Tudo foi escuro por um tempo. Era conturbadora a sensação da espera e Dean tinha movimentos muito leves, mas Castiel soube quando estava vindo, ele soube em exatamente qual momento o Winchester subiria pelos joelhos no colchão, e soube que ele estava respirando pesadamente enquanto fazia seu trajeto.
Um passo.
Dois passos.
Três passos.
Bingo.
A cama gemeu quando seu lado direito foi afundado pelos joelhos de Dean, e mais quatro vezes até que ele se aconchegasse no meio de suas pernas. O corpo do lutador estava quente, e ele estava ereto -era muito, muito visível.
Castiel achou aquilo irônico porque ele nunca teve medo do escuro antes, mas seu estômago estava dando voltas agora, pressentindo que algo grande estava prestes a acontecer.
Quando a distância é fechada, é por conta do Winchester que se abaixa lhe rouba um beijo. Daqueles que te deixa sem ar, que te faz fechar os olhos só para apreciar o momento.
Castiel se sentiu perplexo e não moveu um músculo, tentando entender porque Dean o beijou. É normal que as pessoas se beijem antes, durante e após o sexo –ao menos ele achava que era– mas essa não é uma coisa que Dean faria, é?
O moreno ergueu as mãos um pouco trêmulas e tocou o queixo de Dean com as pontas de seus dedos, procurando provas de que aquilo era real. E era, Dean estava ali e merda, não há mais lugares onde Cass queira estar. A verdade é que não importa se o Winchester será um idiota amanhã, ele é o que ele quer agora...
O moreno pôs os braços ao redor do pescoço de Dean, apertando-os ainda mais um no outro, deixando que a língua quente do loiro adentrasse sua boca para iniciar um ósculo viciante e tortuoso de carnes molhadas tocando-se; o beijo durou cerca de quinze segundos até que Dean enfiasse as mãos por debaixo da camiseta de Castiel puxando-a para cima, forçando o menor a levantar metade do tronco para que a peça de roupa fosse arrancada. As mãos do loiro massageavam do abdômen ao tórax desnudo e Castiel só conseguia grunhir quando elas alcançaram a braguilha de sua bermuda. Dean foi ágil ao desabotoar e puxar a peça de roupa para baixo.
E então... O peso que estava encima de Castiel sumiu.
Onde ele estava?
O que ele estava fazendo?
Castiel ficou completamente perdido até que as luzes fossem acesas.
O Winchester estava de pé, seu cabelo estava desgrenhado e sua boca antes rosada estava inchada e vermelha. Ele olhava para Castiel de cima à baixo, como se estivesse analisando cada parte dele. Oh, esta não é a primeira vez...
Cass tinha um abdômen firme e magro, a pele clara deixava que os mamilos rosados se contrastassem e suas coxas eram fartas assim como o bumbum empinado. Ele era lindo em cada pedaço.
O menor segurou os lençóis na intenção de puxa-los para se cobrir. Mas Dean não permitiu. Ele foi rápido andando até Castiel e puxando os mesmos para fora da cama.
-Dean, eu não...
-Shhh...-o loiro pôs o dedo indicador nos lábios do Novak e se sentou para olhar diretamente aos olhos azuis- Castiel... Você... É lindo.
Os olhos de Cass acenderam e ele ficou estático. O rosto de Dean parecia tão sincero... Suas palavras saiam macias como nunca antes e seus dedos agora acariciavam suas bochechas.
-Seu corpo é perfeito. E eu não quero que sinta vergonha dele, nunca.
Neste mesmo instante, o cérebro de Castiel parecia entrar em pane, todas as vozes que gritavam o quão feio e estranho ele era, de repente sumiram. Oh meu Deus, ele podia acreditar nas palavras do Winchester? O que aconteceria depois disto? Por que seu medo estava se esvaindo junto às orbes verdes de Dean?! Por que a maldita insegurança estava indo embora?!
O quê Castiel fez depois disto, foi uma surpresa até mesmo para ele.
Cass segurou o rosto do garoto em sua frente com as duas mãos e o beijou. Sim, Castiel o beijou apaixonadamente, levando todo o ar dos pulmões de Dean e enroscando-se nos braços dele.
-C-cass...-o loiro estava perdendo a capacidade de respirar- Cass, eu...-as palavras eram abafadas dentro da boca do Novak, que simplesmente ignorava-as- Castiel...-e depois de outra falha tentativa, Dean resolveu simplesmente entregar-se, como ele nunca precisara fazer em toda a sua vida.
