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História Kagome e Inuyasha - Pertencentes um ao outro - Capítulo XIX


Escrita por: Pifranco

Notas do Autor


Boa noite pessoas do bem!!!!!
Primeiramente, muito Obrigada por estarem lendo, favoritando e comentando, sério eu amo e me inspira, então continuem please!

Enfim, escrevi um capítulo apimentado aqui a pedidos, e tem surpresinhas maravilhosas aqui...

O capitulo tá longo, mas não muito então vai ser de boa!!!

Boa leitura!!!!
Desejo de todo o coração que gostem!!!

Capítulo 19 - Capítulo XIX


- Eu não vou sair daqui, para ir até aquela maldita vila ver a sebosa da sua ex!!! – Ayame batia os pés com força no chão, teimando como uma criança que quer mais um pedaço de bolo.

- Olha minha Hime, você não precisa ir eu só lhe convidei para que não sentisse ciúme. – Tentava explicar com toda a paciência cabível em seu ser.

- O QUEEE? Você cogitou ir sozinho? – Os hormônios a deixavam louca, não conseguia conter suas lágrimas.

- Eu só... então você vem? – Tocou as mãos pequenas, sentindo o contato da pele macia com as palmas firmes e calejadas.

- Está bem, mas eu não o quero perto dela... senão eu vou matá-lo!

- E... Mas por quê? – Olhou-a com expressão ofendida.

A youkai não respondeu, apenas virou-se de costas para ele, sentando próxima a abertura da caverna observando a chuva torrencial que caía, aborrecida com a situação.

- Ela não era... nunca foi alguma coisa minha, não tive chances então... – Suspirou resignado. – Ela não é minha ex.

O youkai-lobo retirou-se do ambiente, deixando Ayame sozinha. Estava chateado com o ciúme dela, e não a culpava afinal ele tinha sido muito apaixonado por Kagome, ainda não sabia como seu coração iria reagir quando a visse, só pedia aos deuses que nada acontecesse com sua fêmea prenha.

 

 

 

.....

 

 

 

O amanhecer foi tímido, as chuvas do final do verão estavam muito fortes, alagando tudo e tornando inviável qualquer tipo de atividade ao ar livre. Inuyasha alisava as nádegas desnudas da Miko, deitada de bruços observando a chuva cair violenta pela janela. Ela riu com o tapa leve que recebera, ouvindo um estalo e mordendo o lábio inferior em seguida.

- Que coisa interessante, você está presa aqui... comigo. – Sorriu vendo-a virar-se de costas no futon.

- Eu não estou presa, só não quero sair.

- Ainda bem que eu trouxe comida.

- Verdade, mas... algo me diz que você já sabia que iria chover não é? – Disse apontando o dedo indicador para o hanyou, como se estivesse chamando sua atenção.

- Claro que sim! Percebi ontem logo pela manhã.

A Miko não pôde deixar de rir com a expressão do hanyou, que foi bem habilidoso em elaborar um plano para deixa-la a sua mercê durante uma noite e agora estavam deitados, nus acompanhando o espetáculo da natureza, o vento morno misturado aos cheiros de terra e água, os sons dos trovões e das gotas imensas batendo no telhado com força. Estava feliz, não imaginava que depois de pular no poço decidindo viver ali, teria esse desfecho.

Imaginava que talvez Inuyasha fosse rejeitá-la por ela não ser Kikyou, ou por ter a aparência dela, mas agora que estava amadurecendo mais e já era uma mulher em todos os sentidos, sua beleza era mais suave que a da sacerdotisa falecida, os cabelos também eram longos, mas faziam cachos nas pontas e não eram negros azulados como os de Kikyou, eram avermelhados quando expostos ao sol e os olhos eram no tom de havana, misteriosos e em contraste com a claridade podia-se notar uma estrela em torno da íris, um hexagrama mais precisamente, as sobrancelhas arqueadas naturalmente, não retas como as da outra, os lábios mais grossos mas em um róseo delicado, era realmente muito mais bonita que a sacerdotisa irmã de Kaede.

- Você está com fome? – A jovem perguntou ao hanyou, que a observava com aquela expressão de “bobo apaixonado”. Ele assentiu aproximando-se para outro beijo, que ela rejeitou rindo e levantando-se.

- EEIII! Onde vai?

