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História Kagome e Inuyasha - Pertencentes um ao outro - Capitulo XVI


Escrita por: Pifranco

Notas do Autor


Boa tarde gente bela!!!! Agora eu vi ali 38 favoritos... Meu pai do céu, nunca na minha vidinha louca eu imaginei isso, estou tão feliz por vocês lerem e comentarem, sugestões que surgem maravilhando meus olhos. Sério, muito obrigada à todos, também aos que leem anonimamente muito obrigada pelo tempo dedicado a ler a fic dessa pirada aqui!
Então, aviso: Tem HOT HENTAI, então se não gosta, ok não veja esse capitulo sabendo que o próximo será tenso.
Boa leitura!!!!

Capítulo 16 - Capitulo XVI


 

 

Os olhos dourados fixos no horizonte, os pensamentos tomados por uma preocupação crônica. Já se passaram mais duas semanas, e agora faltavam ainda dois meses para “atar” o relacionamento com Kagome de maneira definitiva.

Início de um novo mês que gerava um novo ciclo desagradável, hoje seria uma noite de lua nova, a mais odiada de toda a sua vida, se transformava em humano e só voltava ao normal ao amanhecer. Era preocupante toda vez que acontecia, ficava vulnerável e perdido, queria proteger e no final precisava ser protegido, pelo menos sabia que seus amigos eram fortes o suficiente para se defenderem sozinhos, até mesmo Kagome, que antes precisava de sua total proteção agora cuidava-se sozinha, com os poderes “da hora” e as habilidades com o arco e flecha, que melhoraram absurdamente nos últimos tempos. Suspirou pesadamente. Dirigiu-se a casa recém construída, passaria a noite ali afinal era a sua casa também, já que não poderia dormir na floresta porque a “senhorita preocupação”, ficaria incomodando e o lembrando de sua condição infeliz, muito menos ficar deitado com ela mais uma noite inteira sem poder aproveitar, fazendo-o passar a madrugada ansiando o seu toque.

Maldição... bufou com mau humor. Estava indignado com a atitude da Miko, se recusando até a dar-lhe beijos, míseros e inocentes beijos o que tem de errado nisso? Tá certo, ela ia se derreter toda e se agarrariam a noite inteira, mas isso era bom... Um banho gelado aliviaria a tensão, depois comeria alguma coisa e iria para casa tentar dormir mesmo a contragosto.

 

- Está perto de anoitecer e o Inuyasha sumiu! – A Miko exclamou indignada.

- Ele deve tá perto, com certeza vem jantar... – Shippou era um amor, apesar de sempre referir-se ao hanyou com implicância.

- Tem razão... mas de qualquer maneira, vou procurá-lo. Eu volto logo Shippou, avise a Vovó por favor.

- Tá bom.

A sacerdotisa mal esperou a resposta da raposa. Saiu praticamente correndo a toda no encalço do hanyou. Como era teimoso! Sabendo que hoje ficaria na forma humana e seria um alvo fácil, mesmo assim ele resolveu sair se aventurar sozinho.

 

A Miko andou por entre as árvores enquanto mirava o céu, a noite estava prestes a cair. Nervosa sentiu o suor frio percorrer sua espinha, recostou o corpo em um tronco e respirou fundo por alguns minutos. Como um estalo lembrou-se do rio, ele provavelmente estaria lá.

 Sentiu profundo alívio ao vê-lo de longe, de costas para a direção em que ela estava, totalmente distraído enquanto se despia tranquilamente. Kagome levou a mão à boca para conter-se, tinha vontade de chamá-lo de inconsequente, mas como faria isso? Era um espetáculo o que seus olhos contemplavam.

O hanyou livrou-se das roupas com ar aborrecido, os longos cabelos prateados balançavam com a brisa noturna, a pele firme e bronzeada entalhando músculos perfeitos movia-se em direção à água sem pressa. A Miko ruborizou-se tentando conter um sorriso malicioso, que insistia em dançar nos seus lábios, a única palavra que vinha à sua mente: “gostoso”. Ela realmente veio a perder o ultimo resquício do fôlego, quando presenciou a transformação do meio-youkai sincronicamente ao crepúsculo. Os cabelos mudando, prata ao negro da raiz às pontas lentamente, as orelhinhas felpudas sumiram e as mãos se normalizaram perdendo as garras. Ele olhou para si mesmo balançando negativamente a cabeça, antes de mergulhar na cristalinidade.