Mas como ele resistiria? O anjinho, nerd e inseguro Castiel Novak estava beijando-o e dando à Dean tudo dele. Cada pedaço... Dean era merecedor desta dádiva?
Cass segurou firme a barra de sua T-shirt preta e puxou-a para cima, separando por meio segundo o beijo molhado que neste ponto fervia.
Dean levantou-se exasperado, seu peito descia e subia rápido demais quando ele se desfez dos botões que seguravam a calça jeans aos seus quadris. No instante em que o tecido despencou ao chão, ele pulou para atacar Castiel, não podendo mais controlar sua fome sobre o mesmo, instalando-se mais uma vez no meio de suas pernas.
Com o menor deitado abaixo dele, Dean pôde aproveitar-se da abertura de suas pernas para roçar um membro ao outro com facilidade buscando por fricção. Mas foi ao ouvir o som vindo do fundo da garganta de Castiel que o mundo de Dean desmoronou.
-Ah-ahn, uhn-deeean....
E era isso. O som rouco da voz de Castiel gemendo por seu nome foi o fim... Aquela foi a coisa mais linda que Dean presenciara em toda a sua vida. Foi como se isto acendesse todos os faróis dentro de seu corpo de uma só vez. Dean estava entrando em combustão.
-...Cacete.
Segurando firme a parte de trás dos joelhos de Cass, Dean levantou suas coxas o suficiente para que seu membro tocasse diretamente o períneo que parecia vibrar ansiosamente atrás do tecido da box do moreno. Castiel agora mordia os lábios já inchados, cerrando os olhos e jogando sua cabeça para trás; a única coisa que Dean conseguiu pensar foi que o Novak estava sexy pra caralho agora.
As orbes verdes desceram um pouco até que avistassem um dos mamilos rosados de Cass, e ele não pôde simplesmente evitar... Antes que percebesse, ele estava sugando, lambendo e rodando sua língua alí, provando de Castiel, porque era isto que ele queria, ele queria sentir o gosto de cada parte dele.
-Gah! Dean!-os quadris de Cass se remexiam e ele segurava os braços de Dean com tanta força que suas falanges perdiam a cor- Sensível, e-eu, Dean!
Oh sim, Dean ansiava por escutar mais daquilo. Foi então que ele agilizou os movimentos de sua língua ali, usando de sua mão direita para estimular o outro lado e indo para cima e para baixo com o corpo afim de roçar com outra parte certamente sensível em Castiel.
-Oh, porra....
Dean quase engasgou quando as palavras sairam da boca de Castiel. O dócil adolescente que ele conhecia se parecia com outra pessoa agora, e cada palavra de sua boca soava tão erótica... Caralho, como ele conseguiu aguentar por uma semana sem atacá-lo no corredor?
-Por favor, Dean, p-por favor...-os dedos de Cass foram de encontro aos cabelos curtos do loiro, puxando-o, não sabendo se queria afastá-lo ou trazê-lo mais para perto.
-O quê você quer Cass?-uma linha de saliva seguiu a boca do Winchester quando ele a afastou do mamilo já avermelhado de Castiel. Isto era uma visão conturbadora.
-V-você, aqui, agora...-as palavras saíam falhas e tudo era desconexo enquanto ele rebolava na ereção de Dean.
-Onde?-oh porra.
-Dentro de mim, agora... Por favor...
Fim de linha. Dean não aguentaria mais o volume quase explodindo em sua cueca. Ele pensa que poderia gozar só com a voz de Castiel dizendo todas essas coisas, mas ele não iria, porque se Dean fosse gozar esta noite, ele só o faria dentro de Castiel.
A tarefa de arrancar o único tecido que escondia o moreno parecia impossível, mas depois de muitas tentativas, Dean conseguiu segurá-lo com as duas mãos e arrastar sobre a pele branca do menor até que se revelasse o quê Dean tanto procurava. O maior ficou hipnotizado depois disto. O buraco rosa de Castiel estava e um pouco estufado e pulsante. O falo do moreno era de um tamanho razoável e sua glande estava vermelha e inchada com o pré-gozo dando sinal de vida. Ele estava duro feito pedra.
-Dean...-o menor o despertou de seus devaneios.
-C-calma... Eu tenho que preparar você...
Era doloroso para Dean saber que teria de esperar ainda mais para poder se enterrar ali. Mas ele não podia ser um bruto com Castiel agora, afinal, o menor ainda era virgem... Uau, isso soa ainda melhor cada vez que o lutador repete para si.