- Eu vou comer alguma coisa. – Disse vestindo o kimono, rindo mentalmente com a expressão aborrecida que fora lançado para ela.

Era engraçado pensar nisso, e ela confessava que ficava até um pouco envergonhada, como faria pra sair dali? Ria soltando ar pelo nariz quando lembrou-se de estar dolorida lá... sua intimidade ardia pelas horas de sexo a fio...

Nossa que constrangedor pensar isso.

Não queria admitir mas, o dane-se dançava em sua mente, pensava que não estava nem ai se engravidasse, se o povo falasse e que o mundo julgasse. Estavam aproveitando com afinco cada minuto que passavam sozinhos, entre beijos, conversas e depois mais... Abanou uma mão próxima ao rosto, tentando tirar da cabeça as lembranças que tivera, mas já era tarde, teve que aproveitar que estava na cozinha e pegar água em uma das mãos molhando a nuca suavemente, se repreendeu por estar latejando de dor entre as coxas e ainda assim sentia-se umedecer só de lembrar dos toques do meio-youkai em sua pele, e em seu interior... outro momento inundação e bochechas vermelhas.

- Droga! – Sussurrou.

- O que é droga? – Sobressaltou-se com a voz jovial surgir no cômodo, vestido e com os cabelos úmidos, indicando que havia tomado um banho enquanto ela estava ali. Estava usando uma hakama marrom, que provavelmente só ela o veria assim, visto que ele sempre usava o traje vermelho por ser resistente à quase tudo.

- Nada! É... você acende o fogo por favor? Eu vou banhar-me também.

O hanyou sorriu assentindo, indo realizar a tarefa. A Miko despiu-se tomando um banho gelado mesmo, ainda estavam no verão e mesmo chovendo, a temperatura era muito agradável, aproveitou lavar os cabelos que provavelmente estariam cheirando a suor... outro momento inundação interna, seguido de rubor na face e ardência...

Isso está tornando-se um hábito...

Vestiu-se novamente, em seguida foi ao encontro do hanyou pondo água para ferver, fazendo um chá e preparando a mesa para o desjejum. Sentou-se sobre os joelhos com ele acompanhando-a mas em posição de lótus, servindo-os de chá e arrepiando com o vapor que vinha da xícara, fazendo cócegas nos nós dos dedos.

- Está com frio?

- Não, eu senti cócegas nos dedos... o calor do chá. – Respondeu sorrindo envergonhada com sua sinceridade, que coisa boba arrepiar por isso.

- Você é bem sensível nas articulações. – Comentou levando pão e um pedaço de queijo à boca. Erguendo os olhos na direção da Miko, percebendo o olhar confuso dela.

- Como assim? Não entendi isso! – Ria como se tivesse ouvido um absurdo.

- Depois eu mostro a você.

- Ahhh eu quero saber agora!

- Não. – Negou, desviando daqueles olhos castanhos perfeitos, para não ser atingido pelo olhar “por favorzinho”.

- Me fale um pouco mais da sua Era, eu fico curioso com os seus costumes, o que fazia para se divertir? – Ela parecia surpresa com o pedido, mas deixou-se levar pelo assunto.

- Bem, minha vida se resumia em ir à Escola e ficar em casa, mas nos últimos três anos que eu passei sem vir pra cá, eu já saia com os meus amigos e... – Um olhar meio “fuzilante” lhe foi lançado, quando a palavra “amigos” escapou do lábios.

- Amigos? Tinha amizade com meninos? Eu só lembro daquelas três meninas malucas que me encheram de perguntas.

- Ah sim, Eri, Ayumi e Yuka!!! Que saudade delas...

- Tá mas você disso amigos, então está faltando mais alguém não é? – Questionava emburrado.

- Sim, o Houjo lembra-se dele? No teatro, quando você destruiu o telhado da minha Escola?

- Kéh! Eu nem lembrava disso, mas sim eu lembro dele te chamando de minha princesa!

Kagome ria da atitude infantil do hanyou, lembrava do amigo dela, mas não lembrava da confusão que haviam causado.

- Saíamos juntos as vezes. – Disse soltando um sorriso sonhador pelos lábios rosados.

- Sozinhos? – Não foi uma pergunta, foi uma inquisição com direito a olhar repreensivo.

- Sim, algumas vezes.

