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História Kagome e Inuyasha - Pertencentes um ao outro - Capítulo II - Conflitos


Escrita por: Pifranco

Notas do Autor


Os conflitos começam, mas o amor, já sabem né

Capítulo 2 - Capítulo II - Conflitos


Fanfic / Fanfiction Kagome e Inuyasha - Pertencentes um ao outro - Capítulo II - Conflitos

 

Kagome acordou com o suave cantar dos pássaros e o calor do sol em seu rosto, envolta no haori vermelho de pelo de rato de fogo de Inuyasha. Sentou-se olhando em volta. Que horas são? O que aconteceu não foi um sonho?

— Finalmente acordou, achei que teria que levá-la a aldeia ainda dormindo. — Inuyasha disse em tom de provocação. Estava sentado, observando-a despertar.

Kagome apenas sorriu timidamente, com a impressão de ainda estar dormindo. Levantou-se envolvida na blusa dele, recolheu suas roupas e foi sem nada dizer até o riacho. Mergulhou sem pestanejar, lavou-se, refletiu. “Como será de agora em diante?”

Algumas dúvidas surgiam em sua mente. Tinha certeza que pertencia a ele, mas poderia dizer o mesmo dos sentimentos do seu amado? Ainda sentia um incômodo ao lembrar-se de Kikyou, pois, estava na aldeia em que ela vivia, vestindo roupas como ela vestia, amando o homem que ela amava e o pior, tinha a mesma aparência, a mesma alma. Estava vivendo uma escolha própria ou apenas fazendo o que um destino que não lhe pertencia a obrigava a fazer? Saiu da água torcendo os cabelos, vestiu suas roupas e achou melhor não compartilhar suas dúvidas com Inuyasha.

—Vamos voltar. — disse apenas, estendendo a ele o haori vermelho.

— Está bem Kagome. — ele respondeu, parecendo um pouco confuso.

A sensação que o meio-youkai teve foi de não ter agradado em alguma coisa que disse, alguma atitude que tomou, não sabia, aliás nunca sabia realmente os motivos de aborrecê-la. Simplesmente ouvia seu nome seguido de um SENTA! E ficava perdido igual. Preferiu não falar e preservar seu rosto.

— Venha, suba em minhas costas. — disse em tom amigável, com um sorriso suave.

Kagome obedeceu sem nada dizer, e assim seguiu até o pequeno vilarejo.

— Kagome, Inuyasha!!!! — Shippou gritou, com enorme animação. — Aconteceu alguma coisa? Vocês sumiram!

Kagome corou, o que responderia a uma criança? Felizmente Inuyasha respondeu por ela.

— Eu encontrei a Kagome agora de manhã voltando do riacho, e a trouxe pra cá. — falou com um ar impaciente.

— Ah, a vovó Kaede perguntou por você.

— Estou indo Shippou. — a Miko respondeu com um sorriso sincero, o que fez Shippou sorrir de volta e pular em seu colo.

— Então vamos! — disse o pequeno ansioso. — Está na hora de comer.

Eles seguiram juntos, meio constrangidos.

— O que você fez pra Kagome Inuyasha? — o pequenino youkai perguntou.

— O quê? Eu não fiz nada! — respondeu de forma exasperada.

— Hum eu não sei, mas ela parece brava com você.

— Não estou brava Shippou — Interveio Kagome. — eu estou pensando nas coisas que preciso fazer hoje.

Chegaram à tenda de Kaede, onde havia um cheiro delicioso de chá e pães frescos.

— Bom dia vovó Kaede. —Kagome estava feliz por ter chego ali.

— Bom dia Kagome, onde esteve? Cheguei agora pela manhã e não a vi aqui.

— Fui apenas tomar um banho. — disse sorrindo.

— Bom dia Inuyasha, está de mal humor? — a velha senhora percebia a tensão entre os dois jovens.

— Hã! Ah velhota, por que não cuida da sua própria vida?

— Inuyasha, OSWARI! — Kagome gritou, entrando na tenda da vovó sem olhar para trás.