Quando Dean levou os dedos para os lábios de Castiel o moreno demorou um pouco para entender o que estava realmente acontecendo, corando de vergonha logo depois que seu cérebro foi iluminado. Foi então que ele abriu os lábios e começou a sugar com toda a sua vontade, deixando os dedos de seu parceiro cobertos de saliva, passando a língua entre um dedo e outro, rodopiando.
E Dean... Ah, ele estava no inferno. Foi preciso apertar a ponta de sua glande dentro de sua cueca para suportar tal cena. Os olhos fechados de Castiel enquanto ele chupava com força seus dedos... As bochechas dele afundando por conta da tarefa... Era tão imoral e erótico que devia ser proibido.
-Já está bom Cass...
O moreno parou no mesmo instante, cessando o serviço e deixando que um pequeno som de “pop” escapasse quando ele retirou sua boca dos dedos molhados de Dean.
Tortuosamente, o loiro levou o indicador para a entrada de Castiel e começou a rodá-lo em volta da pele rosada, em resposta o moreno rebolou sobre seu dedo, demonstrando seu estado de querência.
Quando Dean posicionou o dedo e começou a entrar, Castiel virou uma bagunça. Ele jogou a cabeça para trás e agarrou-se ao colchão com toda a força, involuntariamente deixando a boca aberta em um ‘o’ que servira para retratar o grito mudo que saíra de seu ser.
Dean parou na primeira falange, permitindo que Castiel se acostumasse com a invasão, e quase morrendo ali mesmo ao perceber o quão apertado e quente o Novak era.
De fato, era estranho para Cass, toda essa coisa de sexo gay, dedo, foder... Mas ele estaria mentindo se dissesse que era ruim, porque puta merda... Depois de um tempo é... É como preencher um vazio. De uma coisa ele tinha certeza agora: ele nunca mais se autodeclararia heterossexual.
Quando o menor mexeu os quadris, Dean soube que ele estava pronto para começar os movimentos, e ele o fez, levando o indicador até o final e à metade. De novo, de novo, e de novo.
Cass inalara uma boa quantidade de ar, descobrindo a gostosa sensação pulsando em seus nervos. Cada lado de sua entrada começava a se abrir mais e mais numa queimação moderada enquanto Dean começava a massagear sua nádega esquerda, para permitir mais acesso.
Depois de um longo suspiro Cass abrira seus olhos, encarando a Dean quando sua mão afunda até a base. Foi então que a sensação desconfortável se tornou um toque prazeroso. E Castiel não conseguiu mais conter-se, soltando um grunhido alto e animalesco.
Num meio sorriso, Dean continuava os movimentos cada vez mais rápidos, posicionando um segundo dedo e entrando até o talo sem dificuldade; Castiel estava relaxado. O canal do menor de expandia devagar com eu toque.
Dean só podia pensar no quanto aquele lugar era quente e apertado, antecipando a sensação de quando algo mais que seus dedos estivesse ali. Dean não se controlou e gemeu só com a ideia. Rodopiando os dedos e empurrando-os.
-Aaah-Dean... S-sim, assim, de novo!
-...Assim?-ele rodopiou os dedos mais uma vez, desta vez tesourando e abrindo ainda mais Castiel para si.
-Sim! Isso!
Quando as ancas de Castiel começaram a se movimentar para baixo, de encontro com os dedos de Dean, ele soube que Castiel estava pronto para mais. Então ele enfiou o terceiro.
-Ounh! Porra-Dean!
Okay, foram dois palavrões até agora. Castiel estava mesmo indo para o mal caminho, e não faz nem uma semana que ele e Dean se conhecem. Dean Winchester... Ou você é um monstro, ou é brilhante...
O canal de Cass se expande cada vez mais aos dedos de Dean. E quando os gemidos soam prazerosos ao invés de dolorosos, Dean dá sua sentença.
Castiel está pronto.
Dean segurou mais uma vez as duas coxas de Cass e as curvou para cima, na altura de seu peito, deitando sobre do menor, que levitava sobre o colchão. Ele segurou a ponta de seu falo e o alinhou na entrada de Cass, erguendo os olhos para encará-lo em espera de alguma permissão.
-Pronto?
-Sim.
A voz decidida de Castiel foi o start para o quê Dean desejava fazer desde a primeira vez que o viu.
Gradualmente ele começou a entrar. Invadindo com a ponta de seu inchado volume a entrada apertada de Cass, a mesma que começava a se abrir, sugando-o para dentro, guiando a glande para uma submersão quente.