O hanyou bufou, cruzando os braços e franzindo o cenho, ficou até meio amargurado com a informação desagradável. Os pensamentos mais torturantes possíveis vieram à sua cabeça, “será que se beijaram?”, “ele foi namorado dela?” odiava-se por ter puxado aquele assunto.

- E você fez o que nesses três anos? – A Miko percebeu a insatisfação na feição do hanyou, tentaria mudar de assunto para distraí-lo.

- Eu passei muito tempo com Miroku, Sango, Shippou e até a velhota fez-me companhia enquanto eu esperava você... que estava passeando com o namoradinho.

- Ah você nem sabia se eu iria voltar! Pare com esse ciúme besta! – Ralhou ficando vermelha, sentindo-se furiosa com a acusação sem fundamentos.

Se o mundo não estivesse acabando em um novo diluvio, ela achara que sairia dali deixando-o sozinho, não precisava de muito para tirá-la do sério e ele estava mexendo na ferida, calou-se quando percebeu que logo viriam acusações, em relação à Kikyou e talvez até ao Kouga. Não estava nem um pouco interessada em ter esse tipo de briga com ele novamente, estremecendo ao lembrar do acesso de ciúme que o hanyou teve, quando ela contara que havia trocado um beijo com youkai-lobo. Suspirou visando acalmar-se, levantou do chão e caminhou até a porta, abrindo-a em seguida encostando no batente admirando a precipitação. Sua vontade era correr igual louca na chuva, gritando e expelindo de sua alma a raiva que estava sentindo, mas uma ideia maluca surgiu em sua mente.

Ela usaria o método do “saia verme patético” do cunhado, apenas ignorando e fazendo “cara de paisagem” como se não ligasse pra ele, mas não conteve o riso quando pensou em Sesshoumaru como Monalisa, e esse seria o novo apelido mental que utilizaria quando pensasse naquela figura prepotente, detestava gente assim. Riu novamente, ele não é gente, Monalisa é um youkai por isso ninguém sabe nada dela, vai ver foi Sesshoumaru que posou para Leonardo da Vinci, se sentiu malcriada pensando assim, mas não tinha problema ela não contaria a ninguém, somente à Sango para que elas pudessem conversar usando codinomes, claro que teria de explicar quem fora Leonardo da Vinci e sobre a obra prima do pintor.

O hanyou se acalmou, refletiu um pouco pensando que o idiota do Houjo não a veria mais, e que ele fora o primeiro e único homem na vida de Kagome, então realmente estava sendo muito ciumento e sem motivos. Levantou-se do chão e foi até a Miko, abraçando-a por trás, envolvendo sua cintura com os dois braços apoiando a cabeça em seu ombro, aspirando o cheiro doce proveniente do pescoço macio.

- Me desculpe... – Pediu sincero, esperando a reação da Miko.

- Eu perdoo, mas você tem que explicar o que significa aquilo, de sensibilidade nas articulações. – Respondeu sentindo o abraço estreitar.

O meio-youkai ergueu-a nos braços, fechando a porta da frente com o pé, virando-se levando-a até o quarto, onde deitou-a no futon acompanhando o movimento, deitando ao seu lado. Tomou uma mão da jovem que o observava com curiosidade, enquanto o via inserir um dos seus dedos na boca, fechando os olhos quando sentiu-o deslizar a língua nas articulações dos dedos delicados, gemendo em seguida surpresa com a resposta do seu corpo.

- Entendi... – Declarou ruborizando.

- Vou explicar melhor. – Disse abrindo o Kimono da Miko carinhosamente, deslizando os dedos pelo abdome, depois sentou-se na extremidade do futon pegando um dos pés de Kagome, levando os dedinhos pequenos aos lábios fazendo-a suspirar, distribuiu beijos pelas pernas, e quando chegou aos joelhos mordiscou-os de leve.

- Ahhh! Ai que coisa engraçada, eu nunca tinha percebido isso... – A jovem contorceu o tronco com a sensação extasiante. Ele apenas sorriu voltando a deitar-se ao lado dela, acariciando os seios macios que estavam expostos.

- Eu estou com sede, vou beber água. Você quer? – Kagome ergueu o corpo, fechando o Kimono com as mãos mas sem amarrar o Obi, recebendo uma negativa do hanyou.