Sentaram-se em volta da chama acesa, tomaram chá e se alimentaram, Shippou comia desesperadamente como se fosse sua última refeição. Kagome e Kaede conversavam sobre como o parto que a velha senhora havia realizado tinha sido um sucesso, a jovem mãe havia dado à luz um menino forte e saudável e de como as ervas e emplastros ajudaram.

Inuyasha apenas ficou sentado de olhos fechados, ouvindo a conversa desinteressante das duas mulheres, sentia que estava sendo totalmente ignorado por Kagome. O que teria feito? Não perderia a oportunidade de questioná-la assim que fosse possível e enquanto isso não acontecia, permaneceria em silêncio, afinal, não queria irritá-la ainda mais.

Shippou saiu da tenda perseguindo uma borboleta, correndo até as flores do campo onde haviam inúmeras borboletinhas de todas as cores. Fascinado, o pequeno youkai ficou por lá brincando e se divertindo.

A senhora Kaede precisou sair, visitar a recém mãe e seu bebê, ela precisava saber se estavam bem ou se sentiam alguma dor. Oportunidade perfeita para ter aquela conversa com a jovem chateada, que estava sentada olhando para o arco encostado na parede.

— Ei Kagome, precisamos conversar. — começou, o ansioso meio-youkai.

— Pode falar Inuyasha. — disse apenas, sem deixar de fitar o arco.

— Por que está chateada comigo? Pensei que agora ficaríamos juntos, sem ter essa sensação de estar aborrecendo você. Eu quero ficar do seu lado.

Kagome sentiu um aperto enorme no peito ao vê-lo falar coisas do coração, sentimentos. Isso não é normal para ele, sempre ranzinza. Olhou em seus lindos olhos e recebeu um milhão de pedidos e perguntas, ele estava se magoando com sua atitude.

“Meu Deus! Estou perdida em meus sentimentos... Vivemos uma noite de amor, e eu estou o tratando como se fosse um desconhecido. Ele não tem culpa de ter amado a Kikyou, e ela já não pertence mais a este mundo. Que mal estou fazendo! Sou uma mulher, sou a sua mulher! Não quero mais vê-lo me olhar desse jeito.”

— Não estou chateada com você Inuyasha, só estou insegura em relação à Kikyou. Eu sei que ela já se foi, e que eu estou viva e do seu lado, a decisão de viver com você também foi minha, mas me assombra estar vivendo uma vida que pertencia a outra pessoa — disse com os olhos baixos, os punhos cerrados. — Eu quero ser feliz... Quero ser livre para amá-lo. O que vivemos esta noite foi perfeito, não quero mais magoá-lo com isso… Me perdoe.

O meio-youkai foi em sua direção e a abraçou, sentindo seu cheiro e suspirando. Percebeu que o que Kagome sentia era normal, e entendia que se estivesse na mesma situação sentiria a mesma coisa. “Eu não vou te perder Kagome, não vou perder nem um dia com você.”

— Sua boba. Eu nunca vou compará-las! Eu não quero pensar mais em passado, quero apenas te fazer feliz e protegê-la. Deixa eu construir uma nova vida ao seu lado?

Kagome caiu e prantos, abraçada a seu amado meio-youkai. Chorava, mas não de tristeza, chorava de alívio de ter finalmente exposto seu coração a ele. Podia fazer isso. Queria ser feliz, queria ser amada.

O beijo veio suave, com toda a ternura conhecida por um ser. Inuyasha a segurava como se fosse uma delicado cristal em seus braços, trazendo conforto ao coração aflito de sua querida mulher. Afastou os cabelos do seu lindo rosto molhado por lágrimas, e desenhava os contornos de sua boca com os dedos, o que fazia surgir um sorriso iluminado. Os olhos brilhavam, e o que estava estampado neles era a mais pura confiança. Sentiu felicidade. Estavam curando seus corações.

 

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Notas Finais


Por favor anjos, digam se está ficando bom, me corrijam e deem sugestões. Sempre que possível escreverei novos capítulos! Me indiquem boas histórias para ler também!


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