Castiel agora tinha suas unhas fincadas nas costas de Dean afim de aliviar-se em algum lugar, sentindo a ardência dolorosa de ser invadido por algo muito maior e grosso que simples dedos -dedos estes que pareceram mágicos.
Eles gemem.
Juntos, sincronizados, conectados.
Eles gemem alto, glorificando este ato carnal.
Envolvendo o corpo de Dean com suas pernas, Castiel o puxa mais para dentro. Gritando, indo ao delírio, porque ele nunca se acostumaria com o quão grande aquilo era, e porque ele nunca se cansaria de sentir isto, sentir-se completo.
-C-cass! Porra!
Vagarosamente, Dean se enterra por completo dentro de Castiel.
-T-tão quente, Cass, tão apertado...-as palavras agora saem desconexas. Com seus muros derrubados, o Dean frio e equilibrado some.
Castiel choraminga quando a ereção gorda e maciça o preenche completamente, alargando-o por todos os lados. Agora ele e Dean eram um só. Não haviam barreiras, raiva ou ressentimentos. Eles eram apenas dois seres humanos numa busca sedenta por prazer.
E Dean... Ele estava tão perto de Castiel, tão conectado com alguém. Ele queria beijá-lo, e ele o fez, contendo os gemidos de Castiel dentro de sua boca e segurando firme suas duas mãos ao lado de sua cabeça. Dean começou a se mexer.
O primeiro movimento fez à Cass um estrago enorme, ele praticamente gritou em sua boca. E Dean parou na metade. Deixando que a dor passasse. Porque Cass merecia isto. Pela primeira vez alguém é bom o suficiente para que Dean se controle... Mas é claro, Dean não percebe algo dessa magnitude, ele não percebe o quão preocupado está agora.
Com algum tempo, a respiração de Cass começa a se estabilizar e ele larga da boca do loiro para lhe ordenar algo com sua incrível e autoritária voz rouca.
-Mexa.
Uma névoa negra toma a frente dos olhos de Dean. Tudo o que ele vê agora são borrões.
Para frente.
Para trás.
Para frente.
Para trás.
Sentindo a maravilhosa sensação da pele de seu falo sendo puxada pelo apertado que era Castiel. Aumentando ritmo. Tendo o som impróprio produzido por suas peles se tocando ecoando por todo o quarto.
Então Dean sai até a ponta, gira os quadris e entra com tudo. Acertando o nódulo de tecidos dentro de Castiel.
-Ounh! Porra-Dean! Sim! De novo! Por favor...-ele grita, numa súplica cheia de pequenas arfadas.
-C-caralho...
Como é possível que algum ser humano possa produzir o som que vinha do fundo da garganta de Castiel? Deviam condená-lo, porque aquilo deveria ser expressamente proibido... Tão sexy e tão estimulante.
Agora que Castiel parecia preparado, Dean começava a açoita-lo, jogando o quadris para trás e para frente num ritmo acelerado, acertando sempre aquele mesmo lugar. Vendo como Cass se contorce embaixo dele, balbuciando palavras desconexas aumentando o aperto nas mãos de Dean.
De um minuto ao outro, a mente de Castiel se enche de imagens. Ele se lembra de todas as vezes em que chorou na frente do espelho, se lembra de quando virava suas noites nos estudos só para ser bom em algo, só para orgulhar seus pais... Castiel se lembra de todas as vezes em que sentiu um lixo, e sorri. Ele sorri porque pela primeira vez em anos, ele se sente completo... Ele sorri, porque se todas essas coisas ruins aconteceram para levá-lo até ali, ele passaria por todas elas de novo.
Quando os olhos de Dean se chocam com essa imagem, ele não pode evitar de sorrir também. Diminuindo a velocidade, mas tornando as investidas mais duras. Permitindo que Castiel saboreie cada centímetro dele.
E então, ele teve uma ideia.
-Cass... Se vire.
-O quê?
-E-eu... Por favor...-suplicou enquanto mordia o lábio inferior. Só a ideia de... De comer Castiel de quatro... Céus, ele precisa disto.
-Quero olhar pra você Dean...
-Por favor, Cass... Por favor.
Castiel não suportou ouvir as súplicas sôfregas de Dean. Talvez fosse uma boa ideia... Experimentar de algo tão ousado logo na sua primeira vez. Tentar todas essas coisas novas e gozar com isso... Oh, bem, ele queria gozar.
-Tudo bem...
O rosto de Dean se parece com o de uma criança que acaba de ganhar um doce. Seu sorriso é tão levado e gostoso que Cass sente vontade de rir, mas não o faz, já que o falo do loiro começa a sair de seu interior.