Suspirou profundamente, lembrou-se que estava evitando uma gravidez. Droga de Era Feudal ridícula, se estivesse em seu tempo tomaria pílula e poderia se entregar sem medo. Ás vezes precisava se acalmar, sentia-se hipócrita com a atitude evasiva, já tiveram encontros íntimos anteriormente e agora teve um “pensamento responsável’. Bufou zangada, virou as costas e privou os olhos da agradável tortura voltando a aldeia.

 

- Sango!!!

- Konbanwa Kagome!

- Precisamos conversar, imediatamente. – A Miko estreitou os olhos, o que causou um desconforto na exterminadora.

- O que aconteceu???

- Eu preciso que me responda uma coisa, mas com toda a sinceridade.

- Eu também posso ajudar. – Miroku sorriu, e o mesmo logo murchou ao receber o olhar mortífero de Kagome, que puxou Sango para fora da casa.

- Diga o que houve.

- Então... eu vou casar mas você sabe que eu... bem, Inuyasha e eu já...

- Sim já, sabemos disso. – A exterminadora disse sem rodeios.

A Miko piscou algumas vezes sem saber o que dizer, sentindo o rosto corar intensamente com a vergonha que sentiu.

- Ora Kagome, pare com isso. Não há nada de errado, afinal vocês vão se casar mesmo. – Manifestou despreocupada.

- Eu não sei como dizer, então vou tentar... – Foi interrompida.

- Você quer aproveitar já? Ora vão para a casa de vocês e namorem tranquilamente, evitem serem vistos, saindo cedo e entrando depois de anoitecer.

A resposta foi tão simples que mais uma vez não soube o que responder, ficou sem palavras vendo como aquilo era fácil de resolver, mas ainda poderia acontecer algum “acidente”.

- E se acontecer, de eu engravidar? – Questionou receosa.

- Em dois meses estarão casados, e sua barriga não vai aparecer até lá. – Respondeu revirando os olhos, ao ver que sua amiga não havia pensado nisso. – E pode ser que não aconteça nesse tempo.

A Miko sorriu em resposta, dando um beijo na bochecha da exterminadora e indo para casa de Kaede banhar-se e ajudar a preparar o jantar, enquanto esperaria Inuyasha retornar do rio.

 

 

O hanyou sentia-se exausto... essa forma humana chegava a ser irritante de tão inútil. Era desagradável ter um corpo diferente em um mesmo individuo, não se reconhecer em seu próprio reflexo era torturante. Decidiu que iria diretamente para casa dormir, não passando nem para desejar uma boa noite a Kagome.

Cansado caminhou sem pressa, os aldeões já estavam recolhidos em suas moradias e o caminho poeirento permanecia deserto. Chegando em casa entrou fechando a porta em seguida, dirigindo-se ao quarto tirando a burausu vermelha, depositando-a no chão ao lado do futon. Deitou de costas contemplando o teto, com a mão no peito foi sentindo o sono chegar, as pálpebras pesavam cada vez mais, até adormecer.

 

Kagome já estava impaciente, sentada sobre os joelhos observando seus amigos fazerem a refeição noturna, e adivinhem? Nada do Inuyasha... ele quer morrer afinal. Suspirou pensando que se ele não fosse morto por algum youkai, ela se encarregaria de matá-lo.

- Onde ele pode estar? – Suspirou admirando as chamas no centro da sala.

- Ele está na casa de vocês. – A Miko encarou o monge com a expressão aborrecida.

- E por que não me avisou?

- Eu o vi entrando lá enquanto estávamos vindo aqui! – Defendeu-se do olhar acusatório. – Achei que já soubesse e que ele queria ficar sozinho.

A Miko ergueu-se e sem falar uma palavra, moveu-se em direção à porta passando por ela sem olhar para trás.

- O que deu na Kagome? – Shippou olhava confuso por onde a Miko passara.

- Hum, eu não sei não...

- Não sabe mesmo amor? – O monge observou atentamente sua mulher encher a boca com macarrão e sorrir bobamente, tendo a certeza absoluta de que ela sabia até demais. – Está bem, como poderia saber? Minha esposa querida não é intrometida.

Teve os olhos castanhos e estreitados voltados para si, ficando um pouco desconfortável com o olhar assassino da esposa, que percebera a provocação. O monge apenas pigarreou e sorriu, e vencido pela intimidação levou uma quantidade absurda de macarrão à boca, ficando em silêncio pelo resto da refeição.

 

A Miko chegou em sua futura casa com o rosto afogueado, num misto de excitação e irritação. Adentrou sem bater e sem fazer a menor questão de fazer silêncio, batendo os pés com força no soalho tendo os punhos cerrados, abrindo a porta do quarto de forma diligente. Parou em frente ao futon com as mãos na cintura, pigarreando em seguida vendo o hanyou abrir os olhos lentamente, piscando e bocejando mirando-a com um ar confuso.

