História Just You And Me II - À Dois! - Parte Final

Quando o carro de Candice virou para entrar na garagem, os faróis da Land Rover iluminaram o corpo de Joseph encostado na parede com um sorriso malicioso e um olhar que fez Candice rapidamente apertar suas coxas sentindo o tesão repentino correr em seu corpo, dando leves arrepios em sua barriga onde um gelinho bom passeava. Ela estacionou o carro a poucos centímetros de Joseph, e esse rapidamente abriu a porta do carro de sua mulher escorando seu braço em cima da porta e colocando a cabeça para dentro do carro, a poucos centímetros do rosto da loira.

- Você está linda. – Ele disse acariciando o rosto dela e a olhando, Candice podia sentir o corpo dele emanando tesão para ela. Ele cheirava a desejo, e ela sabia que o que ele estava prestes a fazer iria leva-la a loucura.

Ela o olhou fixamente em seus olhos e viu o homem lindo que ela tanto amava puxar aquele sorriso de canto que a deixava a mercê dele.

- Eu estou suada. Preciso de um banho. - ela disse revirando os olhos enquanto que, ele olhou em volta sorrindo e se aproximou mais dela ficando a poucos centímetros da sua boca, enquanto Candice respirava fundo.

- Eu adoraria entrar no banho com você, mas antes você não quer fazer aquilo que sugeri na ligação? - ele tocou os lábios dela fazendo ela fechar os olhos rapidamente enquanto ele levou seus lábios até o ouvido dela - Vai ser rapidinho, eu juro. - ele tocou a coxa de Candice e ela sorriu.

- Seria algo novo, perigoso e com certeza gostoso. - ela inalou o perfume dele ficando levemente extasiada e beijou o pescoço de Joseph. - Mas, estamos em frente à nossa casa e tenho certeza de que algum paparazzi vai aparecer. - ela disse rindo procurando os lábios dele, enquanto o mesmo apertava a lateral do corpo da sua loira, louco de desejos por ela.

- Então, a gente pode marcar um dia em um lugar escuro? - ele a olhou divertido e ela riu.

Ela passou a mãos nos fios loiros escuros do marido e piscou para o mesmo que a olhava com expectativa.

- Um dia quem sabe? Se você conseguir me convencer eu deixo. - Ela mordeu o lábio inferior sabendo bem aonde ela estava colocando os pés.

Enquanto seu marido arqueou levemente as sobrancelhas e fez um bico em sua boca que a deixou com vontade de morder.

- Esta me provocando, Sra. Morgan? - ele a olhou com o olhar carregado de desejos e ela sentiu sua intimidade tremer levemente pedindo para que ela pulasse aquela ladainha e fosse pra parte que a interessava unicamente - Lembre-se - os lábios de ambos estavam grudados e os olhos dos dois estavam fixados um ao outro - que eu sempre consigo o que quero. – piscou, e mordeu de leve o lábio inferior de Candice - Agora vamos tomar um banho que eu estou ouvindo daqui o Martin chamando por nós. - sorriu pegando a mão da esposa.

E era verdade. O pequeno Martin havia visto os pais da janela do seu quarto enquanto Angel terminava de o vestir. Quando os viu, não pode conter sua alegria e gritou pelos pais dando trabalho para sua babá, e descendo as escadas descalços e sem a camiseta do Batman que ele havia escolhido aquele dia.

- Papai, mamãe! - Quando Joseph abriu a porta a sua cópia pequena atravessou a enorme sala e se jogou em seus braços. - Saudades! - ele disse dando um abraço apertado em seu pai, fazendo Joseph sorrir verdadeiramente e feliz por ter uma criança como aquela.

- E o meu abraço? - Candice saiu detrás de Joseph e o seu filho se jogou nela, ainda nos braços do pai.

Houve o pequeno momento família que havia sempre quando o casal chegava em casa. E o coração de Candice se apertava toda vez que ela via ele daquele jeito, com saudades.

Angel, a jovem babá, os olhava maravilhada. Para ela, aquele casal era realmente o que mais se aproximava de um conto de fadas na vida real. Ela os idolatrava, e levava para si de que, só se casaria quando encontrasse um homem como seu patrão para viver como aquela bela relação. Mas ela também sabia que eles não seriam tudo aquilo, se não houvesse Candice, a jovem patroa loira era realmente encantadora e para ela, era digna de ser da realeza.