Dirigiu-se até a cozinha pegando uma caneca com água, sorvendo o liquido tranquilamente, encostando-se à mesa apoiando o quadril. Sentia que sua intimidade doía quando andava, achando que fora longe demais ficando mais uma noite em claro fazendo amor, sorriu sentindo-se uma sem vergonha.

Onde estarão as outras pessoas do mundo? Sango e Miroku eu posso imaginar... mas Shippou, Rin bem, eles também posso imaginar que estão com Kaede. Mamãe, Souta e Vovô devem estar no templo... Hum quem mais? Ah, hahaha Monalisa deve estar fazendo hidratação nos cabelos!

Mordeu o lábio inferior se repreendendo por pensar demais nele, e ficou por mais algum tempo pensando na pergunta indiscreta que o mesmo lhe fizera na noite anterior, como se ele não soubesse que o meio-irmão estava esbanjando “tesão”, e que era mais do que óbvio que ela iria “dar” pra ele. Fez uma careta ao lembrar da gíria de sua época, referindo-se ao ato de querer entregar-se a alguém.

- É você estava com muita sede mesmo. – O hanyou surgiu pelo cômodo, enfatizando a palavra ‘muita’, mas a Miko usou a técnica milenar ‘cara de paisagem’ fingindo não ligar para a provocação. Gostou do resultado, não teria que se indispor, era mais fácil ignorar friamente. Apenas adaptaria sua tática com um sorriso discreto, para não ser processada por plágio pelo youkai criador da expressão facial.

O hanyou tirou-lhe a caneca das mãos, colocando-a em uma espécie de pia, voltando em seguida a abraçando, o toque quente e inebriante, e uma nova onda irrigada a invadiu. Ele encostou os lábios aos seus delicadamente, mas logo foi aprofundando o beijo, com mais urgência, seguindo pelo pescoço e seios, massageando os mamilos com as palmas em brasa, seus suspiros só o encorajavam.

Meu Kami, ele é insaciável?

Só imaginava como faria com aquele desconforto que estava sentindo, no fim teria que dizer que não queria mais nada e que estava cansada.

- Ei, você não cansa? Eu não mato sua vontade? – Sorriu, mas manteve uma expressão mais austera.

- Claro que mata... – Respondeu beijando o pescoço alvo, sem se importar com a cara feia que ela estava fazendo, não resistia à Kagome mas em seu período fértil, era uma necessidade enlouquecedora que tirava-o do sério. O cheiro era fascinante, mexia com seus instintos primitivos precisava cobri-la tinha que preenche-la, era insuportável não fazê-lo.

- Eu estou cansada, e meio... dolorida. – Quase morreu de vergonha ao admitir isso.

O hanyou compreendia, mas também não mandava em si mesmo algo nele havia despertado e seria impossível contê-lo. Continuou a beijar-lhe o corpo, mesmo com as negativas e pedidos para que parasse, era como se a cada não que ouvisse, mais desejoso ficava.

Ela queria resistir mais, mas era difícil com todo aquele calor e urgência despertados naquele macho por ela, e seu corpo a traía arrepiando-se e lubrificando o seu interior, deixando gemidos escaparem pelos lábios, quando fora colocada sentada na ponta da mesa tendo as pernas afastadas, enquanto um toque delicado e lento a estimulava em seu centro, quanto mais suave mais prazeroso era, e ele sabia o que isso faria com ela, que instintivamente massageava os próprios seios inclinando a cabeça para trás, expondo o pescoço e os lábios entreabertos.

- Por que faz isso comigo? – A voz da jovem soou como estímulo erótico ao meio-youkai.

- Porque você é muito gostosa... – O sussurro dele foi acompanhado pelo grito causado pelo orgasmo que ela sentira, abafados pela tempestade que caía por horas.

Sabia que iria doer, mas não suportava mais se segurar, necessitava ser completada por ele. Tirava a hakama marrom dele, deixando-o nu aos seus olhos mas ele ainda não quis possuí-la. Continuou com a caricia aprazível, deixando-a zonza com a segunda onda de prazer que invadiu o corpo da jovem, que gemia o seu nome enquanto movia os quadris sensualmente, olhando-o fixamente dentro dos olhos enquanto gozava.