- Posso saber por que teve a brilhante ideia de vir pra cá?

- Porque é a minha casa. – Respondeu tranquilo enquanto a Miko, pareceu pensar sobre o que lhe dissera.

- Eu sei disso. Eu estava preocupada com você, podia ter avisado que estava bem...

- O Miroku viu eu entrando aqui, ainda acenou antes de ir.

- Hum... desculpe. – A jovem falou quase sussurrando, enquanto encarava o soalho. – Posso ficar com você?

O hanyou ficou hesitante, o que aquela insana queria da vida?

Me deixa em paz aqui sossegado, não fiz mal a ninguém, nunca te pedi nada então licença. Vai ficar aqui derramando seu cheiro por tudo, e depois como vou fazer pra me controlar?

“Ai vão ver”, “não quero ficar grávida”, “Senta!”. As palavras dançaram na mente do meio-youkai deixando-o alheio à presença da jovem.

- Ei! Vai responder ou não? – A Miko questionou, tirando-o dos devaneios.

- Só um pouco, e então vá embora.

- O quê? INUYASHA ... – Foi interrompida antes de manda-lo sentar.

- NEM SE ATREVA! – O hanyou levantou do futon encarando-a. – Eu não mereço isso, eu só queria dormir, estou bem não estou disposto a ficar a noite inteira ao seu lado, sentindo seu cheiro e seu corpo não podendo fazer nada. Também ficarei seguro e qualquer coisa você vai perceber as energias, então não tem motivos para preocupar-se.

- Mas eu... – Suspirou profundamente, fora vencida. – Só um pouco então.

O Meio-youkai assentiu, deitando-se no futon estendendo o braço para a jovem, que em seguida acomodou-se em seu peito, colocando os dedinhos atrevidos dentro da shatsu entreaberta.

- Pare agora! – Ele disse olhando-a com ar repreensivo.

Ela o olhou feio mas não saiu de seu peito, apenas recuou a mão. Passou alguns minutos de olhos fechados, depois abriu-os e admirou os traços do hanyou. Os cabelos negros, a boca bem delineada, o rosto com expressão séria dando um ar de indiferença. Inclinou-se beijando-lhe a boca, e vendo de perto os olhos agora negros abrirem, encontrando os seus. Ele ficou um tempo encarando-a, mas conforme a jovem introduzia a língua em sua boca, ele foi os fechando aos poucos com certa resistência, virando-os levemente com a sensação. Sorriu entre os lábios dele, enquanto acariciava seu rosto pondo-se sobre seu corpo.

Estava decidida a passar a noite com ele, perdendo qualquer timidez que ainda possuía, deixando suas mãos delicadas passearem pelo corpo dele com desejo, dando gemidos sussurrados a cada toque, sentindo o volume dentro da zubon vermelha, pressionar contra sua intimidade.

Mas que maldita... quando está com vontade vem me atacar aqui, mas se eu chegasse perto nossa... ia sair correndo distribuindo alguns tapas também.

- Ei, já está na hora de ir, boa noite... – Segurou os braços da Miko, interrompendo o beijo e erguendo o corpo levantando-se, levando-a consigo.

- Eu não acredito que vai ter coragem de fazer isso!? – Exclamou indignada.

- Você tem, por que eu não teria? – Respondeu virando-a de costas empurrando seu corpo para fora do quarto.

A jovem estava indignada, piscava várias vezes achando que estava a sonhar com aquela situação. Estava furiosa com a atitude do hanyou, determinado a livrar-se dela.

- Pare Inuyasha! – Ordenou segurando-se ao batente da porta. – Não precisa disso, eu posso sair sozinha.

Recompôs seu Kimono, penteou os cabelos com os dedos e com o rosto vermelho encarou-o. Respirava fundo como se tentasse se acalmar. Sentia-se ridícula, mas ele estava tão... a palavra era “gostoso”, que novamente vinha à sua mente. Aqueles olhos e cabelos negros estavam deixando-o lindo, e irresistivelmente charmoso.

- Perdoe-me... eu sinto muito por tê-lo feito passar por isso. – deu um suspiro desanimado. – Fui idiota, não pensei que vindo aqui desse jeito, eu estaria meio que... te desrespeitando.

- Não acho isso, só estou te apoiando em sua decisão. – Teve que conter o sorriso de satisfação, estava devolvendo a ela o discurso “politicamente correto”.