- Ele não deixou eu terminar de vesti-lo quando viu vocês. - Angel falou quando a mãe notara que o filho estava sem camiseta.

- Filho, você tem que deixar Angel colocar sua roupinha, senão pode pegar uma gripe. - ela disse abraçando o pequeno corpo do menino mais uma vez.

- Eu já vou colocar. - sorriu olhando para Angel - Mamãe vai colocar em mim tia Angel. - e agora estava sorrindo com os olhos brilhando para sua mãe.

Candice nunca saberia expressar o que ela sentia quando os olhinhos pequenos e azuis daquele pequeno ser a olhava. Era indescritível a forma como seu coração pulsava e vibrava.

- Tudo bem, vamos lá. - Ela sorriu e encaminhou-se para o quarto dele.

Enquanto Joseph observava sua mulher subindo com seu filho, ele não pode deixar de provocar Candice quando ela olhara para ele. Ele mordeu o lábio inferior e moveu os lábios dizendo que a encontraria no quarto. Precisamente na banheira deles.

Assim que Candice terminou de arrumar Martin, ela o deixou com Angel e pediu para que ela cuidasse dele até ela terminar seu banho. Mal sabia a babá que não era um simples banho rotineiro. Era um banho com Joseph e na banheira.

O que significava que não ia ser só um banho.

Dizer que ela não estava ansiosa para chegar ao banheiro e também excitada por seu marido, era mentira. Porque ela estava.

E ela não saberia dizer como, mas quando Joseph a olhava da forma como ele a olhara quando ela chegou, carregado de desejo e malícia. Ela sabia que ele a deixaria entre o céu e o inferno.

E ela adorava isso.

Ao passar pela porta de seu quarto, ela o trancou porque sabia bem que Martin poderia aparecer e ela não estava afim de passar um momento constrangedor.

Seu coração estava palpitando forte, enquanto Joseph a esperava parado na porta do banheiro apenas de cueca e com aquele maldito sorriso de lado e provocante, mas com um olhar que fingia inocência.

Ela estava hipnotizada com o olhar dele, como sempre estivera.

Joseph já olhava com desejo sedento para sua mulher. Ela exalava sensualidade mesmo que fosse por inocência. Ele a chamou com o dedo sem dizer uma palavra e sem quebrar o contato visual. E ela atendeu tirando seus tênis e sua blusa no caminho.

Ela estava arrepiada aos passos em que ela ficava mais perto dele. Ela sabia que quando chegasse nele ele a beijaria com tanto desejo e devoção que ela não saberia dizer se era capaz de aguentar isso.

Mas ele sabia muito bem que ela aguentaria. Ele estava ali para isso.

Quando seus pés ficaram a um passo dele, Joseph não deixou que ela chegasse mais. A parou ali e a tomou em seus braços, erguendo seu corpo e fazendo ela entrelaçar suas pernas em sua cintura enquanto ele a posicionou contra a parede.

Os beijos eram lascivos, com puro êxtase de amor, desejo e sedução.

As mãos de ambos corriam pelos seus corpos, indecisos de onde pegar e pareciam desesperados como se aquela fosse a última vez que se encaixariam daquela forma.

Candice não conseguiu segurar o gemido rouco, quando ela sentiu Joseph impulsionar seu membro em direção ao meio de suas pernas.

Ambos sabiam que não daria tempo para enrolações e preliminares naquele momento seria uma delas, por isso quando Joseph puxou a legging de Candice, ela o ajudou a tirar.

Nesse momento, os olhares se encontraram e era possível ver o desejo carnal junto com a paixão ardente, brilhando na íris de cada um.

Não havia palavras, porque eles sabiam bem o que o outro sentia e pensava naquele momento. Apenas os atos e os beijos, eram a comunicação.

Era para ser na banheira, mas ambos sabiam que não aguentariam até lá.

Joseph assim que tirou a legging de Candice, apressou-se em tirar sua bóxer.

Ele a olhou enquanto segurava seu membro com uma mão e sustentava o corpo de Candice com a outra mão em uma banda da sua bunda. No olhar era um pedido silencioso para penetra-la, acompanhado claro, do sorriso malicioso de lado dele. Nesse momento, Candice sentiu seu corpo ficar mais quente que antes, se possível. Ela queria que ele a penetrasse com força, e quando ela não segurou seu gemido baixo e rouco, Joseph entendeu que era um sim e a penetrou.