Foi a gota d’água que faltava para transbordar o desejo primitivo dele, preenchendo-a de uma vez, fazendo-a arquear o tronco pela dor provocada mas que logo passou, estava encharcada fazendo-o deslizar por suas paredes intimas, tirando-lhe até o senso de equilíbrio, fazendo-o retirar-se dela e apoiar as mãos na mesa.

Ao encará-lo pôde notar que os olhos dele estavam vermelhos, os caninos salientes e as estriam roxas em seu rosto haviam aparecido. Ele estava com dificuldade em se controlar, mas o que fariam se o desejo estava matando-os ali mesmo? Respirando profundamente e coçando os olhos, o hanyou jogou-se sobre um Puff mantendo as pernas flexionadas.

Kagome ficou ali nua com as pernas abertas sobre a mesa, pensando em como chegou a esse nível, mas preocupou-se ao notá-lo alarmado com alguma coisa, ficou de pé caminhando até ele, inclinando-se para olhar o rosto transformado do hanyou. Ela não sentia medo algum, sabia que ele não a faria mal.

- Você está bem?

- Eu só... não consigo me controlar... seu cheiro, sua pele, o gosto da sua saliva estão me enlouquecendo. – A Miko ouviu a declaração orgulhosa, mas não deixou escapar em sua face.

- Então está tudo ótimo! – Disse chegando mais perto, podendo ver melhor o membro ainda rijo dele.

 Mordeu os lábios sentindo o calor tomar-lhe conta dos sentidos e da razão, e de costas para ele inseriu-o novamente dentro de si, sentando em seu colo tombando a cabeça para trás, encostando-a ao ombro masculino. Instintivamente ergueu os cabelos para deixar as costas livre do calor que sentia. O cheiro na pele da fêmea no “cio” deixou-o como louco, apertando-a sobre sua virilidade segurando firme os quadris perfeitos, sentira que sua transformação estava próxima novamente.

- Eu preciso... marcá-la agora... – As garras penetrando nas carnes da jovem, fazendo pequenas gotas de sague verterem do local, mas mesmo assim ela não sentia-se machucada apenas queria continuar se movendo sobre ele.

- Como assim? – Ofegante, ela encostou as costas no peito másculo, que balançava com a respiração pesada do hanyou.

Ele fechou os olhos encostando os lábios à orelha da jovem, enquanto uma mão levou ao seio esquerdo e a outra à intimidade macia dela, acariciando-a novamente, e quando acompanhou o acesso sentiu com a ponta dos dedos que estava inteiramente dentro dela.

- Deixe-me marcá-la Kagome! – Abraçou-a pela cintura estocando com força, prendendo-se dentro dela, uma das mãos segurou-lhe o pescoço enquanto a outra continuava a segurá-la com força. – Deixe! – Soou como um grito rouco e autoritário.

- Ahhh... eu... Hmm... – Seus olhos estavam fechados, a tensão era enorme não sabia o que fazer, estava totalmente à mercê daquele macho que agia por instinto, apenas uma parte dele ainda tinha controle. Extasiante, era a palavra da vez, apesar de ser uma atitude machista, era extremamente agradável ser dominada daquela maneira, tão rude e... prazerosa, sim, prazerosa. Não tinha mais como inserir-se em seu interior, mas ele continuava forçando e empurrando, como podia ser tão instigante observar os limites do seu corpo, ser uma fêmea era fascinante vendo por este ângulo primitivo.

- Diga! – Rosnou com os lábios colados ao seu pescoço, ainda segurando-a possessivamente.

Ela tomou sua decisão, tendo total certeza que o que ela mais queria em sua vida, era ser marcada por ele para ser sua mulher, sua fêmea, mãe dos filhos e companheira. Ergueu o tronco ainda tendo-o dentro de si, levantando os cabelos deixando o delicado pescoço amostra. O hanyou sorriu soltando sua cintura e pescoço, pondo as mãos nos ombros pálidos, e com calma inseriu as presas um pouco abaixo da nuca, fazendo Kagome morder os próprios lábios fazendo-os sangrar também, passou a língua delicadamente pela marca tirando o liquido rubro que escorria. Era como se ela estivesse desfalecendo e todas as forças tivessem sido drenadas, e durante alguns momentos ficou assim quando de forma inexplicável, um formigamento tomou conta do local e era como se o seu corpo fosse composto por dois corações, um batia intensamente forte e o outro era mais ameno, mas também possuía firmeza.

