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História Just Your Body ( Long Imagine - Jimin) - My fault... Or not.


Escrita por: joyendf

Capítulo 20 - My fault... Or not.


 

CHAPTER 20

 

‘Você tem que abrir sua mente

ou você acabará desviando

Existe um tempo para viver

Existe uma hora para morrer

Mas ninguém pode escapar do Destino.’

 

 

O tempo parou em minha volta, minha respiração ofega acompanhava as batidas desesperadas do meu coração, e naquele momento eu tinha percebido, que de novo, eu não pude proteger Jimin.

 

–  E-EU POSSO REVERTER ISSO!

 

A sirene da UTI me deixava cada vez mais tonta e nervosa, um aperto se instalava em meu coração e meu rosto estava inundado. Eu pensava que era o fim. Era o fim.

 

–  T-TAE, P-POR QUE VOCÊ FEZ ISSO? ME DIZ! E-EU PRECISO SABER QUEM MANDOU!

 

Seu rosto era inexpressivo, vazio, como se naquele momento não estivesse sentindo nada. Eu era totalmente seu contrário.

 

–  DROGA! DROGA! DROGA! EU TE ODEIO!

 

Meus punhos doíam, tentar controlar minha revolta naquela parede não adiantava mais. A vontade de quebrar tudo e gritar me dominava. Era culpa minha. Era tudo culpa minha.

 

Sentei-me apoiada na parede e deixei meu rosto entre as mãos.

 

Era tudo culpa minha.

 

 

[...]

 

JIMIN POV’S

__ disse que ia apenas buscar comida e que voltaria rápido, eu a esperei.

Mas ela não voltou.

Faz quase um mês que estou a esperando.

Mas ela não esta aqui.

Ela disse que nunca sairia do meu lado.

Mas ela desapareceu.

 

~

–  Tudo bem com você? – Perguntou minha mãe enquanto tateava o volante do carro. Acenei que sim. Ela sorriu.

–  Então... Tudo bem. – Falou e deu partida no carro.

~

 

–  Eu mudei algumas coisas no seu quarto, espero que você se adapte... Se passou um ano e você ficou muito tempo naquele hospital. – Falou colocando minhas malas no quarto. – Você deve estar desacostumado mas, com o tempo tudo voltará a ser como era.

 

–  A __ vai voltar? – Perguntei sem encará-la.

 

–  Jimin... Nós já conversamos sobre essa garota, eu lhe disse tudo então você precisa entender.

 

–  Eu não entendo, por que seria melhor para mim ficar longe dela?

 

Mamãe respirou fundo e se encostou na porta de braços cruzados.

 

–  Tome seu banho e desça para comer. E chega desse assunto. – Disse fechando a porta.

 

Ao ouvir a porta bater, me jogo na cama e grito todos os palavrões possíveis sobre o travesseiro. Eu odiava essa idéia, odiava a hipótese de nunca mais poder vê-la ou nunca mais poder falar com ela.

 

Pode parecer uma grande bobagem para alguns mas, pra mim, aquilo me matava por dentro.

O que minha mãe inventou? Não passa mais de uma grande desculpa.

 

Flashback on

–  Jimin, você vai embora daqui a alguns dias mas antes, eu preciso conversar com você sobre algumas coisas.. – Falava aconchegando-se no pequeno sofá do quarto de hospital que eu já estava agoniado de ver todos os dias.

–  Você podia parar de enrolar e dizer logo. – Falei fechando meus olhos encontrando paciência.

Não sei de nada do que aconteceu comigo, naquela noite que a __ sumiu, ela só... Sumiu. A enfermeira veio aplicar o remédio e depois disso caí no sono, quando acordei parecia que tinha dormido por anos, é esse sentimento o tal do ‘coma’. Acho que eu já estava ficando expert nesse assunto.

–  Sobre a __...

Eu de começo não queria prestar atenção no que minha mãe dizia, mas quando ouvi o nome da __, mostrei uma porta de interesse apenas com o olhar.

–  Vocês não podem mais se ver. Nem se encontrar e muito menos estarem juntos. Sei que vocês se gostam mas, além de ela ser muito nova pra você—

A interrompi.

–  Nós temos 2 anos de diferença mãe.

Além de querer dar opinião, ela ao menos sabia a idade da minha garota. Ouvi um pigarrear e ela deu continuação.

–  Você precisa focar nos seus estudos agora, precisa cuidar da sua saúde e planejar sua vida Jimin, sou sua mãe—

A interrompi novamente.

–  Ah, pelo amor de deus cara... – Passei a mão no rosto em sinal de tédio. – Para de tentar fazer papel de boa mãe Srta. Park, você nunca foi uma.

Ví ela abaixar a cabeça e encarar seus dedos. Não me arrependia, aquela era verdade.

–  Olha Jimin, eu sei que nunca fui uma boa mãe, mas será que você poderia dar uma chance pra mim?! Estou tentando melhorar as coisas, tanto para mim quanto para você!

Gritou. Dei uma risada sem vontade e a encarei.

–  Não tente melhorar as coisas me afastando de quem eu gosto. – Falei seriamente e vi ela bufar.

–  Faça o que você quiser então Jimin, mas você não vai mais ver essa garota.

Falou por fim e saiu do quarto.

Flashback off

 

Soquei aquele travesseiro três, quatro, cinco vezes para descontar tudo ali, mas obviamente não adiantava. Bufei e deitei de barriga pra cima encarando aquele teto branco e sem graça que se assimilava ao do hospital.