As unhas dela foram para suas costas, e ela odiou quando teve que se controlar para não arranha-lo tão forte a ponto de deixar marcas muito visíveis. E o mesmo aconteceu com Joseph quando ele desceu seus lábios para o pescoço fino dela, e quis morde-la.

Há poucos meses, ele podia deixar marcas de amor nela, que não teia problemas porque quase ninguém a via. Mas agora, ela tinha um trabalho e Joseph se controlou.

Mas ainda assim, ele a beijou e deu mordidas fracas.

Enquanto Joseph entrava e saía da sua adorável mulher, as respirações de ambos uniram-se ficando só uma, e Candice tentava abraçá-lo o mais forte possível, porque ela sempre queria mais dele, era bom demais tê-lo entregue daquela forma. O seu corpo parecia não se cansar nunca do dele, e vice-versa.

Joseph parou por um segundo, a contragosto de Candice, e ele sorriu enquanto a levou para dentro do banheiro e a colocou na banheira que já estava cheia à espera dele.

- Você por acaso tem algum compromisso essa noite? – A voz rouca de Joseph soou no ouvido de Candice fazendo ela arquear as costas quando ele se sentou na banheira com ela sentada em seu colo, e a penetrou fundo.

Ele sabia que ela não tinha, e ela sabia que ele sabia disso. Mas ela entendeu que aquilo significava que aquela noite não seria como outra qualquer. Joseph estava sedento por ela, e Candice estava morrendo de desejos por ele.

Candice sorriu quando se deu conta de que era a saudade que fazia isso com eles.

- Eu tenho a noite inteira para você. - a voz dela saiu como um gemido, pois Joseph estava a torturando ao penetra-la lentamente.

- Ótimo. Porque eu quero ficar fazendo isso a noite toda, se possível. – Ele disse e passou a penetra-la rápido, deixando em seguida, ela dominar o ato e cavalgar em seu membro, deixando o maluco e completamente alucinado com a visão maravilhosa que ele tinha daquela mulher que ele amava.

Por ele, passariam o tempo todo daquele jeito. Ele não se cansaria. Jamais. Porque a cada dia que se passava, e a cada vez que ele a penetrava daquela forma, ele se sentia mais entregue ela, e depende daquele ser loiro que ele chamava de anjo.

****

Joseph estava brincando com Martin na cama do casal, enquanto Candice olhava para o script que recebera no seu e-mail há alguns dias.

Ainda bem que ela já havia adiantado as coisas e ensaiado aquilo, porque aquela notícia de que gravariam dali a dois dias, havia a deixado preocupada e ansiosa. Finalmente ela voltaria para as telinhas, e dessa vez seria a telona. Ela agradecia a Joseph por ter a relaxado, mesmo que ele ainda não soubesse da mudança das datas de gravações.

Ela sorriu quando percebeu que sua personagem era parecida com ela. Seria bem mais fácil, mas ainda assim ela estava com um pouco de medo e principalmente quando ficasse em frente às câmeras.

Rolou o mousse do notebook, e se assustou quando viu seu celular tocar ao lado.

Era uma chamada com Face Time de Rick.

Primeiro olhou as horas e quando se deu conta de que já era um pouco tarde para aquela ligação, ela preocupou-se e atendeu, pensando que poderia ser algo urgente.

Esqueceu-se que estava com sua camisola baby-doll vermelha, com renda preta acima dos seus seios.

- Hei, Candy! - O rosto marcante e bonito de Rick, apareceu na tela do celular e ela sorriu fazendo o mesmo gesto que ele e o cumprimentou - Eu sei que não deveria estar te ligando essa noite, mas... - suspirou e olhou para algo que estava abaixo de si - Eu não sei você, mas eu fui pego de surpresa com essa mudança das datas de filmagem... - sorriu meio sem jeito e isso fez Candice alargar seu sorriso.

Nesse instante, Joseph já havia parado de brincar com Martin no colo e olhou para sua esposa que sorria para a tela do seu celular.

- Eu me sinto melhor ao saber que não é só eu que estou assim. - Candice disse e Joseph arqueou a sobrancelha. Com quem ela está falando? - Mas as primeiras cenas não serão tão difíceis. Eu acho. – Fez uma pequena careta ao olhar para a tela do seu notebook e ver o script.

Rick gargalhou e Joseph se incomodou. Ela estava falando com um homem? E com aquela roupa? Tudo bem, ele sabia que não podia ter tanto ciúmes assim, mas ele não sabia se controlar quando se tratava daquela mulher a sua frente.

