, eu tenho certeza disso-falou a minha irmã apertando a minha mão.

-Você tem que confiar mais em você querido-fala a minha mãe do banco da frente.

-Ok-falo sorrindo, estava tão feliz, acho que vou me sair bem.

Chegamos na escola e ela já tinha bastante gente, começo a ir em direção a escola. Chegamos no lugar aonde seria as apresentações e já tinha alguém se apresentando, a Alicia que estava ali me falou que aquela era a quarta a se apresentar, a Alicia estava junto com a namorada dela. Todos sentaram em junto dela enquanto eu fui em direção ao lugar atrás do palco.

-Que bom que você veio, pensei que tivesse desistido-falou a diretora Minerva.

-Desculpa a demora-falo um pouco envergonhado.

-Fique tranquilo, espere um pouco que já vai ser a sua vez. Tudo bem?-ela pergunta.

Aceno positivamente com a cabeça para logo ir sentar em um lugar aonde as pessoas estavam sentadas esperando a sua vez, fiquei lá durante algum tempo só esperando a minha vez e acalmando os meus nervos, lá fora estava muito lotado e eu estava com medo de errar a letra ou travar. E se não gostarem da música que eu fiz? Fiquei me perguntando por um tempo. Até que a diretora chegou perto de mim.

-Max é a sua vez-ela fala estendendo a mão para mim.

Seguro na mão dela para me levantar sou guiado por ela para o palco, assim que atravessamos as cortinas consigo ver o tanto de gente que tinha, tinha pelo menos umas mil pessoas, estava muito lotado.

Fui em direção ao microfone que estava parado no meio do palco, quando eu olho para frente consigo ver o homem que estava procurando jovens talentos, ele estava com uma cara de entediado enquanto olhava para mim. Tremi um pouco, queria sair correndo, mas assim que eu olhei para a quarta fileira vi a minha família, os meus amigos e o Nicolas. Todos eles estavam ali para me apoiar, eu não poderia desistir agora.

Faço um aceno com a cabeça para soltarem o ritmo e logo aquela melodia começou a tocar.


Notas Finais


Galera, gostaria de deixar claro que eu não fiz esse tema para discutir alguma religião, tudo bem? Eu respeito todas as religiões, tenho a minha própria e gosto sempre de ver as coisas com outros olhos. Eu fiz esse capitulo sobre o anjo em homenagem a uma amiga minha que tem a religião e fé dela muito discutida e julgada, então decidi fazer essa homenagem.

Para quem não entendeu aquilo sobre anjos é tudo da cabeça do Max, ele teve alguns traumas na infância e isso fez ele ter leves indícios de alucinações, mas como ele estava muito feliz isso fez com que ele fosse "curado" do trauma dele. Tudo bem? Não me xinguem. Amo vocês <3<3<3



Obrigado por lerem. Me avisem se tiver muitos erros. Criticas e elogios são sempre bem vindas.
Qualquer semelhança com a vida real ou outra fanfic é mera coincidência. Me avisem se minha ideia for igual a de outro autor para eu poder conversar com ele ou até mesmo cancelar a fanfic.
Obrigado pelos comentários positivos isso me anima muito a continuar a escrever.


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