Kagome sorriu ainda de cabeça baixa, inclinando o corpo de forma a recostar-se no batente da porta, os cabelos caíram-lhe pela lateral do corpo exalando perfume com o movimento. Abraçou-o envolvendo-lhe o pescoço com os braços e ficando na ponta dos pés.

Aproximou seu rosto ao pescoço dele, inalando o cheiro másculo e agradável que ele exalava. Sentiu-o corresponder ao enlace pousando a bochecha no topo de sua cabeça. Vagarosamente, a jovem aproximou os lábios do ouvido do hanyou.

- Deixe-me ficar... o que posso fazer para mudar nossa situação? – Expressou-se manhosa, sussurrando enquanto estreitava o abraço.

Ele respirou fundo por um tempo, como se travasse uma batalha interna. Demorou-se no abraço, pensando e acariciando as costas da jovem, que suspirava a cada toque.

- Eu não sei... – Disse apenas. Tentado absurdamente resistir.

- Tem certeza? – A Miko soltou-se do abraço, encostando-se novamente na entrada do quarto, enquanto desatava o nó do Obi em sua cintura, encarando-o com um sorriso travesso e as bochechas coradas.

O kimono deslizou pelos ombros delicados, revelando toda a pele nua e acetinada da jovem, que sorriu ao vê-lo desviar os olhos quase dando-se por vencido. Avançou até dele abrindo a Shatsu branca, encostando os seios rijos ao peito másculo, gemendo ao toque enquanto friccionava-se nele. Quando foi abrir-lhe a Zubon, sentiu que suas mãos eram seguradas. Olho-o nos olhos e viu uma expressão de “não me toque” no rosto do meio-youkai.

- Por favor, eu quero dormir. – Soltou-a virando as costas, em seguida deitando-se no futon e puxando uma coberta.

Ai, que raiva... ele estava obstinado a rejeitá-la, que dolorosa lição estava recebendo agora, como era horrível não receber o que desejava, como se estivesse faminta e ele lhe negasse o alimento. Ponderou que merecia aquilo, afinal fizera o mesmo com ele diversas vezes nos últimos dias. Abaixou-se pegando o Kimono, vestindo-o e parando, olhando em seguida para o quarto, adentrando no recinto e puxando o cobertor de cima do hanyou, jogando-o longe recebendo um par de olhos irados sobre si. Ignorando-o abaixou-se gatinhando na direção dele,  e quando ficou sobre o seu corpo beijou-o com urgência, inserindo a língua ávida em sua boca.

- Pare sua lou... – Foi calado diante outro beijo intenso, não podendo mais resistir envolvendo-a pela cintura sentando-a sobre seu colo, onde um volume imenso havia se instaurado.

A jovem o circundou com as coxas, entrelaçando os dedos nos cabelos negros do hanyou na forma humana, aproveitando daqueles lábios firmes sem presas, agora sendo ela a responsável pelas mordidas dolorosas. Naquela urgência ele tirava-lhe o Kimono novamente, puxando-o de uma vez, levando as mãos agora sem garras aos seios, apertando-os com força como nunca havia feito.

De forma possessiva a Miko puxou os cabelos negros do hanyou, forçando-o a olhar em seus olhos enquanto movia-se sensualmente sobre seus quadris, sentindo a excitação dele sob sua intimidade.

- Conseguiu o que queria... – Ele murmurou sôfrego. – Não aguento mais.

- Eu muito menos. – gemeu entre as palavras jogando o tronco pra trás, expondo os seios e suas pernas abertas na direção do meio-youkai, que despiu-se das últimas peças de roupa que usava, avançando sobre a jovem que ardia a sua frente ajustando-se entre as coxas macias.

- Agora você me deseja? – Sussurrava sem fôlego, movendo-se apoiada pelos braços na direção oposta, até encostar na parede levantando-se junto dela, apoiada com os mãos na divisória, os longos cabelos caliginosos cobrindo-lhe o seio esquerdo e metade do rosto.

-Sempre desejei, agora não ouse fugir novamente senão... – Levantou-se aproximando-se da jovem segurando-a pelo quadril.

- Senão o que?

- Vou ter que castigá-la... – As palavras do hanyou afogaram-se nos lábios rosados da jovem, enquanto erguia o corpo feminino pressionando-o contra a parede, aninhado entre as coxas sentindo seu calor. Levou uma das mãos até a intimidade sensível da Miko, sentido a pele inundada pela excitação dela. Segurou-a novamente com ambas as mãos, provocando-a com sua ereção próxima ao centro dela, vendo-a fechar os olhos.