- Eu vi que teremos uma cena logo de cara. E pensei se não quer repassar ela amanhã cedo, já que a tarde teremos que ensaiar a dança. - Rick disse enquanto arqueava sua sobrancelha levemente e esperava a resposta de Candice que mordia o lábio inferior enquanto pensava. Era um ato involuntário, não era de propósito. Mas aquilo incomodou Joseph, claro.

- Seria ótimo! – Ela sorriu - Pode ser às nove? – Perguntou e Rick concordou - Ok então, onde nos encontramos? – Ela franziu a testa levemente ao perceber que eles não tinham um lugar para fazerem aquilo.

- Na escola de dança mesmo. Ao lado dela tem aquele teatro, na verdade. - Rick respondeu e ela sorriu. - Então te espero em frente dela às nove. - Rick piscou e ela assentiu - Tenha uma boa noite, Candice. E desculpa mais uma vez por ligar essa hora. – Sorriu e ela disse algo como se não fosse incomodo e ele encerrou a ligação.

Candice não havia se dado conta de que Joseph havia parado de brincar com Martin, e que estava o olhando com cara de poucos amigos e os braços cruzados em frente ao seu corpo, a poucos passos dela.

- Ele já está tão íntimo assim com você? – A voz de Joseph fez ela levantar seu olhar para ele com a testa franzida em sinal de interrogação. - Te chamando de Candy...

- Você sabe que eu prefiro que me chamem assim, e se vamos passar meses gravando juntos, então não tem porque não o deixar fazer isso agora. – Sorriu sem perceber o incomodo do marido.

- E porque ele está te ligando a essa hora? – Ele se aproximou e Candice já estava olhando novamente para a tela do seu computador, olhando o script.

- O diretor resolveu adiantar as filmagens, e vamos começar a gravar depois de amanhã. – Suspirou - Isso me pegou de surpresa, mas pelo jeito não foi só eu. E aí, vamos repassar a cena amanhã, já que não tivemos muito tempo de ensaiar. Você sabe. – Ela dizia sem o olhar.

- E porque decidiram mudar assim? – Ele deixou o ciúme de lado e se interessou por aquela notícia.

- Eu não sei. Deve ser algo com a data de lançamento do filme. Então se for ver, nos deram um tempo relativamente curto para gravarmos. – Respondeu.

- E serão só vocês dois? – Ele voltou a perguntar sobre Rick, dessa vez fazendo Candice perceber o tom de ciúmes em sua voz.

- Está com ciúmes, Sr. Morgan? – Ela disse com um sorriso, fechando seu notebook e o colocando no criado mudo ao seu lado.

Joseph tentou esconder, mas acabou fazendo um bico engraçado e fofo que fez sua esposa ir para cima dele e o beijar.

- Você fica tão fofo assim. – Riu enquanto ele permanecia emburrado, tentando sem sucesso não se entregar para os encantos dela - Mas é sério, Joseph... somos profissionais, é a trabalho. – Piscou e beijou seus lábios - E também - deu um selinho olhando rapidamente para seu filho que estava entretido com seu boneco do Batman. - Eu só tenho olhos para você. – Sorriu maliciosa e tornou a beija-lo.

Joseph sabia que não tinha o que dizer, mesmo querendo, não podia e nem deveria. Porque ela estava certa, eles estavam a trabalho. E ele não podia começar com ciúmes logo agora que Candice estava voltando à ativa. Ele tinha planos para ela depois daquele filme. E se atrapalhasse com ciúmes, as coisas não poderiam sair da forma como ele queria.

Ele então, deixou aquele ciúme bobo de lado, e a beijou, deixando ser levado pelos desejos a flor da pele que ambos sentiam. Mas esqueceram que, Martin estava ali. E ele não estava afim de ver os pais se beijando.

- Eca... – A voz de Martin soou e ambos sorriram ao olhar para o filho e ver a carinha de nojo dele.

Eles se entreolharam e gargalharam alto enquanto Joseph pegava o pequeno Martin e o colocava no meio deles, enchendo a criança de beijos, que ria e adorava aqueles momentos com seus pais.

A noite deles estava sendo maravilhosa, e ela ainda não havia terminado, porque Joseph não iria dormir enquanto não tivesse Candice novamente em seu colo, exatamente como na banheira.