Castiel não pode evitar a sensação de abandono, mas mesmo assim, ele olha uma última vez para Dean antes de se virar, ele estava faminto. A movimentação lhe causa um pequeno incômodo e ele sabe que ficará dolorido depois disto.
O moreno empina os quadris e desce a clavícula até estar com o peitoral encostado no colchão, numa posição que fez a boca de Dean encher-se de água. Cass estava tão exposto... Tão pronto.
A mão direita de Dean se apoia no fim da coluna de Castiel e a outra agarra sua banda esquerda, puxando-a. A antecipação do que vai acontecer o faz morder os lábios com força, enquanto se posicionava atrás de Castiel.
A expectativa de Castiel o fez empinar ainda mais as ancas para cima. Ele queria ser invadido de novo, ele queria que o pau de Dean o tocasse por todos os cantos de seu canal, ele queria gemer.
Dean posicionou a ponta da glande mais uma vez na entrada de Cass empurrando e deslizando para dentro até base duma só vez. Ouvindo um choramingo prazeroso de Castiel, um som que o fez embalar num vai e vem acelerado e duro.
-Huuuum, m-mais-rápido... Forte!-Castiel gemeu alto enquanto seu corpo ia para trás e para frente em trancos.
-Cass, porra!
Dean segurou os ombros de Castiel e deitou-se sobre ele metendo forte, fodendo com Castiel de modo que ele nunca mais se esqueça.
Cass sente um redemoinho se formar abaixo de seu ventre e agarra seu membro, bombeando para cima e para baixo enquanto Dean acabava com ele na parte de trás.
Os dois pareciam animais.
O mundo ao seu redor sumira.
Tudo o que existia eram eles dois. Buscando por prazer, quase chegando ao ápice.
Juntos.
-De-eeean...
-Agora-Cass! Goze pra mim!
E Castiel desmorona.
Ele não tem mais forças para sustentar sua posição, e nem precisa... Porque Dean acaba de gozar abundantemente dentro dele.
O líquido quente e viscoso preencheu o interior do menor e Castiel suspirou ao pensar nisto... Pensar que aquilo era uma marca. Significava que alguém esteve ali. E não era só alguém... Era Dean Winchester, o primeiro de sua vida. O mesmo Dean que estava caído atrás dele, igualmente esgotado, aproveitando de seu próprio êxtase. Foi um bom sexo.
-Dean... Será que você pode...-a voz de Castiel soava cansada, e não era para menos.
-Tá muito frio do lado de fora...-e decerto estava... Bem-aventurados sejam os ricos e seus ares condicionados. Castiel ri com a reclamação do loiro e se sente melancólico demais para debater.
O tempo passa.
Segundos, minutos, Castiel nem sabia ao certo. Ele não se sentia arrependido. Talvez vá se sentir um idiota mais tarde, mas que se dane... Ele acabou de transar com Dean Campbell Winchester.
Quer dizer... Eles fizeram amor, no começo. Mas depois, depois eles foderam. Oh meu Deus, Castiel havia fodido com alguém... Oh meu Deus, Castiel não era mais virgem! Isto não era algo para se comemorar? Ele queria comemorar...
O silêncio é rasgado ao meio quando o corpo jogado encima de dele murmura algo.
-Cass... Eu acho que precisamos de um banho.-a voz de Dean soava tão alegre agora... Era tão gostosa de se ouvir.
-Certamente.
Progressivamente, Dean se retirou dele, causando um calafrio nas costas agora descobertas de Castiel. Um líquido escorreu no meio de suas pernas e ele sorriu.
-Você vem?
-Estou dolorido...-Dean arqueou suas sobrancelhas e contorceu os lábios divertido. Então ele havia deixado Castiel dolorido? Oh, isto fez bem ao seu ego.
-Eu te ajudo, vamos...-o maior segurou na cintura de Castiel, virando-o para cima, e se surpreendendo com o quão diferente ele parecia estar. Não era a aparência, era... Era algo a mais.
Cass segurou sua mão estendida e começou a andar com ele para o banheiro. Ele não mais sentia vergonha, nem teria razões para tê-la agora que Dean conhecia cada parte de si.
Foi tudo calmo a partir daí. Dean fechou a porta, ligou o chuveiro e carregou-o para dentro do box. O cheiro do sabão escondia o cheiro do sexo e a água ia se revezando para um e para o outro. Eles estavam felizes, relaxados e satisfeitos. E ah... Eles estavam se beijando.
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