Ele tinha os olhos cerrados, respirava ofegante colado às costas da Miko sentindo a ligação de suas almas e corpos, os corações no mesmo ritmo. Era como ter uma extensão de si mesmo, podendo sentir as sensações do outro sem perder as suas próprias. Tomou-lhe os seios nas mãos, tendo o dobro do deleite, enquanto ela movia-se sobre seu corpo.

- Você é a minha vida... – A Miko ouvia às suas costas a declaração, sentindo toda a sua pele arrepiar, seu coração estava repleto de sentimentos confusos porém agradáveis. Amor e paixão, um pouco de medo do desconhecido, alegria...

- E você é a minha. – Respondeu a ele.

Entre as trovoadas que continuavam mantendo o cenário perfeito, os corpos se movimentavam de maneira incontinente, o hanyou pegou os cabelos da Miko formando um rabo de cavalo, segurando-os enquanto a outra mão segurava sua cintura guiando-a até deixa-la “de quatro” no soalho, invadindo-a novamente simplesmente vislumbrado pela visão que tinha do corpo feminino. Não imaginava que sua vida com ela seria assim, tão cheia de paixão e desejo, sendo correspondido em todos os aspectos. Uma onda de ciúme atingiu sua mente, imaginando que odiaria perdê-la para outro macho. Mas as contrações que sentia em sua virilidade, tiraram-no dos pensamentos evidenciando que sua fêmea estava alcançando o prazer.

- Ahhh, Inuyasha... – Segurou-a com força pelos quadris, estocando profundamente vendo-a derreter-se para ele. Não resistiu e preencheu-a com sua semente, respirando como se tivesse saído de dentro da água. Ficou mais um tempo com o coração acelerado contemplando o corpo jovem e atraente da Miko, quando puxou-a até ergue-la, colocou os braços em suas costas e pernas levantando-a, caminhou para o quarto depositando-a no futon, desmoronando ao seu lado. Se acariciaram até finalmente caírem no sono.

.....

 

 

Toutousai estava em sua “oficina”, batendo em uma lamina com seu martelo, soltando fogo pela boca para forjar o metal até obter uma arma mortífera. Ergueu a cabeça na direção da porta, sentindo os pelos da nuca arrepiarem.

- Hum, acho que preciso sair daqui... – Coçou a cabeça, pegando seu martelo e já ia subir em sua vaca voadora, sim vaca voadora para fugir dali, mas foi interceptado pela presença intimidante do Senhor do Oeste e seu youkai-sapo falador.

- Toutousai! – A voz do Dai-Youkai soou como um trovão.

- Olha Sesshoumaru-Sama, mas que honra imensa, não esperava uma visita sua.

O Lorde estreitou os olhos, detestava a mania que aquele ferreiro desmiolado usava de psicologia barata para dar indiretas.

- Já basta. Sesshoumaru não tem tempo a perder com idiotices.

- Está bem, em que posso ser útil? Vejo que a Tenseiga e a Bakussaiga estão intactas, então...

- Por que Chichiue mandou-o forjar uma armadura pra uma humana?

- Humana? – O velho parecia coçar a cabeça, enquanto Jaken estava sentado observando-o.

- Não insulte este Sesshoumaru! A armadura para Izaoi! Por que a forjou?

- Sesshoumaru, a armadura Issa é abençoada pela deusa Kwan Yin, e não foi forjada para Izaoi. Ela é o presente de casamento para a Hime do filho que casar-se primeiro.

 

 

...

 

 

 


Notas Finais


Armadura e itens de combate Issa: coragem e valentia.

Kwan Yin: é uma deusa nipônica, Chamada de "Ouvinte das Súplicas", Kwan Yin concede iluminação suprema a seus devotos e promete a libertação deixando os canais mentais livres para novas percepções e a criatividade.

Gente e ai? o que acharam da reviravolta? escrevi e quando vi, ela já havia sido marcada então deixei assim, o que vai acontecer de agora em diante vai fechar alguns assuntos interessantes e abrir outras possiblidades.

Fico aqui aguardando ansiosamente os comentários, Reviews e Feedbacks!!!

Obrigada por acompanharem a fic!!!

Kisses Angels!!!!


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