 

–  Ficar longe da __? – Neguei estalando a língua. – Nunca.

Levantei e tomei rumo aos meus afazeres.

 

No dia seguinte~~

 

 Acordei e estiquei a mão até o criado mudo já buscando meus remédios, sentei-me na cama e os tomei, eram três no total.

 

Ansiedade.

Insônia.

Nervosismo.

E outros trilhões de coisas que aqueles remédios deveriam evitar.

 

Depois de bebê-los sem a mínima vontade, me arrasto até o banheiro e tomo um banho refrescante. Finalmente, o banheiro não tinha aquela cor amarelada de hospital, não tinha aquele cheiro de esparadrapos, eu senti falta de estar ‘normal’.

 

Depois de finalizar minha higiene matinal, desci por obrigação da minha mãe que queria que eu me alimentasse.

 

–  Bom dia filho. – Falou colocando torradas em meu prato enquanto eu puxava a cadeira para sentar-me.

 

–  Não estou com fome alguma. – Falei passando os dedos entre alguns fios de cabelo os colocando no lugar.

 

–  Mas vai ficar, seus remédios dão fome.

 

Minha mãe estava sendo tão sínica que me dava ânsia, eu sabia que ela estava assim só por ter quase me perdido.

 

–  Tanto faz... – Bufei.

~

 

Ta, ela estava sendo super responsável , me acompanhou até a porta de casa para me dar tchau e ainda beijou minha testa.

Quando ela fez tal ato, a encarei sério.

Ela sorriu.

Apenas dei as costas e segui meu caminho.

 

–  Tchau filho! Eu te amo!

Gritou me acompanhado até o portão mas eu já estava um pouco longe para respondê-la.

 

Sendo sincero, não queria ir para a escola, queria ver a __. Mas... Eu não lembrava o caminho até sua casa. Eu nunca imaginei que tudo isso fosse acontecer comigo, nunca imaginei que poderia ter tanta merda acontecendo na minha vida em apenas um ano, bem como dizem, a vida é uma roda gigante. 

 

–  Aish. – Reclamei chutando o chão.

 

–  Chutar o chão não vai adiantar nada.

 

O vento bateu forte o bastante para bagunçar meu cabelo e fazer voar algumas folhas secas que repousavam sobre o chão, o som dos carros e de tudo em minha volta ficou mais alto e nítido, como se eu tivesse ouvindo sons pela primeira vez. Dei meia volta e passou pelos meus olhos uma cabeleira negra, constataria que era quase azul, encarei a silhueta que parou ao meu lado.

 

–  Você vai se atrasar para escola. Vamos?

 

O sol reluziu seu sorriso brilhante, no mesmo momento ela agarrou minha mão e encarou fundo meus olhos.

 

Eu sabia que seu sorriso não tinha cheiro algum mas, apenas de vê-lo consegui constatar que a primavera tinha chegado.

~

 

Batia minha perna nervoso para o último sinal tocar, mas parecia que o tempo se arrastava e aquele professor explicava a matéria mais lentamente o possível.

Eu batia freneticamente meus dedos sobre a mesa emitindo um barulho irritante. Ora e outra dava uma fisgada para o canto de trás da sala para ter certeza que eu não estava delirando, e suspirava aliviado de realmente estar vendo a sentada lá.

 

–  E eu espero que vocês se saiam bem, porque—

 

Finalmente!

Mal ouvi o sinal tocar e já levantei da cadeira, peguei rapidamente minha mochila a jogando nas costas e encarei novamente o fundo da sala, ela não estava mais lá.

–  Droga ___...

 

Corri para o corredor tentado a encontrar no meio daquela multidão de adolescentes. Quando cheguei na porta, a vi, um pouco distante conversando com alguém.

 

Corri ao seu encontro e a surpreendi quando a abracei por trás com força.

 

–  Eu senti sua falta. Eu senti sua falta como se fosse morrer!

 

Cruzei os braços e seu pescoço e fechei meus olhos. Um alivio se tornou persistente quando senti ela pousar suas mãos em meus braços que a rodeavam.

 

–  Eu também, senti muita.

 

–  Acho que nós temos muito a fazer não é? – Falou virando-se de frente para mim. Segurei seu rosto entre minhas mãos e selei nossos lábios delicadamente.

 

–  Temos, começando por isso. – Falei iniciando um beijo lento e carinhoso. Um beijo cheio de saudade e ânsia por contato.

 

Separamos pouco ofegantes e sorrimos um para o outro com nossas testas encostadas.

Oh Deus, e como senti falta! Seus lábios macios tinham gosto de algodão-doce. Tão deliciosos, tão meus!

 

[...]

 

__ Pov’s

– Onde nós estamos indo? Você ao menos se lembra o caminho das coisas? – Perguntei para Jimin que caminhava apressado segurando firme minha mão.

 

– É apenas um lugar divertido.

 

– Você avisou sua mãe que iria sair? Ela vai se preocupar!

 

Jimin parou de caminhar e virou ofego para mim.

 

– Nada importa enquanto estivermos juntos.

 

Eu só sabia sorrir, naquele momento sorri como se fosse rasgar minha pele, mas eu não me importaria pois estou sorrindo, e é por ele. Esse sorriso será sempre por ele.

 

– Sabe __, talvez você tenha sido minha ultima memória a voltar porque... porque você é a melhor de todas elas.

 


Notas Finais


postei e sai correndo. E sim, terão explicações.


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