- Você quer que eu implore? – Murmurava em êxtase. – Eu imploro... por favor Inuyasha, faça-me sua novamente.

Com um sorriso de satisfação, invadiu-a de imediato, movendo-se dentro dela com força, podia fazer isso, nesta noite não a machucaria então não precisava se segurar em seu desejo. O som dos quadris se chocando de forma agressiva, eram abafados pelos gemidos que a jovem emitia, sentindo-a verter entre as penas pela excitação. Observando-a pressionar os olhos com força, ficou preocupado com a possibilidade de tê-la causado dor, afastando-se do seu corpo levando um tapa no rosto em seguida.

- Mas o que foi isso??? – Sem entender ele foi atacado com beijos e lambidas na boca, seguido de mordidas que seguiam dos lábios ao queixo, enquanto a jovem tomava nas mãos sua virilidade, massageando-a sem cortar o contato visual.

- Não era pra parar...- Disse com lábios ainda colados aos do hanyou.

Praticamente empurrando-o contra o futon, sentou-se sobre ele inserindo-o dentro de seu corpo novamente, movendo-se ágil contraindo-o dentro dela. Não se reconhecia nesse momento, apenas queria, precisava se satisfazer dessa urgência absurda que tomou conta de sua razão. Era totalmente instintivo, não raciocinava de forma clara, apenas desejava e ansiava mais e mais pelo contato. Percebeu que ele logo chegaria ao ápice, parando de imediato com o coito.

O que houve? – Abriu os olhos confuso, coração acelerado parecendo estar embriagado. Cobriu os olhos com as mãos puxando o ar com força, como se quisesse recobrar os sentidos.

- Eu estou sem pressa... – Kagome achava ter perdido a vergonha na vida, como podia se comportar assim? Não tinha culpa nenhuma, o que a surpreendeu mais ainda ficando vermelha aos poucos. Gostou da sensação de ser assim só para ele, mostrou-lhe um lado exclusivamente dele.

O meio-youkai puxou-a pela cintura, fazendo-a unir-se a ele novamente num ritmo mais lento, completamente envolvido pela volúpia observando as expressões de satisfação que a jovem fazia, enquanto os seios moviam-se acompanhando o movimento dos quadris.

- Eu a amo tanto... não me negue sua presença mais. – Sussurrava erguendo o tronco unindo o corpo ao dela, segurando as coxas dela apoiando-a na atividade aprazível.

- Nunca mais... Ahhh – Entre o murmúrio em resposta, gemeu alto ao alcançar o clímax causado pela profundidade das investidas, inclinando-se para trás com os olhos fechados deixando os cabelos tombarem no futon.

Seu corpo foi agitado com rapidez, sendo invadido profundamente pelo hanyou, que apertava-lhe as coxas causando manchas roxas formando perfeitamente os cinco dedos em cada uma, faltando apenas aparecer a marca da digital, quando sentiu-o inundá-la com sua essência, chamando seu nome com voz falha pelo torpor, tombando sobre ela em seguida, o rosto afundado entre seus seios respirando pesadamente.

- Você está bem? – Disse afagando os cabelos negros, surpresa ao vê-los mudar de cor, ficando prateados gradativamente da raiz às pontas. Não imaginava que tinham passado a noite inteira fazendo amor. Sorriu ao ver os orbes âmbares sobre si, encarando-a com um ar de “você me paga pela malcriação”.

- Sim, ótimo até... mas agora eu quero uma explicação sua. – Teve os lábios calados por um beijo.

- Depois, agora vou banhar-me e “correr” com meus afazeres. – A jovem levantou-se vestindo o Kimono e ajeitando os cabelos, e ao passar pela porta lançou um beijo para o hanyou, que ficou ali por um tempo indignado.

Maldita!!! Me usou a noite inteira e agora vai embora.

Jogou a cabeça para trás apoiando-a no futon macio, fechando os olhos sentindo que não “era de nada”. Riu ao ver que quando tratava-se de Kagome, não havia o que fazer quando ela ficava com uma ideia na cabeça. E no caso, a ideia dela foi abusar de seu corpo... suspirou percebendo que não mandava mais em si mesmo.

Droga de coração! Meio-Youkai ou não, pertencia àquela teimosa.

 

 

 

 

 


Notas Finais


Algumas palavras em japonês que vou usar de agora em diante
Shatsu – camisa
Burausu - Blusa
Zubon - calça
Então gente, obrigada por acompanharem mais um capítulo!!! Não esqueçam dos comentários e feedbacks que eu amo!!!
Kisses Angels!!!


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